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A comercialização de soja e derivados nos mercados internacional e doméstico esteve relativamente lenta na semana passada, segundo pesquisas do Cepea. No mercado externo, a preocupação com o clima na Argentina e os baixos estoques mundiais influenciaram os preços. No Brasil, conforme levantamentos do Cepea, produtores estão atentos ao desenvolvimento das lavouras e à colheita em algumas regiões. De modo geral, compradores aguardam o avanço dos trabalhos, na expectativa de possíveis quedas nos preços por conta do aumento da oferta. Já vendedores estão à espera de definição de produtividade desta safra, para analisar a disponibilidade total do produto e, então, negociar. Quanto aos preços, entre 14 e 21 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ (média de cinco regiões do Paraná) caiu 0,28%, fechando em R$ 50,08/sc de 60 kg na sexta-feira (21/01). O Indicador ESALQ/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá teve baixa de 0,96% em sete dias, finalizando a R$ 51,50/sc de 60 kg. (Cepea/Esalq)
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Cerca de mil pessoas são esperadas para o Show Safra da Fundação Rio Verde, em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, nesta sexta-feira (21/01) e sábado (22/01). O evento reúne 31 empresas e tem o objetivo de apresentar novidades em cultivares de soja, resultados de pesquisas agrícolas e tecnologias de ponta para agricultores, técnicos, empresários e acadêmicos de toda a região. Na ocasião, a Coodetec irá apresentar 14 cultivares, sendo quatro variedades de soja já comerciais e 10 linhagens, convencionais e com o gene RR. O grande diferencial dos lançamentos para o Centro do Brasil, é a resistência a nematoides de galha e cisto.
Destaque - Como destaque, a Coodetec traz para este evento as cultivares CD 251RR e CD 253. A primeira possui alto potencial produtivo, é resistente ao acamamento, com bom engalhamento, além de apresentar escalonamento de plantio. A CD 253, variedade convencional precoce, também resistente ao acamamento, possui estabilidade produtiva. "Lucas do Rio Verde possui aproximadamente 300 produtores de soja e este é, sem dúvidas, um dos melhores eventos da região. Vamos mostrar nossas sementes, de grande potencial produtivo, e que atendem às necessidades destes agricultores", destacou o representante Técnico de Vendas da Coodetec, Jones Panassolo. (Expresso MT / Agrolink)
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O mercado futuro de milho voltou a se valorizar na quinta-feira (20/01) na bolsa de Chicago, num cenário de temor em relação aos baixos níveis dos estoques e no dia em que foi divulgada uma nova previsão de queda para a atual safra argentina (2010/11). No começo do pregão, as cotações futuras caíram, abrindo oportunidade para as compras por parte de consumidores do grão. Os contratos com vencimento em maio subiram 12,75 centavos de dólar e fecharam a US$ 6,64 por bushel em Chicago.
Demanda EUA - Os preços tinham perdido terreno na bolsa americana depois de alcançar o maior valor em 30 meses na quarta-feira da semana passada em decorrência das preocupações com o estoque de milho, os menores em 15 anos. O temor é que a demanda pelo milho dos Estados Unidos continuará a drenar os estoques se a Argentina, o segundo maior exportador mundial do grão, tiver uma colheita ruim por conta do calor excessivo e da seca.
Bolsa argentina - Os números da Bolsa de Cereais de Buenos Aires divulgados na quinta-feira corroboraram o temor. O órgão reduziu a estimativa de produção de milho na Argentina para 19,5 milhões de toneladas em 2010/11, 850 mil toneladas a menos que o previsto semana passada para esta mesma temporada agrícola. A projeção do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para a Argentina é de uma produção de 23,5 milhões de toneladas.
Danos - Segundo a bolsa, os danos causados pela seca no mês passado levaram alguns produtores a transformar as lavouras de milho em pastagem para o gado em vez de colhê-las. Contudo, as perspectivas parecem melhores depois das chuvas e com a previsão de mais chuvas na próxima semana, disse o relatório semanal da bolsa. Até o momento, 97,2% da safra de milho foram plantadas na Argentina.
