ADIDOS: Brasil terá adidos agrícolas nas embaixadas
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou também a criação da função de adido agrícola nas Embaixadas brasileiras. Esses profissionais vão atuar nas missões diplomáticas no exterior e proporcionar ao Ministério da Agricultura maior coordenação com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) nas negociações internacionais bilaterais. Esse especialista em agricultura será responsável por informações mais qualificadas nas negociações, principalmente em temas sanitários e fitossanitários.
Formação específica - Os adidos selecionados por processo interno no Ministério da Agricultura serão submetidos a cursos de formação específica para exercício efetivo em oito missões brasileiras em Buenos Aires (Argentina), Bruxelas (Bélgica), Genebra (Suíça), Moscou (Rússia), Pequim (China), Pretória (África do Sul), Tóquio (Japão) e Washington (Estados Unidos). A função será aprovada por decreto presidencial, a ser publicado nesta semana. O decreto estabelece que o posto deve ser ocupado por servidor público federal, do quadro efetivo do ministério que tenha tomado posse há, pelo menos, quatro anos. Também é exigido para o cargo nível superior completo, fluência em idioma estrangeiro e conclusão do curso preparatório ministrado pelo Instituto Rio Branco, em coordenação com o Mapa.
Negociações - Em Bruxelas, o adido agrícola acompanhará as negociações dos interesses bilaterais com os 27 países membros da União Européia, principal destino das exportações do agronegócio brasileiro. Em Genebra, terão foco os temas relativos à Organização Mundial do Comércio (OMC) e outras organizações multilaterais localizadas naquela cidade. As demais capitais da África, Ásia, América do Norte e Europa representam países com grande interesse comercial de importação de produtos do agronegócio brasileiro. A exceção fica por conta de Buenos Aires, uma vez que a Argentina é o principal exportador de produtos agrícolas ao mercado brasileiro. (Agência Estado)