ESTADOS UNIDOS: Plantio se recupera e quase atinge normalidade

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Até o momento o plantio de milho foi realizado em 78% da área, se comparado com o mesmo período do ano passado, que tinha sido de 83%. Na média dos cultivos de 2002 a 2006, tinha sido de 78%. Dessa forma, o plantio encontra-se com atraso de cinco pontos percentuais, se comparado com o mesmo período do ano passado. O fator que permitiu acelerar o cultivo nas últimas duas semanas e amenizar os atrasos que estavam ocorrendo foi a redução das precipitações e elevação das temperaturas nos Estados produtores. É o que aponta o novo levantamento feito pela Gerência Técnica (Getec) do Sistema Ocepar. Os analistas da gerência  acompanham semanalmente a evolução do plantio, que vem sendo divulgada toda terça-feira pelo Informativo Paraná Cooperativo. De acordo com a Getec, a emergência das plantas encontra-se em 39%, enquanto que, no mesmo período do ano passado este índice era de 41%. Na média de 2002/2006, era de 36%. A previsão de plantio de milho nos Estados Unidos é de ampliação de 15,5% na área, para a safra 2007/08, ou seja, aumento de 4,9 milhões de hectares em relação à safra passada, chegando-se ao cultivo de 36,60 milhões de hectares.

Evolução da área plantada de milho nos 18 Estados mais relevantes na produção do cereal nos Estados Unidos


Estados

13 maio
2007 (%)

06 maio 2007 (%)

13 maio
2006 (%)

Média 2002/2006 até 13 de maio (%)

1) Colorado

63

38

60

59

2) Illinois

93

72

94

83

3) Indiana

78

42

71

63

4) Iowa

77

53

90

87

5) Kansas

76

49

88

88

6) Kentucky

92

80

88

78

7) Michigan

60

31

77

59

8) Minnesota

88

70

73

84

9) Missouri

65

58

96

87

10) Nebraska

73

40

86

79

11) Carolina do Norte

99

97

99

95

12) Dakota do Norte

62

38

53

61

13) Ohio

88

38

88

70

14) Pennsylvania

62

32

73

60

15) Dakota do Sul

48

30

61

66

16) Tennessee

98

92

93

93

17) Texas

92

82

95

94

18) Wisconsin

76

38

72

58

Média de 18 Estados

78

53

83

78

Fonte: USDA, Elaboração: Ocepar/Getec - 14/05. Obs: os 18 Estados acima respondem por 93% da área plantada de milho no País.

Plantio de soja está em ritmo acelerado - Até o momento o plantio de soja foi realizado em 32% da área, se comparado com o mesmo período do ano passado, que tinha sido de 31% e na média dos cultivos de 2002 a 2006, que tinha sido de 31%. A previsão de plantio de soja nos Estados Unidos é de redução de 11,1% na área, para a safra 2007/08, ou seja, redução de 3,4 milhões de hectares em relação à safra passada, chegando-se ao cultivo de somente 27,2 milhões de hectares.

 

Evolução da área plantada de soja nos 18 Estados mais relevantes na produção da oleaginosa nos Estados Unidos


Estados

13 maio 2007 (%)

06 maio 2007 (%)

13 maio
2006 (%)

Média 2002/2006 até 13 de maio (%)

1) Arkansas

43

22

40

39

2) Illinois

44

7

29

32

3) Indiana

39

10

30

33

4) Iowa

24

4

38

37

5) Kansas

9

3

11

21

6) Kentucky

19

6

17

16

7) Louisiana

70

58

66

51

8) Michigan

19

7

50

31

9) Minnesota

45

14

19

32

10) Mississipi

88

72

93

82

11) Missouri

15

7

24

24

12) Nebraska

17

2

29

26

13) Carolina do Norte

16

7

17

17

14) Dakota do Norte

18

3

17

18

15) Ohio

64

14

65

42

16) Dakota do Sul

6

2

12

14

17) Tennessee

28

10

17

16

18) Wisconsin

32

6

24

22

Média de 18 Estados

32

10

31

31

Fonte: USDA, Elaboração: Ocepar/Getec - 14/05. Obs: os 18 Estados acima respondem por 96% da área plantada de soja no País.

Preços - Os preços médios do milho e da soja recebidos pelos produtores paranaenses em 14/05 foram de R$ 15,03/saca de 60 kg e de R$ 27,58/saca de 60 kg, respectivamente, dados estes levantados pela SEAB/DERAL. Estes preços recebidos pelos produtores estão no mesmo patamar da semana anterior. A Getec destaca que embora tenham ocorrido novos fatos positivos que propiciaram o suporte nas cotações da soja e milho em Chicago, como o relatório de oferta e demanda mundial do USDA de 11/05, os estoques mundiais de soja e milho naquele País reduziram-se sensivelmente. Esta redução possibilitou a melhoria momentânea nas cotações internacionais, o que não foi repassada aos produtores brasileiros devido a taxa de câmbio (valorização excessiva do Real).  

 

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