CLIMA: Inmet prevê chuvas neste mês para SC, PR, SP RJ e MG

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As chuvas atrasaram mais de um mês, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Quem sofreu com a estiagem foi o produtor rural. Mas, agora, a época é de plantio. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante o mês de novembro deve chover nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais. Na região Centro-Oeste, a previsão é de chuvas na parte norte, leste e sul do Mato Grosso do Sul e ao norte do Mato Grosso. Já na região Nordeste, as chuvas ocorrerão apenas nos estados da Bahia, Piauí e Maranhão, porém abaixo dos padrões normais.

Colheita de feijão pode ter problemas - Para o meteorologista-chefe da previsão do Inmet, Luiz Cavalcanti, os produtores devem aproveitar essa época. "É um período que, a partir de agora, o agricultor deve aproveitar para fazer o plantio. Quem tiver de colher feijão nessa época vai ter alguns problemas nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, sul de Minas e parte de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Nesses estados, para este mês de novembro, até mais ou menos o dia 25, a previsão é de ter até excesso de chuvas. Então, colher feijão em um período chuvoso não é bom."

Alertas de temporais - Segundo o agente da Defesa Civil Rodrigo Pereira, diante da intensificação das chuvas em diversas regiões do País, a Secretaria Nacional de Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional, enviou, nesta semana, alerta de temporais isolados com chuva forte às Defesas Civis de doze estados e do Distrito Federal. "Para o Centro-Oeste e Sudeste do Brasil e alguns estados da região Norte, como Amazonas, Acre, Tocantins, Rondônia e Pará, o alerta se faz pela presença de instabilidades que dão origem às nuvens carregadas e, com isso, há o risco de ocorrer chuvas fortes em algumas regiões", disse.

Orientações - Para o agente Pereira, "essas chuvas fortes poderão vir acompanhadas de trovoadas, raios e rajadas de vento, que podem atingir até 60 quilômetros por hora. Em função dessa situação, a Secretaria Nacional de Defesa Civil recomenda que a população evite as áreas de alagamentos, áreas com risco de deslizamentos de encostas, morros e barreiras." Essa medida é uma forma de incentivar os governos estaduais, municipais e a população a adotarem atitudes preventivas para que não ocorram danos à vida, ao patrimônio e ao meio ambiente. (Mapa)

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