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AGO III: Dados revelam crescimento do setor na última década

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Além dos números do ano passado, a Ocepar também apresentou na AGO a evolução do cooperativismo paranaense na última década. Entre os anos de 2001 e 2010, o número de cooperativas passou de 193 para 236 e o de associados, de 246 mil para 632 mil. A geração de empregos diretos cresceu de 30.421 para 63.500 e o faturamento expandiu de R$ 7,95 bilhões para R$ 28 bilhões. Já as exportações saltaram de US$ 633,8 milhões para US$ 1,64 bilhão, sendo que as cooperativas têm ofertado cerca de 45 produtos para mais de 90 países. Os investimentos do cooperativismo paranaense superaram os R$ 8 bilhões nesse período, aplicados principalmente em agroindústrias e novos serviços aos seus associados. Atualmente, 40% do faturamento do setor é oriundo dos produtos processados ou elaborado. Nos últimos dez anos, o setor registrou aumento de 540 mil para 1,4 milhão de postos de trabalhos gerados, congregando 2,3 milhões de paranaenses.

Indicadores sociais - A preocupação com cidadania, meio ambiente, bem-estar social, saúde e qualidade de vida dos cooperados, funcionários, comunidade, clientes e fornecedores também faz parte da cultura cooperativista. O investimento total com indicadores sociais das cooperativas, somente em 2010, chegou a R$ 3,17 bilhões.

 

Outros ramos  - Na área de saúde, o cooperativismo também apresentou crescimento e atualmente é responsável por mais de um milhão e 350 mil paranaenses. Também houve avanço no ramo crédito, que somou mais de R$ 6 bilhões em ativos e aplicações em financiamentos que superaram R$ 3 bilhões, investimentos superiores a R$ 200 milhões e presença de aproximadamente 17% na concessão de crédito rural no Paraná.

 

Profissionalização - Segundo o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski,  o trabalho realizado pelo cooperativismo paranaense está alicerçado na profissionalização constante promovida com apoio do Sescoo/PR que, de 1999 a 2010, executou mais de 25 mil atividades possibilitando o treinamento de 900 mil pessoas, totalizando investimentos no valor de R$ 62 milhões.

BRDE: Financiamentos geram 32 mil novos empregos no Paraná

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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) divulgou o Balanço 2010, que dá conta de um volume total de R$ 1,83 bilhões em novas operações de crédito. O Estado do Paraná foi o que obteve a maior participação nas contratações totais do BRDE (47,4%), num total de R$ 867,5 milhões, que devem gerar arrecadação anual adicional de R$ 76,1 milhões em ICMS, com geração de 32 mil empregos, sendo mais de 6 mil diretos.

Demandas de 2011 - Segundo o gerente de operações da Agência do banco de fomento no Paraná, Paulo César Starke Junior, o BRDE está pronto para atender as demandas por crédito em 2011. "A meta é atingir um bilhão de reais este ano em operações no Paraná e Mato Grosso do Sul, estado onde o banco opera desde 2009. Temos linhas como o PSI - Programa de Sustentação do Investimento que está garantida até o final do ano pelo BNDES, com juros fixos de 6,5% ao ano. Além disso, o BRDE vai intensificar as operações de investimentos em agroindústria, armazenagem e infraestrutura, incluindo o corredor de logística para exportação Curitiba-Paranaguá, redes de comércio varejista e energia. Financiar estes projetos é uma das especialidades do BRDE", conclui Paulo César Starke Junior.

 

Banco público - O BRDE é um banco público de fomento que atua no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A agência do Paraná contabiliza também a atuação do Banco em Mato Grosso do Sul, estado onde o BRDE se instalou em março de 2009. (Assessoria de Imprensa BRDE)

COCAMAR: Revista Amanhã põe cooperativa na elite da governança climática

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"Sustentabilidade, ambiente que contagia" é o tema de uma reportagem publicada na edição deste mês da Revista Amanhã, de Porto Alegre, especializada na economia do Sul do país. A matéria relaciona 38 empresas que classifica como "a elite da governança climática" da região, entre as quais está a Cocamar Cooperativa Agroindustrial. A publicação ressalta nas páginas 42 e 43 que as companhias, cada vez mais, adotam critérios socioambientais para selecionar fornecedores e parceiros de negócios, com políticas bem definidas.

