Notícias geral

RAMO SAÚDE: Corrida Noturna Unimed Curitiba já tem 2.500 mil inscritos

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

As inscrições para a 7ª Corrida Noturna da Unimed Curitiba, que acontece no dia 19 de março, já estão abertas. A prova traz novidades para os atletas: além dos tradicionais 10 km, o evento passa a contar também com a prova de 5 km.  "Nosso objetivo é promover a saúde e incentivar o esporte como uma forma de integração e qualidade de vida", afirma o diretor presidente da Unimed Curitiba, Sergio O. Ioshii. "Para incentivar os atletas que estão iniciando no esporte, este ano inserimos também a prova de 5 km", completa.

Festa - Além da nova prova, para animar mais ainda a corrida, a Unimed Curitiba organizou uma ‘festa' no ponto de chegada, com muita música, comandada pela DJ Bibba Pacheco. "Queremos que a corrida seja um momento muito animado, de descontração e torne as pessoas cada vez mais conscientes da importância e da relação da atividade física como um momento de lazer, afirma Dr. Agenor F. da Silva Filho, diretor vice-presidente da Unimed Curitiba.

 

Novidade - Outra novidade é o "patrocínio" da Procorrer para todos os inscritos. A loja especializada em running, e que será o local da entrega dos kits do evento, dará um desconto de R$ 40,00 (valor da inscrição), para quem comprar um tênis de corrida até o dia 31 de março. Para aproveitar o benefício, basta o atleta apresentar seu número de peito no ato da compra.

 

Inscrições - As inscrições custam R$ 40,00 e podem ser realizadas no site www.esporteunimedcuritiba.com.br. As 2.000 vagas exclusivas e gratuitas para clientes Unimed já estão esgotadas. As latas de leite em pó arrecadadas serão doadas para a Fundação de Ação de Social de Curitiba (FAS). O evento é realizado pela Unimed Curitiba, com o apoio da BandNews FM, Powerade e Procorrer, e  acontece no Campus da Universidade Positivo.

 

Serviço - 7ª Corrida Noturna da Unimed Curitiba / Data: 19/03/2011 / Inscrições: R$ 40,00 / Provas: 10 km e 5 km / Categorias: Geral, Beneficiários Unimed, Médicos Cooperados Unimed Curitiba e Colaboradores Unimed Curitiba / Largada: 20h30 / Local: Campus da Universidade Positivo. (Imprensa Unimed Curitiba)

MISSÃO INTERNACIONAL: Ministério promove agronegócio no Japão

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Ministério da Agricultura vai promover o agronegócio brasileiro em países da Ásia, África, Europa, Estados Unidos e América do Sul. Considerados mercados com alto potencial de importação de produtos agrícolas, essas regiões são prioridade nas atividades comerciais em 2011. Como parte dessas ações, o Ministério realiza a primeira missão deste ano, com a participação na Feira de alimentos Foodex, que começou nesta terça-feira, 1º. de março, e segue até a próxima sexta-feira, na província de Chiba, no Japão. O estande do Brasil é coordenado pelos ministérios da Agricultura e Relações Exteriores.

Feira de alimentos - A Foodex é a principal feira de alimentos e bebidas do continente asiático. O evento, realizado anualmente, tem a perspectiva de receber este ano 2,1 mil exibidores de 60 países diferentes. Espera-se, também, que mais de 80 mil visitantes circulem pela feira durante os quatro dias. O pavilhão brasileiro, com cerca de 270m², conta com a participação de empresas representantes dos setores de carnes, grãos, café, frutas, mel, vinho, achocolatados, biscoitos, lácteos e bebidas gasosas.

 

Grande importador - O diretor de Promoção Internacional do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Marcelo Junqueira, ressalta que o Japão é grande importador mundial de carne de frango, café, sucos e alimentos industrializados. "Pela importância desses setores naquele mercado, é de extrema relevância a nossa participação na feira, que certamente irá render bons negócios", destaca. Junqueira informa, ainda, que o objetivo da missão comercial, além de promover a imagem do agronegócio brasileiro, é estimular as exportações de produtos para aquela região.