Previsão - A Bolsa de Cereais de Buenos Aires manteve a previsão para a produção de soja em 2010/11 em 47 milhões de toneladas, bem abaixo das primeiras estimativas. O clima seco, reflexo do fenômeno La Niña, estava sendo considerado um risco para o desenvolvimento da soja e gerou temores de que a produção fosse prejudicada no país. Ainda que a produtividade tenha sido afetada em muitas áreas de produção da Argentina, a chuva chegou a tempo de evitar maiores perdas. O plantio de soja está praticamente terminado na Argentina, o terceiro maior exportador mundial do grão e maior exportador mundial de farelo e de óleo de soja.
Trigo - De acordo com a bolsa, a colheita do trigo está quase completa. A projeção de produção no país foi mantida em 15 milhões de toneladas. Já a colheita de girassol acaba de ser iniciada, e a produção foi estimada em 2,7 milhões de toneladas. (Valor Econômico)
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Nos dias 2 e 3 fevereiro, a Cocari realizará a 8ª edição do Dia de Campo - Culturas de Verão, no Centro Tecnológico Cocari (CTC), em Mandaguari. Na oportunidade, serão apresentadas as inovações tecnológicas para o aumento da produtividade, além de máquinas e implementos agrícolas disponíveis no mercado. O Departamento Técnico da Cocari demonstrará as técnicas de manejo adequadas, desenvolvidas para as culturas da estação. Entre os temas programados para o dia de campo estão: Cultivares de soja; Híbridos de milho; Forrageiras, adubação verde e oleaginosas; Controle químico de pragas e doenças. Haverá ainda uma palestra para o público feminino.
Serviço - 8º Dia de Campo - Culturas de Verão / Data: 2 e 3 de fevereiro de 2011/ Horário: das 8 às 17 horas Local: Centro Tecnológico Cocari / Rodovia BR 376 - KM 395 - Mandaguari-PR. (Imprensa Cocari)
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A Copacol, através da sua Estação Experimental, promoverá nos dias 25 e 26 de janeiro, a 20° edição do Dia de Campo Copacol, em Cafelândia. O objetivo do evento é manter o produtor atualizado com a difusão das mais recentes tecnologias aplicadas nas culturas da soja e do milho. A abertura terá início às 8h30, com a realização da recepção e inscrições dos participantes e, às 8h45, o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol, fará um pronunciamento. O Dia de Campo Copacol é um dos eventos mais importantes e esperados pelos mais de 4,7 mil associados das 11 Unidades de Recebimento da cooperativa.
Novidades - Durante a manhã dos dois dias, os engenheiros agrônomos da Copacol estarão demonstrando as novidades de híbridos de milho e cultivares da soja, além das palestras sobre inoculação e tratamento de sementes, controle de doenças e tecnologia de aplicação, biotecnologia e manejo de pragas.
Profissionalização - O evento faz parte do programa PPPR (Programa de Profissionalização do Produtor Rural), que visa capacitar o produtor através de reuniões e encontros realizados pela equipe técnica da cooperativa. Dessa forma, eles repassam a atualização necessária para que o produtor possa obter excelentes resultados no campo, tendo a Estação Experimental da Copacol papel fundamental na confirmação, validação e adaptação das novas tecnologias para todos os municípios da área de atuação da Copacol. (Imprensa Copacol)
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O primeiro dia de negócios com grãos na bolsa de Chicago nesta semana foi novamente marcado pela volatilidade provocada pelo comportamento do clima ao redor do mundo. Com a reabertura das bolsas nos EUA após o feriado de segunda-feira (17/01), os preços da soja, por exemplo, abriram o pregão em queda e chegaram a subir ao longo do dia, com especulações de que as recentes chuvas que caíram sobre regiões produtoras da Argentina teriam sido insuficientes para aliviar o déficit hídrico do país vizinho.
