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Cooperados da Cocamar já podem contar para a safra de verão 2011/12, que começa a ser semeada em setembro, com a tecnologia do milho transgênico Bt e RR, de segunda geração, que alia a resistência ao herbicida glifosato (que facilita o controle do mato) a resistência às lagartas do milho da parte aérea. “Já temos sementes disponíveis para plantio, mesmo sendo um volume limitado. Mas a partir da próxima safrinha os produtores poderão contar com maior quantidade”, afirma Fausto Piovan, coordenador Comercial de Sementes da Cocamar, acrescentando que até o final do ano devem surgir mais novidades. O milho YieldGard VT PRO 2 (MON 89034 x NK603), que combina dois eventos, havia sido aprovado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em 18 de novembro do ano passado.
Manejo integrado - Além de tolerante ao glifosato, o que possibilita o uso desse herbicida de maneira mais eficiente e flexível para o controle de plantas daninhas na cultura, também controla efetivamente um espectro mais amplo de pragas, afirma Silvio Mesquita Carreira, do Desenvolvimento Tecnológico da Monsanto. O novo evento produz duas proteínas inseticidas de Bt (Bacillus thuringiensis) que propiciam eficiente controle da lagarta do cartucho, da espiga, além da broca do milho europeia e asiática e a broca do colmo. “É mais uma ferramenta para o manejo integrado de pragas e uma opção eficaz e prolongada de manejo de resistência de insetos na cultura”, completa Carreira. (Imprensa Cocamar)
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Nos últimos dias, os preços das commodities agrícolas na Bolsa de Chicago (Cbot) mantiveram-se elevados devido ao clima seco que está afetando a principal região produtora de grãos dos Estados Unidos, o meio-oeste norte-americano. Isso ocorre num momento crítico de desenvolvimento das lavouras de milho e soja e já comprometeu significativamente produção da safra, cuja colheita inicia a partir de outubro. No último mês de maio, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda) estimou a safra de trigo, soja e milho em 492,4 milhões de toneladas. Em agosto, a estimativa ficou em 467,7 milhões de toneladas, representando uma redução de 24,7 milhões de toneladas ou 5% em relação às projeções iniciais da safra. “Somente no caso do milho, as perdas já são maiores que a safra de verão e safrinha de milho no Paraná, alcançando 15 milhões de toneladas”, ressalta o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.
Quadro 01 – Estimativas de safra de trigo, soja e milho nos Estados Unidos realizada pelo USDA (em milhões de t.)
Culturas
Estimativa
maio/2011Estimativa
agosto/2011Var
(%)Var
(absoluta)Trigo
60,0
56,5
6%
-3,5
Soja
89,4
83,2
7%
-6,2
Milho
343,0
328,0
5%
-15,0
Total
492,4
467,7
5%
-24,7
Fonte: http://www.usda.gov/oce/commodity/wasde/ Elaboração: Ocepar/Getec – agosto/11
Evolução - Nos últimos 30 dias, as cotações da soja, milho e trigo na Cbot variaram cerca de +2,5%, +10,0% e +8,0%, respectivamente em relação ao mês anterior. “No entanto, se a comparação for com a semana anterior os resultados para as três commodities mantiveram-se fortemente positivos”, diz Mafiolleti.
As cotações médias dos contratos negociados na Cbot na última sexta-feira (26/08) foram de:
US$ 14,27/bushel = US$ 31,45/saca de 60 kg para a soja;
US$ 7,72/bushel = US$ 18,24/saca de 60 kg para o milho;
US$ 8,11/bushel = US$ 17,88/saca de 60 kg para o trigo.
Quadro 02 - Cotações da soja na CBOT – Chicago Board of Trade em 26 de agosto (fechamento)
SOJA
26 de agosto
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)set/11
1414,75
31,18
28,75
0,63
nov/11
1423,50
31,37
30,75
0,68
jan/12
1432,75
31,58
29,50
0,65
mar/12
1432,50
31,57
26,50
0,58
mai/12
1428,00
31,47
23,75
0,52
jul/12
1430,00
31,52
23,50
0,52
Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – agosto/11 – 1 bushel de soja = 27,216 kg.
Quadro 03 - Cotações do milho na CBOT – Chicago Board of Trade em 29 de agosto (fechamento)
MILHO
26 de agosto
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)set/11
762,25
18,00
30,00
0,71
dez/11
797,00
18,83
53,50
1,26
mar/12
826,50
19,52
71,50
1,69
mai/12
834,75
19,72
76,00
1,80
jul/12
835,75
19,74
75,25
1,78
Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – agosto/11 – 1 bushel de milho = 25,400 kg.
Quadro 04 - Cotações do trigo na CBOT – Chicago Board of Trade em 29 de agosto (fechamento)
TRIGO
26 de agosto
Cotações
(cents US$/bushel)Cotações
(US$/saca)Variação - dia ant.
(cents US$/bu)Variação
(US$/Sc)set/11
762,25
16,80
5,00
0,11
dez/11
797,00
17,57
9,25
0,20
mar/12
826,50
18,22
9,00
0,20
mai/12
834,75
18,40
7,25
0,16
jul/12
835,75
18,42
7,50
0,17
Fonte: Cbot, www.cbot.com Elaboração: Ocepar/Getec – agosto/11 – 1 bushel de trigo = 27,216 kg.
Paraná - Os preços médios recebidos pelos produtores paranaenses na sexta-feira (26/08), levantados pela Seab/Deral, foram de R$ 42,59/saca de 60 kg, para a soja; R$ 22,09/saca de 60 kg para o milho e 25,77/saca de 60 kg para o trigo.
