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A quebra da safra de verão no Paraná por causa da seca já chega perto de 20%, segundo relatório do Departamento da Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná. O prejuízo é de R$ 2,48 bilhões. As perdas nas plantações de milho, soja e feijão somam 3,95 milhões de toneladas.
Soja - Os maiores prejudicados foram os plantadores de soja: mais da metade da perda econômica do estado é referente à produção da oleaginosa. Segundo o relatório, o prejuízo com a quebra da safra de soja soma R$ 1,76 bilhão, referente a 2,44 milhões de toneladas ou 17,3% da produção esperada.
Milho - A lavoura de milho teve perda de R$ 556,8 milhões, referente a queda de 1,42 milhão de toneladas (19%). E a lavoura de feijão teve perda de R$ 161,76 milhões, queda de 86,4 mil toneladas (20%) em relação a produção estimada.
Chuvas - As chuvas deste mês amenizaram os danos da estiagem e favorecem as plantações de milho e feijão. A área de plantio de milho será aumentada em 22% em relação a do ano anterior. Mas as plantações que estavam mais avançadas tiveram prejuízos irreversíveis. (Vinicius Doria/ Flamma)
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Este ano será marcado por nova queda na produção de maçã em Palmas, polo produtor da fruta localizado no Centro-Sul do Paraná. Os fruticultores iniciaram a colheita da variedade Gala, a mais expressiva, há pouco mais de uma semana. Os resultados iniciais indicam que a expectativa de 12 mil toneladas deve ser reduzida em 20% a 25%. Ou seja, a produção deve se limitar a 10 mil toneladas - 5 mil a menos do que o volume de 2011.
Frio prolongado - "As perdas foram causadas pelo frio prolongado, no outono", comenta Josemar Bannach Fonseca, engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral) em Palmas. Para amenizar o quadro, os fruticultures terão de alcançar melhores resultados na colheita da variedade Fuji, que começa nas próximas semanas.
Tendência - A previsão confirma a decadência da atividade em Palmas, município que já chegou a concentrar de 65% a 70% da produção estadual de maçãs. Na safra passada, a área plantada foi de 520 hectares e foram colhidas 15 mil toneladas da fruta. Neste ano, a área plantada foi reduzida para 450 hectares e a queda na produção pode chegar a 33% em relação a 2011.
Providência - Segundo Fonseca, nenhuma providência foi tomada para reverter a situação dos fruticultores, que amargam perdas e acumulam prejuízos. No ano passado, a dívida deles girava em torno de R$ 10 milhões. "Pomares inteiros vêm sendo cortados e o desânimo toma conta dos produtores", comenta o agrônomo. Para ele, a falta de uma política pública voltada ao setor inviabiliza a recuperação da cultura em Palmas.
Metade - O município já teve 65 produtores e área plantada de 1.080 hectares. Tanto o número de fruticultores quanto a extensão das plantações foram reduzidos pela metade. "Não houve renovação de pomares, aplicação de recursos e investimentos", relata Fonseca.
Diversificando - Alguns produtores ainda mantêm a produção de maçã como atividade principal, mas a maioria está diversificando e apostando em outras culturas, na pecuária e na agricultura. Desde o ano passado, uma série de discussões apontam para a necessidade de novos investimentos para reanimar a fruticultura.
Preço - O preço do quilo da maçã de qualidade está em torno de R$ 0,80 a R$ 1,00 para o produtor. A maioria, entretanto, não atinge qualidade e o preço médio de venda acaba sendo de R$ 0,50, valor considerado baixo. O preço médio está entre 10% e 30% acima dos índices dos últimos anos, que foi de R$ 0,90 de 2008 a 2010. A crise do setor atinge todo o país, uma vez que há excesso de produção nacional. O consumo de maçã no Brasil ainda é pequeno, de cerca de 4 a 5 quilos per capita.
Prejuízo
Granizo afetou safra de SC - O clima foi ruim para os produtores de maçã de Palmas e pior ainda para os de Santa Catarina. As ocorrências de granizo reduziram a colheita em até 60% em São Joaquim, conforme o setor. Em média, a perda pode passar de 43% no estado vizinho, reduzindo a colheita de 660 para 370 mil toneladas.
Sem reação - A situação dos produtores se agrava porque os preços não estão reagindo na mesma proporção, o que confirma a tese de que sobra fruta no mercado. Os produtores esperavam receber cerca de R$ 1,5 por quilo - um terço a mais.