Ações - Na cooperativa, diversas ações integram um programa consistente que inclui desde campanhas voltadas para a comunidade, a iniciativas de grande dimensão ambiental. Entre estas, a integração lavoura e pecuária (de que a Cocamar é pioneira na região noroeste do Estado), que incorpora pastagens degradadas ao processo produtivo, recuperando a fertilidade do solo e revitalizando a economia regional. Por sua vez, a introdução do plantio de capim braquiária nos meses de inverno, de forma solteira ou em consórcio com o milho, se soma também à proteção do solo nesse período e, como palhada de cobertura, durante os meses de verão, o que ameniza o impacto das enxurradas e, por outro lado, de estiagens. Tudo isso sem falar da reciclagem de resíduos sólidos e de embalagens cartonadas, do fio socioambiental, da usina de cogeração de energia (cujo combustível é o bagaço de cana) e do premiadíssimo programa Cultivar, em que alunos da APAE e internos da Penitenciária Estadual de Maringá participam da produção de mudas que são destinadas a produtores, para a recomposição de matas ciliares.  (Imprensa Cocamar)

COLÔNIA CENTENÁRIA I: A reconstrução da terra pelos imigrantes holandeses

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De campo infértil para um dos solos mais valorizados do Brasil. De região pobre e de futuro incerto para a bacia leiteira mais produtiva do país. A transformação dos Campos Gerais, que ajudou a estruturar a agropecuária do Paraná, é o principal motivo de comemoração da festa do centenário da imigração holandesa, que começa amanhã, em Carambeí.

Pioneiros - Os primeiros imigrantes chegaram dois anos antes de 1911 à região, mas foi nesse ano que as famílias começaram a se aglomerar nas terras hoje cercadas de prosperidade. A partir de uma fazenda de 10 mil hectares comprada em pedaços, eles literalmente reconstruíram, na nova pátria, a terra que cultivam desde então, mostram relatos dos descendentes e documentos expostos no Parque Histórico de Carambeí, onde ocorrem as comemorações. "Depois do fracasso da imigração para Irati (1909), onde não se conseguiu estruturar a produção rural e houve muitas mortes e desistências, as famílias holandesas procuraram campos abertos. E vieram para cá.

 

Primeiras terras - Com um novo grupo de imigrantes, compraram as primeiras terras. Tudo começou do zero, sem qualquer planejamento", relata Dick Carlos de Geus, filho de imigrantes e ex-presidente da cooperativa Batavo. Ele conta que, junto com seus pais, trabalhou na época em que o leite era tirado à mão. Atualmente, a Batavo investe R$ 35 milhões numa usina de beneficiamento de leite em que o produto não terá contato com o ar da ordenha às embalagens.

 

Produção de leite - A atividade mais tradicional - a produção de leite - começou com vacas mestiças, de baixo rendimento. Só três décadas depois da formação do aglomerado de imigrantes foram trazidas da Holanda, por um novo grupo de famílias, animais da raça holandesa. Desde então, o rebanho vem sendo geneticamente melhorado anualmente. Hoje o índice médio chega a 20 litros de leite por animal, alcançando 40 litros em algumas propriedades - recorde nacional.

 

Grãos - A produção de grãos, que hoje é a principal fonte de renda dos descendentes holandeses, se expandiu só a partir da década de 1950, quando os produtores começaram a plantar arroz. As áreas foram mecanizadas e a agricultura entrou em crise com a degradação dos solos, na década de 60. Só a partir de 1976, com a adoção do plantio direto na palha - que dispensa o revolvimento e aumenta a fertilidade do solo - a colônia ampliou a produtividade, que hoje beira 10 mil quilos por hectare de milho e 3,5 mil quilos/ha de soja.

 

Valorização das terras - A 200 quilômetros do Porto de Paranaguá e a 30 quilômetros do polo moageiro de Ponta Grossa, as fazendas se valorizaram a ponto de raramente trocarem de mãos. O preço de um hectare passa de R$ 30 mil, valor comparado ao da região mais fértil do Paraná (Oeste). Os 150 mil hectares que pertencem aos cooperados da Batavo se tornaram intocáveis, pelo cuidado exigido no sistema do plantio direto e pelo valor de cada área.

 

Recorde - "Levamos 60 anos para ter o melhor rebanho leiteiro do país e um dos mais competitivos do mundo. Neste ano, a produção de grãos deve bater nossos recordes", afirma Gaspar de Geus, vice-presidente da Batavo, que deixa a sede da empresa diariamente para trabalhar nos preparativos da festa do centenário no Parque Histórico. Ele relata que a cooperativa deve fa­­turar R$ 850 milhões neste ano - R$ 170 milhões a mais que em 2010.

 

Serviço - A festa do centenário da imigração holandesa que inaugura o Parque Histórico de Carambeí começa nesta sexta-feira (01/04) à noite com encontro das lideranças do cooperativismo e palestra com Carlos Alberto Sardenberg. A programação segue até segunda-feira 04/04), incluindo campeonato de dirt jump bike, free style motocross e show com Sérgio Reis. Mais informações: www.parquehistoricodecarambei.com.br. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

INCRA: Celso Lacerda assume presidência do Instituto

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COCAMAR I: Grupo conhece integração lavoura, pecuária e floresta, em Goiás

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Um grupo formado por cerca de 40 integrantes, entre dirigentes, técnicos e cooperados da Cocamar, esteve  no interior de Goiás, nos dias 24 e 25 de março, onde conheceu o programa de integração lavoura, pecuária e floresta desenvolvido pela Embrapa. No primeiro dia, a delegação participou de um encontro com lideranças e pesquisadores em Caldas Novas e, no segundo, deslocou-se à fazenda Santa Brígida, em Ipameri. 

