COCAMAR: Cultivo de seringueira pode ser alternativa de renda na região de Maringá

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O cultivo da seringueira, já bastante difundido no Estado de São Paulo como opção de renda na agricultura, desponta como uma proposta interessante para os produtores do Noroeste do Paraná. Nessa região, segundo a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), há pelo menos 900 hectares em produção. A cultura, que encontra respaldo no zoneamento climático elaborado pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), despertou a atenção da Cocamar, interessada em divulgá-la entre seus cooperados. Estudos ainda em andamento indicam que, além de oferecer renda, a seringueira poderá ser aceita em áreas de reserva legal desde que intercalada com espécies nativas.

Vantagens - O consultor da Emater/PR, Nilson Troleis, enumerou algumas vantagens dessa exploração: a pouca exigência de mão-de-obra, a resistência a pragas e doenças, produção durante dez meses seguidos e os 70 anos de vida útil dos seringais. Em cada hectare podem ser cultivadas 580 plantas, com o espaçamento de 7 metros entre ruas e 2,5 entre as plantas. O custo médio de implantação da cultura é de R$ 3 mil por hectare. A sangria é realizada a cada três ou quatro dias, nas horas mais frescas. A seringueira produz a partir do sexto ano e uma pessoa consegue dar conta de seis hectares. Por ano, cada árvore produz entre cinco e 10 quilos de borracha, comercializados de duas formas: cernambi (tipo de borracha coagulada) ou látex (líquida). A receita bruta é estimada em R$ 4 mil por hectare/ano. O Brasil produz apenas 320 mil toneladas de borracha/ano, o equivalente a apenas 30% do que consome. (Imprensa Cocamar)

Conteúdos Relacionados