Quadro 05 – Evolução dos preços da soja, milho e trigo (em R$ por saca de 60 kg)
Culturas
Preços 26/11/2011
Preços médios
julho/2011
Preços médios
julho/2010
Soja
42,59
40,33
34,01
Milho
22,09
23,78
13,07
Trigo
25,77
26,07
22,23
Fonte: Seab/Deral, elaboração: Ocepar/Getec – agosto/11.
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Será realizado, na próxima quinta-feira (01/09), a partir das 14 horas, o já tradicional dia de campo sobre a cultura do trigo, promovido anualmente pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fundação Meridional e Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), que este ano é a instituição responsável pela organização do encontro.
Público - O evento é dirigido a produtores, profissionais da assistência técnica e estudantes de ciências agrárias. Duas novas cultivares – IPR Catuara TM, do Iapar, e BRS Albatroz, da Embrapa – são os destaques, mas o programa também inclui a apresentação de resultados sobre manejo do nitrogênio na cultura; adubação biológica e, ainda, avanços da pesquisa sobre a relação entre densidade de semeadura, dosagem da adubação nitrogenada e uso de redutores de crescimento.
IPR Catuara TM – É um material de ampla adaptação, indicado para cultivo no Paraná, Mato Grosso do Sul e, a partir de 2012, também em Santa Catarina e São Paulo. Seu potencial produtivo pode ultrapassar 6.400 kg/ha nas melhores condições de plantio e clima, explica o pesquisador Carlos Roberto Riede, um dos responsáveis pelo desenvolvimento da cultivar. Com porte médio e ciclo precoce – chega à colheita em cerca de 112 dias –, a variedade resiste de forma moderada à germinação na espiga e à debulha natural. Tem, ainda, boa tolerância ao alumínio do solo, mas é suscetível, também de forma moderada, ao acamamento, previne Riede.
Resistência - IPR Catuara TM é moderadamente resistente ao vírus do mosaico e ao chamado vírus do nanismo amarelo da cevada. Apresenta suscetibilidade moderada à ferrugem da folha, oídio, manchas foliares e brusone, o que leva à necessidade de manejo para controle de doenças. Do ponto de vista industrial, IPR Catuara TM tem grãos do tipo duro e força de glúten que dá uma farinha classificada como “melhoradora” (o TM do nome vem de “trigo melhorador”). “Significa que pode ser misturada com farinhas mais fracas, visando aumentar a qualidade geral da massa para produtos de panificação”, explica o pesquisador.
BRS Albatroz – Desenvolvida pela Embrapa, a cultivar BRS Albatroz apresenta boa força de glúten, característica que garante qualidade industrial para panificação. A nova cultivar de trigo também possui ampla adaptação, possibilitando ser cultivada em várias regiões do Paraná.
Avaliação - A BRS Albatroz foi avaliada em três regiões do Paraná em 2008 e 2009, sempre apresentando boas médias de produtividade. Em ensaios, a nova cultivar apresentou 5.136 kg/ha, no sul do Paraná, o que representa 99% da média das três melhores cultivares padrão. Em partes do sudoeste e do oeste do Estado, a produtividade média foi de 4.463 kg/ha, o equivalente a 106% da média. No norte e em parte do oeste, o rendimento médio foi de 3.841 kg/ha, o que representa 102% da média das três melhores cultivares padrão.
Pontos fortes - Outro ponto forte da cultivar BRS Albatroz é a resistência ao acamamento, a boa sanidade e densidade de espigas. “Esta nova cultivar chega para complementar as opções disponíveis no mercado, facilitando a diversificação de cultivares”, avalia o pesquisador Manoel Bassoi, da Embrapa Soja.
Disponíveis - Sementes das novas variedades já estão disponíveis aos produtores. Aquisições de IPR Catuara TM podem ser feitas no Setor de Comercialização do Iapar, fone (43) 3376-2482, enquanto os interessados na cultivar BRS Albatroz devem se dirigir ao Escritório de Negócios da Embrapa – (43) 3371-6300. Ambos os materiais foram desenvolvidos em parceria com a Fundação Meridional de Apoio à Pesquisa Agropecuária.
Inscrições - As inscrições para o dia de campo devem ser feitas no próprio local do evento (Rodovia Celso Garcia Cid, km 375/saída para Curitiba), sem custo. Mais informações podem ser obtidas no Iapar (43 3376-2373 ou
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ) e na Embrapa (43 3371-6068).Serviço - Dia de Campo de Trigo / Local: IAPAR – Rodovia Celso Garcia Cid, km 375/saída para Curitiba / Data: dia 1, quinta-feira / Horário: 14h. (Assessoria de Imprensa Iapar)
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Será realizada, nos dias 05 e 06 de setembro, no auditório da Embrapa Soja, em Londrina, Norte do Estado, mais uma reunião do grupo Treino & Visita, que reúne profissionais da pesquisa, cooperativas e assistência técnica. No primeiro dia, o evento acontece das 13h30 às 17h30, com palestras sobre ‘Alterações no Zoneamento agrícola para a cultura da soja no Paraná”, ministrada pelo engenheiro agrônomo da Agroconsult/Iapar, Wilian da Silva Ricce e “Manejo das principais doenças da cultura da soja”, com o pesquisador da Embrapa Soja, Rafael Moreira Soares . Já o pesquisador da Dow Agrosciences, Antonio Cezar dos Santos, vai falar sobre as diferentes opções de milho transgênico disponíveis no mercado, e, na sequência o técnico da Emater Nelson Harger, vai apresentar o prognóstico climático para a próxima safra de verão.