Baixa emissão - Em Caldas Novas, a Embrapa apresentou o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), lançado pelo governo federal, como parte das metas para redução de carbono anunciadas pelo país em Copenhague, no ano de 2009. Na oportunidade, o coordenador de manejo sustentável de sistemas produtivos do Ministério da Agricultura, Elvison Nunes Ramos, detalhou o plano nacional de consolidação de uma economia de baixa emissão de carbono na agricultura. Entre as principais medidas previstas, a redução em 80% do desmatamento ilegal na Amazônia e 40% no Cerrado, a recuperação de pastagens degradadas, o sistema de integração lavoura, pecuária e floresta e a ampliação do plantio direto com qualidade.

 

Metas - Até 2020, o país prevê recuperar 15 milhões de hectares de pastos degradados, implantar 4 milhões de hectares de integração lavoura, pecuária e floresta, acrescer mais 8 milhões de hectares de plantio direto com qualidade, e fazer a fixação biológica de nitrogênio em 5,5 milhões de hectares. O presidente e o vice-presidente da Cocamar, Luiz Lourenço e José Fernandes Jardim Júnior, acompanharam o grupo do Paraná, Estado que contou com outros representantes, entre eles o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, o presidente do Iapar, Florindo Dalberto, e o presidente da Emater, Rubens Niederheitmann. Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura em cuja gestão foi desbravado o cerrado para a introdução do moderno cultivo de grãos, também compareceu. (Imprensa Cocamar)

COCAMAR II: Fazenda Santa Brígida quebrou paradigmas, segundo a Embrapa

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A Fazenda Santa Brígida, pertencente a Marize Porto Costa, no município de Ipameri, possui 900 hectares, dos quais 600 são mantidos com cultivo de grãos (soja e milho basicamente) e 150 com integração lavoura, pecuária e florestas, sob a coordenação da Embrapa. Na safra que acabou de ser colhida, a média foi de 55 sacas de soja e 150 de milho. Segundo o pesquisador João Kluthcouski, o sistema adotado pela fazenda representou uma quebra de paradigma em relação às demais fazendas na região. Cerca de 80% das pastagens goianas são degradadas. "É inadmissível que essa situação se mantenha, o índice de atraso ainda é muito grande", disse. 

Capim - "A braquiária é um santo remédio", afirmou Kluthcouski, afirmando que esse capim melhora a cobertura do solo, garante mais matéria orgânica, há menor evaporação de água e menor demanda por fertilizantes minerais. Nas lavouras de milho da fazenda, a braquiária é plantada junto com feijão guandu, garantindo um alimento de mais qualidade ao rebanho. "A solução da agricultura está nela mesma", disse o pesquisador, ressaltando: "a matéria orgânica é o coração da agricultura".

 

Eucalipto - Além de faturar mais com a produção de grãos, e de poder explorar a atividade pecuária de forma consorciada, tendo alimento em abundância para isso, o proprietário de uma fazenda que desenvolve a integração pode acrescentar o cultivo de eucalipto, "que é mais uma opção de renda". O eucalipto permite corte já a partir do sexto ano, possibilitando um lucro de R$ 1 mil por hectare, segundo o pesquisador. (Imprensa Cocamar)

RAMO CRÉDITO I: Sicredi apresenta novas formas de pagamento para consórcio de imóveis

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O Sicredi conta, a partir de agora, com novas formas de pagamento das parcelas em seu Consórcio de Imóveis. Os associados podem escolher se as parcelas do imóvel pretendido, na faixa de crédito de R$ 115 mil a R$ 230 mil, serão pagas em valores constantes, progressivos ou regressivos. "Com as novas opções de pagamento há uma estimativa de aumento de 20% na procura da modalidade", avalia Romeo Balzan, superintendente de Consórcios do Sicredi.

Simulação - Em uma simulação com um imóvel no valor de R$ 115 mil, o valor progressivo para 120 meses seria de R$ 689,89, na primeira, e R$ 1.552,39 na última. Na opção regressiva o cenário se inverte: a primeira parcela partiria de R$ 1.552,39, enquanto a última apareceria no valor de R$ 689,89, conforme demonstrativo abaixo.

 

Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 120 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.000 unidades de atendimento), distribuídas em 10 Estados* - 881 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em cinco Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Banco Cooperativo Sicredi - Porto Alegre/RS)

INSTITUTO DE ENGENHARIA: Toma posse o novo Conselho Diretor

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Foi realizada, na noite desta segunda-feira (28/03), no Centro de Eventos, em Curitiba, a solenidade de posse do novo Conselho Diretor do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) para o biênio 2011/12. Na presidência assumiu Jaime Sunye Neto, tendo como vice-presidente Cássio José Ribas Macedo. Também foram empossados Nelson Luiz Gomes (vice-presidente administrativo); Celso Pasqual (vice-presidente administrativo adjunto); Alexandre Mattar Sobrinho (vice-presidente financeiro); Celso Fabrício de Melo Jr. (vice-presidente financeiro adjunto). Raul Munhoz Neto (vice-presidente técnico) e Henrique Alberto Mehl (vice-presidente técnico adjunto). No Conselho Deliberativo houve a renovação do terço para o período de 2011 a 2013, sendo que os titulares são Omar Sabbag Filho, Nivaldo Almeida Neto, Rui Medeiros e Walfrito Victorino Ávila e o  suplente Waldir Pedro Xavier Tavares.

