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A produção de frutas vem ocupando cada vez mais espaço junto a outras lavouras no Paraná, e com o suporte da pesquisa agropecuária e o empenho dos produtores o cultivo já representa de 2% a 3% da renda bruta gerada no campo. Na safra 2010 o peso da fruticultura no VBP (Valor Bruto da Produção) foi de R$ 44,3 bilhões, segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria estadual da Agricultura. Considerando um universo de 34 variedades, a produção ocupou uma área de 70,9 mil hectares e chegou a 1,5 milhão de toneladas.
Pomares - Os pomares estão espalhados por todas as regiões, e por estarem em áreas de transição climática e com vários tipos de solo é possível cultivar as mais variadas espécies. Laranja, banana, tangerina, melancia e uva são as cinco principais frutas produzidas no Estado. Juntas, respondem por 84,6% do total produzido. A laranja, com 38,1%, é o cítrico mais produzido em relação ao volume total. São 582,4 mil toneladas, contra 178,3 mil toneladas de tangerinas (poncã, mexirica, montenegrina e murgote). A banana é responsável por 18,1% do volume total da fruticultura, com 275,9 mil toneladas, enquanto que a melancia representa 9,6% da produção total de frutas, com uma safra de 146,7 mil toneladas. A uva, por sua vez, foi responsável por 7,1% da safra paranaense, com 108,1 mil toneladas.
Uva - Como sobremesa, acompanhamento, ou mesmo na decoração, as frutas tropicais estão mais acessíveis. Com poder de compra melhor a população passou a consumir mais. Exemplo disso é o que acontece com a uva. Em 2.000 o consumo médio era de 2,32 quilos/ano por pessoa, e em 2010 o consumo passou para quatro quilos/ano por pessoa. O Paraná é o quarto estado que mais produz uva no país. O primeiro é o Rio Grande do Sul, com 737 mil toneladas, seguido de São Paulo, com 177,9 mil toneladas, e Pernambuco, com 158,5 mil toneladas.
Divisão - A produção no Estado se divide entre uva fina de mesa, mais delicada, e uva rústica, destinada à agroindústria. Cerca de 80% da área plantada é de uva de mesa, e as regiões que mais se destacam são o noroeste e norte, principalmente o município de Marialva, responsável por 50,34% da produção estadual de uva de mesa. As uvas finas de mesa mais cultivadas são as variedades Itália, Rubi, Benitaka e Brasil.
Rústicas - Entre as uvas rústicas, próprias para a produção de vinho, suco e geleia, estão a Niágara rosada e branca e Bordeaux (terci). Estas se concentram mais nas regiões oeste e sudoeste e também na Região Metropolitana de Curitiba (municípios de Colombo, Campo Largo e São José dos Pinhais).
Área - De acordo com o agrônomo e responsável pelo setor de fruticultura do Deral, Paulo Andrade, são quase seis mil hectares de parreirais em todo o Paraná. “A produção de uva de mesa ocupa a maior parte destas áreas. São um pouco mais de 3,9 mil hectares, enquanto que a área utilizada para a agroindústria é de 2,1 mil hectares”, disse. A cadeia produtiva da uva, segundo ele, envolve cerca de sete mil famílias no Estado e o faturamento chega a R$ 220 milhões/ano, o que corresponde a 24,59% do VBP (Valor Bruto da Produção).
Variedades - Em menor escala o Paraná produz maçã (108 mil toneladas), pêssego (18,4 mil toneladas), ameixa (12,7 mil toneladas), nectarina (3,2 mil toneladas), caqui (19,4 mil toneladas), morango (14,4 mil toneladas), manga (8,1 mil toneladas) e maracujá (17,8 mil toneladas). O cultivo do coco verde também apresentou resultado positivo. A produção foi de 2,6 milhões de frutos. Ele é explorado comercialmente nas regiões de Maringá, Paranavaí e Umuarama, e na escala de produção está em trigésimo quinto lugar.
Importância - Paulo Andrade ressaltou a importância da fruticultura nas regiões e municípios onde a cultura está estabelecida. “Ela contribui para o aquecimento de outros setores da economia, uma vez que gera renda e emprego. Hoje estão envolvidos na atividade, produzindo as mais variadas espécies de frutas, 30 mil agricultores”. De acordo com ele, as perspectivas de produção para a próxima safra são boas para a fruticultura paranaense. “Desde que o fenômeno “La Niña” não seja intenso, teremos frutas mais coloridas e saborosas em nossas mesas”, afirmou. (AEN)
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O Brasil passou o Reino Unido para tornar-se a sexta maior economia do mundo, segundo levantamento do Centro de Pesquisa de Economia e Negócios (CEBR, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira (26/12) pelo jornal britânico "The Guardian". A crise financeira de 2008 e a recessão subsequente relegaram o Reino Unido ao sétimo lugar em 2011, enquanto o Brasil, a maior economia da América do Sul, continuou a mostrar crescimento, lastreado em aumento das exportações para a China e outros países asiáticos.
Rússia e Índia - O levantamento do CEBR aponta ainda que a Rússia e a Índia, que também fazem parte dos Brics (grupo formado ainda por China, Brasil e África do Sul), devem se beneficiar de um “surto” de crescimento nos próximos 10 anos e relegar a economia britânica ao oitavo lugar entre as maiores do mundo.
Compensação - Para o jornal, a única compensação para os representantes do governo preocupados com a relativa queda da economia do Reino Unido está no fato de que a França deve perder posições em ritmo ainda mais rápido. Por enquanto, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, pode se gabar de que a França está atrás apenas dos Estados Unidos, China, Japão e Alemanha, em quinto lugar, mas até 2020, segundo as projeções do CEBR, o país deverá ficar atrás do Reino Unido, na nona posição. A Alemanha também deve perder lugares e se tornar a sétima maior economia do mundo.
Novo fenômeno - Segundo o diretor-executivo do CEBR, Douglas McWilliams, “o Brasil bate os países europeus no futebol já há muito tempo, mas vencê-los também na economia é um novo fenômeno. Nossa tabela para a liga mundial econômica mostra que o mapa está mudando, com os países asiáticos e produtores de commodities ganhando vantagem enquanto a Europa perde espaço”, afirmou.
Década perdida - O CEBR prevê uma “década perdida” para a Europa, com baixo crescimento, enquanto as economias da região esforçam-se para reduzir a dívida soberana no curto prazo. A economia mundial, segundo o órgão, deve crescer apenas 2,5% no próximo ano, sob o risco de que essa expansão seja ainda menor, de 1,1%, caso um cenário envolvendo um ou mais países deixando a zona do euro ou uma crise bancária venham a se concretizar.