Sul - O Sul do país tem sido responsável por mais de 95% da produção nacional de 1,3 milhão de toneladas. Metade da colheita brasileira sai dos pomares de Santa Catarina. O Rio Grande do Sul participa com 46% e o Paraná com 4%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Expressão - A produção do Paraná, com o recuo da atividade em Palmas, tende a perder expressão. O polo produtivo ainda é responsável por 25% da área plantada no estado. A redução de 50% na produção local deve rebaixar a safra estadual, que havia passado de 55 mil toneladas nos últimos anos. Além de Paraná e Santa Catarina, o Rio Grande do Sul, que está na fase inicial da colheita, também teme perdas climáticas. Novas projeções devem ser divulgadas nos próximos dias. (Gazeta do Povo)
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A produção de soja da Argentina na safra 2011/12 deve oscilar entre 43,5 milhões e 45 milhões de toneladas, um recuo em relação às 48,90 milhões de toneladas colhidas na campanha anterior. A estimativa consta em relatório divulgado nesta quinta-feira (16/02) pelo Ministério da Agricultura da Argentina, o primeiro oficial da nova safra.
Estiagem - Segundo o órgão, os agricultores cultivaram cerca de 18,8 milhões de hectares com a oleaginosa, o que significa uma redução de 100 mil hectares em relação ao plantio da temporada passada. A falta de chuvas prejudicou a produtividade das variedades plantadas mais cedo. Mas, segundo o relatório, as precipitações registradas na primeira quinzena de fevereiro em importantes regiões produtoras aliviaram os efeitos do estresse climático.
Milho - A produção de milho também deve cair, de 22,9 milhões para algo entre 20,5 milhões e 22 milhões de toneladas, apesar de um aumento de 9,6% na área plantada, estimada em 5 milhões de hectares. O milho foi a cultura que vai sofreu com a seca provocada pelo fenômeno La Niña neste verão. Segundo o ministério, apenas 35% das lavouras estão em boas a ótimas condições, sendo que 39% apresentam condições apenas regulares e 26% estão em mau estado. As autoridades argentinas esperam ainda uma produção de trigo da ordem de 13,41 milhões de toneladas, queda de 15,1% em relação às 15,80 milhões de toneladas da safra 2010/11.( Valor Econômico)
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O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, deixou nesta quarta-feira (15/02) a direção do departamento e volta à assessoria especial do ministro. Jardim assumiu o cargo em maio de 2010. Em seu lugar, Ênio Pereira, diretor da secretaria, assumirá o cargo interinamente. Jardim diz que a decisão já estava tomada. “A decisão veio do ministro e vamos continuar trabalhando juntos, da forma como fazíamos”, disse. Antes de assumir no ministério, Jardim esteve à frente da Superintendência Federal de Agricultura no Estado de São Paulo de 1995 a abril de 2010. (Valor Econômico)
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O volume de crédito do Banco do Brasil para o agronegócio em 2011 registrou alta de 18%, segundo dados apresentados nesta terça (14/02), pela instituição. A expectativa para 2011/2012 é liberar R$ 45 bilhões, que representam um aumento de R$ 9 bilhões em relação à última safra. No ano passado, o banco respondeu por 63% do crédito rural do país, com R$ 89,4 bilhões. Conforme o vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Osmar Dias, também houve queda na inadimplência, chegando a 0,7% no período.
Baixa inadimplência - "Não existe dado na história do Banco do Brasil com inadimplência tão baixa. Também posso acrescentar que tivemos um crescimento muito importante no crédito para o médio produtor. Partimos de R$ 1 bilhão para R$ 7 bilhões desembolsados. O crescimento neste ano ficou acima do que era previsto, de 12%", salienta.
2012 - Para este ano, a expectativa de crescimento do crédito rural varia entre 9% e 12%. Dias afirma que a projeção é conservadora e que o resultado deve ser melhor que o de 2011. Entre as apostas, estão o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) e o financiamento para os médios produtores, com faturamento de até R$ 700 mil por ano.
Linhas - "No programa Prorenova, uma linha de crédito para financiar a renovação de canaviais, o banco terá uma participação significativa. Nós temos o ABC, que agora começou a funcionar, e também uma nova política de apoio aos médios produtores. Temos certeza de que, neste segmento, haverá um crescimento da nossa carteira, do nosso desembolso", diz. O Banco do Brasil encerrou 2011 com um lucro líquido recorde de R$12,1 bilhões. O resultado representa um crescimento de 3,6% em relação ao lucro de 2010. (Canal Rural)
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O Ministério da Fazenda reduziu as projeções oficiais de crescimento para a economia brasileira em 2011 e em 2012. Segundo a publicação Economia Brasileira em Perspectiva, as estimativas de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foram atualizadas para 3,2% e 4,5%, respectivamente. Na publicação anterior, divulgada em dezembro, o ministério apostava em crescimento de 3,8% para 2011 e 5% para 2012. O resultado do PIB do ano passado será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no início de março.
