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INFRAESTRUTURA II: Entidade cobra mais recursos para o setor

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Durante o lançamento do estudo, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) fez uma dura cobrança ao governo, exigindo que mais verbas sejam direcionadas ao setor. Atualmente, o Brasil gasta 0,3% do PIB em infraestrutura rodoviária, uma fatia muito menor comparada a de outros países emergentes, onde o investimento chega a 3,4% da riqueza produzida ao ano.

 

Parcerias - A entidade sugere que o governo facilite o estabelecimento de Parcerias Público-Privadas para injetar mais recursos no setor. “Se o governo não consegue fazer os investimentos, que forneça a ferramenta institucional para que a iniciativa privada o faça”, disse Bruno Batista, diretor executivo da CNT, que calcula ser necessários investir R$ 450 bilhões em infraestrutura de transportes, dos quais R$ 200 bilhões devem ser destinados às rodovias. Já o Instituto de Pesquisa Econô­mica Aplicada (Ipea) projeta a necessidade de R$ 344 bilhões para as rodovias nos próximos cinco anos, cerca de R$ 70 bilhões ao ano. (Gazeta do Povo, com Agência Estado)

INTERNACIONAL: Líderes europeus fecham pacote contra a crise financeira

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A zona do euro tem enfim um pacote para conter sua dramática crise que também ameaça a economia mundial. Os lideres da zona do euro anunciaram um acordo às 4h da manhã (horário local), após 10 horas de negociações. Para isso, tiveram que dar um ultimato aos bancos: ou aceitavam anular em 50% a dívida da Grécia ou eles deixariam Atenas anunciar o ‘calote’. Os banqueiros não demoraram nem uma hora para voltar aceitando o ultimato.

 

Abandono da dívida - Assim, primeiro os credores privados aceitaram abandonar ‘voluntariamente’ metade da divida da Grécia, que será assim reduzida em 100 bilhões de euros, de um total de 350 bilhões de euros. Além disso, os banqueiros vão refinanciar outros 110 bilhões de euros em condições favoráveis para os gregos, mas, nesse caso, conseguiram garantias dos governos da ordem de 30 bilhões de euros.A divida da Grécia será reduzida para 120% do PIB até 2020. Um novo programa da Uniao Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), de até 100 bilhões de euros, será implementado até o final do ano para os gregos.

 

Barreira de proteção - Segundo, foi criada uma barreira de proteção contra contágio, com um acordo para multiplicar em até cinco vezes o poder financeiro do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) para socorrer países e bancos em dificuldade. A alavancagem poderá chegar a 1 trilhão de euros, dependendo da resposta que os investidores derem ao programa europeu.

 

Recapitalização dos bancos - Terceiro, foi alcançado um acordo para recapitalizar os bancos que precisarem de mais capital. Os bancos terão de alcançar um nível de 9% de capital de melhor qualidade até junho do ano que vem. Com isso, a necessidade de recapitalização é estimada em 106 bilhões de euros pela Autoridade Bancária Europeia, sendo 30 bilhões de euros para os bancos da Grécia; 26,1 bilhões de euros, da Espanha; 14,7 bilhões de euros, para a Itália, e 8,8 bilhões de euros, para os bancos franceses.

 

Governança econômica - Quarto, ficou acertado também o começo da governança econômica da zona do euro. Todos os países terão de adotar a ‘regra de ouro’, que significa manter as contas públicas equilibradas. Um presidente para a zona do euro será escolhido. A Itália, vista como a bola da vez, apresentou um amplo programa para equilibrar seu orçamento até 2013. Uma das medidas será o aumento da idade de aposentadoria para 67 anos até 2026. "A decisão é histórica, todos quiseram evitar uma catástrofe", comemorou Nicolas Sarkozy, o presidente da França. (Valor Econômico)

ENCONTRO DE NÚCLEO II: Sicredi Agroempresarial participa do evento, em Maringá

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INTEGRADA: Balanço da safra de inverno

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A última safra de inverno não foi fácil para o cooperado Antonio Celso de Andrade, de Itambaracá, na região de Bandeirantes, Norte do Paraná. Ele semeou 95 hectares com milho e a lavoura sofreu com o clima adverso. Primeiro, foi a estiagem nos meses de abril e maio, que atingiu as plantas na época de floração. Depois, veio o vento, que contribui para acamação de grande parte da lavoura. Por último veio a geada, que terminou de derrubar a produção.

