BIOCOMBUSTÍVEIS: Governos norte-americano e brasileiro discutem investimentos em pesquisa

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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, recebeu no último dia 13/06 comitiva do United States Department of Agriculture (USDA), para discutir programas de cooperação em pesquisa e inovação na produção de biocombustíveis. “Juntos, Estados Unidos e Brasil produzem 80% do etanol mundial. E, como a demanda deve aumentar nos próximos anos, é importante investir para aumentar a produtividade”, acredita Stephanes. Apesar de utilizarem matérias-primas diferentes para produzir etanol – Brasil usa cana-de-açúcar e Estados Unidos, milho - há possibilidade de pesquisa conjunta no campo de biocombustíveis, especialmente nos de segunda geração. “São aqueles produzidos a partir da lignocelulose, ou seja, do bagaço do milho ou da cana”, explica o presidente da Empraba, Sílvio Crestana. De acordo com Crestana, o laboratório da Embrapa nos Estados Unidos, Labex, é um canal importante para compartilhar conhecimento sobre o assunto.

Metas - “Apenas com investimentos em pesquisa será possível atingir as metas de substituição de gasolina por etanol estabelecidas pelo governo norte-americano”, acredita o subsecretário para Pesquisa, Educação e Economia do USDA, Gale Buchanan.  O investimento dos EUA em biocombustíveis de segunda geração chega a US$ 1,6 bilhão. Os assuntos que devem integrar o programa de cooperação em pesquisa e inovação só serão definidos depois da Conferência da USDA sobre etanol, a ser realizada nos EUA em agosto. “Esperamos uma agenda clara de cooperação entre os dois países até outubro”, informa Crestana. (Mapa)

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