Mais intenso - Para a Fazenda, o ritmo do crescimento da economia será mais intenso nos dois próximos anos. O ministério prevê expansão de 5,5% em 2013 e 6% em 2014. Entre 2011 e 2014, a média de crescimento da economia será 4,8% ao ano, maior que a média dos 4,6% anuais registrados de 2007 a 2010. "Depois da acomodação em 2011, a economia brasileira vai se acelerar. Com investimentos tanto do setor privado, como do setor público, a média de expansão do PIB até 2014 deve ser superior à dos quatro anos anteriores", avaliou o ministério, na publicação.
Otimismo - Mesmo com os ajustes, a previsão de crescimento está mais otimista que as estimativas do mercado. Segundo o boletim Focus, pesquisa com analistas financeiros divulgada toda semana pelo Banco Central, o PIB deve encerrar 2012 com crescimento de apenas 3,3%.
Inflação oficial - A previsão para a inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi mantida em 4,7% neste ano, perto do centro da meta, que é 4,5%. A projeção é a mesma apresentada pelo Banco Central no último Relatório de Inflação, lançado em dezembro. O número, no entanto, está abaixo dos 5,29% previstos pelas instituições financeiras no boletim Focus. (Agência Brasil)
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O governo estadual não conseguiu, até agora, atrair novos projetos industriais para o interior do estado - a exceção é a região dos Campos Gerais, mais próxima da capital. Dos R$ 9 bilhões em investimentos captados pelo programa de incentivos Paraná Competitivo em 2011, 80% estão sendo aplicados nas regiões de Curitiba e de Ponta Grossa (a 117 quilômetros da capital). A forte concentração dos investimentos já faz o governo pensar em medidas mais agressivas - como redução tributária - para atrair investimentos para o interior.
Estudo - A Secretaria de Indústria e Comércio está elaborando, há cerca de um mês, um estudo que prevê redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para alguns municípios. A proposta será apresentada para a Secretaria de Fazenda. Segundo o governo, o estado negocia no momento R$ 15 bilhões em investimentos com cerca de 70 empresas por meio do Paraná Competitivo, que tem como principal benefício a prorrogação do prazo de recolhimento de ICMS. Mas a dificuldade está em convencer os empresários a optar pelas cidades mais distantes do Porto de Paranaguá.
Oferta recusada - A norte-americana Cargill, por exemplo, recusou as ofertas de municípios do Norte do Paraná, região que é grande produtora de milho, para instalar sua nova unidade de processamento do grão. Optou por investir em Castro, na região dos Campos Gerais, por causa da facilidade de escoamento da produção.
Custo - "O custo de frete para transportar um contêiner do porto para a Região Metropolitana de Curitiba é de R$ 1,2 mil. Para Maringá, esse valor sobe para R$ 2,8 mil. Para a empresa que exporta e importa, essa despesa acaba tendo impacto sobre o negócio e a decisão de onde investir", afirma o secretário de Estado de Indústria e Comércio, Ricardo Barros.
Critérios - Segundo ele, o governo estuda usar três critérios para determinar a redução da alíquota de ICMS: a distância do município até a infraestrutura de escoamento da produção; o setor industrial envolvido; e seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e sua importância para o desenvolvimento do estado. "Ainda estamos vendo como essa redução do ICMS vai se dar, porque temos de respeitar o critério de isonomia, no mínimo, por setor industrial", afirma.
Desafio - O desafio é reduzir a carga tributária sem comprometer o caixa do estado - o ICMS é a principal fonte de receita estadual -, além de evitar ações de outros estados contra a guerra fiscal no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Mapeamento - Segundo Barros, a secretaria está mapeando a arrecadação de ICMS na indústria por município. "Hoje 39% da arrecadação do ICMS vem da indústria. Desse volume, menos de 10% vem do interior. Então calculamos que o impacto de desoneração tributária será pequeno e poderá ser mais que compensado pelos investimentos no médio prazo", diz. A redução de ICMS deverá variar de município para município e será escalonada, de acordo com o tempo de maturação do investimento.
Concentração - Dos 17 principais projetos industriais enquadrados no Paraná Competitivo, sete estão situados na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e um no Litoral. Outros sete estão nos Campos Gerais. As regiões que têm atraído os investimentos já concentram riqueza no estado. A região de Curitiba e Litoral representa 46% do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense, e a de Ponta Grossa é a segunda mais industrializada do estado. (Gazeta do Povo)
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A economia brasileira está à beira de receber uma enxurrada de dólares, dada a abundância de liquidez internacional decorrente das ações mais recentes do Federal Reserve Bank (Fed, banco central americano) e do Banco Central Europeu (BCE). De janeiro aos primeiros dias de fevereiro houve um ingresso líquido de US$ 11 bilhões em moeda estrangeira. O Banco Central do Brasil já começou a se preparar para enfrentar a retomada dos fluxos de capitais.