 

Queda na produção - Nas áreas atingidas, o produtor colheu apenas 16 sacas de milho por hectare. “No começo da safra o milho estava muito bonito. Procurei fazer um bom manejo, mas o clima foi complicado”, diz ele. Andrade explica que estava segurado e que a expectativa agora é conseguir cobrir os custos de implantação da lavoura.

 

Outras lavouras - Os problemas com o clima se repetiram nas lavouras de muitos outros produtores. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab), a safra de milho no Estado registrou uma quebra de 26%, com uma produção estimada em 6,03 milhões de toneladas. No trigo, o prejuízo estimado pelo órgão é um pouco menor. O levantamento do Deral mostra que a produção paranaense deverá cair 18%, passando de 2,88 milhões de toneladas para 2,39 milhões de toneladas. A região norte do estado foi uma das mais prejudicadas.

 

Área da Integrada - Na área de atuação da Integrada, a quebra na produção de trigo chegou perto dos 40%. Em municípios como Uraí, as perdas atingiram os 60%. Já o milho surpreendeu. Após os problemas com o clima, a cooperativa esperava uma quebra de 30% para a cultura. No entanto, a redução na produção foi de 15%. “O trabalho de assistência técnica da cooperativa aliado ao investimento em tecnologia por parte dos produtores e o uso de híbridos com bom desempenho contribuíram para o resultado”, explica o gerente de Insumos da Integrada, Seisuke Ito. Por outro lado, ele lembra que esses números são uma média. “Tivemos produtores que perderam tudo e outros que colheram bem e conseguiram garantir a produção”, diz. (Imprensa Integrada)

COMMODITIES I: Investimento na carteira soma US$ 393 bi

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O valor da carteira de commodities dos fundos de investimento caiu a US$ 393 bilhões em setembro, ante US$ 408 no encerramento do segundo trimestre. Os dados foram divulgados na sexta-feira (21/10) pelo banco de investimento Barclays Capital. Quase metade dos recursos, cerca de US$ 174 bilhões, está aplicada em contratos de metais preciosos. Os mercados de energia e agricultura aparecem na sequência, com US$ 110 bilhões e US$ 92 bilhões, respectivamente. Os papéis lastreados em metais básicos abocanham os US$ 18 bilhões restantes.

 

Primeira vez - Foi a primeira vez, desde 2008, que o volume de dinheiro aplicado nesse mercado caiu por dois trimestres seguidos, reflexo das crescentes preocupações com o agravamento da crise da dívida soberana na Europa e seu impacto sobre o crescimento da China e outros países emergentes. Em setembro, período de maior aversão ao risco nos mercados financeiros, os fundos sacaram quase US$ 9,5 bilhões das commodities. Apesar disso, o saldo entre saques e novos investimentos no trimestre ficou praticamente neutro (- US$ 100 milhões). A forte queda nos preços dos ativos, contudo, fez com o que o valor da carteira diminuísse no fim do período.

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Retirada - De acordo com o Barclays, os investidores retiraram quase US$ 2,2 bilhões dos mercados agrícolas, o que é o pior resultado trimestral desde o início da série, no começo de 2008. Os contratos de energia e metais básicos também foram afetados pelas liquidações. O único segmento que recebeu novos aportes foi o de metais preciosos, vistos como um porto seguro em períodos de instabilidade financeira.

 

Recorde - O valor aplicado em commodities bateu recorde em abril deste ano, quando alcançou a marca de US$ 451 bilhões - resultado da alta nos preços e de um aporte de mais US$ 80 bilhões nos 15 meses anteriores. Apesar de ter diminuído desde então, o valor total ainda é US$ 17 bilhões superior àquele registrado no fim de 2010 (US$ 376 bilhões). (Valor Econômico)

MAPA I: Agricultura cria Câmara Temática de Seguros do Agronegócio

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O Ministério da Agricultura criou a Câmara Temática de Seguros do Agronegócio. Sua função será discutir e encaminhar ao ministério propostas para fortalecer o seguro agrícola no Brasil.  Entre os assuntos que serão discutidos estão a liberação dos recursos necessários ao pagamento das subvenções dos seguros já contratados e a garantia de disponibilização de recursos para as próximas safras. Os participantes do grupo vão buscar soluções que possibilitem a manutenção da produção ao menor custo possível.

