REUNIÃO INSTITUCIONAL: Presidente da Castrolanda defende intercooperação voltada para o mercado externo

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Com duração de quase duas horas e uma agenda cheia, no final da manhã desta quinta-feira (06/05),  foi realizada a reunião institucional, a 13ª no formato virtual neste ano, entre o Sistema Ocepar e a Castrolanda Cooperativa Agroindustrial, cuja sede fica em Castro, no centro-sul do Paraná, oportunidade em que  foram apresentados os cenários do cooperativismo, pelo coordenador de Monitoramento, João Gogola Neto; informações de capacitação e profissionalização, pela gerente de Desenvolvimento Cooperativo, Maria Emilia Pereira Lima, e Mercado e PRC200, a cargo de Flávio Turra e Silvio Krinski, respectivamente, gerente e coordenador de Desenvolvimento Técnico. O encontro foi coordenado pelo superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti.

Panorama - O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, ao final, falou sobre o trabalho de representação institucional da entidade, abordando questões relevantes para as cooperativas e que estão sendo trabalhadas junto ao governo do estado e, especialmente, no âmbito federal, tanto no Executivo como no Congresso Nacional. Antes da reunião institucional, o presidente Willem Berend Bouwman e o diretor executivo da Castrolanda, Seung Hyun Lee, detalharam projetos de investimentos da cooperativa, sobretudo da indústria de queijo e derivados, que deve entrar em operação em 2024.

Indicadores - A Castrolanda, que completa 70 anos de fundação no dia 30 de novembro deste ano, fechou 2020 com 1.034 cooperados e 3.614 funcionários. O faturamento foi de R$ 4,41 bilhões, o que a destaca como a 8ª maior cooperativa em faturamento do ramo agropecuário no Paraná. Segundo o seu presidente, Willem Bouwman, que teve a companhia de diretores, conselheiros e cooperados na reunião, a apresentação dos números comprova a solidez da cooperativa e de que está no caminho certo. “E temos de continuar nessa caminhada, com otimismo.”

Conceito - O presidente Ricken, entre os vários assuntos abordados, elogiou o desempenho da Castrolanda. E fez questão de citar a importância da intercooperação como estratégia de aumento de eficiência, redução de custos, ganho de competitividade e conquistas de mais mercados. “Vamos trabalhar esta experiência em outras regiões com o intuito de ampliar a intercooperação entre outras cooperativas no estado”, ressaltou. Lembrou, por exemplo, o sucesso da aliança entre a própria Castrolanda, a Frísia e a Capal, que resultou na marca institucional Unium. E o conceito tem se firmado cada vez mais, a partir da região centro-sul, basta ver o projeto de maltaria, por meio de intercooperação entre as cooperativas Agrária, Bom Jesus, Capal, Castrolanda, Coopagrícola e Frísia. O empreendimento será construído na região dos Campos Gerais, no estado. 

Status - No próximo dia 27, a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) deve certificar o Paraná como área livre da febre aftosa sem vacinação. Esse status sanitário deve servir como passaporte para que o estado acesse mercados mais exigentes, mas que pagam mais pela proteína animal. “E vamos precisar valorizar esse status para competir por esses mercados. Para isso, temos de estar preparados para garantir a sanidade dentro do processo produtivos das cooperativas”, alertou o presidente Ricken, ao acrescentar que para ter mais agilidade na conquista de novos mercados é preciso ser competitivo, em termos de custos, e “saber identificar demandas, o que pode ser feito por meio de um escritório no exterior, na Ásia, principalmente”. Por sua vez, o presidente da Castrolanda, Willem Bouwman, defendeu a integração das cooperativas, por meio de intercooperação, visando ao mercado internacional. “Temos de unir forças para fortalecer o setor em busca de mercado lá fora”, disse.

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