Depósitos compulsórios - Na sexta-feira (10/02), num sinal de que a situação externa melhorou, o Banco Central esticou o cronograma de redução da remuneração dos depósitos compulsórios dos bancos e indicou que estes voltarão a ser corrigidos por 100% da taxa Selic em junho de 2014. A medida original foi adotada em dezembro do ano passado para induzir os grandes bancos a repassar liquidez para os pequenos e médios.
Liquidez - A crise internacional continua presente, assim como a perda de dinamismo das economias desenvolvidas, mas as condições de liquidez são o elemento novo na análise da autoridade monetária. Estima-se que o Federal Reserve e o Banco Central Europeu vão irrigar os mercados com cerca de US$ 4 bilhões num mundo em que a taxa de juros é predominantemente negativa. O Brasil, com a taxa Selic de 10,5% ao ano, é um dos prováveis receptores de uma parte relevante desses recursos.
Reposicionamento - É a partir desse novo cenário que o Banco Central se reposiciona, ajusta medidas tomadas no passado recente, quando o crédito externo para o país diminuiu e ficou mais caro e recalibra a "caixa de ferramentas" da política monetária. Se a missão do BC é uma só - cumprir a meta de inflação de 4,5% -, o instrumental para chegar lá não é mais e tão somente o manejo da taxa básica de juros, a Selic.
Comunicação - O Banco Central se comunica com a sociedade pelos seus documentos (ata do Copom e relatório trimestral de inflação) e pelos pronunciamentos da sua diretoria. A comunicação é parte da política monetária, na medida que é usada para coordenar as expectativas dos agentes econômicos em direção à meta de inflação. Na última semana, a autoridade monetária enviou novas mensagens aos mercados: as medidas macroprudenciais - destinadas a mitigar riscos sistêmicos no setor financeiro - adotadas no ano passado para, ao fim e ao cabo, ajudar no controle da inflação, foram muito bem-sucedidas e vieram para ficar.
Mais - O BC disse ainda mais: essas medidas (como, por exemplo, a exigência de mais requerimento de capital para os bancos emprestarem aos seus clientes) mostraram ser mais rápidas nos seus efeitos sobre a demanda do que a própria taxa de juros. E apontou um novo roteiro a seguir, embora sem prazos nem datas: juros e ações macroprudenciais devem ser instrumentos usados de forma coordenada e, se necessário, conforme o ciclo econômico, em direções contrárias.
Trajetória - Tomando o ciclo como hoje se apresenta no Brasil - economia em forte desaceleração e inflação alta, mas em queda - isso poderia significar uma trajetória mais acentuada de queda da taxa Selic e, em outra direção, um aperto no torniquete do crédito bancário, mediante ações de regulação do BC sobre o sistema bancário.
Câmbio - No caso de um aumento expressivo do ingresso de moeda estrangeira no país, o primeiro alvo é a taxa de câmbio. A moeda brasileira já se valorizou, este ano, 7,6%. Elevar as taxas de juros em caso de aceleração da inflação, como o mercado projeta para o fim deste ano e início de 2013, só agravaria esse quadro. O caminho traçado pelo Banco Central é de redução dos juros este ano para um dígito. Pelas indicações mais recentes do BC, o mercado já projeta juros na casa dos 8% ao fim do exercício.
Adequado- Pode-se discutir se a autoridade monetária está tomando riscos demais e se o uso de uma "caixa de ferramentas" ampliada é adequado ou não. Só não é prudente desconhecer que o mundo está andando de lado, continua sujeito a riscos de crédito e o Federal Reserve e o Banco Central Europeu resolveram abrir as "torneiras".
Discussão - O debate internacional do pós-crise de 2008 tem se concentrado em como utilizar os dois instrumentos - juros e regulação - para alcançar dois objetivos: a estabilidade de preços e a estabilidade financeira. O Banco Central, aqui, não está alheio a essa discussão. (Valor Econômico)
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Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central mantiveram a estimativa de inflação para ano e 2013. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,29%, este ano, e em 5%, em 2013. As projeções estão acima do centro da meta de inflação - 4,5% -, mas dentro do limite superior de 6,5%.
Selic e IPC - Para a taxa básica de juros, a Selic, usada pelo Banco Central (BC) como instrumento para controlar a inflação, a previsão para 2012 continua em 9,5% ao ano, há nove semanas. Para 2013, passou de 10,75% para 10,5% ao ano. Outra estimativa dos analistas é para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que permanece em 5,21%, este ano, e foi ajustada de 4,8% para 4,83%, em 2013.
