ALGODÃO: Câmara Setorial discute investimentos para 2009

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Representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão se reuniram na terça-feira (10/06), em Brasília, para discutir a importância de o governo investir, em 2009, R$ 750 milhões no setor de algodão, por meio do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). Neste ano, o investimento é de R$ 550 milhões. O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Haroldo Rodrigues da Cunha, disse que os recursos garantem a rentabilidade e o cumprimento dos contratos de exportação. "Para o próximo ano precisamos de aumento para compensar os 35% dos custos de produção", explicou.

Prazo para definição - De acordo com Aguinaldo José de Lima, assessor especial do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o setor algodoeiro espera definição sobre o assunto até o dia 1º de outubro. "Trabalharemos intensamente para que isso ocorra. Vamos encaminhar os pedidos do setor ao ministro Stephanes, ao Ministério do Planejamento e ao Congresso Nacional", enfatizou.

Audiência pública - Presente na reunião, o senador Gilberto Goellner (DEM/MT), adiantou que a Comissão de Agricultura do Senado Federal vai realizar audiência pública para debater a decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) de acabar com o subsídio norte-americano para o algodão. "Discute-se a possibilidade de diminuir esses subsídios de US$ 3,5 bilhões para US$ 800 milhões. Com isso, deverá haver queda no número de produtores americanos, o que poderá facilitar a inserção de mais representantes brasileiros no mercado, o que contribuirá para o desenvolvimento da cadeia têxtil do algodão", ressaltou.

Produção brasileira - Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apontam que a produção de algodão em caroço para a safra 2007/2008 está estimada em quatro milhões de toneladas. Isso equivale a 2,2% mais que o registrado entre 2006/2007. Quanto à área plantada, os números devem ultrapassar um milhão de hectares. A região Centro-Oeste, considerada a maior produtora, deverá apresentar aumento de 39,2 mil toneladas, o que equivale a 1,6% maior que o alcançado na última safra. (Mapa)

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