 

Integrantes - Farão parte da câmara representantes do Ministério da Agricultura, Ministério do Planejamento, Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento - SEAB/PR, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, e mais 15 entidades. O presidente será José Américo Peón de Sá, representante da Confederação Nacional das Empresas e Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Complementar e Capitalização (CNSeg) e deve permanecer no cargo por dois anos.

 

Outro grupo - Nesta quarta-feira (26/10), será criado outro grupo, a Câmara Temática do Crédito e Comercialização do Agronegócio, sob o comando do ex-secretário de Política Agrícola do ministério e diretor de Commodities da BM&F Bovespa, Ivan Wedekin. (Valor Econômico)

EXPEDIÇÃO SAFRA: Produtor do Paraná aposta alto para repetir recorde

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Apesar de os custos operacionais terem aumentado entre 5% e 15%, os produtores de milho e soja de todas as regiões agrícolas do Paraná compraram tanto ou mais insumos que no ano passado na expectativa de repetir marcas recordes de produtividade. Durante viagem pelo Sudoeste, Oeste, Noroeste, Norte, Norte Pioneiro, Centro e Campos Gerais, a Expedição Safra Gazeta do Povo apurou que a aposta é de pelos menos R$ 5 bilhões na oleaginosa e de R$ 2 bilhões no cereal neste verão.

 

Coamo - Os cooperados da Coamo, maior cooperativa do país, com atuação concentrada na faixa entre o Centro-Oeste e o Sudoeste do estado, estão investindo R$ 1,1 mil por hectare de soja e R$ 2,1 mil por hectare de milho, conforme o gerente da assistência técnica, Nei Cesconetto. São R$ 1,76 bilhão e R$ 420 milhões respectivamente, valores 7% e 8% acima dos aplicados um ano atrás. Os custos estão sendo fechados à medida em que a safra avança. A compra de insumos começou em dezembro do ano passado e está sendo concluída agora. Os custos podem aumentar se for necessária aplicação de defensivos além da programada. “Os reajustes verificados nos defensivos foram pequenos, pouco acima da inflação (7,3% nos últimos 12 meses). As compras ocorreram num bom momento, com o dólar desvalorizado. Como os preços dos grãos subiram mais, a expectativa é de uma boa safra e de um ótimo rendimento”, avaliou Cesconetto.

 

Preços médios - Os preços médios da soja e do milho estão R$ 3 por saca acima dos praticados um ano atrás. Ontem, as cotações seguiam em R$ 43/sc e R$ 22/sc, respectivamente, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral).

 

Antecipação deu certo - A estratégia de compras antecipadas colocada em prática pelas cooperativas deu certo neste ano, aponta Alberto Santin, gerente comercial da Coopertradição, de Pato Branco (Sudoeste). “Não esperamos o lançamento de campanhas de venda por parte das indústrias, nos antecipamos”. A empresa começou a adquirir insumos para 2011/12 ainda no ano passado, e conseguiu limitar os custos da soja a R$ 550 por hectare de soja e a R$ 1,4 mil por hectare de milho.

 

Agrária - O agrônomo Leandro Bren, da cooperativa Agrária, de Entre Rios, distrito de Guarapuava (Centro) - região que mais investe em milho – avalia que as vendas realizadas antes mesmo do plantio permitiram que os produtores cobrissem boa parte dos custos. Foram gastos R$ 2,5 mil por hectare do cereal. Na soja, a aposta chegou a R$ 1,3 mil por hectare. O investimento é considerado suficiente para que se repitam médias recordes de 3,6 mil kg/ha e 11,2 mil kg/ha, na mesma ordem, alcançadas no último ano.

