SEMENTES: Ocepar e Apasem discutem Resolução 102

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O superintendente do Sistema Ocepar/Secoop-PR, José Roberto Ricken, juntamente com o gerente Técnico e Econômico, Flávio Turra, e representantes da Associação Paranaense de Produtores de Sementes e Mudas (Apasem), estiveram reunidos nesta segunda-feira (01/10), com o diretor geral da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Erlon Goelzer de Almeida, e com o diretor do Defis, Silmar Pires Bürer, para discutir a Resolução 102, de 6 de setembro de 2007, que trata da fiscalização da comercialização de sementes de soja e define parâmetros para tolerância de sementes transgênicas na comercialização.

Prejuízos ao produtor - O objetivo da reunião foi expor a preocupação da Ocepar e da Apasem em relação aos prejuízos que a Resolução 102 causa aos produtores de sementes, já que estabelece a tolerância mínima de 0,1% para sementes transgênicas, percentual quatro vezes inferior ao limite estabelecido pela Instrução Normativa 25, de 16 de dezembro de 2005, do Ministério da Agricultura. "Quando a resolução foi publicada, os produtores haviam colhido e já estavam comercializando as sementes obedecendo os limites da IN 25, e agora correm o risco de serem impedidos de comercializar o que excede os limites impostos pela Resolução n° 102", explica Flávio Turra. Outra preocupação é em relação aos "falsos positivos" ocorridos nos testes da fita. "Quando o teste da fita detecta a presença de transgênicos, a contraprova tem que ser feita pelos produtores. Além do custo, em média R$ 350,00 por lote, arcado pelo produtor, existe a preocupação quanto ao tempo de demora do teste, em média 30 dias, cujo retorno da análise poderá vir após a melhor época de plantio, com isso, a semente não poderá ser melhor utilizada", afirma Turra.

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