Recessão - No cenário central, sem ruptura, o órgão projeta recessão na Europa, com retração de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, crescimento de 1,6% nos Estados Unidos e de 7,6% para a China. Já o Brasil, um dos países com laços mais estreitos com a União Europeia e dependente dos preços das commodities, deve passar de crescimento de 2,8% em 2011 para 2,5% no próximo ano, menos do que preveem os economistas consultados pelo boletim Focus, do BC, que projetam expansão de 3,4% no próximo ano. (Valor Econômico)
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Depois de sustentar o superávit da balança comercial brasileira por dez anos, o saldo das exportações do agronegócio vai bater novo recorde em 2011. Os dados do Ministério da Agricultura mostram que os embarques do setor vão superar em US$ 75 bilhões as importações, valor 19% maior que o do ano passado. Como os demais setores apresentam déficit, o saldo da balança comercial brasileira, incluindo todos os segmentos, será menor que o do agronegócio (próximo de US$ 28 bilhões) e o da balança comercial paranaense ficará negativo (em cerca de R$ 1 bilhão).
Produção - A expansão do agronegócio vai além dos números referentes às exportações, conforme os analistas. No caso do frango, que tem 30% da produção exportados, a previsão é de crescimento de 2,5% nos embarques e de 6,9% na produção. A indústria está atingindo 13 milhões de toneladas e deve exportar 4 milhões (t).
Vantagem - Esse volume permite ao país abrir vantagem como maior fornecedor do produto para o mercado mundial. Os Estados Unidos, na segunda posição, estimam que vão exportar 3,11 milhões de toneladas em 2011. Como o produto está em alta, deve render 15% a mais ao Brasil nas vendas ao exterior na comparação com 2010 – perto de US$ 8 bilhões.
Força - O déficit previsto para a balança comercial do Paraná seria bem maior se as exportações do agronegócio não tivessem crescido com tanta força, afirma Gilda Bozza, economista da Federação da Agricultura do Paraná (Faep). “O setor detém 70% das exportações totais, um comportamento sustentado ao longo do ano.”
Soja e sucroalcooleiro - Além das carnes, a maior parte das exportações de produtos com origem no meio rural vem do complexo soja e do sucroalcooleiro. Esse três segmentos respondem por 85% dos embarques do agronegócio paranaense. Os valores da produção embarcada subiram 38% para a soja em grão e saltaram 48% no açúcar.
Superávit - O superávit do agronegócio deve atingir US$ 10 bilhões no Paraná, pelo fato de as exportações caminharem para US$ 12 bilhões. A soja em grão tem participação decisiva nesse bolo, com cerca de US$ 5 bilhões. O saldo positivo nacional cresceu US$ 20 bilhões nos últimos dois anos, ou seja, duas vezes o índice estadual. O superávit do setor faz com que a balança comercial brasileira seja positiva desde 2001. E de forma expressiva. Contribuiu em todos os balanços e foi maior que o índice nacional em oito dos últimos dez anos.
Déficit no PR mostra sofisticação - O diretor de Pesquisa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Júlio Suzuki, afirma que o Paraná – maior produtor de grãos do Brasil – registra déficit comercial por ter ampliado as importações e devido às próprias características da economia. Se o estado dependesse apenas de produtos primários, o quadro seria outro, mas, nem por isso, melhor.
Automóveis - Os automóveis importados via Paranaguá entram nas contas do estado mas boa parte segue para outras regiões, considera. Além disso, a estrutura de refino de petróleo de Araucária está preparada para receber matéria-prima externa, menos ácida que a nacional, destaca. Esses fatores tiveram peso decisivo no déficit, que chegou a US$ 1,2 bilhão de janeiro a novembro.
Essencial - “Geralmente os estados com estruturas de produção mais complexas e sofisticadas importam mais do que exportam, como ocorre em São Paulo.” Em âmbito estadual, a balança comercial reflete com distorções o andamento da economia, analisa Suzuki. Por outro lado, manter o saldo positivo é essencial para o país, acrescenta. (Gazeta do Povo)
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Perto de dois terços das lavouras de grãos do Paraná sofrem desde o início do mês com a redução das chuvas. Escassas e irregulares, as precipitações são consideradas insuficientes nas regiões Sudoeste, Oeste, Noroeste, Centro-Oeste, Norte e Norte Pioneiro. Só nos Campos Gerais e no Sul o problema é menos grave. Há fazendas que estão há 30 dias sem chuva em municípios do Sudoeste e do Oeste.
Milho e soja - A agrônoma Margorete Demarchi, do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura, avalia que 62% do milho e 44% da soja – em floração e frutificação – estão suscetíveis a perdas climáticas. A seca é considerada manifestação do La Niña.
Perdas - “Se não chover dentro de uma semana, teremos uma forte perda na colheita”, disse o agricultor Ademir Casarotto, de Maringá (Noroeste). O solo arenoso da região fica seco em poucos dias, o que agrava a situação. O potencial de recuperação das plantas será testado a partir desta semana. A previsão é que o tempo fique nublado com pancadas de chuva nas regiões secas.
Prejudicada - Maringá está entre as regiões mais prejudicadas, afirma o técnico do Deral Marcelo Garrido. Nessas regiões, as lavouras receberam 10% da umidade esperada para dezembro, relata. “Quantidades muito pequenas de chuva não recuperam a umidade do solo.”
Oeste - O gerente do Departamento Agronômico da cooperativa C. Vale, Ronaldo Vendrame, afirma que a má distribuição das chuvas castiga a região de Palotina (Oeste). “Temos lavouras há mais de 30 dias sem chuva e outras, bem próximas, que receberam 30 milímetros nos últimos dias.”
Última safra - A última safra em que o Paraná enfrentou quebra na produção agrícola por causa do La Niña foi a de 2005/06. As perdas foram de 4,13 milhões de toneladas de grãos (58% soja), conforme as estatísticas do Deral. A produção de soja teve redução estimada em 20%, a de milho em 18% e a de feijão em 14%. O La Niña de 2005/06 foi considerado forte. O fenômeno se repetiu na safra passada, com intensidade moderada, sem provocar perdas no verão, o que foi considerado uma exceção. Desta vez, a intensidade também é moderada e as previsões são de chuvas escassas e irregulares para o Sul do país para dezembro e janeiro. (Gazeta do Povo)
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O Brasil desperdiça 10% da safra de grãos e, na temporada 2011/12, vai perder cerca de 16,5 milhões de toneladas de produtos como soja, milho, trigo e feijão nas lavouras, estradas, pátios dos portos e cantos de armazéns. A estimativa considera as avaliações técnicas de cada setor – colheita, transporte, armazenagem e embarque para exportação. Os problemas vão das frestas nas carrocerias dos caminhões ao excesso de umidade nos armazéns.
Perdas operacionais - É como se a agricultura jogasse fora R$ 4,98 bilhões por ano só com as perdas operacionais na soja. O volume de grãos desperdiçado é maior que o da safra de soja do Paraná, que cultiva 4,7 milhões de hectares para colher 14,9 milhões de toneladas neste verão. Os prejuízos começam na colheita, quando cerca de 1% é desperdiçado por mau uso das colheitadeiras ou problemas nas máquinas. Os fabricantes oferecem sensores de desrregulagem, mas as máquinas melhor equipadas custam mais de R$ 1 milhão e boa parte da frota opera à moda antiga. “A máquina mal regulada pode gerar até 5% de perda. O desafio da próxima década é melhorar a plataforma das colheitadeiras, onde ocorre o prejuízo”, diz João Rebequi, gerente de marketing de produto da New Holland.