GRÃOS: Produtividade eleva projeção para 32,2 milhões de toneladas no PR

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O avanço da colheita da safra de verão 2010/11 no Paraná está revelando ganhos de produtividade nas lavouras de soja e milho. Com isso, o Estado poderá colher 32,2 milhões de toneladas de grãos, o que corresponde a um adicional de 1,3 milhão de toneladas em relação à expectativa de safra do mês passado, que era de uma colheita de 30,9 milhões de toneladas de grãos, entre cereais de verão e de inverno.

Levantamento - O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (25/03) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. De acordo com o diretor do órgão, Otmar Hubner, havia uma preocupação no início da colheita da safra de verão por causa do excesso de chuvas registrado em janeiro e início de fevereiro, mas depois as condições climáticas melhoraram e estão permitindo uma boa colheita.

 

Tecnologia - Hubner lembrou que, além das boas condições de clima, a eficiência do produtor paranaense na aplicação de tecnologia contribuiu para o bom rendimento das lavouras. O Paraná está colhendo novamente uma safra recorde de soja, em torno de 14,67 milhões de toneladas, um aumento de 730 mil toneladas em relação à expectativa que havia no mês passado, quando se projetava colher 13,94 milhões de toneladas. A produtividade da soja também é superior às anteriores: a média passou de 3.190 quilos por hectare no ano passado para 3.260 quilos por hectare neste ano.

 

Crescimento - Em relação à safra passada (2009/10), o crescimento da produção de soja no Paraná é de 5%, aponta o levantamento do Deral. No ano passado foram colhidos 13,92 milhões de toneladas do grão.

 

Milho - O milho da primeira safra é outra lavoura que está revelando bons índices de produtividade. Com isso, a expectativa de colheita cresceu de 5,39 milhões de toneladas no mês passado para 5,71 milhões de toneladas agora, em março. O clima colaborou com o desenvolvimento da lavoura e a produtividade aumentou de 7.568 quilos por hectare no ano passado para 7.714 quilos por hectare este ano.

 

Safrinha - O milho safrinha, ou da segunda safra, já está com 87% plantado e a projeção do Deral aponta para um crescimento de 50 mil hectares na área ocupada em relação à expectativa anterior. Até o mês passado previa-se plantar 1,57 milhão de hectares de milho safrinha no Paraná e este mês a expectativa é plantar 1,62 milhão de hectares. Os produtores se animaram com a reação nos preços do grão e apostaram no plantio do milho safrinha, disse Hubner. As condições das lavouras estão boas e a previsão é colher 7,09 milhões de toneladas, volume acima da safra principal de milho que é a de verão.

 

Feijão - O feijão da segunda safra já se encontra quase totalmente plantado e a cultura está ocupando uma área de 178.357 hectares, 7% abaixo da área plantada em igual período do ano passado, que foi 191.137 hectares. Mas a projeção de produção é 8% maior passando de um volume produzido de 294.621 toneladas no ano passado para 318.549 mil toneladas este ano. O Paraná é o maior produtor de feijão do País e produz três safras por ano. No total devem ser produzidos este ano 858.498 toneladas, 8,4% superior às três safras passadas, que somaram 792.010 toneladas. (AEN)

PRODUÇÃO: Tecnologia diminuirá gastos para o produtor rural

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Os produtores rurais vão poder reduzir os gastos no plantio de milho, cana-de-açúcar, arroz e trigo, com o emprego de tecnologia à base de inoculante ─ bactérias que fixam nitrogênio no solo. Esse tipo de produto é empregado com sucesso no cultivo da soja desde a década de 70. A Instrução Normativa Nº 13, publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (25/03), moderniza o registro desses produtos no Brasil, melhorando as regras existentes para produção, pesquisa e importação.

Fertilizantes nitrogenados - De acordo com o coordenador do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Hideraldo Coelho, os inoculantes diminuem bastante a quantidade de fertilizantes nitrogenados usada na lavoura. "No cultivo de soja, por exemplo, os agricultores chegam a gastar, em média, R$ 15 por hectare. Entre os que não aderem à tecnologia, os custos podem chegar a aproximadamente R$ 700,00 por hectare, calculam os especialistas da área", diz Hideraldo Coelho.

 

Material biológico - Diferentemente da adubação mineral, os inoculantes têm como base material biológico. Além de mais baratos, os produtos não causam danos ao meio ambiente. "A fixação biológica de nitrogênio pelas plantas leguminosas pode suprir a adubação mineral dependendo da espécie e sistema de cultivo", explica o coordenador.