 

Excelente para o produtor - O quadro de preços de insumos moderados no plantio e de cotações elevadas na colheita é excelente para os produtores, avalia o coordenador do Departamento Técnico da Coopavel, de Cascavel (Oeste), Itacir Afonso Tosin. Ele considera, no entanto, que a tendência é de alta nos custos para a safrinha de milho, que começa em janeiro. “Os produtores devem gastar entre 15% e 20% a mais no próximo plantio”, avalia. (Gazeta do Povo)

BRDE: Banco apresenta projetos de logística para cooperativas

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DESENVOLVIMENTO I: Paraná precisa de R$ 6 bilhões

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SOJA II: Venda antecipada chega a 30% no país

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A alta no preço internacional da soja, principalmente em função da redução da safra norte-americana e do aumento da demanda mundial, levou os produtores brasileiros a fechar parcela significativa da produção antes mesmo do plantio da safra de verão 2011/12. Especialistas ouvidos pela reportagem calcularam que pelo menos 30% da produção nacional estão com destino certo, o equivalente a 22 milhões de toneladas de um total de 73 milhões de toneladas previstos para este ano. O índice atual ultrapassa até mesmo o da safra 2007/08, quando a oleaginosa atingiu o maior valor da história da Bolsa de Chicago, mais de US$ 16 por bushel (27,2 quilos). “Neste ano, o preço motivou os produtores a fechar mais contratos antecipados do que em 2010, quando a soja também exibia preços convidativos”, afirma o técnico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e professor da UFPR, Eugênio Stefanelo.

 

Mato Grosso - No Mato Grosso, estado com tradição nesta forma de negócio, 48% da safra de soja já estão comercializados, 12% maior que o índice do ano passado (36%), aponta levantamento do Ins­­­tituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A consultoria Safras e Mercado, de Porto Alegre (RS) confirma que um terço da produção nacional foram vendidos até o momento. Para o Mato Grosso, a consultoria projeta comercialização de 42%, mesmo número do ano passado. “Além do preço alto, o dólar no Brasil deu suporte para as cotações internas e também contribuiu com essa antecipação das vendas”, explica o analista do mercado de soja, Adriano Machado.

 

Sul - Nos estados da região Sul, onde a venda antecipada não é tão forte como no Centro-Oeste, os índices também apresentam crescimento. No Rio Grande do Sul, onde ao menos 20% da soja já foram vendidos, o que atraiu os produtores foram cotações de R$ 48 por saca. Os produtores Robson Paloschi e Antônio José Rizzardi, que plantam 1.210 hectares da oleaginosa no município gaúcho de Cruz Alta, conseguiram aproveitar o momento em que a cotação estava a R$ 50,20 para vender 40% da produção. Nesta mesma época do ano passado, haviam comercializado apenas 20% e, no final das contas, fizeram média de R$ 44,20 por saca. Conhecidos por vender a produção somente após a colheita, os produtores paranaenses também entraram na onda da venda antecipada nesta safra. A estimativa do mercado é que pelo menos 25% do volume a ser colhido pelo estado já foram comprometidos até agora. A Secretária de Estado da Agricultura e do Abastecimento revela porcentual mais conservador: 18%. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

AGRÁRIA I: Desfile de tratores antigos em Entre Rios marca lançamento do Wintershow

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O WinterShow deste ano, que ocorre nesta semana em Entre Rios, Distrito de Guarapuava (PR), terá um lançamento que promete chamar a atenção da comunidade: na manhã desta terça-feira (18/10), cooperados da Agrária realizarão um desfile de tratores antigos em frente à sede da cooperativa, na Colônia Vitória. O desfile terá início às 10h, na Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa), reunindo maquinário de cooperados da Agrária e também algumas máquinas de um pequeno acervo histórico que a fundação de pesquisas da cooperativa mantém até hoje.

 

Percurso - De lá, os tratores seguirão pela PR 540 (rodovia que interliga as comunidades de Entre Rios), entrarão na Colônia Vitória, e, ao passar ao lado da Igreja São Miguel, o cortejo dobrará à esquerda, desfilando em frente ao prédio da Agrária e depois seguindo pela Avenida Michael Moor até retornar à Fapa.

 

Resgate - Os organizadores do desfile são cooperados reunidos num grupo de amigos que se propôs a resgatar as seis décadas de história da Agrária por meio da restauração de maquinário agrícola de outros tempos. Eles lembram que a participação no lançamento do WinterShow, no dia 18, é aberta a todas as pessoas que possuam tratores ou outras máquinas antigas. Com o desfile, a Agrária lembrará também os primeiros passos de uma busca por tecnologia que ao longo de 60 anos transformou a cooperativa numa referência na produção de grãos. Maquinário de ponta, modernas técnicas de plantio e novas cultivares de cereais de inverno poderão ser vistos durante o WinterShow 2011, nos dias 19 e 20.