Dobro - Quando o grão deixa o campo e ganha a estrada, o índice de perda dobra. No transporte, ficam 2% da safra. Caminhões com carrocerias mal vedadas e estradas esburacadas são responsáveis por essa taxa. “Quem dirige atrás de um caminhão velho carregado de trigo recebe uma nuvem no para-brisa”, afirma o analista técnico-econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti. Ele nota melhoria com a renovação da frota de caminhões e as reformas nas rodovias.
Calcanhar de Aquiles - A armazenagem é campeã de perdas. Cerca de 5% da produção nacional são descartados durante o período em que os grãos ficam estocados. Os principais problemas são micotoxinas, apodrecimento, umidade, insetos e ratos. A expectativa do setor é de que o índice de perda na armazenagem diminua drasticamente a partir de 2017, quando começa a valer nova normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que exige controle maior na qualidade do serviço. As cooperativas do Paraná têm investido cerca de R$ 300 milhões ao ano em armazéns mais equipados.
Certificação - “Perto de 30% das unidades armazenadoras do país não vão conseguir a certificação. O produtor brasileiro está preparado para produzir e colher”, aponta o presidente da Associação Brasileira de Pós-Colheita, Irineu Lorini.
Portos - Nos portos brasileiros, os problemas são atribuídos à defasagem da infraestrutura. Apesar dos administradores das autarquias estimarem perdas inferiores a 1%, o setor produtivo sustenta que o índice chega a 2%. “Os portos estão defasados para a importância que o agronegócio ganhou no país. Os setores de máquinas agrícolas, caminhões e armazenagem estão melhorando. Mas, as condições portuárias são bem piores”, critica Mafioletti. “Os portos estão defasados para a importância que o agronegócio ganhou no país. Os setores de máquinas agrícolas, caminhões e armazenagem estão melhorando. Mas, as condições portuárias são bem piores”, critica Mafioletti.
Mudança exige tempo e dinheiro - Para conter as perdas no escoamento dos grãos, o Brasil precisa ampliar investimentos de longo prazo, conforme o setor produtivo. Mesmo com a elevação de 15% nas vendas no último ano, apenas cerca de 6,7% das 65 mil colheitadeiras do país estão sendo substituídas. Ou seja, são necessários 15 anos para renovação completa.
Caminhões - Os investimentos em caminhões seguem ritmo semelhante, afirmam os técnicos. O maior volume de recursos necessário é para solucionar os problemas da infraestrutura. Só o Porto de Paranaguá elabora projetos de R$ 2 bilhões. Mas há medidas relativamente baratas. Um sistema de ventilação natural – sem uso de energia elétrica – desenvolvido no Paraná reduz os estragos que a umidade e o calor causam nos grãos estocados. Os ventiladores retiram o calor dos silos e ganham fama internacional. “Já vendemos para o Japão, Argentina, Chile, Alemanha, Estados Unidos. Porém, a nossa prioridade é atender o Brasil, que tem bastante mercado para o produto”, diz o empresário e inventor Werener Uhlnann. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A baixa incidência de chuva que afeta praticamente todo o Paraná já começa a preocupar os produtores que terminaram o plantio da safra 2011/12. De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, o mês de dezembro, período normalmente provido de altas ocorrências de chuvas, registra uma diminuição considerável de precipitações neste ano. Na região de Londrina, por exemplo, o órgão contabilizava até o final da tarde de ontem (19) um deficit hídrico de 170 milímetros somente nesse último mês do ano.
Média - Sheila Paz, meteorologista do Simepar, disse que a média do município para todo o mês de dezembro deveria ser de 210 milímetros. Até agora, já na segunda quinzena do mês, o volume de chuva na região não passou dos 33 milímetros. A especialista também apontou que no Norte do Paraná, outros municípios também têm sofrido com a estiagem. Entre 1 e 19 de dezembro, choveu apenas 16 milímetros em Apucarana, um dos índices mais baixos do Estado. Por causa desse fator, a safra poderá ser mais fraca do que a do ano anterior.
Comprometimento da safra - Margorete Demarchi, engenheira agrônoma do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), reforçou que existe a preocupação com o comprometimento da safra, principalmente por que 35% da área de soja e 38% de milho ainda estão em fase de florescimento. A pesquisadora explicou que o déficit hídrico eleva a perda de produtividade e que, se não chover rápido, o produtor pode ter prejuízos. (Folha de Londrina)
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O porto de Paranaguá lidera o ranking nacional dos portos que mais exportam produtos do complexo soja (soja, farelo e óleo). De janeiro a novembro, foram 11,6 milhões de toneladas de produtos exportados, deixando para trás portos como Santos (SP), Rio Grande (RS) e São Francisco do Sul (SC). O volume movimentado é 7% superior ao registrado em 2010 e corresponde a 25% do volume nacional exportado. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Farelo e óleo - Considerando os produtos separadamente, Paranaguá é líder na exportação do farelo de soja e no óleo de soja. De farelo, até novembro, foram exportados 4,2 milhões de toneladas, quase o dobro do que é movimentado pelo porto do Rio Grande, que ocupa o segundo lugar da lista, com 2,8 milhões de toneladas exportadas. Paranaguá exportou até novembro 732,8 mil toneladas de óleo de soja, o que corresponde a 46% do volume nacional exportado.
Grãos - O porto ainda ocupa a vice-liderança nacional na exportação de soja em grão. Até novembro, foram exportadas 6,6 milhões de toneladas, contra 8,6 milhões de toneladas exportadas por Santos. No entanto, o volume do grão exportado por Paranaguá apresentou alta de 27% em relação ao ano passado, batendo o recorde de exportação registrado em 2003, quando foram exportadas 5,7 milhões de toneladas do produto pelo Porto. Em Santos, a movimentação do produto cresceu 5% no período, e a média nacional de crescimento não passou de 10% em 2011.
Recuperação de cargas - “Estamos conseguindo recuperar cargas que deixaram de ser movimentadas por Paranaguá nos últimos anos. Exportadores que deixaram de usar nossa estrutura estão voltando. A dragagem que fizemos no início do ano contribuiu muito para atingirmos estes números”, afirmou o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron. (AEN)
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Após estagnação no terceiro trimestre e retração em outubro, a atividade econômica deve esboçar recuperação modesta nos meses finais do ano, avaliam economistas consultados pelo Valor, que não será, no entanto, suficiente para um crescimento de 3% em 2011. A maioria dos analistas ouvidos não revisou suas projeções para o PIB deste ano após a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de outubro, que mostrou queda de 0,32% em relação a setembro, feitos os ajustes sazonais, mas acredita que o dado ruim pode estar provocando uma nova rodada de reduções em estimativas um pouco mais otimistas.
