SESCOOP-PR: Curso aborda fluxo de caixa em cooperativas
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"Os dirigentes têm consciência de que só podem administrar com sucesso se tiverem em mãos informações transparentes e confiáveis para as tomadas de decisão, inclusive informações em tempo oportuno, pois não se concebe esperar tempo para obtê-las". Essa afirmação, feita pelo contador e economista Oldoni Pedro Floriani, mostra a importância das demonstrações de fluxo de caixa das empresas, visão que foi repassada aos participantes do curso, funcionários das áreas administrativas e financeiras de cooperativas paranaenses, reunidos nesta quinta-feira (28/07) no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba, numa promoção do Sescoop Paraná. Oldoni e Manfredo Krieck, da Actus Auditores Independentes, foram os instrutores do curso Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, que repassaram aos 52 integrantes das cooperativas paranaenses informações atualizadas sobre as alterações introduzidas pela Lei 11.638/2007. O curso foi realizado no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba.
Obrigatoriedade - A Lei 11.638/2007, que entrou em vigor no dia 1º de janeiro último, estabelece regras a serem seguidas pelas sociedades de grande porte e procura se adequar às normas internacionais como a NPC nº 20 (Ibracon) e IAS nº. 7. "Essa lei traz mudanças a serem implantadas no Brasil e que serão esclarecidas e implementadas no decorrer deste ano", afirmou Oldoni Pedro Floriano. As cooperativas, como sociedades abertas, estão diretamente envolvidas. Uma das mudanças mais importantes introduzidas pela legislação "é a obrigatoriedade da demonstração de fluxo de caixa para as sociedades com Patrimônio Líquido superior a R$ 2 milhões, substituindo as demonstrações de origem e aplicação de recursos", afirma Oldoni.
Melhoria da qualidade das informações - O objetivo dessa alteração é dar mais transparência sobre a movimentação financeira das empresas (entrada e saída de recursos) através da contabilidade. "Melhora a qualidade das informações fiscais para o fisco, para os investidores e para os integrantes das sociedades em geral", explica Oldoni. Ele avalia que no meio cooperativista isso melhora bem a demonstração do desempenho das cooperativas, "principalmente pelo enfoque financeiro, dando mais transparência financeira, tanto pela parte dos recursos pela atividade operacional, como pelas saídas de recursos da própria atividade e de investimentos".