Outros temas – No segundo dia da reunião, o pesquisador da Embrapa Soja, Adeney de Freitas Bueno, discorre sobre as estratégias de manejo e controle de percevejos na cultura de soja. Depois, o tema será a estratégia de manejo de glifosato em áreas de cultivo de soja, que ficarão a cargo do pesquisador da Embrapa, Dionísio Luis Pisa Gazziero, e de um representante da Monsanto, cujo nome ainda será confirmado. Também está para ser definido o nome do pesquisador do Iapar que fará a última palestra do encontro a respeito da “Avaliação das cultivares de milho no Estado do Paraná”.
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Aconteceu dia 19 de agosto, em Cascavel, o Unimed In Concert, um show organizado pela Unimed de Cascavel, a fim de valorizar o talento de médicos cooperados, colaboradores e pessoas que de alguma forma são parceiras nas atividades do cotidiano da cooperativa. Essa é a sexta edição do evento, que surgiu em 2006, por uma iniciativa do setor de Medicina Preventiva da Unimed. No começo, foi chamado de “Festival de Inverno Bem Viver” e contou com a presença de 200 participantes. No ano seguinte foram criados os moldes para o desenvolvimento da primeira edição do Unimed In Concert que seguiria dali para a frente. O show, com novo nome, aconteceu em dezembro de 2007, no auditório da FAG – Faculdade Assis Gurgacz, e reuniu um público de 700 pessoas.
Ingresso - Desde 2008, o valor do ingresso é um quilo de alimento não-perecível ou um brinquedo. As arrecadações depois são entregues a instituições da cidade. O Unimed In Concert de 2011 trouxe o tema. "Uma Noite de Emoções", em que os participantes deveriam cantar ou tocar música do rei Roberto Carlos. O evento aconteceu no teatro do FAG – Faculdade de Assis de Gurgacz e contou com 19 apresentações para um público de aproximadamente 800 pessoas. A maioria dos particpantes era médicos cooperados, mas houve também apresentações de familiares. Um dos pontos alto do evento foi a perfomance do presidente da singular, Luiz Fettback, que cantou a música "Como é Grande o Meu Amor por você”, emocionando o público. (Unimed Cascavel)
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Problemas climáticos em regiões americanas produtoras de trigo de primavera, lufadas de confiança em relação ao futuro da demanda e a fraqueza do dólar em relação a outras moedas, determinaram a alta das cotações do cereal ontem nas principais bolsas dos Estados Unidos. Em Kansas, os contratos com vencimento em dezembro, que ocupam a segunda posição de entrega - normalmente a de maior liquidez -, subiram 19,25 centavos de dólar e fecharam a US$ 8,6525 por bushel (medida equivalente a 27,2 quilos); em Chicago, a segunda posição (dezembro) fechou a US$ 7,8450 por bushel, ganho de 18,50 centavos.
Alta - Com a valorização desta terça-feira (23/08), a segunda posição negociada em Chicago passou a acumular alta de 9,61% em agosto, apesar das turbulências financeiras em países desenvolvidos no mês. Em 2011, segundo cálculos do Valor Data, a queda acumulada diminuiu para 4,42%, e nos últimos 12 meses já há ganho de 8,13% - menor, contudo, do que os registrados por soja e milho na bolsa. Mais concentrados em seu próprio quintal, onde lavouras importantes de grãos estão em desenvolvimento e é grande a volatilidade provocada por mudanças climáticas, os traders americanos não deram importância às notícias de recuperação das exportações da Austrália, que poderá superar a União Europeia como segundo maior exportador de trigo do mundo.
Exportação - Enquete realizada pela agência Bloomberg com oito analistas e traders indica que os australianos poderão exportar cerca de 18 milhões toneladas no período de 12 meses a ser iniciado no próximo mês de outubro. Se confirmado, o volume será 1 milhão de toneladas superior ao previsto pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e alcançará o maior patamar desde 2004. Nesse contexto, as previsões indicam que as cotações podem cair quase US$ 1 por bushel até o fim de dezembro próximo.
Soja - Sinais de que a produção de soja dos Estados Unidos pode declinar por causa da intensificação do clima seco no Meio Oeste americano ajudaram a elevar as cotações da commodity na bolsa de Chicago. Os papéis com vencimento em novembro encerraram o dia a US$ 1,39725 o bushel, valorização de 12 centavos. Conforme informações divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 59% das lavouras de soja do país receberam melhor classificação de desempenho nesta semana, queda em relação aos 61% registrados na semana anterior, segundo informações da Bloomberg. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos do grão negociada no Paraná registrou alta de 1,44%, para 47,17.
