AGRONEGÓCIO: Austrália interessada em parceria brasileira

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O deputado Moacir Micheletto se reuniu na terça-feira (25/11) com o embaixador da Austrália no Brasil, Neil Allan Mules, para apresentar a composição do novo Grupo Parlamentar Brasil-Austrália, recentemente oficializado no Congresso Nacional. "Foi motivo de muito prazer esta notícia da formação desse grupo que pode ampliar a interação entre os dois países na busca de novas parcerias nas áreas do agronegócio, mudanças climáticas e energia renovável", disse Mules, num português fluente. Ele ressaltou que em Camberra também existe um grupo parlamentar Austrália-Brasil, criado à semelhança do brasileiro.

Visita primeiro-ministro - O embaixador informou que o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, está interessado no estreitamento das relações entre os dois países. Neste sentido, já confirmou sua vinda ao Brasil no próximo ano, quando conhecerá "in loco" as características da Região Amazônica. Segundo Mules, o governo australiano está disposto em se aproximar e estreitar as relações entre o dois países nos diferentes setores. "Esse interesse pode ser demonstrado pelos três encontros que o primeiro-ministro australiano já manteve com o presidente Lula em eventos internacionais e que culminará com essa visita em 2009". Mules adiantou que o tema do agronegócio é muito importante para os australianos porque o país não tem mais como expandir seus cultivos. "Assim, nossa capacidade de aumentar a área plantada é limitada, além de enfrentarmos sérios problemas por falta de água", ressaltou. Segundo ele, o Brasil tem muito o que contribuir com a Austrália na área de pesquisa em oleaginosas, com base na experiência adquirida pela Embrapa, que poderá ser desenvolvida numa parceria com a Agência de Pesquisa do país.

Parceria - Micheletto destacou que Brasil e Austrália podem desenvolver vários projetos de interesse comum na área do agronegócio, principalmente nos programas da agricultura sustentável, ação já articulada entre a Embrapa e a Universidade de Queensland, que é considerada uma das 50 melhores universidades do mundo. As ações devem ocorrer em pelo menos 10 áreas de interesse do Brasil e daquele país. Entre as prioridades de estudo, estão o biocombustível e a nanotecnlogia. Na reunião na embaixada, em Brasília, o deputado foi informado que na Austrália estudam 12.500 jovens brasileiros. (Imprensa parlamentar)

Conteúdos Relacionados