Expectativas - Depois de divulgado o indicador do BC que tenta antecipar o comportamento do PIB, na semana passada, o Boletim Focus desta segunda-feira (19/12) mostrou nova baixa nas expectativas do mercado para o PIB de 2011 - a quarta consecutiva - dessa vez, marginal, de 2,97% para 2,92%. Há um mês, a mediana dos analistas consultados estava em 3,16%. Para 2012, foram mantidas as estimativas em 3,4%.
Novos cortes - Ainda há espaço para novos cortes nas projeções para o PIB deste ano, afirma o economista Fabio Ramos, da Quest Investimentos. Levando em conta o recuo da atividade em outubro, Ramos revisou para baixo sua previsão para a expansão do PIB no quarto trimestre frente ao terceiro, descontadas as sazonalidades, de 0,3% para 0,2%. Assim, sua estimativa para o crescimento do PIB no ano foi reduzida de 2,8% para 2,7%. "O Focus não traz grandes novidades, mas no conjunto reflete uma menor confiança no crescimento tanto em 2011 como em 2012."
Viés de baixa - Mesmo com a redução, Ramos destaca que sua previsão para o último trimestre do ano possui um viés de baixa, já que dados preliminares de dezembro indicam um ritmo mais modesto da economia do que em novembro, mês no qual o IBC-Br deve ter avançado 0,5%, segundo suas estimativas.
Automóveis - No mês passado, as vendas de automóveis aumentaram 14,6% na comparação com outubro, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Na primeira quinzena de dezembro, no entanto, foi registrada queda de 1,2% em relação a igual período de novembro.
Fatores - Para o sócio-diretor da RC Consultores, Fabio Silveira, o encolhimento da atividade captado pelo IBC-Br em um outubro não é o único fator que está atuando sobre as expectativas. "Houve uma gradativa piora na evolução da economia no segundo semestre, com o enfraquecimento muito acentuado da produção industrial, o menor crescimento da massa salarial e da ocupação e resultados fracos no comércio."
Estagnação - Desse modo, projeta Silveira, o PIB do quarto trimestre deve ficar novamente estagnado e a expansão em 2011 será de 2,8%. "A produção industrial não evoluiu tanto e acredito que as medidas para estimular o consumo só deverão fazer efeito no ano que vem", sustenta, referindo-se à redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para boa parte da linha branca e ao desmonte parcial das medidas macroprudenciais.
Setor agropecuário - O economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho, aposta em crescimento de 0,5% no PIB do último trimestre ao considerar um desempenho além do esperado do setor agropecuário, como aconteceu no terceiro trimestre do ano, mas pondera que sua projeção para o ano, de 2,97%, tem viés de baixa. "Teremos vários efeitos ajudando a economia no último trimestre, como a ação defasada do corte de juros, a redução de estoques na indústria e o estímulo ao consumo, mas nada impede um PIB abaixo de 3%."
Dado positivo - Velho vê como um dado positivo o fato de o mercado ter parado de revisar para baixo suas projeções de avanço do PIB para o ano que vem, e acredita que os analistas já estão embutindo os efeitos "animadores" do afrouxamento monetário e do conjunto de medidas tomadas pelo governo para reaquecer a economia. (Valor Econômico)
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, reiterou a criação da Secretaria Nacional do Cooperativismo, na última sexta-feira (16/12), durante almoço no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS). Segundo ele, a medida é um reconhecimento da importância das cooperativas para o desenvolvimento do país. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, parabenizou a iniciativa em nome dos cerca de 50 mil empregados e 2 milhões de associados de cooperativas gaúchas. “A criação de uma secretaria é merecida pelo cooperativismo no Rio Grande do Sul, que representa 10% do PIB e é responsável por 60% de tudo o que é produzido no campo em nosso Estado. O cooperativismo precisa dessa secretaria para que as políticas públicas da União possam se desenvolver da melhor forma possível”, ressaltou. (Informe OCB)
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O levantamento da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) dos financiamentos rurais da safra 2011/2012 aponta alta de mais de 12% nas movimentações financeiras relativas aos programas de investimento, que incluem Agricultura de Baixo Carbono (ABC), Moderagro, Moderinfra, Moderfrota, Prodecoop e Procap-Agro. Dos R$ 20,5 bilhões previstos, R$ 6,5 bilhões já foram utilizados. Somente o volume captado para o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) cresceu 55,5%. Até o final de novembro, foram liberados R$ 178,1 milhões. Nos cinco primeiros meses do Ano-Safra anterior foram R$ 114,5 milhões em créditos.
Pronamp - De julho a novembro de 2011, os agricultores acessaram R$ 2,251 bilhões do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) nas modalidades custeio e comercialização. O montante representa 7,1% a mais que no mesmo período de 2010, quando foram liberados R$ 2,1 bilhões. O valor ofertado passou de R$ 4,95 bilhões para R$ 6,2 bilhões nesta safra. Dos R$ 1,1 bilhão do crédito disponível na linha de investimentos, foram tomados R$ 868,4 milhões, quase 79% a mais que o volume dos cinco meses correspondentes do Plano Agrícola 2010/2011.
Custeio e comercialização - As operações de custeio e comercialização cresceram 2%, com destaque para a modalidade de empréstimo com juros controlados, que subiu 4,8% em relação ao mesmo período de 2010. Já as transações com taxa de juros livre caíram 13,7%, seguindo a tendência de queda. Nesta safra, foram previstos mais de R$ 80 bilhões para esse tipo de operações, dos quais R$ 35,5 bilhões já estão nas mãos dos produtores.
Moderfrota - No conjunto de todos os programas, apenas o Moderfrota registra níveis mínimos de aplicação. A baixa procura pode ser atribuída ao amparo do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que oferece condições de juros (6,5% ao ano) e prazos para pagamento (até 10 anos) mais atrativos ao produtor. As contratações no âmbito do PSI estão autorizadas até dezembro de 2012. O total movimentado de julho a novembro passou de R$ 2,572 milhões para R$ 2,655 milhões, com alta de 3,2%.
Contratado - Dos R$ 107,2 bilhões disponíveis para serem utilizados pela agricultura empresarial neste Plano Agrícola, R$ 44,67 milhões já foram contratados, um aumento de 3,4% em relação ao crédito concedido neste período na safra de 2010.
Firme - O Secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha, reforça que mesmo diante do recuo no crédito global, com impactos em diversas nações de diferentes continentes, inclusive no Brasil, o financiamento ao setor agropecuário segue firme, evidenciando as boas expectativas em relação a esse segmento. “Nos próximos meses os esforços têm que ser direcionados no sentido de assegurar recursos suficientes para o financiamento da segunda safra de milho, da safra de inverno e da comercialização de produtos da safra de verão, que começa a ser colhida já no mês de janeiro”, avalia. (Mapa)
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A produção paranaense de grãos de verão na safra 2011/12 poderá atingir um volume de 22,13 milhões de toneladas, mantendo a estabilidade em relação à safra passada do mesmo período (2010/11). A maior parte da produção será de soja e milho, culturas que também ocupam quase a totalidade da área plantada, de 5,63 milhões de hectares – também a mesma da safra de verão anterior.
