Notícias geral
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Com o objetivo de apresentar novas tecnologias aos seus cooperados, a Coamo realizou o 24º Encontro de Cooperados, em sua Fazenda Experimental em Campo Mourão (Oeste do Estado). Entre o 8 de fevereiro e esta quinta-feira (16/02), passaram pelo evento mais de 4 mil técnicos e produtores do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O foco desse ano foi a apresentação de novas variedades de produtos e serviços, como o sistema piloto de agricultura de precisão.
Agricultura de precisão - Joaquim Mariano, engenheiro agrônomo e chefe da fazenda experimental, explicou que o evento mostra aos cooperados técnicas que podem ser facilmente implantadas. Um dos destaques foi o ingresso da Coamo no gerenciamento do programa de agricultura de precisão voltado para a aplicação de fertilizantes. Segundo Mariano, o sistema permite fazer a análise de solo por meio de georreferenciamento, definindo quais áreas necessitam de mais ou menos fertilizantes. ""Essa técnica permite ao produtor obter um equilíbrio de nutrientes no solo, o que aumenta sua produção e produtividade"", sublinhou.
Piloto - José Aroldo Galassini, presidente da Coamo, afirmou que até o ano passado o serviço era realizado por empresa terceirizada, o que encarecia o processo. Sem mencionar o valor do investimento, ele apontou que o programa ainda é piloto, disponível apenas para alguns cooperados da região de Campo Mourão. Porém, acrescentou que a meta é expandir para todas as regiões que a Coamo atende.
Simples - Mariano disse que o sistema é simples. O processo começa com os técnicos que vão a campo com os produtores mapear a área por meio de GPS. Em seguida, são colhidas amostras de solo em pontos específicos. A partir daí, esses materiais são testados em laboratório para identificar a quantidade de nutrientes. Um programa de computador analisa os resultados e calcula quais áreas necessitam de mais ou menos nutrientes.
Aumento da produção - Luiz Laudelino Soares, produtor e presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, conheceu o sistema e já planeja utilizar na safra 2012-13. ""Com ele (software) devo aumentar a minha produção e gastar menos com insumos"". Ele completou que desde 1989 participa do evento e toda vez que levou alguma tecnologia para a sua lavoura os resultados sempre foram positivos.
Orientações - Além da apresentação dessa nova tecnologia, o dia de campo da Coamo também serviu para orientar os produtores sobre outros temas como manejo e controle químico em soja, programa integrado de pragas, erradicação de plantas voluntárias, novas variedades de sementes transgênicas, entre outros. (Folha de Londrina)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Os futuros de soja negociados na bolsa de Chicago reverteram a alta dos últimos dias e fecharam em queda nesta quinta-feira (16/02). Os papéis para maio recuaram 3,75 centavos de dólar, a US$ 12,65 o bushel. O preço do grão avançou 4,7% neste ano diante da preocupação com o clima na América do Sul, segundo analistas consultados pela Bloomberg. O que pressionou o mercado no último pregão foi a previsão de chuva para algumas áreas produtoras do Brasil a partir do dia 20 de fevereiro. Além disso, exportadores americanos do grão venderam 6,6% menos na semana encerrada em 9 de fevereiro ante a semana anterior, informou o USDA. O número foi menor que o esperado e ajudou a pressionar as cotações. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq fechou em alta de 1%, a R$ 50,68 a saca de 60 quilos.
Milho - Os sinais de maior demanda pelo milho produzido nos EUA, maior exportador mundial da commodity, motivaram a alta do grão nesta quinta em Chicago. Os contratos futuros com vencimento em maio encerraram o pregão desta quinta-feira a US$ 6,3975 por bushel, valorização de 8,75 centavos de dólar. Com a alta, os futuros da commodity se recuperaram de uma mínima em três semanas. Na semana passada, os EUA enviaram 1,07 milhão de toneladas de milho ao exterior, o maior volume exportado desde outubro, de acordo com dados divulgados pelo USDA. “O desempenho das exportações está consideravelmente melhor”, afirmou, à agência Bloomberg, Jason Britt, da corretora Central States Commodities. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o milho recuou 0,82%, a R$ 27,70 a saca. (Valor Econômico, com informações da Bloomberg)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A Fundação ABC de Ponta Grossa realiza nesta quarta e quinta-feira (15 e 16/02) a 15.ª edição do Show Tecnológico, que pretende discutir novas alternativas para aumento dos rendimentos na agropecuária. O evento será realizado na Estação Demonstrativa e Experimental de Ponta Grossa. Doutores, pesquisadores e outros profissionais do setor irão apresentar palestras sobre tecnologias disponíveis e outras pesquisas que estão em desenvolvimento para o segmento de produção de alimentos e forragens. As inscrições devem ser realizadas por meio de formulário online, na página do evento na internet (http://www.fundacaoabc.org.br/show). Mais informações: www.fundacaoabc.org.br e (42) 3232-2662. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A BSBIOS Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil promove, nos dias 13 e 14 de fevereiro, o III Curso Estadual de Capacitação Técnica para a Cultura da Canola. Será no anfiteatro Emir Sfair do Centro de Convenções e Eventos Pedro Luiz Boaretto, em Cascavel, Oeste do Estado. A entrada é gratuita. Serão ministradas palestras sobre o programa de produção de canola da BSBIOS; custeio agrícola da safra 2011/12; perspectivas de mercado e de clima; tecnologia de plantio e colheita; manejo, entre outros temas.