Queda - As especulações sobre as condições do clima na Argentina, contudo, não foram suficientes para manter o mercado em alta, segundo a Bloomberg. Os contratos com vencimento em maio, que assumiram nesta terça-feira (18/01) a segunda posição de negociação, normalmente a de maior liquidez, caíram 0,56% e fecharam a US$ 14,2325 por bushel. Foi a ameaça do clima sobre as lavouras de EUA, China e Austrália que alavancou os preços do trigo para o nível mais alto em duas semanas. As entregas para maio fecharam a US$ 8,2225 por bushel, em alta de 2,4%.
Milho - Já os negócios com milho ainda seguem influenciados pelo último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que reduziu a estimativa para a safra americana e para os estoques mundiais, conforme a Bloomberg. Com isso as cotações do cereal subiram ao patamar mais elevado em 30 meses, com os contratos para maio cotados a US$ 6,6925, alta diária de 1,7%. (Valor Econômico)
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Os secretários de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, e de Relações Internacionais, Célio Porto, estarão até o fim desta semana em Berlim (Alemanha). Os técnicos representam o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, em reuniões durante a Feira Internacional Anual para Agricultura - Semana Verde 2011. Na agenda, reuniões com o governo russo e debates sobre comércio global e segurança alimentar.
Temas - Nesta quarta-feira (19/01), Jardim encontra-se com o chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia, Serguei Dankvert. Serão discutidos temas de interesse bilateral e uma agenda técnica entre os serviços veterinários dos dois países. O objetivo é concluir as negociações de certificados sanitários de setores como carnes, material genético, bovinos vivos e lácteos. "Trata-se de ajustes necessários para garantir a continuidade do comércio entre Rússia e Brasil", explica o secretário de Defesa Agropecuária. Desde julho do ano passado, o país passou a integrar uma União Aduaneira composta por Bielorrússia, Cazaquistão e Rússia. O novo bloco econômico requisitou algumas adequações no certificado sanitário internacional, obrigatório para efetivar os embarques de produtos brasileiros.
Serviço veterinário - À tarde, Francisco Jardim participa de reunião organizada pelo Serviço Veterinário russo. Estarão presentes representantes de associações estrangeiras e brasileiras fornecedoras de produtos de origem animal para a Federação Russa. Entre os assuntos abordados, estão os resultados das inspeções realizadas pelos russos, em 2010, nos estabelecimentos fabricantes de produtos de origem animal.
Cúpula de ministros - O secretário Célio Porto representará Rossi na Cúpula de Ministros de Agricultura, evento paralelo à Semana Verde, entre quinta-feira (20/01), e sábado (22/01). Ele participará de debates sobre comércio global e segurança alimentar juntamente com titulares e representantes de 47 países e da União Europeia. "O fórum será uma oportunidade de entender melhor as preocupações mundiais em relação à volatilidade dos preços agrícolas e seu impacto na segurança alimentar dos países mais necessitados", explica.
Campanha - Porto aproveitará a oportunidade para fortalecer a campanha do Brasil à Direção Geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O candidato brasileiro é José Graziano da Silva, atual representante da entidade na América Latina e Caribe.
Exportações - A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carnes e açúcar. O total das vendas de produtos agrícolas para aquele mercado em 2010 foi de US$ 4,06 bilhões e o de 2009, de US$ 2,78 bilhões. O resultado representa crescimento de 45,9%. O governo russo anunciou, no mês passado, os volumes de carnes a serem importa dos ao longo de 2011. A principal alteração foi a eliminação da cota de frango, com base na distribuição geográfica. Em 2010, das 780 mil toneladas disponíveis para importação, o Brasil teve acesso a apenas 35,7 mil toneladas dentro da categoria "outros países", enquanto o restante foi direcionado à União Europeia e aos Estados Unidos. Neste ano, o Brasil terá maior possibilidade de acesso a esse mercado, com 350 mil toneladas disponíveis a todos os exportadores do produto.