IGP-DI - A expectativa para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) passou de 4,98% para 4,86%, este ano, e de 4,9% para 4,97%, em 2013. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a projeção foi alterada de 4,91% para 4,78% em 2012 e de 4,95% para 5%, no próximo ano. A estimativa dos analistas para os preços administrados foi mantida em 4%, este ano, e em 4,5%, em 2013. (Agência Brasil)
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A estimativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia - Produto Interno Bruto (PIB) - este ano foi mantida em 3,3%. Para 2013, a previsão caiu de 4,2% para 4,1%. Segundo o boletim Focus, a expectativa para o crescimento da produção industrial, neste ano, passou de 2,79% para 2,7%. Para 2013, permanece em 4%. A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB passou de 36,95% para 36,9%, este ano, e de 35,8% para 35,5%, em 2013.
Dólar - A expectativa para a cotação do dólar ao final do ano segue em R$ 1,75 tanto para este ano quanto para 2013. Já a previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 19,5 bilhões para US$ 19,1 bilhões, em 2012, e de US$ 14,5 bilhões para US$ 14 bilhões, no próximo ano.
Transações correntes - Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), as estimativas passaram de US$ 67,95 bilhões para US$ 68 bilhões, este ano, e permanece em US$ 70 bilhões, em 2013.
Investimento estrangeiro - A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 55 bilhões, tanto para 2012 quanto para o próximo ano. (Agência Brasil)
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"O produtor não deve pensar apenas no cultivo excessivo e constante de milho na mesma área, a rotação de culturas é fundamental para o solo", lembrou o secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, durante visita ao Show Rural Coopavel. Segundo ele, a Secretaria da Agricultura está preocupada com o fato de as lavouras de trigo estarem sendo substituídas em grande escala pelas de milho em todo o Paraná. Ortigara diz que é lamentável que não existam políticas de incentivo à triticultura nacional. Destacou que nos últimos três anos a situação piorou muito em todo o País, pediu compreensão aos produtores alertando que algumas medidas estão sendo articuladas junto com entidades do setor produtivo, como Faep e Ocepar. Entre elas, a garantia de preço mínimo e políticas de incentivo ao consumo do cereal.
Milho - O secretário diz entender o posicionamento dos produtores em optar pelo milho. Além do preço, o cultivo tem destino certo. "Há falta de milho em todo o mundo, a demanda vem crescendo muito e isso vale aqui para o Brasil também. Já temos trazido milho de fora e os preços devem aumentar muito", avalia. Este "efeito bola de neve" que o secretário se refere deverá chegar ao bolso do consumidor em breve.
Trigo - No caso do trigo o Brasil está longe da autossuficiência em produção, mesmo assim importa uma elevada quantidade de grãos e acaba por forçar a permanência do produto nacional nos estoques. Já com o milho, por ser produto base para a alimentação animal e como os preços estão bastante elevados, o aumento nas carnes e em outras proteínas, por exemplo, pode ser inevitável. (Com informações do jornal O Paraná)
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Os relatos são de quebra no milho e na soja. O sol não dá trégua, derrubando as previsões de pancadas de chuva para o Oeste. Mesmo assim, a movimentação no Show Rural Coopavel - que segue até esta sexta-feira (10/02) em Cascavel - dá lastro ao otimismo dos organizadores. Em três dias, de segunda-feira até quarta-feira (08/02), foram registradas 117 mil visitações - 13,6% a mais do que no mesmo período de 2011. O número é considerado um indício de que as perdas não desanimaram os produtores da região. Pelo contrário.
Crescimento - O faturamento na feira deve crescer cerca de 25%, para a casa de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão, disse o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. O que motiva os agricultores a fazerem mais negócios num ano de quebra? "O produtor pensa no futuro. Quem pensa no passado é retrovisor", respondeu.
BB - O Banco do Brasil, cujas operações refletem a tendência da maior parte dos estantes de máquinas e equipamentos, informou que o volume de propostas de negócios apresentadas nos primeiros dias do Show Rural dobrou, na comparação com o ano passado. Na segunda e terça-feira somou R$ 82 milhões. Com a movimentação desta quarta, a cifra teria passado de R$ 100 milhões.
Ciclo maior - "A agricultura não se faz num único semestre, é em um ciclo muito maior", disse Paulo Roberto Meinerz, superintendente estadual do banco. A meta da instituição é chegar a R$ 500 milhões até o final da feira (amanhã), o que representa uma expansão de 43% em relação a 2011.