Milho - A piora nas condições das lavouras de milho dos EUA fez o mercado futuro do grão fechar em alta ontem na bolsa de Chicago. Os contratos para dezembro subiram 9 centavos a US$ 7,4350 por bushel. Conforme a Bloomberg, citando o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), 57% das lavouras de milho dos EUA estavam em boas ou excelentes condições até 21 de agosto, uma piora sobre os 60% apurados até a semana antes. A condição climática varia de "anormalmente secas" a seca "moderada" de Ohio a Iowa, segundo a Universidade de Nebraska. Relatórios preliminares indicam que poderá haver queda de produtividade em relação à safra passada em Nebraska e Indiana. No mercado doméstico, o indicador de Esalq/BM&FBovespa para a saca de 60 quilos subiu 0,07%, para R$ 30,04. (Valor Econômico, com Dow Jones Newswires e Bloomberg)
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A abertura do 1.º Congresso Jurídico Internacional do Agronegócio ocorre na noite desta quinta-feira (18/08), em Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer. O evento, lançado pela Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), promete atrair especialistas, advogados, assessores jurídicos, juízes e produtores. A primeira conferência será com o vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Osmar Dias, sobre legislação e crédito. Em seguida, a diretora executiva do Comitê Europeu de Direito Rural, Letícia Bourges, vai detalhar a proteção ao agronegócio que vigora na União Europeia. A programação de palestras sobre jurisprudência, dissolução de empresas, crédito, agronegócio e estado se concentra nesta sexta-feira (19/08). As inscrições podem ser feitas pelo site www.amapar.com.br. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Em busca de novos conhecimentos. Com este objetivo, o triticultor Fernando Lonardoni foi um dos cerca de 200 cooperados que, ao lado de engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas ligados à Cocamar, participaram na manhã desta quinta-feira (11/08), de um dia de campo sobre a cultura de trigo na Unidade de Difusão de Tecnologia (UDT) da cooperativa em Rolândia, região de Londrina. O evento reuniu também empresas produtoras de sementes, defensivos e fabricantes de implementos.
Novidades - Lonardoni, que cultiva 300 hectares no município, chegou cedo, interessado em conhecer novidades para aplicar em sua lavoura. Ele, que atua com campo de semente, disse que queria examinar o desempenho de variedades e assimilar tecnologias para ampliar a produtividade.
Vitrine tecnológica - Nélson Garcia, de Cambé, onde planta 6 alqueires, conta que não costuma faltar a realizações assim: “São uma vitrine tecnológica, onde o produtor encontra o que há de melhor para produzir mais e com melhor qualidade”.
Parcelas experimentais - Ao todo, foram 13 parcelas experimentais de trigo, cinco delas conduzidas pelo departamento técnico da cooperativa e oito por empresas parceiras, com trabalhos direcionados principalmente em adubação e espaçamentos diferenciados.
Consórcio - O engenheiro agrônomo e coordenador de culturas anuais da Cocamar, Paulo André Machinski, ressaltou o empenho da cooperativa em levar novos conhecimentos aos cooperados. “Essa região tem grande aptidão para a cultura do trigo”, afirmou, enfatizando também a importância da demonstração que foi feita sobre o consórcio milho safrinha e braquiária.
Resultados - Conforme Machinski, a tecnologia implantada há anos por Cocamar, Embrapa e outros parceiros na região noroeste do Paraná, tem apresentados excelentes resultados. A braquiária é cultivada entre as linhas de milho safrinha e o objetivo principal é fazer a cobertura do solo para o ciclo de verão, quando a alta temperatura pode ser danosa às culturas. “Com essa palha, o solo permanece fresco e se mantém úmido por mais tempo após uma chuva, tornando a lavoura menos vulnerável a estiagens de curta e média duração”, explica. (Imprensa Cocamar)
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Cerca de 150 agricultores, profissionais agrícolas e estudantes acompanharam, na quarta-feira (10/08), o Workshop Região Sul de Máxima Produtividade de Soja, em Cascavel, na Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola – Coodetec. Os participantes acompanharam os resultados das últimas edições do Desafio Nacional de Máxima Produtividade, promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb).
Boas práticas - O diretor executivo da Coodetec, Ivo Carraro fez a abertura do evento, enfatizando a importância das boas práticas adotadas pelos campeões de produtividade. “Essa é uma grande oportunidade de aprendizado, de atualização e ver os agricultores atuantes, interessados, se comprometendo a inscrever áreas nos próximos anos. Reforça ainda mais a importância do investimento que fazemos constantemente em tecnologia.”
Caminhos - Segundo o diretor executivo do Cesb, Edeon Vaz Ferreira o principal objetivo do Cesb, na realização deste workshop, é conseguir gerar ações e apontar caminhos para que o sojicultor aumente sua produtividade. “A nossa intenção é estimular o aumento da produção média dos atuais 3.104 kg/ha para 4.000 kg/ha até 2020”, destacou Ferreira. Ainda de acordo com ele, o Desafio de Máxima Produtividade é muito mais que uma competição. “É um estímulo para o desenvolvimento e valorização da cultura.”
Inscrições - No último concurso, 1.185 produtores inscreveram suas lavouras. No Desafio anterior, foram registradas 800 inscrições. Antes destes dois desafios, o Cesb promoveu um concurso piloto em 2009, onde 400 sojicultores competiram. O primeiro colocado da safra 2008/09, alcançou 82,8 sacas por hectare. Neste último concurso, da safra 2010/2011, o 10º colocado produziu 87,5 sacas por hectare, sendo que o primeiro chegou a uma produção de 100,6 sacas por hectare. “O agricultor está conseguindo quebrar a barreira das 90 sacas por hectare. Na safra 2008/09, nenhum participante do concurso superou essa marca; na safra 2009/10, dois produtores conseguiram bater essa produção e, na última safra, oito sojicultores superaram as 90 sacas por hectare”, informou Ferreira.