Quantidade máxima - A distribuição geográfica para a quantidade máxima a ser importada de carnes bovina e suína permanece. Para a bovina congelada, das 530 mil toneladas anunciadas, 60 mil são para os europeus e 41,7 mil toneladas para os norte-americanos. Na categoria "outros", o Brasil poderá ter acesso a 428,3 mil toneladas. No caso da carne suína (fresca, congelada ou refrigerada), o produto nacional compete com outras nações por 189,6 mil toneladas, enquanto que a UE tem garantidas 225 mil toneladas e os EUA, 57,5 mil.
Saiba mais - A Semana Verde Internacional é realizada desde 1926 em Berlim. Neste ano, a feira ocorre no período de 21 a 30 de janeiro. Trata-se do único evento internacional desse tipo especializado em agricultura, alimentação e horticultura. A programação da feira inclui fóruns, seminários e reuniões sobre a atualidade do setor. (Mapa)
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Nem bem a colheita brasileira de verão começou e todas as atenções do mercado já estão voltadas para a temporada 2011/12. Mesmo que Brasil e Argentina consigam driblar o clima e tenham safras cheias, a produção não será suficiente para reabastecer as reservas mundiais de soja e milho e o mundo vai viver dias perigosos no abastecimento de grãos. Foi o que mostrou o balanço de oferta e demanda divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na última semana.
Aumento de plantio - Ao apontar safras menores que o esperado nos EUA e estoques mundiais em patamares críticos, o relatório deixou uma mensagem clara: será preciso aumentar consideravelmente o plantio de grãos para espantar o risco de desabastecimento. E os norte-americanos devem tomar a frente nesse processo de recomposição de estoques. De acordo com analistas, a safra 2011/12, que começa a ser planejada no país, precisará de cerca de 4 milhões de hectares adicionais para garantir produção de grãos suficiente.
Área - O que não se sabe ao certo é de onde viria essa área. "É a primeira vez em 32 anos que não sei de onde vamos tirar esses hectares. A situação é bastante complicada. Não há espaço para erros", diz o analista norte-americano Dan Basse, da AgResource Company.
Culturas industriais - O consenso entre especialistas é que soja e milho tendem a ganhar terreno sobre as chamadas culturas industriais como feno, alfafa e aveia. "Mas ainda assim será muito difícil conseguir toda a área necessária, pois nossa fronteira agrícola já chegou ao limite. Na melhor das hipóteses, soja e milho ganharão 1 milhão de hectares nos EUA em 2011/12", considera Tim Hannagan, da PFGBest.
Briga acirrada - "A briga por área deve ser mais acirrada do que nunca nos EUA em 2011/12 e os números do USDA mostram que a situação é mais perigosa para o milho", considera Steve Cachia, analista da Cerealpar em Malta. Segundo ele, fundamentos fortes para a soja significam que o preço do milho vai ter que subir mais que o da oleaginosa no mercado internacional para estimular o plantio e não colocar em xeque o programa de etanol dos EUA.
Preferência - "Acredito que o cereal terá a preferência do agricultor norte-americano nessa disputa. Até pelo programa de etanol", concorda Aedson Pereira, analista da AgraFNP em São Paulo. Quando o plantio de milho avança, normalmente a soja recua no país, ainda que a oleaginosa também possa cobrir áreas não ocupadas por trigo ou algodão, explica.
Milho - "O milho vai ter de acompanhar a arrancada recente da soja, sob o risco de perder terreno. O quadro é inverso ao de dois meses atrás, quando era a soja que corria atrás do milho para não perder área. Na minha opinião, o produtor norte-americano vai deixar 5% da área para decidir o que fazer pouco antes do início da temporada, dependendo da relação de preço entre os dois produtos na boca do plantio", diz Cachia. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O cooperativismo do Paraná está atraindo a atenção de produtores estrangeiros. Em 2011, a agenda de visitas de missões internacionais inicia com a chegada, no dia 29 de janeiro, de um grupo de agricultores dos Estados Unidos. Serão aproximadamente 20 pessoas, entre diretores, executivos e produtores ligados à Illinois Soybean Association. Eles permanecerão por nove dias no estado. Durante este tempo, o grupo será recebido no Sistema Ocepar, na Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab). A delegação passará por Ponta Grossa, no dia 04 de fevereiro, onde terá palestra sobre a experiência da região com o plantio direto, agricultura sustentável e cooperativismo. No dia seguinte, os agricultores visitarão a Fundação ABC, Castrolanda e propriedades rurais, seguindo depois para Foz do Iguaçu e Cascavel, onde visitarão o Show Rural, um dos principais eventos agropecuários nacionais e que é organizado pela cooperativa Coopavel.