 

Novas normas - As novas normas para o registro do material produzido, importado e comercializado em território nacional incluem os micro-organismos aprovados para uso e as orientações para embalagens. "O pedido de registro deverá conter a relação das matérias-primas utilizadas na fabricação e as suas funções, bem como a espécie de micro-organismo utilizado e a qual cultura se destina", informa Coelho.

 

Saiba mais - Após a fotossíntese, a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) é considerada o mais importante processo biológico fundamental para a vida. A FBN é o processo que captura o nitrogênio presente na atmosfera e o converte em formas que podem ser utilizadas pelas plantas.

 

Simbiose - Em termos de agricultura, a simbiose entre bactérias fixadoras de nitrogênio (denominadas rizóbios e bradirizóbios) e plantas leguminosas (família à qual pertencem a soja, o feijão e a ervilha) é a mais importante. Após a formação de nódulos nas raízes dessas plantas, a bactéria passa a fixar o nitrogênio atmosférico e a planta o transforma em compostos orgânicos, diminuindo uso de adubos nitrogenados. No Brasil, graças ao processo de FBN, a inoculação substitui totalmente a necessidade do uso de adubos nitrogenados nas lavouras de soja.

 

Programa ABC - A disseminação desta técnica é uma das ações previstas no Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) do Ministério da Agricultura. O objetivo do programa é promover ações na agropecuária nacional para atingir as metas acordadas na conferência de Copenhague, em 2009. O uso de inoculantes evita a contaminação da água pelo nitrato existente nas fórmulas de adubo nitrogenado e contribui para reduzir a emissão de gases do efeito estufa. (Mapa)

PARANÁ COMPETITIVO: Evento discute gargalos da infraestrutura no Estado

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Os secretários da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, e da Infraestrutura e Logística, Pepe Richa, iniciam nesta sexta-feira (25/03) a primeira reunião da câmara de Infraestrutura do programa Paraná Competitivo, que busca aumentar a competitividade da economia do Paraná nos mercados nacionais e internacionais. O objetivo é diagnosticar e debater soluções para os principais gargalos logísticos e de infraestrutura do Estado. O encontro vai reunir cerca de 30 representantes do poder público estadual, federal e municipal; das federações, associações e sindicatos; do setor privado entre eles concessionárias, empresas de telefonia; usuários e outras entidades ligadas ao tema.

Linha de ação - A câmara de infraestrutura é a terceira linha de ação do Paraná Competitivo. Ao todo são cinco vertentes, a primeira, concluída recentemente, foi a parte fiscal que modernizou e flexibilizou a política fiscal do estado. A câmara de Internacionalização, que foca no aumento da representatividade do Paraná nos mercados internacionais, deve ser concluída em breve com a criação da Agência de Internacionalização do Paraná. Há também mais duas linhas do programa que devem iniciar em breve: a de mão-de-obra para qualificar melhor os trabalhadores e a de desburocratização que vai trabalhar na agilidade dos trâmites legais para as empresas instaladas no Estado.

 

Serviço - Reunião do Paraná Competitivo de Infraestrutura / Data: sexta-feira (25/03) / Horário: 15h /

Local: Rua Iguaçu, 420 - Secretaria de Infraestrutura e Logística / 5º andar - Sala 18. (Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul)

HEMISFÉRIO NORTE: Estados Unidos iniciam plantio 2011/12

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Os agricultores norte-americanos deram a largada ao plantio da safra 2011/12 e, nas próximas semanas, vão tirar a limpo as divergências entre as projeções de aumento na produção de grãos. Os números mais otimistas, divulgados pelo Departamento de Agricultura (USDA), indicam que o milho está recebendo 1,5 milhão de hectares extras enquanto a soja avança 200 mil hectares nos Estados Unidos.

Realinhamento - Já com base em informações colhidas entre os produtores, o USDA divulga na semana que vem uma bateria de números que promete realinhar o mercado de grãos. Trata-se do primeiro relatório trimestral de plantio de 2011, aguardado com ansiedade pelos traders que operam na Bolsa de Chicago. Essas estimativas são consideradas mais confiáveis do que as projeções do mês passado apresentadas pelo USDA no Agricultural Outlook Forum.

 

Apostas - As apostas oficiais de fevereiro apontaram para o plantio de 37,2 milhões de hectares de milho e 31,5 milhões de hectares de soja. Os números foram considerados altos por analistas, que agora esperam revisões. No ano passado, segundo o USDA, os produtores norte-americanos plantaram 35,7 milhões de hectares de milho e 31,3 milhões de hectares de soja.

 

Para baixo - Estimativas divulgadas por consultoria privadas nas últimas semanas confirmam a tendência de uma revisão para baixo, particularmente no milho. A corretora Allendale aposta em, respectivamente, 36,9 milhões e 31,2 milhões de hectares. Para a consultoria Informa Economics serão 37,1 milhões e 30,4 milhões de hectares. Na avaliação da publicação Farm Futures, 36,99 milhões e 31,77 milhões de hectares.

