COPACOL II: Sistema do frigorífico é um dos pioneiros no País
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O frigorífico para abate e industrialização de peixes da Copacol, que será inaugurado no dia 27, em Nova Aurora, é o segundo empreendimento na área de piscicultura totalmente integrado no País. O sistema vai da produção à comercialização. A inovação é o sistema integrado em que cooperativa fornece assistência técnica e dá garantia de compra, que é a segurança ao produtor. Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, esse empreendimento chega num momento muito importante em que todo mercado de carnes se encontra aquecido. "A carne de peixe entra como alternativa a mais de consumo para a população e que gera renda na propriedade rural", afirmou.
Produção - A expectativa do frigorífico é abater 50 toneladas de tilápia por dia até 2012, partindo de uma produção inicial de 10 toneladas de peixes por dia. O empreendimento também visa a exportação de carne de peixe. Segundo Bianchini, a Copacol já tem um grande conhecimento do mercado externo e essa estrutura será importante para viabilizar a comercialização desse produto para outros países. Segundo o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol, a cooperativa é tradicional na região Oeste do Paraná, com sede em Cafelândia, e teve essa iniciativa para organizar e estimular o produtor com a piscicultura, que vinha em queda na região. ‘Os produtores já tinham a estrutura de produção e a cooperativa, sua estrutura de vendas. Então investimos na indústria e numa integração com o produtor para fechar a cadeia. Com isso estamos agregando mais um produto à estrutura de vendas que é o peixe", explicou.
Pequenos agricultores - A Copacol é a cooperativa que mais tem pequenos agricultores familiares em sua base e é uma das principais com aplicações do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) do País. Composta por 90% de agricultores Familiares, atualmente abate 300 mil aves por dia, produz 600 mil toneladas de grãos por ano, tem uma estrutura com 6.400 funcionários e faturou R$ 690 milhões no ano passado. Também produz suínos e leite que são industrializados pela Frimesa. (AEN)