DIVERSIFICAÇÃO: Agricultores familiares podem ingressar na produção de stévia

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 O grupo Forquímica, de Cambira, Norte do Paraná, apresentou na terça-feira (07/08), ao secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, projeto para produção de stévia. O cultivo e o fornecimento da planta seria feito por agricultores familiares para a indústria Stévia Natus. O projeto prevê a implantação de 150 hectares de stévia nos próximos três anos. Segundo a empresa, o empreendimento poderia gerar receita de US$ 600 mil por ano, que seriam divididos para um mínimo de 150 pequenos produtores familiares de assentamentos rurais e grupos de agricultores instalados numa área de até 50 quilômetros da indústria já instalada.

Adoçante – A stévia é um adoçante natural com grande demanda nos mercados interno e externo. Atualmente, existem no Paraná duas indústrias de extração dos princípios adoçantes das folhas secas da plantas e ambas importam 100% do Paraguai, que é o maior produtor mundial da planta.O adoçante é 350 vezes mais doce que o açúcar e não é calórico, sendo indicado como produto para diabéticos, antiglicêmico, anticárie e sem contra indicação. Ttrata-se de uma planta que requer pouco espaço, sendo ideal para a agricultura familiar, mas que exige cuidados, como se fosse um jardim.


Produção - A produção esperada é da ordem de 4 a 1 mil quilos de folhas secas por hectare/ano. Segundo Rosini, conforme as cotações internacionais a empresa paga o equivalente a US$ 1 por quilo de planta. “Se considerarmos que um hectare de planta rende cinco mil quilos de folha, o agricultor vai receber US$ 5 mil por ano em receita bruta”, calculou. (Com informações Imprensa Agência de Notícias)

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