Campeões de produtividade - Por duas vezes, o paranaense Leandro Ricci, de Mamborê, ficou entre os primeiros colocados. Em 2010, ele venceu o Desafio de Máxima Produtividade com 108,5 sacas de soja por hectare. Em 2011, por menos de uma saca, Ricci foi o segundo colocado, com 100,5 sacas por hectare. O primeiro colocado, Roberto Pelizzaro, é de Correntina/BA, com 100,6 sacas por hectare. De acordo com o presidente do Cesb, os primeiros colocados utilizaram um arranjo de plantas diferentes, o que os destacou diante dos outros participantes do concurso.
Tratamento e plantio diferentes - “O Leandro Ricci, por exemplo, alcançou 100,5 sacas de soja por hectare em 10 hectares e no restante da área (100 ha) produziu 68 sacas. O tratamento e o plantio foram diferentes. Usou o dobro de adubo, dobro da população, com melhor distribuição, em um solo originalmente fértil. Podemos alcançar esses índices e estamos buscando isso. Através dessas discussões, pretendemos desenvolver um pacote de tecnologias, que irá propiciar estes elevados índices de produtividade”, argumentou Orlando Martins, presidente do Cesb.
Aplicação das tecnologias - Para Edeon Ferreira, a tecnologia utilizada nestes talhões participantes do concurso deve ser levada também para as demais áreas da lavoura. “Na verdade, as áreas do Desafio, são áreas de teste. É um laboratório. A preocupação do produtor deve ser na lavoura. É necessário ver se é economicamente viável a aplicação destas tecnologias no restante da área.” A meta do Cesb é alcançar 1,5 mil áreas no Desafio de Máxima Produtividade em 2012. “Quanto mais gente, maior a chance de aumentar a produtividade.”
Ideias - Carraro ainda reforçou que eventos como o Workshop Região Sul de Máxima Produtividade de Soja, realizado na cooperativa, é uma oportunidade de levar ideias até a pesquisa. “Essa interação, entre profissionais e agricultores, possibilita novos direcionamentos. Precisamos quebrar antigos paradigmas e mostrar que é possível produzir mais e melhor, através de novas técnicas. No fim, todos ganham.” (Imprensa Coodetec)
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Novas estimativas sobre oferta e demanda de grãos nos Estados Unidos e no mundo divulgadas na manhã desta quinta-feira (11/08) pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) deram fôlego extra às cotações internacionais de commodities como milho, soja e trigo.
Milho - O principal impacto do levantamento foi no mercado de milho, já que os ajustes promovidos pelo USDA resultaram em uma queda de 17,9% na previsão para os estoques finais americanos nesta safra 2011/12 na comparação com a previsão de julho. Houve ganhos em outras frentes, mas a deterioração da oferta no maior país produtor do grão do mundo resultou em baixa de 1% no cálculo do USDA para os estoques finais globais na temporada, que agora deverão ficar 6,8% menores que em 2010/11.
Contratos futuros - Nesse contexto, os contratos futuros do milho fecharam o pregão da bolsa de Chicago em forte alta - dezembro subiu 24,5 centavos de dólar (3,7%), para US$ 7,14 por bushel - e puxaram também o trigo, que pode ser usado como substituto do milho tanto na alimentação humana quanto em rações. Conforme o Valor Data, os contratos de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) do milho em Chicago passaram a acumular valorização de 12,18% neste ano.
Efeitos do clima nos EUA - Para analistas do Rabobank, instituição financeira de origem holandesa com forte presença no setor de agronegócios, inclusive no Brasil, o relatório do USDA confirmou os efeitos deletérios das adversidades climáticas em regiões produtivas americanas e abriu espaço para que novas máximas históricas de preços sejam alcançadas em Chicago - o recorde atual é de junho passado.
Correções - O USDA também promoveu correções no quadro de oferta e demanda do trigo, mas menos expressivas. De qualquer forma, o órgão baixou suas estimativas para produção e exportações dos EUA. O volume dos estoques finais mundiais em 2011/12 foi ampliado em relação à projeção de julho em 3,7%, mas na comparação com 2010/11 ainda há queda de 1,5%. Em Chicago, os papéis para dezembro subiram 13,75 centavos de dólar (1,91%) e fecharam a US$ 7,33 por bushel. Em 2011, a queda acumulada da segunda posição ainda é de 10,69%, segundo o Valor Data.
Soja - No caso da soja, o USDA cortou sua previsão para a safra americana em 2011/12 em 5,2%, o que se refletiu em estimativas menores tanto para as exportações do país quanto para a produção mundial. Com isso, os estoques finais mundiais deverão ser 1,6% menores que os previstos em julho e quase 11% inferiores aos do ciclo 2011/12. Na bolsa de Chicago, os futuros reagiram positivamente e fecharam com ganhos . Os contratos com vencimento em setembro subiram 29,25 centavos de dólar (2,26%), para US$ 13,2475 por bushel, e conforme o Valor Data a baixa acumulada em 2011 passou a ser de 5,58%. (Valor Econômico)
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Na quinta-feira (11/08), cooperados da região de Rolândia participam de um dia de campo sobre trigo, promovido pela Cocamar. Com a expectativa de reunir 200 convidados, entre produtores e técnicos, o evento será realizado na Unidade de Difusão de Tecnologia (UDT) situada na PR 170, saída para São Martinho, a partir das 9 horas. O engenheiro agrônomo Paulo André Machinski, coordenador técnico de culturas anuais, explica que os participantes vão conhecer novas variedades de trigo, entre tecnologias para a cultura, difundidas por empresas parceiras. No local será feita, também, uma demonstração do consórcio milho e braquiária, cuja principal finalidade é a produção de palha para cobrir o solo durante o período de verão.
