MÍDIA COOPERATIVA II: Informativo Confepar destaca inauguração da unidade de Pato Branco
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"O objetivo da Confepar é viabilizar a pecuária leiteira. Então, o mais importante não é a indústria e sim o desenvolvimento do produtor". A afirmação é do presidente da Confepar, Renato José Beleze, em entrevista à equipe de reportagem do Informativo Confepar (edição de maio), durante a inauguração da unidade industrial da cooperativa em Pato Branco, realizada no dia 25 de abril. A cooperativa investiu R$ 6 milhões para construir a unidade, que nesta primeira fase, vai beneficiar o leite captado na região. Com a unidade devidamente instalada, a capacidade de captação será de 400 mil litros de leite/dia. Para a segunda fase, a Confepar planeja investir mais R$ 21 milhões na construção de um novo concentrador, o que irá possibilitar captar até 1 milhão de litros de leite/dia. E na terceira e última etapa os investimentos previstos são de até R$ 50 milhões para que a unidade de Pato Branco possa produzir leite em pó. Com a conclusão do projeto, a estimativa e que sejam gerados 370 empregos.
Assistência Técnica - O Informativo Confepar traz ainda um artigo, assinado pelo coordenador da Astec, Marcelo Rezende, com algumas histórias de produtores que, ao se render as inovações propostas pela assistência técnica, são intitulados de "loucos" por vizinhos e muitos técnicos. Com o título "Camisa de força neles", o artigo lembra que, no meio rural, o pioneirismo dos agricultores que ousaram desafiar o padrão estabelecido trouxe problemas para eles. O plantio direto foi um exemplo disso. A implementação de técnicas que permitiriam, no futuro, uma agricultura conservacionista e menos agressiva ao meio ambiente, trazia consigo uma grande dose de coragem de seus idealizadores para suportar a pressão das pessoas contrárias à aplicação desse conjunto de técnicas inovadoras para a época.
Loucos sim, mais bem sucedidos - Segundo Marcelo Rezende, o que se vê no campo atualmente não difere muito do que os agricultores enfrentaram no passado. "Praticamente todos os produtores que hoje fazem parte do trabalho de Assistência Técnica ao Produtor da Confepar passam por essa mesma provação. De acordo com o relato de alguns produtores assistidos, é comum que reuniões realizadas nas comunidades acabem tendo como assunto principal a busca pela cura daquele vizinho doidão. Quando, por exemplo, um produtor assistido se preparava para fornecer uréia aos animais de seu rebanho, o vizinho correu em sua direção na tentativa de impedir a insanidade", escreveu Rezende. O artigo segue ainda falando que ‘depois de presenciar tantos casos bem sucedidos de produtores que estão mudando os rumos de suas vidas através da organização e do controle de suas propriedades, é possível concluir que ser chamado de louco por quem está de braços cruzados é um dos mais claros sinais de que estamos no caminho certo".