 

Rotação - Os reportes que chegam do campo, contudo, não indicam uma tendência clara. "Parei de fazer milho sobre milho há três safras. Neste ano, vou manter minha rotação de 50/50", diz um produtor da Dakota do Sul. "Vou cobrir 30% da minha área com milho e 70% com soja", conta outro agricultor do Nebraska. "Vou plantar milho em 70% da minha área", afirma um produtor de Ohio. "Já tomei a minha decisão. Vou de soja em 100% dos meus 730 hectares", revela outro agricultor da mesma região. Essas intenções de plantio vêm sendo contrapostas pelos produtores na internet.

 

Sul - Enquanto o quadro pauta grupos de discussão, as máquinas percorrem os campos na porção sul do país. O consultor Jack Colmen mostra em fotografias que os agricultores Hank e Byron Kelly aproveitam as chuvas de março para antecipar o plantio do milho em Thornton, Mississipi. Com 5% do cereal no campo até a semana passada, o estado norte-americano espera queda de 15% a 20% na área destinada à soja e ao milho neste ano, devido ao avanço do algodão. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

CEDRAF: Secretário defende união de esforços para fortalecer a agricultura familiar

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A superação das dificuldades enfrentadas pela agricultura familiar no Paraná depende da unificação das agendas das instituições do governo do Estado, do governo federal, dos municípios e das instituições que representam a iniciativa privada e os movimentos sociais. A mensagem defendendo a união de ações é do secretário da Agricultura e presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Cedraf), Norberto Ortigara, que nesta terça-feira (22/03) presidiu a primeira reunião do conselho.

Composição - O Cedraf é composto por 33 entidades do governo, iniciativa privada e movimentos sociais, e deverá ganhar mais duas representações com a entrada da Câmara Setorial da Juventude Rural e da Cooperativa Central dos Assentados da Reforma Agrária.

 

Fórum qualificado - Para Ortigara, o Cedraf é o fórum qualificado para discussões que tem como objetivo o avanço da agricultura familiar. Ele salientou que vai conduzir as ações em nome do Estado, o que é responsabilidade do governo, independente das questões partidárias. Assim como Ortigara, 50% dos integrantes do conselho estavam participando da reunião pela primeira vez, em função do processo de renovação do órgão.

 

Presenças - Participaram da reunião o delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Paraná, Reni Denardi, o presidente da Associação dos Municípios do Paraná e prefeito de São Jorge do Patrocínio, Claudio Palozi, entre outras lideranças.

 

Assistência técnica - A preocupação dos conselheiros é a manutenção da assistência técnica pública nos municípios. Ortigara lembrou que o governo do Estado autorizou a reposição de quadros da Emater-PR, numa programação de 100 novos técnicos por ano até atingir o limite de funcionários que a legislação permite.

 

Estratégias - Como representante do governo, Ortigara expôs as estratégias que vão favorecer o desenvolvimento da agricultura familiar e o enfrentamento de suas dificuldades no Paraná. Ele destacou a necessidade de levar uma condição de vida melhor para as famílias do campo, proprietários e trabalhadores rurais. Segundo o secretário, haverá mais atenção aos jovens e idosos no campo, por meio de programas de qualificação técnica e geração de renda para complementação de aposentadorias dos idosos.

 

Estradas rurais - Na questão da infraestrutura, Ortigara anunciou que a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento vai concentrar esforços na readequação de estradas rurais, que ajudam as propriedades a ganhar competitividade. Assumiu o compromisso de constituir cerca de 60 patrulhas rurais por meio de consórcios municipais que irão atuar na readequação de estradas.

 

Outras preocupações do governo que deverão ser enfrentadas para melhorar a competitividade da agricultura familiar são o investimento em transporte por ferrovias e em armazenagem. Ortigara admitiu que atualmente o déficit de armazenagem ultrapassa 10 milhões de toneladas e que a intenção do governo é atrair investimentos para ajudar a conservar e proteger a safra e evitar a armazenagem em caminhões. (AEN)

MAPA: Alterado controle sanitário na fronteira de MS

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento redefiniu nesta terça-feira (22/03), os procedimentos de vigilância veterinária que serão executados nas áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia. A medida foi publicada no Diário Oficial da União, por meio da Instrução Normativa n° 13. As mudanças estão relacionadas ao reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em fevereiro de 2011, da região de fronteira internacional do estado (antiga Zona de Alta Vigilância - ZAV) como livre de febre aftosa com vacinação.

Unidade - "O serviço veterinário oficial manterá uma unidade veterinária em cada município da região de fronteira com, no mínimo, dois médicos veterinários, além de postos fixos e equipes móveis de fiscalização atuando de forma permanente", informa o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques. A partir de agora, a região será denominada zona livre de febre aftosa, porém continuará contando com atenção especial, para evitar a reintrodução da doença. Os pecuaristas dessa região terão mais agilidade nos processos de comercialização do rebanho e poderão destinar os animais a mercados que exigem procedência de áreas livres da febre aftosa.