Colheita - A colheita do trigo começou a ser realizada nos últimos dias a colheita de trigo em Rolândia. As primeiras áreas estão rendendo entre 110 e 130 sacas por alqueire, produtividade considerada boa pelo departamento técnico da Cocamar. As áreas mais adiantadas estão localizadas na região do Barreiro e quilômetro 9. A qualidade do grão também é boa - o PH está na média de 78. Na região de Rolândia foram cultivados aproximadamente 16 mil hectares, mas os bons resultados obtidos até o momento, segundo os técnicos, não devem ser registrados em todas as plantações, uma vez que parte delas foi atingida por geadas, principalmente as localizadas em áreas mais baixas. (Imprensa Cocamar)
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Para o coordenador de culturas perenes da Cocamar, engenheiro agrônomo Leandro Cezar Teixeira, a ação integrada de cooperativas, empresas e instituições da região para mobilizar produtores e investir em uma pulverização dos pomares de laranja, nos últimos dias, "ficou dentro das expectativas". O objetivo foi combater o psilídeo, o inseto causador do greening, a pior doença da citricultura mundial, que avança nas regiões produtoras do país. Segundo Teixeira, a largada do "arrastão", na última segunda-feira, acabou prejudicada pela chuva, mas nos dias posteriores o tempo firme contribuiu para a execução do trabalho, que ainda devem continuar, em algumas localidades, ao longo desta semana. (Imprensa Cocamar)
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Uma sucessão de eventos climáticos - como estiagem em maio, geadas severas no final de junho e excesso de chuvas em julho - reduziu a produção de grãos da safra 2011 no Paraná. Por conta disso, o Estado que liderava a produção de grãos no País, passou para a segunda colocação no ranking dos maiores produtores, conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao mês de julho, divulgada nesta terça-feira (09/08).
Colheita - Conforme a pesquisa, o Paraná deverá colher 30,47 milhões de toneladas de grãos - 7,6% a menos do que indicava a previsão anterior, de 33 milhões de toneladas, divulgada antes das geadas. Com isso, o Estado tem participação de 19,2% da produção nacional. O estado do Mato Grosso, que vinha em segunda colocação no ranking, passa a ter uma participação de 19,6% na safra 2011, com uma produção de 31,16 milhões de toneladas de grãos.
Produção nacional - A queda na produção de grãos no Paraná influenciou na redução da expectativa da produção nacional 2011. A sétima estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas indica uma produção esperada neste ano de 158,8 milhões de toneladas, 6,2% maior que a safra recorde de 2010, que foi de 149,6 milhões de toneladas. A previsão anterior era colher 161,2 milhões de toneladas no País.
Geadas - No final do mês de junho, as geadas prejudicaram principalmente a produção de milho da segunda safra e o trigo no Paraná. Segundo o IBGE, com relação à segunda safra de milho, a produção prevista de 21,2 milhões de toneladas apresenta redução de 11% em comparação à estimativa de junho.
Principal responsável - O Paraná, segundo produtor nacional nesta safra, foi o principal responsável por este decréscimo, já que, neste mês, mostra uma significativa queda na produção, de 30,2%, estimada agora em 5,2 milhões de toneladas, decorrente da estiagem em maio, geadas dos dias 27 e 28 de junho e chuva excessiva no momento da colheita, em julho.
Área perdida - Ainda segundo o IBGE, da área plantada de 1.720.526 hectares, 124.913 hectares foram totalmente perdidos em função dessas geadas, reduzindo a área produtiva para 1.595.613 hectares - número 7,9% inferior ao do mês passado. O mesmo ocorreu com o rendimento médio esperado, que caiu 24,3%. A colheita iniciada em junho desenvolveu-se de forma lenta em julho, totalizando até o final do período apenas 13% da área prevista.
Trigo - A exemplo do ocorrido com o milho, as fortes geadas verificadas nos dias 27 e 28 de junho prejudicaram muito as lavouras paranaenses de trigo que se encontravam em fases de frutificação e de floração, ocasionando uma perda total de área de 34.845 ha. A estimativa atual aponta para a colheita numa área de 983.881 ha, representando uma redução de 4,2%, bem como a diminuição da produtividade esperada em 5,6%.
Reavaliada - Com isso, a produção de trigo foi reavaliada para 2,5 milhões de toneladas, uma redução de 9,6% em função das adversidades (estiagem e geadas) fazendo com que a participação do Paraná, na produção nacional do trigo reduza de 57,0% para 49,2%, mantendo o estado ainda o maior produtor do grão no País.
Culturas de verão - As culturas de verão estão com as colheitas praticamente concluídas, sem alterações, com um volume recorde de 15,44 milhões de toneladas de soja, 9,6% acima da safra anterior (2010), quando foram colhidas 14,1 milhões de toneladas. (AEN)
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O embargo sanitário russo decretado em 2 de junho, e que vigora desde o dia 15 do mesmo mês, trouxe grandes prejuízos para as exportações de carnes do Brasil. Em julho, as vendas de carne suína para a Rússia despencaram quase 80% e as exportações de frango caíram de 7 mil toneladas/mês para 3 mil. Mas, representantes brasileiros dos setores se dizem otimistas com relação ao fim do embargo e já preveem que a medida deve cair até a próxima semana.
Convicção - ''Por hora, tenho convicção pessoal que o embargo cairá em breve, não mais que nos próximos 15 dias, em virtude das respostas dadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) à Rússia sobre os aspectos técnicos levantados anteriormente'', afirmou à FOLHA o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra.