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Os volumes de recebimento de soja da Cocamar em 2010 foram de 908 mil toneladas, 31% a mais em comparação com as 693 mil toneladas de 2009. Agora, a previsão para a safra em andamento (2010/11) é superar 1 milhão de toneladas. Segundo os técnicos da cooperativa, a lavoura se desenvolve normalmente em todas as regiões e a colheita deve começar em meados do próximo mês. A torcida é para que o tempo continue favorável a fim de garantir uma boa produtividade. No ano passado, a média na região da Cocamar foi a melhor de todos os tempos: 3.068 quilos por hectare.
UDT - Praticamente às vésperas da colheita, nos próximos dias 2 e 3 de fevereiro a cooperativa promove a primeira edição do Dia de Campo de Verão em sua nova área no município de Floresta, às margens da PR-317. Entre vários outros atrativos, os cooperados terão a oportunidade de avaliar o desempenho de novas variedades de soja, além de tecnologias que se somam para melhorar os resultados dessa cultura. (Imprensa Cocamar)
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O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, reconheceu que os produtos agropecuários, como a carne e o feijão, pressionaram os índices de inflação nos últimos meses, mas disse que a tendência, no momento, é de reequilíbrio nesses setores. "O preço da arroba do boi está caindo e no feijão é claríssima essa recuperação. A saca que, há dois meses, estava a R$ 200, hoje, está a R$ 80", explicou. Rossi deixou claro que, no agronegócio, essas questões são pontuais e, muitas vezes, decorrem de circunstâncias impostas pelo cenário internacional. Segundo o ministro, alguns preços aumentaram em função do crescimento da demanda interna e externa por alimentos. "O povo brasileiro está comendo mais e melhor e, no mundo, as populações da Ásia e da América Latina cresceram significativamente", destacou.
Demanda - O aumento da demanda por carnes em todo o mundo influiu, especialmente, na pecuária e duas questões específicas contiveram a oferta num momento de grande expansão da necessidade mundial pelo produto. Uma delas foi o atraso das chuvas provocado pelo fenômeno climático La Niña. O boi, que no Brasil é criado no pasto, teve a engorda prejudicada. Só recentemente, com o retorno das precipitações, os animais estão entrando no mercado, segundo o ministro. Além disso, a descapitalização de pecuaristas, há sete anos, só deixou de impactar no preço da carne atualmente. Naquela época, foram vendidas as matrizes - vacas e novilhas - , o que diminuiu a oferta de bezerros e bois. "Nós ainda estamos sob o impacto daquela queda no número de matrizes e, por consequência, na oferta atual de bois no Brasil", explicou Rossi. Rossi defendeu ainda que, ao levar em consideração os últimos dez anos, os alimentos exerceram função de âncora no combate à inflação, ajudando a derrubar o aumento de preços.
