RAMO TRABALHO: Ocepar e Unicampo participam de programa na TV Educativa
- Artigos em destaque na home: Nenhum
"Cooperativismo e economia solidária" foram os temas do programa, Mundo do Trabalho, levado ao ar nesta quarta-feira (14/07) ao vivo, as 20 horas, pela TV Educativa e apresentado pela jornalista Cibele Fontanella. Para esclarecer dúvidas de telespectadores sobre cooperativismo de trabalho, foram convidados o assessor jurídico do Sistema Ocepar, Paulo Roberto Störbel e o presidente da Unicampo - Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Agronomia, com sede em Maringá, Nivaldo Barbosa de Mattos. Para falar sobre economia solidária foi convidada Lourdes Marchi, integrante do Fórum Popular de Economia Solidária do Paraná.
Oportunidade - Por quase uma hora foram levantados diversos pontos sobre este importante ramo do cooperativismo e suas dificuldades de funcionamento. Na avaliação do presidente da Unicampo, Nivaldo Barbosa de Mattos falta conhecimento por parte da população sobre o que é cooperativismo e o que o ramo trabalho significa para a geração de oportunidades para centenas de pessoas. "A Unicampo iniciou seus trabalhos há 18 anos com 50 cooperados, nasceu dentro da Ocepar, hoje temos mais de 1.115 profissionais cooperados atuando em diversas regiões. O cooperativismo é uma opção viável para muitas pessoas que estão em busca de uma oportunidade", frisou.
Orientação - Já Paulo Roberto falou sobre o trabalho realizado pela Ocepar no sentido de orientar grupos para constituição de cooperativas. Ele informou que regularmente são dadas orientações para grupos de pessoas em busca de informação. "Muitas vezes o cooperativismo pode não ser a alternativa mais adequada para determinadas demandas destes grupos, assim os técnicos da Ocepar e do Sescoop Paraná dão toda orientação necessária para que não aconteça uma experiência mal sucedida e frustre o grupo. É preciso ter viabilidade econômica, caso contrário o projeto não se sustenta", destacou o assessor jurídico da Ocepar. Paulo também lembrou que muitas vezes há uma certa confusão por parte das pessoas que procuram a alternativa do cooperativismo: "O cooperado é sócio, fornecedor e usuário e isto não é muito bem entendido pelas pessoas, não temos ainda uma cultura para o cooperativismo, algo recente no Brasil se compararmos com outros países. É preciso dedicação e comprometimento para que a sociedade dê resultados", frisou.