Bom desempenho - Os dados, divulgados nesta quinta-feira (15/12), são da pesquisa do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Conforme levantamento feito no campo, a maior parte das lavouras está plantada e o desempenho está bom. Nos últimos meses, sob a influência do fenômeno La Niña, a temperatura tem ficado abaixo da média para a época, o que, segundo os técnicos do Deral, pode ter impacto no potencial produtivo da soja e do feijão.
Área menor - Os números indicam que as lavouras de feijão e de soja perderam espaço para o milho, cujo preço está mais compensador este ano para os produtores. De acordo com a pesquisa, a soja ainda ocupa a maior área plantada, com 4,4 milhões de hectares de lavouras distribuídas em todo o Estado. Apesar de expressiva, a área é ligeiramente menor (2%) que a da safra anterior, quando a soja ocupou 4,48 milhões de hectares.
Primeira safra - O milho da primeira safra aumentou a área ocupada em 21% este ano, passando de 776.684 hectares plantados com o grão na safra 2010/11 para 938.000 hectares na atual safra. Já O feijão da primeira safra – o terceiro grão mais plantado no Paraná neste período do ano – ocupa área de 250.653 hectares, o que representa redução de 27% em relação à área ocupada no mesmo período do ano passado.
Produção – Mesmo com ligeira redução de área, a produção de soja pode atingir 14,13 milhões de toneladas – queda de 8% em relação ao resultado recorde da safra passada, de 15,31 milhões de toneladas. “Além da redução na área de soja, existe a preocupação com a escassez de chuvas, principalmente na região Oeste do Estado”, ressaltou o diretor do Deral, Otmar Hubner.
Volume menor - Em compensação, o milho pode ter volume de produção 21% maior em relação ao ano passado. A projeção aponta para produção de 7,4 milhões de toneladas, 1,3 milhão de toneladas a mais do que no mesmo período da safra anterior.
Milho safrinha - A equipe de campo do Deral já fez a segunda sondagem sobre o comportamento do produtor para a segunda safra de grãos no Estado, onde se planta principalmente o milho safrinha e a segunda safra de feijão, a partir de janeiro de 2012. A avaliação é que haverá aumento na área plantada em torno de 10% com o milho safrinha, em consequência do preço mais atraente e a comercialização com mais liquidez em relação ao grão concorrente, que é o trigo.
Condições favoráveis - Se as condições climáticas forem favoráveis, o Paraná poderá colher 9,33 milhões de toneladas, 48% acima da produção obtida na safra anterior, que foi prejudicada pelas severas geadas. “Nas atuais condições, os produtores estão preferindo plantar o milho safrinha e não o trigo”, disse Hubner, atribuindo essa decisão ao mercado mais favorável ao milho.
Colheita – A colheita da safra 2010/11 (verão e inverno) está chegando ao fim e o resultado aponta para volume total de grãos colhidos no Paraná de 31,82 milhões de toneladas, apenas 3% menor em relação à safra anterior (2009/10), que teve volume recorde: 32,92 milhões de toneladas, entre cereais de verão e de inverno, incluindo a segunda safra de milho e feijão. “Esperava-se uma queda maior no resultado da safra 10/11 em consequência de fatores climáticos adversos, principalmente as geadas ocorridas em meados deste ano. Mas o andamento da colheita revelou que os estragos foram minimizados com a recuperação das lavouras”, avaliou Hubner. (AEN)
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Nos últimos 14 anos, as seis concessionárias que detêm quase a totalidade dos 30 mil quilômetros de trilhos brasileiros investiram apenas um sexto do necessário para revigorar os trilhos brasileiros e ampliar a malha em pontos críticos para o escoamento da produção agrícola e industrial do país, e também implementar o transporte de passageiros. Ainda que mais eficiente que na época estatal e recebendo 18 vezes mais investimentos privados que da União, a malha ferroviária nacional precisa de R$ 151,3 bilhões na próxima década.
Pesquisa CNT - A conta é de uma pesquisa da Confederação Nacional de Transporte (CNT) e supera os R$ 102 bilhões apontados pelo governo federal para o mesmo fim. O estudo, que cobriu os 13 principais corredores ferroviários do país e coletou a opinião dos usuários dessas linhas, aponta ainda que as intervenções mais cruciais do Paraná demandam R$ 2,4 bilhões.
Fonte de recursos - Como levantar todo esse dinheiro? Segundo o presidente-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça, só com maior segurança jurídica e o apoio do poder público para resolver os problemas da malha atual, como a retirada dos trilhos das zonas urbanas. “Cerca de 80% do que existe hoje foi construído há dois séculos. Em fevereiro apresentaremos ao governo federal um conjunto de oportunidades de investimento para resolver os problemas existentes. O montante deve ficar em R$ 20 bilhões”, diz Vilaça. A partir daí é que ele acredita que será possível criar parcerias público-privadas mais seguras e que deem conta de aumentar a malha do país para 52 mil quilômetros e dobrar o número de 14 mil funcionários.
Prioridades - Para a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), os projetos de infraestrutura carecem de subsídios econômicos que definam o que é prioridade ou não. Por isso a Fiep encomendou, junto com as entidades irmãs de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, um estudo que vai estimar que retorno econômico um determinado projeto trará ao setor industrial. “É algo fundamental para tirar o caráter político da infraestrutura do país”, comenta Paulo Ceschin, coordenador do Conselho Temático de Infraestrutura da Fiep.
Custo real - Embora já tenha elencado suas prioridades, como o ramal Guarapuava-Cascavel e uma nova linha para Paranaguá, a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) encomendou um estudo para revelar o custo real da operação das ferrovias. “Queremos pressionar a ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres], a partir de maio de 2012, a reduzir o teto do custo do frete das concessionárias. Acreditamos que a política de preços hoje seja especulativa e acima do real valor”, observa o assessor econômico e técnico da entidade Nilson Hanke Camargo.