Investimento - Os irmãos Emerson, Edilson e Rodrigo de Abreu, que cultivam 200 hectares em Candói, não se deixam intimidar pela quebra de 10% na produção. Compraram um trator no Show Rural por R$ 90 mil, a ser pago em seis anos. A máquina se tornou "uma necessidade", disse Rodrigo. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A ANTT (Agência Nacional dos Transportes terrestres) abriu Consulta Pública (001/2011) para a avaliação das tarifas-teto das concessionárias de ferroviárias. O prazo final para qualquer instituição encaminhar sugestões se encerra nesta sexta-feira (10/02). Faep, Alcopar e Ocepar estão solicitando maior prazo para analisar o modelo de revisão proposto pela ANTT.
Queixas - A consulta ocorreu diante das continuas reclamações dos usuários de transportes de diversos setores econômicos, especialmente dos ligados ao agronegócio. No Paraná, levantamentos realizados pela Esalq-Log (da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) faz uma radiografia da logística e da infraestrutura do Paraná. Na primeira fase desse projeto ficou demonstrado o absurdo das tarifas de transportes ferroviários superarem os rodoviários.
Documento - Essa semana, instituições e empresas usuárias dos transportes ferroviários estão encaminhando documento solicitando à ANTT que a Consulta Pública seja estendida por, no mínimo, 90 dias , permitindo que sejam examinadas uma série de dúvidas constatadas no modelo de revisão da tarifa-teto. É necessário, segundo o documento a disponibilização de maiores informações por parte da Agência, uma reunião técnica para explicação do modelo matemático apresentado e a apuração dos dados referentes aos anos de 2009, 2010 e 2011 - considerando que o balanço do ano completo de 2011 será divulgado até o mês de março de 2012. O atendimento dessas demandas consideradas fundamentais para análises consistentes do modelo demandariam pelo menos três meses de trabalho da ANTT e dos interessados na revisão.
Nova base de dados - Outra observação importante refere-se ao período utilizado para o cálculo das novas tarifas-teto propostas. O conjunto de dados do modelo das condições das vias tem como referência dados de 2008, enquanto o conjunto de dados das concessionárias é referente a 2009.
Defasagem - Como o resultado desta pesquisa começará a ter validade em 2012, acredita-se que o modelo já tem uma defasagem considerável de pelo menos de três anos. No documento enviado à ANTT sugerindo o alargamento do prazo da Consulta Pública, os usuários do agronegócio lembram que a crise financeira internacional do final de 2008 também afetou o transporte ferroviário contaminando os dados disponíveis. Dessa maneira, sugerem que os cálculos sejam efetuados a partir da média da base de dados de 2009, 2010 e 2011.
Anos subsequentes - Os custos apresentados foram feitos a partir de gastos que efetivamente ocorreram pela concessionária, a partir de operações realmente praticadas em 2009, mas que não podem ser aplicados nos anos subsequentes. "Cada ano tem um referencial e em 2009 tivemos a redução de movimentação de cargas em geral devido à crise internacional, o que pode levar o modelo a gerar tarifas-teto com esse viés, prejudicando os usuários do transporte ferroviário", diz Pedro Loyola, economista da Faep.
Conceitos claros - Ao utilizar uma rodovia ou ferrovia no escoamento de cargas, o usuário do transporte calcula os gastos de envio do produto diretamente, por rodovia, do armazém de origem da produção até o Porto de embarque. Nos cálculos estão os gastos envolvidos na solução logística intermodal (ponta rodoviária, transbordo, perdas e o trajeto ferroviário propriamente dito). Dessa maneira, o frete ferroviário não é o único determinante na utilização do modal, embora seja o mais importante e o mais representativo. "Entende-se como fundamental que este conceito esteja bastante claro para os formuladores de políticas públicas, de forma que possa ser utilizado para outros mecanismos de incentivo ao setor para que a alternativa intermodal seja cada vez mais competitiva na economia nacional, gerando consequentemente competitividade dos produtos brasileiros no exterior", diz o documento encaminhado à ANTT.
Aperfeiçoamento - Os usuários do agronegócio, no documento, reconhecem a importância da mobilização realizada pela ANTT na melhoria das tarifas teto atualmente praticadas. "Nossas sugestões e recomendações buscam melhorar e aperfeiçoar o trabalho desenvolvido, de maneira que todos os interessados sejam contemplados, atendendo às suas respectivas atuações econômicas", conclui .
O mercado imperfeito - Segundo Gilda Bozza, economista da Faep, "a comercialização dos produtos agropecuários se dá em um "mercado imperfeito", isto é, milhares de produtores ofertam o mesmo produto ao mesmo tempo." Do outro lado do balcão, um número reduzido de empresas está comprando. É claro que os produtores rurais não fazem o preço, mas obedecem os indicadores das grandes bolsas internacionais para vender o produto.