Respostas técnicas - Ele apontou que o Mapa elaborou um conjunto de respostas técnicas comprovando que o Brasil está empenhado em satisfazer as aspirações russas. Uma das medidas adotadas foi a atualização da lista de empresas exportadoras, mantendo apenas as que estão operando de fato, ''visto que algumas já estavam inativas''. ''Isso deu uma mostra clara que não há nenhuma vontade de blefar, mas sim de oferecer empresas idôneas e em condições de cumprirem as exigências russas'', avaliou.
Treinamentos - Segundo Turra, o Ministério da Agricultura também se apressou em oferecer treinamentos para os fiscais brasileiros atenderem à demanda da Rússia. ''Eles (Rússia) criaram uma série de exigências adicionais e o Mapa já se adequou preparando seus fiscais'', disse. ''Tudo isso me leva a crer que tecnicamente estamos satisfazendo as exigências dos russos e politicamente não há nenhum interesse em manter esse embargo'', afirmou.
Inverno russo - A proximidade do inverno russo é outro fator que pode estimular o fim do embargo. ''Para eles também a hora é agora porque o inverno dificulta muito os transportes e, se o embargo continuar, terão dificuldades para suprir os estoques'', reiterou. Turra comentou, ainda, que a Rússia sabe que a carne brasileira (tanto a suína, quanto a bovina e de aves) tem ótima aceitação pelo consumidor russo. ''Portanto, há todo um clima para que aconteça a abertura'', comentou.
Desajustes - O presidente da Ubabef avaliou que em um período relativamente curto, o embargo causou grandes desajustes para o Brasil. A média normal de exportação de carne de frango, por exemplo, era de 7 mil toneladas/mês antes do embargo e depois dele, em julho, caiu para pouco mais de 3 mil toneladas/mês em julho. ''Embora isso represente menos de 1% do que exportamos em carne de frango, é significativo'', observou. Segundo ele, quem mais perdeu foi o Paraná e o Rio Grande do Sul.
Autoridade russa - Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, o fim do embargo depende somente da decisão da autoridade russa. ''Entendemos que se trata mais de uma questão burocrática e de desencontro entre autoridades sanitárias do que de fato uma questão técnica sanitária'', avaliou. Segundo ele, é preciso que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ofereça atenção e prioridade para esta questão e agilize uma solução.
Rumores - Camargo disse ter esperança de solução ainda nesta semana. De acordo com ele, há rumores de que a exportação seria liberada novamente no início deste mês, talvez no dia 10. ''Estamos acreditando nisso'', concluiu. (Folha de Londrina)
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Um novo e forte cliente deve alterar o perfil do consumo do milho plantado em solo paranaense. A multinacional norte-americana Cargill vai iniciar a produção da fábrica de amido e adoçante no segundo semestre de 2013 no complexo industrial de Castro, nos Campos Gerais. Logo no começo da operação, a unidade vai consumir uma média de 800 toneladas do grão por dia. A capacidade instalada é para processar 3,2 mil toneladas diárias de milho. Como hoje 70% do milho paranaense são destinados à ração animal, a entrada em operação da multinacional promete mudanças no setor produtivo, com reflexos inclusive na soja, e no preço da commodity.
Oferta de grãos - Um dos argumentos do presidente da Cargill no Brasil, Marcelo Martins, para a escolha pelo Paraná, e num segundo momento por Castro, que bateu cidades como Ponta Grossa e Londrina, é a oferta de grãos. O Paraná produziu ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), 13,6 milhões de toneladas de milho, ou seja, em torno de 24% da produção nacional. Foram 6,78 milhões de toneladas na primeira safra e 6,82 milhões na safrinha.
Perfil - Como a região dos Campos Gerais produz essencialmente na safra de verão, devido aos riscos da cultura com a probabilidade de geadas, a demanda gerada pela Cargill pode alterar o perfil da produção. "A área existente na região tem condição de avançar em 50% na produção de milho e isso pode ser alcançado com a rotatividade nas áreas de soja. Não seria a substituição da soja pelo milho, mas a maior rotatividade, e eu vejo isso como positivo", comenta o presidente da cooperativa Castrolanda, Frans Borg.
Preço - O preço do produto também deve ter reflexos. "A Cargill vai ampliar o leque para o produtor e o milho vai ser mais disputado, o que deve mexer no preço; ele pode dobrar de valor. Com certeza, isso vai refletir no preço internacional do milho, não só aqui", aposta o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara. "Num primeiro momento, a produção deverá ser pequena para atender a demanda da fábrica e, assim, o preço vai reagir, mas tudo vai depender da demanda", acredita Borg.
Preferência - Martins esclarece que a preferência será pelo milho paranaense. "Por questão de logística, vamos privilegiar os produtores da região, mas nossas relações em longo prazo podem se estreitar com outros produtores, é uma tendência natural", afirma. A região de Castro tem 450 produtores de grãos, incluindo o milho. A unidade, que terá sua construção iniciada em janeiro de 2012, vai produzir ingredientes à base de milho para atender à indústria alimentícia, na produção de produtos lácteos, balas, confeitos e pães, ao setor químico, como na indústria de papel e na nutrição animal.
