COCAMAR: Safra de café na região deve ser menor que o esperado

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Apesar das chuvas abundantes das últimas semanas, os cafezais paranaenses foram atingidos pela estiagem em pleno período de floração e, também, afetados também pelo ataque mais intenso de pragas como o bicho mineiro, havendo desfolha. De acordo com o gerente comercial de café da Cocamar, Adenir Volpato, o Gabarito, ainda é cedo para avaliar perdas. "É preciso esperar até o final de novembro para ver como a planta reage", diz. Para o engenheiro agrônomo Aparecido Carlos Fadoni, gerente técnico da Cocamar, a recomendação para o momento é fazer uma boa adubação, um controle efetivo das pragas e os demais tratos culturais, assegurando condições para que a planta retome seu vigor vegetativo.

Minas e São Paulo - Gabarito chama atenção, entretanto, para as condições dos cafezais no sul de Minas Gerais e Mogiana, em São Paulo, as principais regiões produtoras de café do país, onde a estiagem foi bem mais intensa. "Devemos ter uma safra grande este ano, mas não será mais a supersafra que vinha se falando, entre 45 e até 55 milhões de sacas de 60 quilos de café", afirma. Não há ainda dados oficiais do governo e do setor, que só devem ser divulgados no fim do ano. Mas, por conta da seca, parte dos analistas, sobretudo os mais conservadores, passou a estimar a produção ao redor de 40 milhões de sacas, com quebra de 20% a 30% na produção brasileira provocada pela seca.

Consumo interno - Considerando que o Brasil precisa de pelo menos 45 milhões de sacas de café só para atender a demanda do mercado interno e para exportação, e também que os estoques de passagem de café já eram os mais baixos da história e que a safra do próximo período, 2008/09, deve voltar para a casa dos 30 a 35 milhões de sacas no país, Gabarito acredita que as perspectivas de mercado tendem a ser muito boas para os produtores de café. (Imprensa Cocamar)

Conteúdos Relacionados