EUA reduzem diferenças na Alca após conversas com Brasil
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Os Estados Unidos reduziram algumas diferenças com o Brasil nas conversas sobre a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e esperam que as negociações com os 34 países participantes sejam retomadas a partir do mês que vem. As reuniões foram muito construtivas e sentimos que algumas divergências diminuíram. Existe uma quantidade enorme de trabalho a ser feito, mas existe um movimento e estamos indo na direção certa – declarou o porta-voz do escritório de Representação Comercial dos EUA, Richard Mills, depois de reuniões entre dirigentes norte-americanos e brasileiros. Os negociadores descumpriram a data-limite de 1º de janeiro para concluírem a proposta da Alca, que cobre 800 milhões de pessoas ou toda nação no continente, exceto Cuba, e US$ 13 trilhões em produção econômica. As conversas entraram em um impasse desde a reunião ministerial de novembro de 2003, em Miami, onde grupos liderados por EUA e Brasil demonstraram diferenças que impediram o avanço do acordo.
Objetivos - Apesar de várias tentativas há pouco menos de um ano, os países não conseguiram concordar em objetivos para estabelecer o nível básico de comprometimento que os integrantes devem obedecer. Eles também não concordaram com uma série de áreas prioritárias para os norte-americanos, como proteção aos direitos de propriedade intelectual, regras para investimento estrangeiro, acesso ao setor serviços e compras governamentais. O vice-representante de Comércio da Casa Branca, Peter Allgeier, e o diplomata brasileiro Adhemar Bahadian – os atuais co-presidentes das negociações pela Alca – lideraram as conversas nesta semana e concordaram em se encontrar novamente em 29 e 30 de março, disse Mills. “Nossa meta com aquele cronograma é continuar a diminuir as diferenças com o objetivo de convocar reuniões vice-ministeriais da Alca no fim de abril ou no início de maio. Nossa esperança é de que nessa reunião os 34 países possam concordar com a base para reiniciarem o trabalho dos grupos negociadores” afirmou Mills. (Canal Rural)