Passagens de nível e invasões exigiriam mais R$ 7 bilhões - A pesquisa da CNT contou 355 áreas de invasão (trechos da malha ferroviária totalmente cercados por construções) – concentradas principalmente nas regiões Sudeste (210) e Sul (94) – e 279 passagens de nível críticas, ou seja, cruzamentos de uma ou mais linhas com uma rodovia principal ou secundária, no mesmo nível. São obstáculos que, além de trazer dificuldades de desenvolvimento sustentável nas regiões urbanas e favorecer acidentes, causam entraves de eficiência, como a necessidade de redução de velocidade, aumentando o gasto de combustível e facilitando o roubo e furto de cargas. Para resolver a questão das áreas de invasão, com base no custo estimado para desapropriar todas as imediações nos 13 principais corredores ferroviários do país, a CNT estima que seria preciso desembolsar R$ 70,3 milhões – R$ 1,5 milhão apenas no Paraná. Remover as passagens de nível custaria R$ 7,05 bilhões em todo o país. (Gazeta do Povo)
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Em uma área de pouco mais de 70 hectares está a maior concentração de informações sobre o agronegócio brasileiro. Trata-se do Show Rural Coopavel, um evento de caráter tecnológico, que tem como principal objetivo orientar o agricultor para uma produção com mais qualidade e maior produtividade. Para a próxima edição, que acontece de 6 a d10 de fevereiro de 2012, já estão confirmados 400 expositores de empresas nacionais e multinacionais, com expectativa de público de cerca de 180 mil visitantes de todo o Brasil e do exterior.
Parcelas experimentais e demonstrativas - Para promover o conhecimento, 4,8 mil parcelas experimentais e demonstrativas foram preparadas para a semana do evento. Estas serão apresentadas por 3,7 mil profissionais e pesquisadores, que estarão à disposição do público alvo. “São representantes de todos os centros de pesquisa da agropecuária brasileira, das empresas de insumos e de máquinas e equipamentos agrícolas”, afirma o engenheiro agrônomo e coordenador geral Rogério Rizzardi.
Acesso - O acesso do público é facilitado, contando com entrada gratuita, estacionamento gratuito com mais de 7 mil vagas, restaurante próprio, com 4 mil lugares; água gelada em todo o parque, várias praças de descanso, capela para reflexão e ruas cobertas, que permitem a locomoção entre os estandes mesmo sob o sol escaldante ou a chuva.
Produção e rentabilidade – Entre os inúmeros avanços que serão apresentados, focando uma agricultura mais produtiva e rentável, estão 200 variedades de soja, 220 híbridos de milho, 45 híbridos de sorgo, 55 variedades de feijão e, 110 variedades de sementes de outras culturas.
Agregação de conhecimento - Rizzardi informa que os agricultores que estão em busca de informações para as suas lavouras podem agregar conhecimento nas áreas de plantio direto, tecnologias de cultivo e manejo do solo, tipos de adubação, tecnologias de produção e ainda sobre administração rural, que engloba planejamento, investimentos e controle de custos. “Essas orientações estão embasadas na pesquisa agropecuária moderna, que tem um papel muito importante para o setor produtivo atual”, afirmou, ao enfatizar que o Show Rural conta com a presença de todas as empresas de pesquisa nacional.
À frente - E não são poucas. Para se ter uma ideia, o Brasil está à frente de muitos países quando se trata de pesquisa agropecuária. Das que fazem parte do evento, temos a Embrapa, que conta com 31 Unidades de Pesquisas, o Iapar, que possui 15 programas de pesquisas, a Coodetec que dispõe de 8 laboratórios, a Emater, com suas 12 áreas de Extensão Rural e a Fundacep/RS que atua em 9 linhas de pesquisas. Durante o evento também estão presentes cerca de 45 laboratórios de pesquisas das empresas expositoras privadas. “É por isso que enfatizamos sempre, que o ponto alto do Show Rural Coopavel é a difusão de novos conhecimentos aos agricultores, promovida pelas empresas de pesquisas públicas privadas, nacionais e multinacionais”, diz Rizzardi, ao salientar que esta é uma oportunidade ímpar para o contato direto entre o produtor e o pesquisador.
Apresentação prática - De acordo com o diretor presidente da Coopavel e coordenador geral do evento, Dilvo Grolli, é difícil o produtor rural acreditar naquilo que não visualiza, por isso o Show Rural Coopavel apresenta as novas tecnologias de forma prática, dinâmica e organizada. “Para o Brasil atingir a alta produtividade que prospecta, precisa buscar novas tecnologias, e estas estão disponíveis aqui”, enfatiza. Devido ao momento ser bastante oportuno para o agronegócio brasileiro, Dilvo acredita que o Show Rural Coopavel/2012 será um dos maiores eventos do país, com expectativa de superar todos os já realizados até o momento.
Alternativas de produção – Em diversos estandes, será possível informações que ajudam na escolha de novas alternativas para diversificação da propriedade e na ampliação da renda da família e das empresas agrícolas. Entre os principais assuntos estão sugestões sobre o que produzir e como produzir, com cálculo dos custos de produção, oportunidades de comercialização, perspectivas de mercado e ainda possibilidades de retorno econômico.
Sugestões variadas - As sugestões são as mais variadas: avicultura familiar, avicultura comercial, fruticultura, hortaliças em estufa hidropônica, sistemas de irrigação, apicultura, bicho de seda, ervas medicinais e indústria caseira, entre outras. Nessa área também será apresentado um modelo de produção ecologicamente correto, desenvolvido na estação da agroecologia. Trata-se de um sistema de cultivo que pode ser adotado por qualquer propriedade, independente do seu tamanho, e tem foco em três aspectos fundamentais: a saúde humana, a sustentabilidade da propriedade e a preservação ambiental. “O estande mostra roteiro previamente planejado, que indica o caminho para quem pretende ingressar no cultivo agroecológico”, destaca Jorge Luiz Knebell, gerente do parque. Segundo ele, a intenção é mostrar que é possível vencer o desafio de produzir em harmonia com a natureza, preservando o meio ambiente.
Segurança - Para que haja segurança na adoção desses três pilares, o produtor rural precisa adequar-se em técnicas de aplicações de defensivos, de uso correto e seguro de EPIs, na destinação do lixo tóxico, no reaproveitamento de materiais orgânicos, na utilização dos recursos hídricos sem desperdícios e, na preservação da água e do solo. “São projetos ambientais com foco na agricultura sustentável e na vida do planeta”, destaca Knebell.
A pecuária – Para que atua ou pretende ingressar no ramo de produção animal, a eficiência produtiva está no uso de tecnologias corretas em alimentação dos animais, manejo e sanidade de rebanhos, genética, instalações adequadas e gestão da propriedade. No evento essas informações estão direcionadas para o gado de leite, gado de corte, avicultura, suinocultura e outros animais, como abelhas, peixes, ovinos e caprinos. Ainda nesse setor participam empresas de insumos, inseminação artificial, produtos veterinários e equipamentos.
Integração - Numa parceria estabelecida entre a Coopavel e o Iapar, foi destinada uma área para pesquisa permanente sobre integração da lavoura com a pecuária. Ali são feitos sobre como transformar solos ociosos no inverno em carne e leite. E, durante o Show Rural Coopavel serão mostrados trabalhos que já estão mudando a vida de muitos produtores rurais da região. A estação também abrange a recuperação de solos degradados, o sistema agrosilvopastoril e a formação de pastagens.
