C.VALE: Cooperativa gera mais renda e ganha competitividade
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A mudança nos perfis econômico e social foi a principal conseqüência das medidas colocadas implementadas através do Plano de Modernização colocado em prática pela direção da C.Vale a partir de 1995. Ao longo de um ciclo de 12 anos que está se completando em 2007, a cooperativa passou de intermediária dos processos de produção e comercialização de cereais a empresa agroindustrial que transforma sua própria matéria-prima, adicionando tributos, gerando empregos e estimulando a atividade econômica regional. A estratégia envolveu ações como a redução dos custos operacionais e administrativos, a melhoria da eficiência e a profissionalização da gestão. A cooperativa ampliou sua área de abrangência no Paraná e Mato Grosso e passou a atuar no Mato Grosso do Sul e Paraguai. Foram abertas 40 novas unidades nas áreas de recebimento de produção, industrialização e serviços de apoio.
Agregando valor - O carro-chefe das mudanças foi a industrialização. Capitaneada pelo complexo avícola, o processo de agregação de valor fez o número de postos de trabalho se multiplicar por sete, saltando de 564 empregos em 1996 para 3.983 em maio de 2007. O volume de impostos gerados cresceu oito vezes nesse período e o número de associados foi ampliado em mais de 40%. Os resultados do Plano de Modernização foram explicados no final de maio e em junho pelo presidente Alfredo Lang em reuniões com os associados nas comunidades, às vésperas do Dia Internacional do Cooperativismo, comemorado no primeiro sábado de julho.
Faturamento - A mudança no perfil da C.Vale causada pela agroindustrialização se revelou no faturamento (soma das vendas) da empresa. Em 1995, apenas 0,52% do faturamento tinha origem em atividades industriais, índice que “pulou” para 26,46% em doze anos. “Investimos na agroindustrialização para nos tornarmos mais competitivos e para criar novas alternativas de renda aos associados”, resume o presidente Alfredo Lang. Segundo ele, esse era um desafio que precisava ser vencido para que a cooperativa e os associados sobrevivessem à redução das margens de lucro impostas pela globalização da economia. Lang diz que essa estratégia fortaleceu e deu mais estabilidade econômica à cooperativa e aos cooperados. A aposta na industrialização será mantida. “A nossa meta é fazer com que as indústrias respondam por 50% do nosso faturamento. É com o lucro das indústrias que queremos remunerar melhor nossos produtores”, explica Lang.
Mais de 3.400 empregos diretos - Ao longo dos últimos 12 anos a C.Vale reduziu sua dependência da produção de grãos através da industrialização, estratégia que beneficiou cooperados e cooperativa. A diversificação de atividades foi estimulada para criar novas alternativas de renda aos associados. Essa estratégia também foi concebida para diminuir o impacto que os problemas climáticos tinham sobre o faturamento e o planejamento das atividades da C.Vale. Os maiores investimentos foram concentrados na avicultura, que recebeu R$ 400 milhões em investimentos em pouco mais de duas décadas. A produção de frangos passou a ser fonte alternativa e segura de renda para os associados.
Amidonaria - A C.Vale também investiu na industrialização de mandioca, com a construção de uma amidonaria em Assis Chateaubriand. Centenas de associados, principalmente pequenos produtores, passaram a ter a oportunidade de ampliar seus ganhos e manter a família no campo. Outros dois segmentos também foram estimulados. A cooperativa incentivou a produção de leite, com forte apoio técnico aos associados. Em outra frente, a C.Vale construiu uma Unidade Produtora de Leitões para aumentar a oferta de animais e permitir que um maior número de cooperados viessem a produzir. (Imprensa C. Vale)