Clique aqui para conferir a programação completa do Curso sobre a cultura da canola
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A produção nacional de grãos da safra 2011/12 deve ficar em 157 milhões de toneladas, uma redução de 3,5% ou 5,770 milhões de toneladas (t), se comparada ao período anterior, quando alcançou 162,958 milhões (t). Os números são do quinto levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e divulgado nesta quinta-feira (09/02), em Brasília.
Decréscimo - Em comparação com o quarto levantamento, realizado no mês passado, houve um decréscimo de 0,88% ou menos 1,379 milhão de toneladas. A queda é atribuída a fatores climáticos adversos, como a seca que atingiu principalmente a região Sul do país.
Milho e soja - As culturas de maior peso na produção - milho e soja - chegam a 83% de toda a safra, com um volume de 130,059 milhões de toneladas. O milho deve crescer 6%, considerando a safra total, estimada em 60,831 milhões (t). Para a segunda safra de milho, a estimativa é de 25,786 milhões de toneladas, 20% maior que o colhido no período passado que registrou 21,288 milhões de toneladas. A produtividade deve chegar a 13,854 quilos/hectares, com crescimento de 5,7%, baseado principalmente no ganho tecnológico. A soja deve cair 8,1% ficando em 69,229 milhões de toneladas.
Área - A área cultivada na safra 2011/12 está projetada em 50,661 milhões de hectares, com um crescimento de 3,3% sobre os 49,919 milhões de hectares da última safra. Isto representa aumento de 1,630 milhão de hectares. A ampliação se deve ao milho primeira safra (9%), segunda safra (13%) e à soja (2,4%).
Arroz - Por outro lado, o arroz teve redução de área, devendo perder 257,6 mil hectares ou 9,1% em relação ao cultivo anterior, quando chegou a 2,820 milhões de hectares. A queda maior atinge o Rio Grande do Sul, que deixa de cultivar 118,6 mil hectares.
Feijão - O feijão primeira safra também teve queda. Em relação ao cultivo anterior de 1,420 milhão de hectares, houve uma redução de 149,9 mil hectares. O maior produtor nacional, o Paraná, deixou de cultivar 98,1 mil hectares em comparação à safra anterior, quando semeou 344,1 mil hectares. O feijão segunda safra começou a ser semeado no fim de janeiro.
Regiões - No caso da região Nordeste, o quinto levantamento considerou apenas o oeste da Bahia, o sul do Maranhão e sul do Piauí. E para a região Norte, foram considerados somente os estados do Tocantins e de Rondônia. As demais regiões mantiveram as áreas da safra anterior, uma vez que o plantio só é feito após o início das chuvas.
Pesquisa - A pesquisa foi realizada por cerca de 60 técnicos, entre os dias 16 e 20 de janeiro, após visita a órgãos públicos e privados ligados à produção agrícola nos estados produtores. (Mapa)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O mundo vai precisar de menos alimentos até 2050, contrariando as estimativas vigentes. A explicação está na demanda global, que crescerá a taxas bem menores do que vinha sendo previsto. Foi o que afirmou nesta quarta-feira (08/02) o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Jose Graziano da Silva, surpreendendo mais de 200 executivos do agronegócio reunidos em Genebra, Suíça.
Projeção anterior - Em 2009, a FAO havia estimado que o mundo precisaria aumentar a produção global de alimentos em 70%, tomando como base a média de produção entre 2005 e 2007, para alimentar 9,1 bilhões de pessoas em 2050 - 2 bilhões a mais do que a atual população do planeta. Nada menos que 90% desta expansão deveria vir de maior produtividade, colheitas intensivas e incremento de 10% do uso da terra.
Cálculos refeitos - A agência da ONU refez os mesmos cálculos, por meio de novas informações disponíveis, e concluiu que a necessidade de incrementar a produção agrícola até 2050 será por volta de 60%, tanto para uso alimentar como para a produção de biocombustíveis. Conforme Graziano, esta conclusão reflete pelo menos três fatores. Primeiro, o crescimento populacional será menor e haverá declínio da população em vários países e regiões, incluindo Japão, China, Brasil e Europa.