Espetáculo a parte – Somente no setor de máquinas são 280 expositores, de todas as marcas, cada vez mais versáteis e aperfeiçoadas, que impulsionam o trabalho, com elevado desempenho e maior comodidade. “Todas elas apresentam detalhes que agregam valor às lavouras, do plantio à colheita e até o transporte das safras” afirma Rizzardi. Segundo ele, em 2012 estarão á mostra no evento 53 modelos de colheitadeiras, 195 modelos de tratores, 232 modelos de plantadeiras, 116 modelos de pulverizadores, 945 modelos de implementos agrícolas e muitos outros acessórios para todos os modelos e marcas de máquinas. Os expositores oferecem oportunidades de negócios com condições especiais. (Imprensa Coopavel)
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está informatizando o processo de importação e exportação de produtos agropecuários. Desde a implantação do Sistema de Informações Gerenciais de Importação e Exportação (SIGVIG), em janeiro de 2011, mais de 245 mil requerimentos já foram registrados por meio eletrônico. O sistema está em funcionamento em 23 unidades do ministério em portos, aeroportos, postos de fronteiras e aduanas especiais. A expectativa é que, até o final de 2012, todas as 106 unidades do ministério já estejam trabalhando com o SIGVIG.
Pioneira - A unidade do Ministério da Agricultura no Porto de Santos foi pioneira na implantação e utilização do SIGVIG. Instalado de forma opcional no porto em agosto de 2010, mais de 91 mil requerimentos já foram encaminhados pela internet este ano. Segundo o chefe do Serviço de Vigilância Agropecuária do Porto de Santos, Daniel Rocha, o sistema, além de agilizar o processo de registro dos produtos agropecuários, também garante maior clareza e eficiência nas transações. “O objetivo do sistema é facilitar o fluxo do processo para todos os envolvidos, desde o fiscal do ministério até o importador ou exportador”, explica Daniel. O representante do Mapa no Porto de Santos explica que, na prática, as exigências dos processos de trânsito de produtos agropecuários não mudaram, assim como a apresentação de alguns documentos em papel. “A documentação que deve ser apresentada continua a mesma”, ressalta.
Prática - O SIGVIG é utilizado no gerenciamento e controle do recebimento, envio das informações relativas à fiscalização das mercadorias importadas e exportadas por meio dos portos, aeroportos e fronteiras, com um cadastro único dos estabelecimentos, representantes autorizados e de requerimentos de importação e exportação com seus respectivos termos.
Registro - Todo produto agropecuário que entra e sai do Brasil precisa ser registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com a alta e crescente demanda por registros de importação e exportação, o objetivo do SIGVIG é tornar esse processo cada vez mais rápido e eficiente. É necessário que a empresa ou o dono da mercadoria esteja previamente cadastrado no SIGVIG. O cadastro no sistema inclui a realização de todos os procedimentos de verificação das cargas importadas ou exportadas, inclusive a verificação de pragas e doenças. Todo carregamento tem as suas informações cadastradas, por meio eletrônico, no sistema. Isso possibilita o acompanhamento das etapas do processo de registro, passo a passo e em tempo real, além da tramitação das solicitações no Ministério da Agricultura.
Eletrônico - O banco de dados informatizado do SIGVIG gerencia as informações relativas à fiscalização do trânsito de produtos agropecuários. O desenvolvimento do sistema se dá por módulos e está previsto a utilização da certificação digital na fiscalização, com a adoção do processo eletrônico (e-processo) e também na informatização dos procedimentos de bagagens de passageiros em aeroportos, emissão de certificados fito e zoosanitários.
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Requisitos - Dependendo da sua origem e/ou destino, cada produto tem requisitos específicos para importação e exportação. O sistema fornece essa informação em tempo real aos interessados, que podem fazer o requerimento de fiscalização via internet. Os dados estatísticos armazenados são utilizados para o gerenciamento dos procedimentos de controle do trânsito internacional de produtos e insumos agropecuários. (Mapa)
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A inflação está em trajetória de queda quase em todo lugar, com os preços de commodities voltando a cair e a demanda mais fraca globalmente, levando analistas a prever que bancos centrais vão flexibilizar as políticas monetárias mais do que os mercados previram até agora, sobretudo nos emergentes. A alta de preços de commodities foi a principal fonte de pressão da inflação neste ano. Mas agora as cotações vêm caindo, e a expectativa é de que as matérias-primas vão ter o efeito oposto sobre a inflação no ano que vem.
Preços agrícolas - Os preços agrícolas, com forte influência na inflação principalmente nos emergentes, declinam desde abril, mas seus efeitos sobre o consumidor têm atraso de seis meses. A expectativa é de que a baixa de preço continue em 2012, afetada por colheitas recordes para alguns produtos e amplos estoques globalmente. Projeções apontam que a inflação nos alimentos cairá para 1% até o fim de 2012 nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Energia - Já o custo global de energia tem efeito mais imediato nos preços no varejo. No mercado, as projeções são de que esse item poderá acelerar a queda da inflação nos próximos meses. Na zona do euro, somente o menor preço de energia poderá cortar um terço da inflação de 3% em seis meses, segundo alguns analistas.
Reino Unido - Fora da zona, o Reino Unido anunciou nesta terça-feira (13/12) que a taxa anual de inflação caiu para 4,8% em novembro, contra 5% em outubro, ajudada por queda nos preços de alimentos e de petróleo. O Banco da Inglaterra espera forte declínio da taxa para 2% no ano que vem. O economista-chefe do banco central britânico, Spencer Dale, disse nesta terça que o banco está preparado para expandir seu programa de estímulo de US$ 429 bilhões para evitar mais deterioração da situação econômica.
Emergentes - A inflação tem sido mais problemática em economias emergentes, mas as projeções também apontam para declínio. Na China, a taxa baixou de 6,5% para 4,5% e pode baixar para 3% até o fim de 2012. A desaceleração na demanda global aumentou nos últimos meses, principalmente por causa da quase recessão na zona do euro. Economias emergentes começaram a sofrer os efeitos da situação combalida dos ricos. Pascal Lamy, diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC), fala de ''desaceleração em todo lugar''.
Mercado de trabalho - Também não se espera que o mercado de trabalho seja fonte de pressão inflacionária no futuro, apesar de leve melhora nos EUA.
Analista - "A inflação está declinando rapidamente nos emergentes", afirma Andrew Kenningham, analista em Londres. O BC chinês deverá cortar ainda mais a exigência de compulsório e flexibilizar os controles de créditos, e bancos centrais na Ásia e América Latina vão continuar a política convencional de redução de juros, segundo o analista. Já nos países do Leste Europeu, há menos espaço para estimular a economia devido ao impacto da zona do euro. Na Polônia e Hungria, a inflação chegou a subir. (Valor Econômico)
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A agroindústria do Paraná se expande, mas ainda não dá conta de agregar valor à pauta de exportações do estado. De acordo com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), de 30% a 40% da produção paranaense de soja são embarcados na forma in natura, índice que dá uma dimensão do crescimento possível da industrialização do agronegócio local. “É preciso agregar valor à produção antes do embarque no Porto de Paranaguá”, assinala o coordenador da Câmara Setorial de Agroindústria e Alimentos da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Joaquim Cancela Gonçalves. Ele considera que há necessidade de maior diversificação da agroindústria.
