COCAMAR II: Cooperativa auxilia no transporte de BHC que será incinerado

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Cerca de 20 toneladas do veneno BHC vão ser retiradas de 27 propriedades rurais de Mandaguaçu, a 20 km de Maringá,  para serem destruídas em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. A Cocamar vai auxiliar no transporte até o destino final. O transporte do produto altamente tóxico que foi proibido de ser comercializado no Brasil, em 1985, ocorreu nesta terça-feira (18/08). Segundo o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o veneno já foi recolhido e está num barracão aguardando o transporte.

Licenças - De acordo com o chefe regional do IAP, Paulino Mexia, o veneno está acomodado em tambores especiais e uma empresa vai transportar o produto até Belfort Roxo para ser incinerado. "Para o transporte e a destruição desse veneno é preciso uma série de licenças ambientais e determinações legais que devem ser seguidas. São poucas empresas que fazem a incineração do produto", disse mexia. De acordo com Mexia, a retirada do BHC em Mandaguaçu é um trabalho realizado em conjunto entre o IAP, Prefeitura e Sindicato Rural, Ministério Público, Secretaria do Meio Ambiente e Instituto Nacional de Processamento de Embalagem de Agrotoxico (Inpev).

Destinação - O Sindicato Rural de Mandaguaçu e os produtores rurais da região se uniram para achar uma solução para a destinação final do BHC até então estocados em suas propriedades. O IAP permitiu o armazenamento temporário dos produtos no antigo galpão do IBC (Instituto Brasileiro do Café) localizado em Mandaguaçu. A Cocamar vem acompanhando diretamente a ação e orientando seus cooperados.  No dia 7 de julho, quatro toneladas do inseticida BHC, que estava enterrado há 20 anos no solo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em Maringá, foram retiradas. Ao todo, 20 toneladas de terra contaminada misturada ao veneno foram removidas. Todo o material foi incinerado em Taboão da Serra, em São Paulo. (Imprensa Cocamar, com informações de O Globo)

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