ICMS: Créditos rendem R$ 3,1 milhões a associados
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Os associados da C.Vale no Paraná receberam, em maio, R$ 3,1 milhões em devolução de ICMS. O valor foi pago após o reconhecimento, pelo governo do Estado, da legitimidade dos créditos, gerados em operações comerciais envolvendo a compra de insumos, máquinas e equipamentos agrícolas. O pagamento atraiu grande número de associados às unidades da C.Vale no Paraná no início do mês. Tiveram direito à devolução os cooperados que entregaram notas fiscais no período de março a agosto de 2006, informa o consultor tributário da C.Vale, Danilo Klein. Ele explica que o crédito de ICMS é gerado quando o agricultor adquire produtos como tratores, colheitadeiras, implementos, óleos, graxas, peças e equipamentos para aviários. A devolução do imposto pode ser solicitada após a comercialização da produção mediante a entrega das notas fiscais dos insumos e maquinários.
Quitação de dívidas - O associado José Aparecido Mandotti, de Brasilândia, já recebeu R$ 12.700,00 e utilizou parte dos recursos para quitar dívidas. Outra parte será destinada às despesas domésticas. “É nessa hora que nós, associados, damos mais valor ainda à C.Vale, porque ela trabalha em favor do agricultor”, comentou. Mandotti receberá, ainda, mais R$ 20.000,00 em devolução de ICMS. Para o associado Ildo Zoz, de Maripá, os R$ 5.600,00 chegaram em boa hora. Segundo ele, o dinheiro evitará a venda de parte da produção para o pagamento do seguro de máquinas e para a cobertura de despesas domésticas. Os recursos também geraram benefício à esposa Neide. “Deu pra melhorar o presente do Dia das Mães”, brincou Ildo Zoz.
Ressarcimento - Roque Sartori, de Palotina, também usou a maior parte dos R$ 5.838,00 para a cobertura de gastos da lavoura. Ele também aproveitou os recursos para despesas com o consumo doméstico. A devolução do ICMS é uma forma justa de ressarcimento ao agricultor pela produção que ele, avalia o presidente da C.Vale, Alfredo Lang. “O produtor, assim como os demais segmentos da sociedade, sofre com a alta carga tributária. Essa devolução faz com que retorne ao setor produtivo uma parte desses impostos”, comenta. Ele acrescenta que os recursos dão mais fôlego financeiro para que os associados segurem a produção à espera de preços mais atrativos e ainda ajuda a movimentar o comércio. (Imprensa C. Vale)