Apostas - Essa estratégia está ligada às apostas no atendimento ao mercado interno e ao desenvolvimento da agroindústria familiar. Outra saída é a busca de novos clientes no exterior e o estabelecimento de acordos que ampliem as exportações de produtos com valor agregado. Para a economista Júnia Peres, do Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea), a substituição na pauta de exportações de produtos primários por itens processados impulsionaria a agroindustrialização. Todavia, a atual conjuntura não indica que essa seja uma medida simples de se concretizar, ao menos no curto prazo.
China - Em sua avaliação, não há “ambiente” para o país exigir que a China – principal comprador da soja brasileira – troque as commodities por produtos de maior valor agregado. “Apesar da crise, a China mantém sua demanda, mas o risco de ela se retrair, existe”, salienta. No longo prazo, a mudança na pauta das exportações ao mercado chinês não é descartada.
Polo moageiro terá expansão - O maior polo de moagem de grãos do Paraná, localizado nos Campos Gerais, identifica a necessidade de novos investimentos. Atualmente, o complexo emprega, direta e indiretamente, 10 mil pessoas da região, e representa 50% do Produto Interno Bruto (PIB) em Ponta Grossa, onde está localizada a maior parte das moageiras campesinas.
Necessidade - “As empresas já viram essa necessidade [de agregar valor aos grãos] e o governo precisa terminar com as políticas de incentivo de simplesmente mandar grãos para fora”, diz o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional de Ponta Grossa, João Luiz Kovaleski. “Em médio prazo, o Brasil vai deixar de ser uma feira livre para se transformar em um restaurante classe A.”
Incremento - A Cargill, umas das principais empresas moageiras do Brasil – com 25 unidades na região dos Campos Gerais –, aguarda o desenrolar da crise na Europa e o possível incremento dos negócios com a Ásia para aumentar sua capacidade de produção. A unidade de Ponta Grossa, a maior entre as plantas da marca instaladas no estado, trabalha no limite de sua capacidade para processar 650 mil toneladas por ano. A prioridade da Cargill, no momento, é instalar uma indústria de milho de R$ 350 milhões anunciada para Castro. (Gazeta do Povo)
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Neste domingo (0912), o programa Globo Rural mostra a situação da pecuária leiteira na Holanda, traçando um comparativo com o desenvolvimento da pecuária na bacia leiteira da região paranaense dos Campos Gerais. A reportagem encerra a série sobre o centenário da imigração holandesa em Carambeí (PR). De acordo com o jornalista da rede globo, Nelson Araújo, enviado à Holanda, no país os galpões onde estão confinados os rebanhos de leite se parecem mais com fábricas e indústrias do que com currais. “Há um estábulo modelo no qual todo trabalho, desde a distribuição de ração até a tomada de leite, é automatizado. O feixe de raio laser orienta a acoplamento das chupetas da ordenhadeira. A limpeza do lugar também é feita por robô. No entanto, a genética está mais avançada do que automatização. A seleção é feita com base no DNA. O fazendeiro já compra sêmen de touro genômico”, conta Nelson, que apresenta a reportagem especial que iniciou no domingo passado (04/12).
Visitas - A equipe do Globo Rural ficou quase uma semana na região de Carambeí, visitando as estruturas da Cooperativa Batavo, a sua mais nova planta industrial, Frísia, e os associados, de descendência holandesa, mostrando a similaridade no desenvolvimento da pecuária e na cultura empreendedorista. A Fazenda Frank´Anna, por exemplo, alcança os mais altos índices do setor leiteiro. O plantio direto na palha foi outra contribuição importante que os holandeses deram para a agricultura brasileira. No domingo, o Globo Rural começa às 8h, pelo horário de Brasília. (Imprensa Batavo)
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A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, solicitou ao Ministério do Planejamento a realocação de recursos específicos para a dragagem do Porto de Paranaguá na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Entre 2008 e 2010, o PAC 1 reservou R$ 53 milhões para a obra, que não saiu do papel por problemas de licenciamento e divergências entre os governos estadual e federal. Gleisi falou sobre o pedido nesta quarta-feira (07/12), durante audiência com representantes do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná no Palácio do Planalto.
Recuperação do investimento - “Estamos buscando uma maneira de recuperar esse investimento”, disse a ministra. Em outubro, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e a Secretaria dos Portos chegaram a um acordo para dividir o trabalho em duas etapas. A primeira, de manutenção, está avaliada em R$ 30 milhões e vai ficar por conta do governo do estado. A seguinte, de aprofundamento da dragagem, está estimada em R$ 100 milhões e vai ser custeada pela União.
Fases - As fases devem demorar dez meses cada uma, mas dependem de estudos de impacto e licenças ambientais. Com o projeto em dia, a manutenção no PAC 2 deve facilitar a liberação do dinheiro, já que as obras previstas no programa são liberadas com mais agilidade e escapam de cortes feitos pelo governo ao longo da execução orçamentária.
Urgente - “O porto é uma prioridade que não pode mais esperar”, disse o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. Ele foi um dos 16 representantes de entidades da sociedade civil que integram o Fórum que participaram do encontro na Casa Civil. O grupo trabalha na elaboração de um plano estratégico integrado de desenvolvimento para o Paraná.
Prioridades - Durante a conversa foram apresentadas demandas de outros investimentos em infraestrutura considerados prioritários. Gleisi se comprometeu a articular uma visita a Curitiba do ministro dos Transportes, Paulo Passos, para traçar um diagnóstico das principais obras em ferrovias e rodovias previstas para o estado no orçamento federal. (Gazeta do Povo)
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Cumprindo mais urna etapa na implantação de operações de crédito rural no sistema Sicoob no Paraná, a área de Gestão de Crédito Rural da Central-PR, em conjunto com as singulares Sicoob Norte do PR, Sicoob Noroeste do PR, Sicoob Cascavel, Sicoob Arenito, Sicoob Sul e Sicoob Metropolitano liberaram o valor de R$ 4,782 milhões em operações com recursos controlados do crédito rural. As operações são de custeio agrícola e custeio pecuário e foram contratadas como piloto para o teste dos sistemas e das rotinas operacionais do crédito rural.
Política de crédito - Além disso, as experiências obtidas através da liberação destas operações estão norteando a elaboração da Política de crédito rural do Sicoob no Paraná, atualmente em estágio avançado de discussão nas instâncias competentes. A implantação definitiva dos sistemas e rotinas operacionais está prevista para a primeira quinzena de dezembro deste ano, quando todas as cooperativas singulares do Sicoob no Paraná que estão autorizadas a operar crédito rural pelo Bacen poderão demandar recursos e contratar operações. (Informativo Central Sicoob PR)
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