COCAMAR III: De 1983 a 1993, muitas novidades e os reflexos da crise econômica no País
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Os primeiros 20 anos da Cocamar, entre 1963 e 1983, foram de consolidação da cooperativa como importante organização econômica regional e, também, de um parque industrial diversificado, implantado com o objetivo de agregar valores aos produtos dos cooperados. Na década seguinte, entre 1983 e 1993, o parque que já tinha duas indústrias de óleo (de soja e de caroço de algodão, além de refino e envase), continuou crescendo: ganhou uma fiação de algodão, uma fiação de seda, uma torrefação de café e recebeu várias ampliações.
Padecimento - Mas foi nesse período, também, que a cooperativa, assim como a maioria das empresas brasileiras, padeceu com os descalabros da economia do País, em tempos de inflação descontrolada e seguidos pacotes malsucedidos. Quando Luiz Lourenço ascendeu à presidência, no início de 1990, a Cocamar passou por uma grande reformulação administrativa e financeira, com reduções de estruturas, profissionalização das equipes e o início do processo de terceirizações. Ao mesmo tempo, a busca por novas alternativas econômicas à região. Foi assim, por exemplo, que a cooperativa começou a difundir o até então desconhecido sistema de café adensado, que revolucionou a cafeicultura, a introdução no País do cultivo da canola, e a continuidade da implantação de um ousado projeto de citricultura na região Noroeste, iniciado em 1986. O parque, pilar econômico da cooperativa, foi acrescido de uma fábrica de suco concentrado e congelado de laranja e de uma destilaria de álcool. (Imprensa Cocamar)