La Niña - Trata-se de um fenômeno natural, responsável pelo esfriamento das águas do Oceano Pacífico, que modifica o clima em determinado período. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o La Niña tem duração de nove a 12 meses e causa mudanças de 1°C a 4ºC na temperatura das águas do Pacífico. (Imprensa Mapa)
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A chuva ocorrida na ultima quarta-feira (12/01) e que atingiu praticamente todos os municípios da área de atuação da Cooperativa Agroindustrial Copagril tanto no Paraná como no Mato Grosso do Sul, foi motivo de comemoração para a diretoria e associados da cooperativa. As lavouras que já estavam em pleno desenvolvimento, assim como as que se encontram em estagio reprodutivo, ou seja, em fase de florescimento, receberam uma contribuição extra com a chegada da chuva que aconteceu de forma homogênea em praticamente toda a área de atuação da Copagril. Isso aumentou ainda mais a expectativa dos associados e dos representantes da Copagril para a safra de deverá começar a ser colhida a partir do dia 10 de fevereiro tendo como pico de colheita o período de 20 de fevereiro a 05 de março de 2011. "A chuva que molhou a terra de forma satisfatória em toda a nossa área de atuação, nós trás a certeza de que 2011 será um ano muito bom para agricultura, assim como foi o ano de 2010", comenta o presidente da Copagril, Ricardo Silvio Chapla. (Imprensa Copagril)
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) investiu mais de R$ 1,5 milhão, nos últimos cinco anos, em convênios com associações de produtores, empresas de pesquisa e cooperativas para tornar viável a elaboração dos documentos necessários ao registro de Indicação Geográfica (IG) de produtos agropecuários. O registro de IG é conferido a produtos ou serviços característicos do seu local de origem, que se distinguem dos similares disponíveis no mercado. Apresentam qualidade única em função das condições geográficas naturais como solo, vegetação, clima e modo de produção.
Produtos - No Brasil, já são oito produtos com registro de IG, como a cachaça de Paraty, o vinho do Vale dos Vinhedos e o arroz do Litoral Norte Gaúcho. A Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários do Ministério apoia agricultores no cumprimento dos requisitos para o registro da IG, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). (Mapa)
Produtos com IG no Brasil
Indicação Geográfica
(Nome protegido)Produtos
Espécie
Ano de registro
Vale dos Vinhedos
Vinho tinto, branco e espumantes
IP
2002
Café do Cerrado
Café
IP
2005
Pampa Gaúcho Campanha Meridional
Carne bovina e seus derivados
IP
2006
Paraty
Aguardente e aguardente composta azulada
IP
2007
Vale do Sinos
Couro acabado
IP
2009
Vale do Submédio São Francisco
Uvas de mesa e manga
IP
2009
Pinto Bandeira
Vinho tinto, branco e espumantes
IP
2010
Litoral Norte Gaúcho
Arroz
DO
2010
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A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - Coodetec, em parceria com a Bayer CropScience, prepara um dia de campo especial para este mês. Nos dias 13 e 14, cerca de 600 produtores e técnicos devem participar o Encontro Tecnológico de Verão Coodetec. O evento será realizado na sede da Cooperativa em Cascavel e apresentará as melhores opções em sementes de soja e milho, além de soluções inovadoras para as culturas. "Preparamos um dia de campo diferenciado. O evento, programado pela Coodetec, além da demonstração de produtos, vai oferecer conteúdo técnico sobre manejo doenças, pragas e plantas daninhas, tanto na cultura de milho, quanto na cultura de soja", informou o diretor executivo da Coodetec, Ivo Carraro. Segundo ele, o Encontro Tecnológico de Verão é uma grande oportunidade para conhecer os lançamentos, ver de perto as novidades em tecnologia, esclarecer dúvidas a respeito do plantio e dos cuidados que devem ser adotados para obter o máximo de rendimento de cada variedade ou híbrido.
Soja - Serão apresentadas 21 cultivares de soja, mais 21 linhagens indeterminadas e três cultivares retrocruzadas. O destaque estará nas cultivares CD 248RR e CD 250RR, ambas lançamentos para a safra 2011. A primeira apresenta características como precocidade, resistência ao acamamento e é recomendada para regiões altas e frias do Sul do Brasil. Já a CD 250RR é super precoce, apresenta crescimento indeterminado e é indicada para plantio antecipado nas regiões baixas e quentes, onde planta-se milho safrinha. Além disso, será apresentado o manejo de plantas daninhas em cultivares com gene STS, como a CD 250RR. "No Encontro Tecnológico, os participantes terão a oportunidade de conhecer também as cultivares já consagrados CD 202, CD 215 e CD 221 com a tecnologia RR. O lançamento destas variedades está previsto para 2012", destacou o gerente de Pesquisa Soja, Marco Antonio Rott de Oliveira. Para os 21 materiais indeterminados, a previsão de lançamento é 2012.
