MAPA: Wagner Rossi, novo ministro da Agricultura

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Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, anunciou no início da noite de terça-feira (30/03), que seu substituto no cargo será o presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Wagner Rossi. Stephanes deixa o ministério para voltar à Câmara dos Deputados, onde ocupa uma vaga pelo PMDB do Paraná. Ele vai se candidatar à reeleição em outubro. A legislação eleitoral estabelece o dia 3 de abril como data-limite para que os candidatos das próximas eleições deixem os cargos no Poder Executivo federal, estadual ou municipal. Apesar de defender a nomeação de seu secretário-executivo, José Gerardo Fontelles, Stephanes se conformou com a indicação da cúpula de sua legenda. Rossi é de Ribeirão Preto (SP), ligado ao PMDB. "O que eu coloquei ao presidente é que qualquer um dos dois nomes seria importante para o Ministério. Ambos são membros da nossa equipe. De qualquer forma, o outro candidato continua na função de secretário-executivo", disse aos jornalistas o ministro Stephanes.

Quem é - O paulista Wagner Rossi tem 67 anos, presidia, desde 2007, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura. Há mais de 20 anos desenvolve carreira no setor público, sendo quatro vezes secretário no governo do estado de São Paulo: Esportes e Turismo (1987-1988), Educação (1989-1990), Infraestrutura Viária (1991-1992) e Transporte (1992-1994). Atuou também como presidente da Companhia das Docas do Estado de São Paulo (Codesp), entre 1999 e 2000. Rossi foi parlamentar por cinco legislaturas até 2002 e, com formação acadêmica no Brasil e no exterior, foi professor de renomadas universidades brasileiras. Em 1978, coordenou o primeiro curso de extensão universitária sobre administração rural para graduados, na Universidade de Ribeirão Preto/SP. O novo ministro desempenhou atividades como empresário e produtor rural por mais de 30 anos e exerceu cargos de administrador, gerente e diretor.

Ministros de que saem - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, confirmou na noite desta terça-feira a saída de dez dos 36 ministros. Além de Stephanes, vão concorrer às eleições em outubro: Dilma Roussef, da Casa Civil; Geddel Viera Lima, da Integração Nacional; Carlos Minc, do Meio Ambiente; Edson Lobão, de Minas e Energia; José Pimentel, da Previdência; Alfredo Nascimento, dos Transportes; Edson Santos, da Igualdade Racial; Patrus Ananias, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; e Hélio Costa, das Comunicações.  "No total são 10 ministros que saem, contando com o ministro da Justiça, Tarso Genro [substituído por Luiz Paulo Barreto], eram 11. E há uma indefinição ainda sobre o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. (...) A grande maioria dos ministros é substituída por secretários executivos. São sete", resumiu Padilha. Com exceção de Hélio Costa, os demais ministros já acordaram com o presidente os nomes de seus sucessores. Ainda segundo Padilha, Costa, que deixa o cargo para disputar o governo de Minas Gerais, deve se reunir hoje com o presidente e definir o nome de seu sucessor. Nesta quarta-feira (31/03), está prevista uma cerimônia no Palácio do Itamaraty para a posse dos novos ministros. Também nesta quarta, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, definirá seu futuro político. (Com informações da Agência Brasil e Mapa)

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