 

Programação - Na parte da manhã, o evento apresenta palestras de especialistas no Centro Cultural Mathias Leh. À tarde, a programação prossegue na Fapa, com estações para apresentação de resultados de pesquisa e visitação a estandes de empresas do agronegócio, incluindo dinâmica de maquinário e implementos. Promovido pela Agrária, o WinterShow conta também com o apoio do Sindicato Rural de Guarapuava e Sescoop/PR. (Imprensa Agrária)

COMPETITIVIDADE III: PAC não evita piora da infraestrutura

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Nos últimos três anos, o Brasil destinou R$ 259 bilhões a obras de infraestrutura, o que corresponde a uma média anual de 2,62% do PIB. O índice é superior às taxas observadas antes do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que raramente iam muito além de 2%, mas não é suficiente nem mesmo para evitar a degradação da infraestrutura que já existe – a manutenções das condições atuais exige aportes de 3% do PIB ao ano, segundo o Banco Mundial. A última vez que o Brasil cumpriu esse requisito foi em 2001 (3,32%), com o impulso de fortes gastos do setor de telecomunicações.

 

Nível de desenvolvimento - Os cálculos são de Cláudio Frischtak, presidente da Inter.B Consultoria Internacional de Negócios e ex-economista sênior do Banco Mundial. Autor de estudos sobre o assunto, Frischtak afirma que o Brasil tem de investir de 4% a 6% do PIB em infraestrutura ao longo de duas décadas para então alcançar o nível de desenvolvimento que a Coreia do Sul exibe hoje. Se a meta for se igualar aos padrões que a Coreia e demais economias emergentes mais avançadas terão daqui a 20 anos, a taxa terá de ser ainda maior, de algo entre 5% e 7% ao ano.

 

Indutor - As obras de infraestrutura não são apenas um mero componente dos investimentos totais. Elas também são indutoras dos demais investimentos, como explicam os economistas Antonio Lanzana e Luiz Martins Lopes, da FEA/USP. “A disponibilidade de infraestrutura é um fator fundamental nas decisões de investimento do setor privado”, afirmam, em artigo publicado em setembro no Boletim Informações Fipe, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. “Como as empresas vão investir se há deficiências nos portos, aeroportos, rodovias, risco de escassez de energia elétrica e assim por diante?”

 

Despolitização - Em estudo publicado em 2008, Frischtak afirma que uma forma de o governo federal melhorar a execução de seus investimentos é promover uma completa “despolitização e profissionalização” de órgãos, autarquias e estatais, citando o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – recentemente envolvido em escândalos – como um “caso paradigmático” a ser atacado. Além disso, o economista sugere uma reforma previdenciária e a redução permanente dos gastos correntes do governo, medidas que abririam espaço para mais investimentos. A julgar pelos sinais que o governo vem emitindo nos últimos anos, as recomendações parecem longe de ser colocadas em prática. (Gazeta do Povo)

SELIC: Analistas esperam redução de meio ponto percentual na taxa básica de juros

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Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam por mais uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, este mês. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se nesta terça-feira (18/10) e na próxima quarta-feira para definir a taxa básica, que atualmente está em 12% ao ano. Na reunião anterior, em agosto, o comitê reduziu a taxa em 0,5 ponto percentual. Os analistas esperam uma nova redução no mesmo patamar na última reunião do ano, marcada para 29 e 30 de novembro. Assim, a Selic encerrará o período em 11% ao ano, estimativa mantida há cinco semanas. Para o fim de 2012, a expectativa para a Selic segue em 10,50% ao ano, há duas semanas.

 

Controle - A Selic é um dos instrumentos usados pelo BC para controlar a demanda por bens e serviços e, por consequência, a alta dos preços. A meta de inflação para este ano é de 4,5%, com limite superior de 6,5%. A expectativa dos analistas para este ano é que o teto da meta seja ultrapassado, já que a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 6,52%, projeção mantida há três semanas.