Testes - De acordo com o gerente Comercial Sul, Marcelo da Costa Rodrigues, as 21 linhagens estão sendo testadas em 100 locais diferentes na região Sul do Brasil. "Essas sementes são testadas em diversos ambientes para que façamos a melhor escolha, oferecendo ainda mais segurança ao agricultor, independente de sua região. "Os produtores e técnicos, que passarem pela Coodetec nos dias 13 e 14, terão a oportunidade de conhecer de perto estas linhagens, com as características agronômicas desejadas pelos produtores de soja, como resistência ao acamamento, precocidade, antecipação de semeadura e crescimento indeterminado."
Milho - Os produtores de milho terão acesso, no Encontro Tecnológico de Verão, a informações e demonstração de 10 híbridos comerciais e seis experimentais. Um dos destaques será o CD 316, que é super precoce, apresenta boa sanidade e é recomendado para o plantio na safrinha. Outro híbrido que chama a atenção, é o CD 386Hx, precoce, com boa sanidade e indicada para plantio na safra verão. O primeiro híbrido será lançado na safrinha 2012 e, na versão Hx, em 2013. O milho CD 386Hx já estará disponível para a safra verão 2011. Durante o evento na Coodetec, os produtores e técnicos ainda acompanharão a demonstração de híbridos para uso de silagem de planta inteira.
Doenças - No campo, haverá ainda demonstração do manejo de controle de doenças. Os participantes poderão esclarecer dúvidas com a fitopatologista da Coodetec, Tatiane Dalla Nora. "Além disso, vamos explorar a resposta do controle químico em cultivares determinadas e indeterminadas", explicou Tatiane. Todo produtor busca lavouras produtivas, com melhor controle de doenças e pragas, isso também será oportunizado neste evento. "Vamos oferecer ao agricultor todo o conhecimento necessário para aplicar em sua atividade. Com isso, ele poderá obter o máximo de rendimento das cultivares e híbridos que escolher", finalizou Marcelo da Costa Rodrigues.
Palestra - O consultor e engenheiro agrônomo Aroldo Marochi estará presente nos dois dias do Encontro Tecnológico de Verão Coodetec. Logo após a visitação ao campo, ele ministrará palestra sobre doenças, pragas e plantas daninhas na cultura de milho safrinha no auditório da Cooperativa.
Programação - O Encontro Tecnológico de Verão Coodetec tem início às 8h30 de quinta-feira, dia 13. Cada grupo de visitantes irá acompanhar a explanação dos profissionais da Coodetec e da Bayer CropScience, durante duas horas e trinta minutos. O segundo grupo inicia às 13h30 do mesmo dia e no dia 14, a programação se repete, com outros dois grupos. Mais informações pelo telefone (45) 3321-3529
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Já corridos de dois a três meses do plantio da safra de soja 2010/11, o ciclo da lavoura vai entrando em sua reta final. Faltando de 30 a 40 dias, aproximadamente, para o início da colheita na região da Cocamar, os produtores não têm nenhuma queixa quanto ao desenvolvimento da cultura, favorecida até agora por um regime de chuvas que pode ser considerado normal. "O problema é daqui para a frente", comenta o engenheiro agrônomo Antonio Cleudemir Ramires, da Cocamar em Floresta, cidade a 30 km de Maringá. Ele acredita que se houver uma estiagem a partir de agora, "a soja vai sentir bastante". Isto porque a planta encontra-se na chamada fase de "canivete e enchimento", em que não pode sofrer déficit de água.
