MÍDIA COOPERATIVA: Projeto Sucos da Cooperativa Integrada em andamento

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

As primeiras mudas do Projeto Sucos da Cooperativa Integrada - que prevê investimentos de R$ 35 milhões - já estão plantadas, informa reportagem do jornal da cooperativa, edição nº 99. Em duas páginas, o jornal retrata o otimismo dos produtores com o novo projeto, informando que mais de 80 associados já aderiram ao programa de fruticultura. O Projeto Sucos tem como principal objetivo propiciar uma diversificação de renda aos associados da cooperativa. Consolidada a implantação dos pomares, que prevê uma área inicial de cinco mil hectares, a cooperativa começará a fase de implantação da indústria, que terá capacidade de esmagar 3 milhões de caixas de 40,8 kg ao dia. A cooperativa atua em várias regiões do Paraná através de 57 unidades regionais.

O pioneiro - O produtor João Keiti Arabori, de Assaí, foi o primeiro cooperado da Integrada a plantar laranja para o Projeto Sucos. O plantio ocorreu no dia 25 de janeiro e foi acompanhado pelo corpo técnico da cooperativa. No total, foram quase três mil mudas plantadas em uma área estratégica da propriedade, escolhida pela possibilidade de implantação de irrigação por gravidade a longo prazo. Para ele, o pomar é garantia de renda para o futuro. "O consumo está aumentando no mundo e a margem de lucro é boa", analisa Arabori. Com um custo inicial de R$ 2 mil por hectare, incluindo mudas e tratos culturais, o cooperado decidiu pelo plantio depois de participar das reuniões realizadas pela cooperativa em suas unidades. "Para sobreviver na atividade, hoje em dia, o produtor tem que diversificar a renda. Esse pomar é a nossa aposentadoria", projeta João Arabori. Sempre preocupado com o futuro, o cooperado já pensa em aumentar a área. "Minha intenção é plantar mais de 20 hectares de laranja. Basta acreditar no que é nosso que o retorno vem", ensina.

Trocando uva pela laranja - O cooperado Osvaldo Nobuyuki Nagatsuyu, de Assaí, já tem experiência com fruticultura. Antes de aderir ao novo projeto, ele mantinha uma área com plantação de uva. Mas como a cultura não estava trazendo a rentabilidade esperada, substituiu os parreirais pela citricultura. Plantou apenas mil pés, mas a intenção é triplicar esse número nos próximos anos. Ciente de que a laranja é uma cultura de longo prazo, o cooperado confia na decisão da cooperativa de investir na citricultura. "É uma atividade que tem se mostrado muito viável e as perspectivas de mercado são muito boas", espera o produtor. "Além disso, temos uma tranqüilidade maior na comercialização, já que a entrega da produção será feita diretamente na indústria instalada pela cooperativa", completa. (Fonte: Jornal Integrada)

Conteúdos Relacionados