 

Disponíveis - A identificação de todas as propriedades rurais e mapas com os limites da região deverão estar disponíveis nos escritórios de atendimento à comunidade. Além disso, esses locais deverão dispor de adequada estrutura e comunicação. "O serviço veterinário oficial também deverá manter o cadastro georreferenciado de todas as propriedades e a identificação individual de bovinos, búfalos, ovinos e caprinos", acrescenta Marques.

 

Sistema - O sistema de fiscalização e acompanhamento da vacinação contra a doença continuará efetivo, porém com maior delegação de responsabilidades aos produtores e entidades privadas. O serviço veterinário estadual terá de estabelecer um plano específico de monitoramento que deverá conter, por exemplo, inspeção em propriedades consideradas de maior risco sanitário e fiscalização de trânsito, com definição de procedimentos e metas. O plano será submetido à avaliação da Secretaria de Defesa Agropecuária.

 

Limites - Os limites da nova zona livre de febre aftosa permanecerão inalterados, abrangendo uma faixa de aproximadamente 15 km de largura, a partir da fronteira internacional em 13 municípios. São eles: Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Corumbá, Japorã, Ladário, Mundo Novo, Paranhos, Ponta Porá, Porto Murtinho e Sete Quedas. (Mapa)

PROJEÇÃO: FAO vê aumento na safra de cereais

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A produção global de cereais deve aumentar 3,4% este ano, de acordo com estimativa anunciada hoje pela Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), podendo atenuar o ritmo de alta dos preços.Após um forte recuo no rastro do tsunami no Japão, os cereais voltaram a obter preços elevados em razão da baixa de estoques. No caso do milho, os estoques representam agora 14% do consumo anual, num nível historicamente baixo. A FAO estima que a produção de cereais em 2011 poderá chegar a 676 milhões de toneladas, numa alta em resposta aos fortes preços e recuperação em áreas afetadas pela seca em 2010, especialmente na Rússia. Na América do Sul, a entidade observa que as perspectivas são pouco favoráveis para a colheita de milho na Argentina e Uruguai por causa de efeitos de La Niña. No Brasil, em contrapartida, as condições são favoráveis para o desenvolvimento da expansão de cereais. Em todo caso, a fatura de importação de países com déficit de alimentos continuará a subir este ano. (Valor Econômico)

MILHO SAFRINHA II: Reajustes dos valores do grão não eram esperados

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Um fator interessante em relação ao mercado do milho é que não havia nenhuma perspectiva para a melhoria dos preços como acabou acontecendo. Segundo Robson Mafioletti, analista técnico econômico da Ocepar, existem diversos fatores internos e externos que influenciaram neste espaço de tempo. Entre os pontos a serem destacados, estão a intervenção governamental quando os estoques estavam elevados e a queda de produção na safra dos Estados Unidos, que ao invés dos 339 milhões de toneladas aguardados, acabou ficando na casa dos 316 milhões. ''O apoio governamental para a exportação, principalmente relacionado à produção do Mato Grosso, foi muito importante'', analisa Mafioletti.

Quebra de safra - Outro fator que acabou auxiliando nos preços foram a quebra de safra na Rússia, Cazaquistão e Argentina. ''Quem plantou se deu muito bem, tanto o milho quanto a soja, não ficou ruim para ninguém. Muito disso é pelo fato do La NiÀa não ter se concretizado. Neste momento, o cenário é extremamente positivo, mas não podemos deixar de pensar nos próximos seis meses'', ressalta Robson.

 

Japão - A cautela do especialista é justificada principalmente porque o Japão é o maior comprador de milho do mundo, importando por volta de 16 milhões de toneladas anualmente. Após o desastre natural que atingiu o país, além do eminente problema nuclear que a região está enfrentando, fica a incógnita de como vão continuar essas importações. ''Pode ser que nada mude, mas não sabemos qual é a situação exata dos portos no país''. (Folha Rural / Folha de Londrina)

BRDE: Renato de Mello Vianna toma posse como presidente do banco

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O advogado Renato de Mello Vianna tomou posse como presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), nesta quinta-feira (17/03), na sede da instituição em Porto Alegre.  Renato Vianna irá ocupar o cargo até 14 de julho de 2012, período que cabe ao Estado de Santa Catarina à presidência do BRDE, levando em conta o sistema de rodízio que regra a ocupação do quadro diretivo do banco entre os Estados controladores da instituição (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

Honra - "Tenho a honra de retornar a presidência do banco no ano em que a instituição completa 50 anos. Ninguém tem dúvida sobre o importante papel do BRDE como banco de fomento, e na promoção do desenvolvimento dos três Estados do Sul e também de Mato Grosso do Sul9. Nesse momento, temos que manter nosso objetivo tanto na oferta de crédito a médio e longo prazo, como também, no aumento do número de nossas operações. O nosso elogiável quadro técnico, tenho certeza, é que nos garantirá sucesso nessa missão", garantiu Renato Vianna, que também irá acumular a Diretoria Financeira.