Figa - Olhando a excelente situação de suas lavouras, que apresentam potencial para 3 mil kg em média por hectare, os produtores fazem figa para que o tempo passe logo e nenhum problema climático sobrevenha. "O controle de pragas e doenças está sendo feito como manda o figurino", afirma Ramires. Como choveu bem até agora, as plantas cresceram tanto que a altura delas passa de 1 metro e 30 centímetros. Em alguns lugares, estão tão altas que começam a "acamar". Nesta safra, os produtores vivem um momento diferente dos quais estavam habituados. Há anos, costumam plantar a safra de verão bem mais cedo, a fim de antecipar a colheita e já fazer o plantio da safrinha de milho. Mas a falta de chuva em setembro acabou "empurrando" o plantio da soja mais para a frente, igualando o período de cultivo com o de outras regiões. (Imprensa Cocamar)
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O crescimento expressivo no cultivo de algodão e de trigo foram destaques no quarto levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o ciclo 2010/2011 de grãos, anunciado na quinta-feira (06/01). Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães, o clima tem se mostrado favorável e, caso a tendência seja verificada ao longo das oito pesquisas restantes, o Brasil apresentará novo recorde , com ligeiro aumento. "A safra praticamente repete a do ano passado, com pequeno crescimento de área e produção, mas este ainda é um levantamento preliminar, com produtos que ainda faltam ser plantados", justificou. A atual estimativa da Conab é de que esta safra termine em 149,4 milhões de toneladas, o equivalente a pouco mais de 200 mil toneladas a mais sobre a anterior. O algodão, na opinião de Guimarães, é o produto com melhor desempenho. "Do ponto de vista relativo, o algodão é o que apresenta a maior previsão de crescimento, com 45% na área e mais de 50% na produção", explicou.
Comercialização - O trigo também terá desempenho positivo neste ano. "Teremos uma safra excelente de trigo, uma das melhores do Brasil, tanto em termos de quantidade como em qualidade", explicou Guimarães. Com incremento de 17%, a previsão é de sejam colhidas 5,88 milhões de toneladas do cereal. A área, por sua vez, deve ser 11,5% inferior.
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A safra nacional de grãos do ciclo 2010/2011 deve chegar a 149,4 milhões de toneladas, com aumento de 0,1% ou cerca de 212 mil toneladas sobre a safra passada (149,2 milhões de toneladas). Uma das razões da evolução foi o ajuste de área do arroz e a melhoria de produtividade do milho 1ª safra e do trigo no Rio Grande do Sul. A previsão, no entanto, está condicionada ao clima favorável para essas culturas e outras, como o algodão, a soja, o milho 2ª safra e o feijão. Os números são do quarto levantamento, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no mês passado, e divulgado nesta quinta-feira, 6 de janeiro. A área deve atingir 48 milhões de hectares, 1,3% a mais que a cultivada no período anterior.
Culturas com maior crescimento - O algodão tem, em termos percentuais, o maior crescimento de área, com 55,2% a mais que na safra passada. A produção de pluma pode atingir 1,8 milhão de toneladas, ou seja, 640 mil toneladas a mais que última safra, que foi de 1,2 milhão de toneladas. O arroz deve crescer 8,3% (967,3 mil toneladas) sobre o último ciclo, podendo alcançar 12,63 milhões de toneladas, mesmo com uma retração na área de 0,7%. Já para o milho 1ª safra, prevê-se uma situação diferente, com queda de produção de 7,5%, podendo atingir 31,5 milhões de toneladas, contra as 34 milhões de toneladas da safra passada.
Soja - A área plantada com soja atingiu 24 milhões de hectares, com previsão de colheita de 68,6 milhões de toneladas e crescimento de 0,2% sobre o último ciclo. O produto começou a ser colhido recentemente em Mato Grosso, com estimativa de boa produtividade. Nos demais estados, predomina o desenvolvimento vegetativo. A pesquisa foi realizada por 51 técnicos, no período de 13 a 16 de dezembro, quando foram ouvidos representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste. Com relação ao último levantamento, realizado em dezembro de 2010, a produção cresceu 0,22% ou o equivalente a 329,6 toneladas. (Imprensa Mapa)