Cálculo - O preço recebido pelo produtor de soja - ou de qualquer outra commodity - é calculado de frente para trás. Há um preço CIF, colocado no porto de destino e que vale para a soja, milho ou qualquer outro produto dos Estados Unidos, da Argentina, do Brasil ou outro país exportador. No caso da soja, a partir do preço na Bolsa de Chicago, vão sendo deduzidos os preços das diversas etapas do processo de comercialização: despesas portuárias, frete interno da área de produção até o porto, pedágio, corretagem, comissão de vendas, despesas administrativas entre outras.
Frete e pedágio - Apenas com frete interno e pedágio, existe um deságio de 8,4%, correspondente a US$ 40,00 por tonelada. Já a despesa portuária representa 1,5% do preço inicial, ou seja, US$ 7,00 por tonelada, enquanto nos Estados Unidos e Argentina está por volta de US$ 3,00 a US$ 4,00 por tonelada.
Cotação - A soja no mercado futuro para março/12 está cotada a US$ 477,51 por tonelada. Deduzidos do preço, as diferentes etapas, há uma perda de US$ 63,61 por tonelada, correspondente a 13% do valor inicial. Com isso, o que sobra desta conta, US$ 413,90 por tonelada é o que ganha o produtor rural. (Assessoria de Imprensa Faep)
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O pior da colheita de milho e soja do Paraná já passou. A avaliação parte de produtores e líderes do setor entrevistados pela Expedição Safra Gazeta do Povo na região de Cascavel (Oeste), uma das mais atingidas pelo clima seco. Eles consideram que a média de produtividade deve aumentar nas próximas semanas, com o avanço do trabalho de retirada da produção do campo.
Perda total - Os casos de perda total e quebras acima de 50% são de áreas plantadas no início da temporada, em setembro. Muitas delas foram semeadas inclusive antes do período estipulado pelo zoneamento agroclimático de cada município. Os mais prejudicados foram os produtores que abriram a safra e que usaram sementes precoces e superprecoces - com ciclo de 120 a 90 dias, ou seja, um prazo menor para a ocorrência de chuva. Mesmo nesses casos, os resultados estão sendo revistos.
Seguro - O produtor Valdir Sass, de Nova Aurora, começou a colheita com a marca de 800 quilos por hectare - menos de um terço do que poderia alcançar. Teve de acionar o seguro para dar conta de pagar os custos de 33 hectares plantados em 28 e 29 de setembro. Essa área ficou 39 dias sem chuva entre novembro e dezembro. Nos 97 hectares que Sass ainda tem para colher, no entanto, o resultado deve ser ao menos 30% melhor, com médias de 1,1 mil a 2 mil quilos por hectare. "Onde eu plantei mais tarde pegou uma garoa."
Minoria - A maior parte das lavouras sentiu a falta de chuva, mas os casos de perda extrema são minoria. Praticamente todos os produtores relatam que não atingirão o potencial produtivo. O que predomina, entretanto, são perdas entre 5% e 30%. Como ao menos metade das lavouras permanece no campo, os técnicos ainda avaliam os resultados. Até porque parte das plantações depende de mais uma ou duas chuvas de 30 milímetros.
Sem prejuízos - Com 130 hectares de milho e 218 hectares de soja em Catanduvas, a família Marcolin prevê que a safra será menor, mas sem prejuízos. O potencial da oleaginosa era para 4,2 mil quilos por hectare e o do cereal, para 10,5 mil kg/ha. No entanto, a colheita deve ser de, respectivamente, 3,3 mil e 10 mil kg/ha, resultados que estão 6% e 60% acima da média estadual do ano passado, avaliam os irmãos Giovani e Flávio Marcolin. "Será uma safra normal", avalia o pai dos agricultores, Ari Marcolin, que atua na região há décadas. A família poderá compensar qualquer recuo com o resultado de 950 hectares cultivados no Piauí, onde não há previsão de seca.
Otimismo - Os dados da Coopavel indicam que o porcentual da quebra, no encerramento da safra, será bem menor. "As primeiras lavouras tiveram perda de 20% a 25% em média, mas elas representam apenas 15% da área plantada", diz o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli. "Agora as perdas estão indo para 10%." O resultado final da temporada dependerá da ponderação dessas taxas.
Ação estratégica - Grolli diz que o produtor rural agiu de forma estratégica e plantou apenas 15% das lavouras nos primeiros dias do zoneamento usando sementes superprecoces e precoces. Em outra parcela, usou variedades de ciclo curto mas plantou mais tarde, limitando os efeitos da seca. O restante semeou a partir da segunda quinzena de outubro e terá menos problemas com o clima.