 

Meta - Para 2012, a estimativa está se distanciando do centro da meta. Os analistas elevaram pela sétima semana seguida a projeção, que subiu de 5,59% para 5,61%. Enquanto as estimativas para os preços sobem, a previsão para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto - PIB) cai. Para este ano, a estimativa foi reduzida pela segunda semana seguida, ao passar de 3,50% para 3,42%. Em 2012, a expectativa caiu de 3,70% para 3,60%. Segundo o último Relatório de Inflação, a expectativa do BC é que a crise econômica externa contribuirá para intensificar e acelerar o processo de moderação da atividade econômica do Brasil. Ao reduzir a taxa básica de juros, o BC estimula a economia do país. (Agência Brasil)

CÂMBIO: Dólar deve fechar o ano a R$ 1,75, estimam analistas do mercado financeiro

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Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram em R$ 1,75 a estimativa para a cotação do dólar ao final deste e do próximo ano. Há quatro semanas, essa projeção estava em R$ 1,65, tanto para 2011 quanto para o próximo ano. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) subiu de US$ 26 bilhões para US$ 26,40 bilhões, este ano, e de US$ 18 bilhões para US$ 18,45 bilhões, em 2012. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o superávit comercial de janeiro até a primeira semana de outubro, com 194 dias úteis, foi de US$ 23,606 bilhões, crescimento de 81,2% em relação ao mesmo período de 2010 (US$ 13,030 bilhões), com 189 dias úteis.

 

Transações correntes - Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) a estimativa passou de US$ 55,75 bilhões para US$ 55,30 bilhões, em 2011, e de US$ 68,20 bilhões para US$ 68 bilhões, no próximo ano. 

 

Investimento estrangeiro - A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) subiu de US$ 59 bilhões para US$ 60 bilhões, este ano, e segue em US$ 50 bilhões, em 2012.  Já a projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 39,10% para 39%, este ano, e segue em 38%, em 2012.

 

Produção industrial - A expectativa para o crescimento da produção industrial este ano caiu pela sétima semana seguida, ao passar de 2,26% para 2,04%. Para 2012, a estimativa passou de 4,30% para 4,15%.

 

IPC-Fipe - A pesquisa do BC também traz a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,58% para 5,65%, este ano, e de 5% para 5,10%, em 2012.

 

IGP-DI - A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 5,95% para 5,92%, em 2011, e subiu de 5,08% para 5,15%, em 2012. No caso do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a estimativa foi mantida 5,87%, este ano, e subiu de 5,24% para 5,26%, em 2012.

 

Preços administrados - A estimativa dos analistas para os preços administrados segue em 5,80%, em 2011 e em 4,55%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros. (Agência Brasil)

COOPERATIVISMO: Setor responde por cerca de 20% do PIB do Paraná

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Com 230 cooperativas distribuídas por vários ramos, o cooperativismo paranaense vai fechar o ano de 2011 com uma movimentação econômica superior a 30 bilhões de reais. Esse número ganha ainda mais destaque se levarmos em consideração que 11 cooperativas do estado são responsáveis por transações superiores a R$ 1 bilhão/ano. A análise foi feita pelo presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. “Quando falamos em agricultura, 55% do PIB do Paraná passa por cooperativas. E a nossa presença no processo agroindustrial chega a 42%”, pontuou Koslovski ressaltando a expressiva participação das cooperativas na economia do estado.

 

Números - Segundo o presidente, hoje o cooperativismo paranaense provê 1.450.000 postos de trabalho, diretos e indiretos, e envolve mais de 2.350.000 pessoas. Gera, em exportações, um volume de US$ 2 bilhões, divididos entre aproximadamente 45 produtos enviados para mais de 90 países, contribuindo de forma efetiva para o desenvolvimento local. E, para ele, a consolidação dessa representatividade será determinante para o contínuo crescimento do setor.

 

Formação - Koslovski, que também é presidente da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR), defende a constante formação e atualização de todos os profissionais envolvidos no sistema cooperativista. “Foco na profissionalização. Esse é o ponto principal do trabalho do sistema Ocepar para que possamos melhorar cada vez mais a qualidade da gestão das sociedades cooperativas”, afirma. Ao elencar as principais ações da instituição, Koslovski ressalta a importância do trabalho realizado pelo Sescoop para garantir o contínuo desenvolvimento do cooperativismo paranaense: “O Sescoop foi o melhor instrumento que tivemos nos últimos 20 anos do cooperativismo. Com sua criação, foi possível dinamizar o processo de profissionalização e a previsão é encerramos o ano de 2011 com mais de 4.500 eventos realizados e mais de 120 mil pessoas treinadas”.