 

Sucesso - Ao transmitir o cargo ao novo presidente, José Moraes Neto, ex-presidente do BRDE, que assume a Diretoria de Acompanhamento e Recuperação de Créditos, desejou ao novo mandatário do cargo sucesso no comando do Banco nos próximos 16 meses, lembrando que "essa é uma prática democrática da instituição e que respeita o rodízio entre os Estados controladores", disse José Moraes. (Imprensa BRDE)

COMMODITIES: Depois do susto, grãos voltam a subir nos EUA

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O mercado de commodities parece ter superado o susto do início da semana, quando o preço de todos os grãos negociados nas bolsas americanas tiveram quedas expressivas. O temor que os recentes desastres ocorridos no Japão atrapalhassem a recuperação da economia mundial deu lugar novamente aos efeitos dos fundamentos que já vinham garantindo suporte às cotações e voltaram a se destacar. Na bolsa de Chicago, os preços da soja para entrega em julho subiram 3,7% a US$ 13,435 por bushel. Essa foi a maior alta em dois meses, sustentada pela expectativa de que a demanda por soja americana aumentará, isto que a produção no Brasil será prejudicada pelo excesso de chuvas que atinge o país. Analistas disseram à Bloomberg que as chuvas foram fortes o suficiente para danificar as estradas que ligam as regiões produtoras aos portos, limitando os embarques.

Milho e trigo - Ainda em Chicago, as cotações do milho e do trigo retomaram o movimento de alta, depois da queda dos últimos dois dias. Os contratos de milho para julho subiram ontem 4,8% para US$ 6,5375 por bushel, enquanto os de trigo com o mesmo vencimento subiram 7,1%, a US$ 7,4525 por bushel. O relatório semanal de exportações americanas divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apresentou dados animadores para os dois cereais. As exportações de trigo foram de 858,2 mil toneladas na semana encerrada em 10 de março, aumento de 31% sobre a semana anterior.

 

Vendas em dobro- No caso do milho, as vendas semanais mais que dobraram de uma semana para outra, sendo que um único negócio de 116 mil toneladas foi fechado para ser entregue até o fim de agosto para um destino desconhecido. "Os dados de exportação sugerem que a demanda está melhorando", disse Mark Schultz, analista da Northstar Commodity à Bloomberg.

 

Nova York - Em Nova York, o café subiu pelo segundo dia seguido, resultado do tom positivo do mercado. Os contratos para maio subiram 2,1% (555 pontos) para US$ 2,709 por libra-peso. Sobre o Japão, o mercado já começa a reduzir os temores em relação a um possível desastre nuclear. "Quando a situação se estabilizar no Japão, eles terão que elevar suas compras durante o processo de reconstrução das áreas mais atingidas", disse Tim Hannagan, analista da PFGBest à Bloomberg. (Valor Econômico)

INFRAESTRUTURA: BR-277 é liberada e Porto volta a receber caminhões normalmente

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A emissão das senhas para caminhões carregados de granéis irem ao Porto de Paranaguá já está normalizada. Com a liberação da BR-277 no Km-26 para tráfego contínuo em pista simples, a expectativa é que nesta sexta-feira (18/03) a estrada volte a receber fluxo normal de veículos. "O esforço conjunto do Governo do Paraná, da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística e da Ecovia permitiu que fosse realizado um rápido restabelecimento das vias de acesso ao porto. Nossa operação não foi prejudicada em nenhum momento e, a partir de agora, vamos começar a recompor os nossos estoques", disse o superintendente Airton Vidal Maron.

Carga Online - As senhas estão sendo liberadas pelo sistema Carga Online, que faz o gerenciamento do fluxo logístico dos veículos até o porto, estabelecendo quotas diárias de recebimento de caminhões e vagões para cada terminal/operador, dimensionando os fluxos e diminuindo filas. As cargas só são liberadas para virem ao porto quando existe local disponível em armazém para receber o produto e navio nominado para receber a carga.

 

Pátio de triagem - O pátio de triagem do Porto de Paranaguá recebeu 522 caminhões da meia-noite do dia 16 até às 7h desta quinta-feira (17/03). Durante a manhã, 200 caminhões ocupavam o pátio de triagem, sendo que o normal neste período do ano é receber 1.200 caminhões/dia. O corredor de exportação embarcou 35,5 mil toneladas de granéis na quarta-feira (16/03), produtividade ainda baixa se comparada com o dia anterior e causada pela chuva que prejudicou os embarques. Em dias normais, com condições climáticas adequadas, são movimentadas 100 mil toneladas por dia de granéis no porto.

 

Tráfego - De acordo com as informações da Ecovia, na quarta-feira, 3.960 caminhões passaram pela BR-277 nos dois sentidos, o que representa 60% do fluxo normal para o período. Com a liberação para tráfego nos dois sentidos no km-26, a BR-277 continuará com 17 quilômetros de lentidão e tráfego em pista simples. Mas a expectativa da concessionária é diminuir este trecho gradativamente no menor espaço de tempo possível.

 

Trem - A ALL segue fazendo testes nos trechos de instabilidade da ferrovia ao longo da Serra do Mar. A previsão é de retomada das atividades nesta sexta-feira (18/03). (AEN)