Crédito rural - Uma medida da quebra vem do sistema de crédito rural. O Banco do Brasil, principal agente de custeio agrícola, informa que, de um total de 77 mil contratos firmados no estado, 10 mil acionaram o seguro rural. Esses números incluem agricultores familiares e comerciais. Quem aciona seguro rural normalmente tem perdas de mais de 30%.
Amortecedor - A quebra climática tem um amortecedor. A grande maioria dos produtores que financiaram o cultivo pelo sistema oficial não deve se endividar, afirma o superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Paulo Roberto Meinerz. "Na agricultura familiar, 99,7% (dos produtores com financiamento) têm Proagro e, na comercial, 70% contratou o seguro rural e terá seus custos cobertos." (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Os secretários Ricardo Barros (Indústria e Comércio), Luiz Carlos Hauly (Fazenda) e Durval Amaral (Casa Civil) apresentaram nesta quarta-feira (08/02) ao conselho consultivo do programa Paraná Competitivo o balanço da política de industrialização do Estado e dos benefícios fiscais concedidos em 2011. De acordo com o levantamento, o Paraná atraiu, em 2011, cerca de R$ 9 bilhões de investimentos industriais, que devem gerar cerca 50 mil empregos. Há, ainda, outros R$ 15 bilhões em negociação em diversas áreas. O conselho é formado por entidades representativas de todos os setores da economia paranaense.
Crescimento industrial - Na avaliação dos três secretários, o fato de o Paraná ter registrado o maior crescimento industrial do País em 2011 (expandiu 7 %, contra 0,3 % da média nacional) comprova o sucesso da política estadual, baseada em uma legislação fiscal mais moderna e flexível, aliada a um ambiente de negócios favorável à iniciativa privada.
Prestação de contas - "Viemos prestar contas do que foi feito e ouvir o setor produtivo sobre o que pode ser melhorado. É a forma de atuar do governo Beto Richa, com diálogo e em parceria com a iniciativa privada", afirmou Durval Amaral. "Temos empresários do Brasil e do mundo inteiro querendo se instalar no Paraná. Isso é fruto do ótimo ambiente de negócios criado aqui", acrescentou.
Desafio - Para Ricardo Barros, um dos maiores desafios do governo é estimular ainda mais a instalação de indústrias no interior. Segundo ele, o Paraná Competitivo privilegia a industrialização do interior por meio de incentivos mais amplos, mas que ainda são insuficientes para compensar o custo logístico das empresas por conta da distância maior em relação ao Porto de Paranaguá e do preço do pedágio. "Estamos trabalhando na elaboração de uma equação tributária que compense os gastos de infraestrutura para os empreendimentos localizados no interior, sobretudo nas pequenas e médias cidades", afirmou.
Negociações - O secretário Hauly fez um breve balanço sobre as negociações em andamento na Secretaria da Fazenda com diversas empresas e setores. Ele lembrou que o Paraná possui o melhor ambiente para as micro e pequenas empresas do País. "Temos, hoje, uma política muito forte de atração de indústrias e incentivo às empresas que já estão no Paraná. Mas também não esquecemos das micro e pequenas empresas. O Paraná oferece a melhor condição para o setor em todo o País", destacou.
Conselho - A reunião contou com a participação de membros da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) e da Associação Comercial do Paraná (ACP). A Ocepar foi representada pelo assessor técnico e econômico, Robson Mafioletti.
Postura - O vice-presidente da Fecomércio, Paulo Cesar Nauiack, elogiou a postura do governo de prestar contas e ouvir a sociedade organizada. "Hoje, temos todas as informações necessárias para dividir com o nosso setor", disse. Já Roni Marini, vice-presidente da Fiep, comentou a necessidade de industrialização do interior: "Colocamos a Federação das Indústrias à disposição para auxiliar na criação de alternativas para tornar o nosso interior mais atrativo para os empreendimentos".
Custo - O economista da Faep Pedro Loyola apontou os problemas de custo de frete e competitividade. Segundo ele, o valor do transporte ferroviário no Paraná está mais alto que o rodoviário. "O monopólio no setor cria imensas dificuldades e custos altíssimos", afirmou.
Grupo de trabalho - O vice-presidente da ACP, Odone Fortes Martins, sugeriu a criação de um grupo de trabalho formado por representantes do poder público e das federações para buscar novos empreendimentos nos Estados Unidos, Japão, Canadá e Europa, sobretudo nos países em crise da zona do Euro. Segundo ele, os bons resultados alcançados pelo Paraná em 2011 servem de referência para atrair novos negócios. "Devemos expor o sucesso dessa nova política industrial paranaense para aproveitar as oportunidades e atrair negócios", disse. (Com informações da AEN)
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