FÓRUM FUTURO 10 II: Pleitos são absolutamente legítimos, avaliou o ministro
- Artigos em destaque na home: Nenhum
As propostas ao PAC 2 apresentadas pelo Fórum Permanente Futuro 10 Paraná foram bem recebidas pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. "Achei o debate excepcional. Antes do lançamento do PAC nós tínhamos dialogado sobre o assunto. Uma parte já foi atendida e há outras reivindicações que nós podemos perfeitamente discutir. Acho que é uma iniciativa a altura do que o Paraná precisa. Estivemos reunidos com lideranças bem informadas, debatendo em altíssimo nível" disse aos jornalistas no final do evento.
Investimentos- O ministro iniciou sua explanação falando sobre os investimentos realizados pelo governo federal. De acordo com o ministro, o PAC surgiu a partir da preocupação do presidente Lula em destravar investimentos do setor público e do setor privado e foi lançado no início de 2007. "Basicamente, o PAC é constituído com parte de recursos do Orçamento da União. Temos hoje no PAC R$ 643 bilhões, somando todos os projetos. Quando nós o lançamos eram R$ 504 bilhões, depois fizemos uma revisão no final de 2007 e incluímos novos projetos", disse. Paulo Bernardo explicou ainda que dos R$ 643 bilhões, cerca de R$ 83 bilhões são recursos do orçamento. "O restante é proveniente das estatais, fundos públicos e recursos privados, inclusive do BNDES. Nós conseguimos aumentar razoavelmente o volume de investimento. No ano passado foram cerca de R$ 120 bilhões, entre dinheiro do orçamento e estatais, o que representa 4% do Produto Interno Bruto", afirmou. Entretanto, o governo verificou que, em se tratando do PAC 2, além de alocar recursos, será necessário investir em projetos, além de superar problemas como demora nos processos licitatórios e em relação às licenças ambientais, afirmou Paulo Bernardo.
Porto do Paranaguá - O ministro considerou como "absolutamente legítimos" os pleitos apresentados pelo Fórum Futuro 10, embora alguns sejam de execução mais difícil. Paulo Bernardo ficou surpreso ao tomar conhecimento de que o volume exportado pelo porto de Paranaguá caiu de 34% para 17%. "De fato, parece muito grave. Talvez precisássemos voltar a discutir a possibilidade do porto de Paranaguá voltar a ser administrado pelo governo federal, pois dessa forma teríamos mais recursos assegurados para fazer grandes investimentos", afirmou.