Consumidor internacional - Para o diretor do segmento de amido e adoçante da Cargill na América Latina, Gonzalo Petschen, a produção está focada no mercado interno do ramo alimentício, mas a unidade também aposta no consumidor internacional. Nesse sentido, o secretário estadual de Fazenda, Luiz Carlos Hauly, vislumbra o potencial do estado. "O Paraná precisa agregar valor ao seu produto primário e a instalação da Cargill é o primeiro passo", argumenta. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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"Em segurança, imprudência não combina com inteligência". Esse foi o tema da 10ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) realizada pela cooperativa Integrada nas Unidades Industriais de Milho de Andirá e Cambará (UIM 1 e 2). O evento também marcou a comemoração dos 10 anos de funcionamento da indústria e reuniu colaboradores das duas unidades. "Esta é a primeira vez que a Sipat é realizada de forma unificada. É uma alegria muito grande, pois a UIM está completando uma década de funcionamento com excelentes perspectivas de futuro", destacou Aldo Alves.
Capacitação - A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) é realizada em todas as grandes empresas e organizações do país. Na Integrada não é diferente. O objetivo da Sipat é capacitar os colaboradores para evitar acidentes e promover a discussão sobre qualidade de vida no ambiente de trabalho. Pela manhã, com o acompanhamento de Eva Silva, enfermeira do trabalho na cooperativa, 120 colaboradores fizeram testes de diabetes e exames para medir a pressão arterial. Além disso, 40 colaboradores da UIM em Cambará participaram da doação de sangue.
Palestras - No período da tarde, mais de 200 funcionários assistiram a palestras sobre motivação pessoal, meio ambiente, qualidade de vida e também sobre adoção de medidas seguras para prevenção de acidentes. Durante o dia, os participantes ainda participaram de um coquetel e de sorteios de diversos presentes. "O objetivo principal da Sipat é prevenir acidentes de trabalho. Mas, aproveitamos esse momento para trabalhar com outros temas do cotidiano e que também contribuem para evitar acidentes", lembra Rogério Amâncio, técnico em segurança no trabalho na UIM.
Unidade Industrial de Milho - A Unidade Industrial de Milho, em Andirá, processa 12 mil toneladas de milho por mês. Os produtos da UIM são utilizados em diversos setores da indústria de alimentos e bebidas, como cereal matinal, biscoitos, cervejaria e panificação e massas. A UIM também possui uma unidade de extração de óleo em Cambará, responsável pela produção mensal de cinco mil toneladas de óleo bruto de milho. Uma nova unidade industrial também está em construção, com previsão de aumentar a capacidade de produção para 20 mil toneladas mensais. (Imprensa Integrada)
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As precipitações ocorridas em julho ficaram acima da média em todo o Paraná, porém, continuaram seguindo o mesmo padrão irregular dos últimos meses. As chuvas concentraram-se mais no início e final do mês. O maior volume de precipitação ocorreu no final de julho e início de agosto, devido à presença de uma frente fria que ficou estacionária sobre a Região Sul do Brasil durante alguns dias. Neste período, os acumulados passaram dos 200 mm na região central do estado e dos 100 mm nas demais regiões do Paraná.
Temperaturas - As temperaturas observadas também apresentaram valores um pouco acima da média em todo o estado. Durante o mês de julho observamos os extremos de temperatura se acentuando, períodos de temperatura acima da média para época do ano, intercalados com períodos de temperaturas muito baixas. Os dez primeiros do mês foram marcados por temperaturas muito baixas, devido à presença de massas de ar frio, que predominaram sobre a Região Sul do Brasil, registrando mínimas abaixo de zero e formação de geadas, principalmente no centro-sul e sudoeste do Paraná. Após a passagem das massas de ar de origem polar, a massa de ar mais quente e seca da região central do Brasil passou a influenciar o clima no estado, elevando as temperaturas e deixando o clima mais seco. A chegada de uma nova frente fria, no final do mês, provocou outra queda acentuada nas temperaturas.
Clima no mundo - As condições climáticas globais seguem mostrando que o comportamento das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial encontram-se dentro da normalidade nas regiões central e oeste do Oceano, configurando, assim, uma situação de neutralidade dos fenômenos climáticos, conforme podemos observar na figura 01. Os prognósticos climáticos de longo prazo continuam indicando para os próximos meses que a evolução das anomalias das temperaturas superficiais do oceano tendem a uma condição de normalidade ou muito próxima a esta. Sendo assim, a tendência para os próximos meses é de continuidade desta situação de neutralidade (nem El Niño e nem La Niña).
Longo prazo - Segundo os prognósticos de mais longo prazo, observados na figura 02, alguns Centros de Previsão Climática já admitem a volta de uma "La Niña" fraca, no início do próximo ano. Com isto, a previsão climática para a estação inverno/primavera continua mantendo chuvas dentro da média para o mês de agosto, mas com distribuição ainda muito irregular. A partir da primavera, as chuvas devem ocorrer de forma mais constantes e abundantes, devendo ficar acima da média. Vale salientar que o mês de agosto, no Paraná, é um dos meses menos chuvosos e que nossa primavera é uma estação muito chuvosa, sendo que nesta, as chuvas devem ficar acima da média. A ocorrência de queda de granizo é maior em anos como este, em que estamos numa situação de neutralidade climática.
Extremos - As temperaturas devem continuar apresentando os extremos observados nos últimos meses, intercalando períodos um pouco mais quentes para a época do ano com quedas acentuadas de temperaturas, devido à entrada de massas de ar frio muito intensas. Durante os meses de agosto e setembro devem ser observadas formação de geadas nas áreas mais altas do estado. (Luiz Renato Lazinski/ Meteorologista / INMET/Mapa)
