COOPERMIBRA II: Plantio da próxima safra tende a ser equilibrado
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Pela movimentação na aquisição de insumos, o plantio de soja entre os agricultores associados à Coopermibra - Cooperativa Mista Agropecuária do Brasil, na próxima safra de verão deverá ter um equilíbrio entre as variedades convencionais e transgênicas. De acordo com o diretor vice-presidente da Cooperativa, engenheiro agrônomo Valdomiro Bognar, inicialmente a estimativa era de que o plantio de variedades transgênicas iria ocupar cerca de 80% da área cultivada de soja na região. Mas por uma questão de precaução em relação ao desempenho de novas variedades, muitos produtores optaram por dividir a área. "Essa é a tendência que estamos vendo em função das sementes e dos herbicidas que o produtor está adquirindo ou encomendando na Cooperativa", comenta.
Cautela - Independente da variedade escolhida, Bognar lembra que devido às condições climáticas, o produtor deve ter cautela na hora do plantio. "Estamos às vésperas do plantio da safra de verão e os produtores estão entusiasmados, principalmente pelos bons preços do milho e soja. Em algumas regiões o plantio já teve início. E quem não está plantando está preparando as sementes e os maquinários, mas ainda é preciso um pouco mais de chuva, pois as precipitações registradas ainda não foram suficientes", alerta.
Semeadura da soja - Quem também faz um alerta sobre o plantio de soja é a Embrapa. Conforme notícia divulgada pela Assessoria de Imprensa da Estatal, o clima seco exige cautela no momento da semeadura. Na reportagem da jornalista Lebna Landgraf, o pesquisador José Renato Bouças Farias, da Embrapa Soja (Londrina-PR), diz que a semeadura da soja só deve ser feita quando a chuva conseguir repor a reserva de água no solo. "Depois de um longo período de estiagem, é preciso cautela no momento da semeadura, para que o solo tenha recuperado sua boa condição hídrica", afirma.
Umidade - Já o pesquisador Ademir Henning, também da Embrapa Soja, explica que se a semente não encontrar condições adequadas de umidade para germinar, ela vai gastar suas reservas, o que diminui o vigor e a germinação. "Além disso, em situações de estresse, a semente perde aminoácidos, carboidratos, que são fontes de alimento para fungos do solo. Esses fungos podem deteriorar a semente ou provocar morte prematura de plântulas (planta em fase inicial de germinação)", diz. (Imprensa Coopermibra)