 

Radiocoop - Confira mais informações sobre o cenário do cooperativismo paranaense na entrevista de Koslovski à RádioCoop.  (Informe OCB)

COCAMAR II: Dia de campo, no dia 18, sobre integração lavoura, pecuária e floresta

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Com a previsão de reunir cerca de 200 participantes, entre produtores e técnicos, a Cocamar promove, no próximo dia 18, no município de Maria Helena, região de Umuarama, um dia de campo sobre integração lavoura, pecuária e floresta. A programação inicia às 14h30 na Fazenda Santa Felicidade, de propriedade de Antonio César Formigheri. O especialista Sérgio Alves, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), fará palestra sobre o cultivo de soja no sistema, seguida de apresentação em detalhes dos trabalhos desenvolvidos na propriedade, considerada um exemplo de sucesso na área. “Estamos investindo fortemente na disseminação desse programa de integração”, citou o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, que estará no evento. Segundo ele, integrar várias atividades, conforme modelo preconizado pela Embrapa, garante sustentabilidade. “O potencial para implantar esse sistema é muito grande em nossa região”, acrescentou.

 

Melhores resultados - No entender de Sérgio Alves, do Iapar, não se fala em insucesso para quem faz integração – somando agricultura, pecuária e cultivo de eucaliptos. “É a receita para explorar a propriedade com os melhores resultados.”

 

Apoio - O dia de campo tem o apoio da UEM, Unipar, Iapar, Banco do Brasil e Embrapa. (Imprensa Cocamar

RAMO CRÉDITO: 2º Pense Sicoob discute futuro do segmento no País

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Mais de 800 pessoas se reuniram, no dia 22 de setembro, em Brasília, durante o 2º Pense Sicoob, para falar sobre cooperativismo de crédito e mercado financeiro nacional O evento, que teve transmissão simultânea via internet, foi acompanhado por quase 2 mil pessoas. O encontro, realizado pelo Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) reuniu autoridades e representantes de cooperativas de todo o nets, além de líderes cooperativistas e especialistas do mercado financeiro nacional.

 

Integração - O encontro, que teve como mestre de cerimônia a jomalista Renata Vasconcelos, foi aberto com o discurso do presidente do Sicoob Confederação, José Salvino de Meneses, que ressaltou a importância em integrar o maior sistema de cooperativas de credito do Brasil. 'Tenho orgulho de dizer que somos a sexta maior rede de atendimento do sistema financeiro do país, com quase 2 mil pontos de atendimento e mais de 2 milhões de associados".

 

Futuro - O futuro da instituição e do cooperativismo de crédito no Brasil foram temas abordados no talk show mediado por Renata Vasconcelos, cujos participantes foram Jose Salvino de Menezes, Marco Aurélio Almada, presidente do Bancoob, e Ricardo Antônio de Souza Batista, diretor de tecnologia da informação do Sicoob Confederação.

 

Painel econômico - O painel econômico mediado pelo jornalista Paulo Henrique Amorin discutiu o mercado financeiro nacional e o futuro do cooperativismo de crédito. Os participantes do painel, Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, o jornalista de economia, Luis Nassif, avaliaram com otimismo as perspectivas de crescimento e expansão do setor de crédito cooperativo no país, mesmo diante do atual cenário econômico global.

 

Risco menor - Gustavo Franco afirmou que o risco de uma cooperativa, se comparada a um banco, e infinitamente menor, neste contexto. “Momentos como esse, em que os bancos perdem competitividade, é a oportunidade que o cooperativismo tem de avançar. Ele cresce quando o mercado retrai, ganhando mais associados”, afirma. Luis Nassif reforçou o crescimento do cooperativismo de crédito e se mostrou otimista em suas perspectivas. “Se reduz a oferta de crédito no mercado, o cooperativismo cresce. Este cenário de ascensão continuará forte e consistente, pois é um setor que se solidificou e tem visão estratégica. Não vejo um fato que mude cose ritmo" (Preso Comunicação Empresarial)