Nível de consumo - Em segundo lugar, mais países e grupos populacionais deverão atingir, gradualmente, um nível de consumo de alimentos que, por sua vez, encontrarão pouco espaço para a expansão. Terceiro: ao mesmo tempo em que a demanda por alimentos pode aumentar em certos países, muitos outros continuarão a ver suas populações aumentarem e permanecerão com baixas rendas ou pobreza significativa ainda por um longo período.
Renda per capta - "O aumento da renda per capita, principalmente nos Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] é menor do que o previsto por causa da crise. Menos renda significa menos consumo", afirmou Graziano. "Além disso, houve redução de metas de uso de biocombustíveis na Europa, o que também explica a nova projeção", disse o brasileiro.
Pouco convencidos - Mas os participantes do seminário sobre "como alimentar o mundo", realizado em Genebra, pareceram pouco convencidos. Paul Bulcke, presidente da Nestlé, um dos patrocinadores do evento, continuou falando da necessidade de aumentar a produção mundial em até 90% para atender à demanda. O executivo insistiu que o aumento da população mundial, a escassez de água e o desperdício de alimentos ou seu uso na produção de biocombustíveis - em referência ao etanol a base de milho dos EUA - têm impactos sobre a segurança alimentar.
Susto - "O pessoal se assustou [com a nova estimativa], mas 60% de aumento na produção significa muito", observou Graziano, notando que as terras disponíveis para agricultura são poucas e situadas basicamente na América do Sul e nas savanas africanas.
Mercosul - Para o diretor da FAO, os países do Mercosul continuarão a ser o celeiro do mundo e a "grande restrição ao bloco é o comércio internacional e os fertilizantes, que são caros e quase todos importados", disse. Ele reiterou que o mundo passará por uma década de preços elevados de alimentos e a grande preocupação será a volatilidade, que não favorece o produtor nem o consumidor.
Limites - Graziano sinalizou, também, os limites da FAO na luta contra a fome: o órgão dispõe de apenas US$ 1 dólar para cada pessoa mal nutrida no mundo, e elas somam 1 bilhão atualmente. Por isso ele reforçou a defesa pela redução do desperdício de alimentos em toda a cadeia produtiva, do campo ao consumo. No Brasil, essas perdas são estimadas em 40%.
Desperdício - "As pessoas acham que sabem comer, mas não é verdade", disse. Estima-se que a redução global do desperdício em 25% seria suficiente para alimentar 500 milhões de pessoas por ano sem a necessidade de ampliar a produção.
Código de conduta - Até março, a FAO deverá aprovar, ainda, um código de conduta para reduzir investimentos estrangeiros na aquisição de terras, mas as normas serão voluntárias e os 190 países-membros poderão adotá-las ou não. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Pela primeira vez, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) montou uma unidade demonstrativa de batata no Show Rural, que acontece esta semana em Cascavel. São apresentadas três variedades e um clone que está em fase de registro no Ministério da Agricultura. Segundo o pesquisador Nilceu Nazareno, a nova cultivar será lançada neste ano, em parceria com a Embrapa. "Ela tem grande aptidão para fritura e excelente aparência do tubérculo. Fizemos testes com fritura e os resultados foram muito bons", diz.
Batata palha - De acordo com Nazareno, em torno de 10% da produção brasileira da espécie é processada e o mercado de batata palha está em franco crescimento. "Acredito que a cultivar cairá no gosto do consumidor e da indústria", afirma.
Ampliação - Para Nazareno, o Paraná tem condições de ampliar o cultivo do tubérculo, que atualmente está concentrado no Centro-Sul, principalmente na Região Metropolitana de Curitiba. "Os descendentes de europeus sempre cultivaram muita batata por uma questão cultural e de clima, mas eles se desanimaram com o tempo", afirma. Conforme o pesquisador, o pequeno produtor, que é maioria no Estado, tem dificuldade para acompanhar os altos e baixos do mercado, que varia de acordo com a produção. Esse foi um dos fatores que pesaram para o Paraná perder a liderança na produção nacional (atualmente o Estado é o terceiro produtor nacional, atrás de Minas Gerais e São Paulo).
Novas fronteiras - Ele acredita que o Norte e o Oeste são as novas fronteiras agrícolas para o cultivo do tubérculo porque há tecnologia para isso. "Como o clima é um fator limitante, a batata nunca se expandiu nessas áreas, mas atualmente isso é possível", disse. Nazareno acrescenta que o inverno é o período propício para o plantio, mas faz uma ressalva. "É preciso muita água para o cultivo, então é necessário irrigar a lavoura caso as chuvas sejam escassas".
Outros fatores - O pesquisador também lembra outros fatores que o produtor deve ficar atento. "No Norte e Oeste o produtor planta muitos grãos, o que exige um maquinário diferente. Por isso quero mostrar durante o evento os implementos que o agricultor pode usar. Além disso, falarei de armazenagem porque a batata não pode ficar guardada por muito tempo sem refrigeração".
Informações - Informações sobre o Show Rural em http://www.showrural.com.br/ (AEN)