 

Exportações - Em 2010, o Japão ocupou a 5ª posição no ranking dos principais mercados importadores do agronegócio brasileiro. As vendas para aquele país somaram US$ 2,4 bilhões, apresentando um crescimento de 32,6% em relação ao ano anterior. Os principais produtos exportados foram carne de frango (US$ 908,4 milhões) e café (US$ 436,9 milhões), os quais obtiveram crescimento de 46,8% e 27,4% quando comparados a 2010. (Mapa)

AEAPR/CURITIBA: Associação discute políticas públicas com a Seab e vinculadas

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

COMMODITIES II: Cotações seguem elevadas na BMeF

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O persistente cenário composto por demanda firme e problemas na oferta voltou a sustentar as cotações da maior parte das commodities agropecuárias negociadas na BM&FBovespa em fevereiro. Cálculos do Valor Data, baseados nas médias mensais dos contratos de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez), mostram que apenas a soja fechou o mês passado com preço médio inferior ao de janeiro (1,01%). Café arábica, etanol, boi e milho apresentaram altas. Em relação às médias de dezembro e de fevereiro de 2010, todas as variações continuaram positivas, de 33% (boi gordo) a 106,34% (café).

Café - Com valorização de 16,99% sobre janeiro, o café foi, mais uma vez, o grande destaque agropecuário na BM&FBovespa em fevereiro. E, se depender dos fundamentos, tem chances de repetir a dose em março. Como lembrou Luiz Wagner Delfante, operador da mesa de commodities agrícolas da Fator Corretora, a colheita do Brasil neste ano será menor por conta da bienalidade da cultura, há incertezas relacionadas à oferta da Colômbia e os consumos internacional e doméstico seguem firmes.

 

Etanol - No caso do etanol, como já informou o Valor, a grande surpresa do primeiro bimestre foi a demanda interna mais aquecida do que o normal para o intervalo, o que em tempos de entressafra de cana e cotações do açúcar nas alturas acabou por determinar um preço médio 5,43% maior em fevereiro que em janeiro.

 

Boi - No mercado de boi, a oferta apertada sustenta as cotações. Conforme Delfante, há frigoríficos sem boi e, devido ao feriado da semana que vem (Carnaval), no mercado físico poderá haver novos reajustes para cima. Ontem, no mercado paulista, a arroba à vista foi negociada de R$ 102 a R$ 104. Outro analista, que preferiu o anonimato, realçou que frigoríficos de São Paulo estão em busca de animais em Estados como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, que as escalas de abate estão curtas (dois ou três dias) e que os pecuaristas não estão com pressa em vender, uma vez que as chuvas são um convite para a manutenção dos bois no pasto.

 

Grãos - Os grãos, por sua vez, permanecem vinculados às oscilações internacionais, sobretudo as da bolsa de Chicago, sua principal referência mundial. Com as fortes quedas na última semana de fevereiro, derivadas de movimentos financeiros ligados à crise no Oriente Médio e no norte da África, houve a leve queda da soja e, ainda na BM&F, a alta do milho foi inferior a 1%. (Valor Econômico)

OPINIÃO: Alimentos x biocombustível, um grande dilema

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Em tempos de desequilíbrio entre oferta e demanda de alimentos no mundo, continuar a aumentar a produção de etanol a partir do milho, ou do biodiesel a partir de óleos vegetais, principalmente soja, pode sustentar por muito tempo os altos preços desses produtos.

Por Luiz Lourenço (* )

Muito se tem falado sobre a chamada agroinflação, a alta dos preços dos alimentos em todo o mundo, que resulta da conjugação de vários fatores.

Em primeiro lugar, os problemas climáticos ocorridos durante 2010 em várias partes do mundo, que afetaram as safras de grãos e, por extensão, reduziram os estoques; segundo, a retomada da atividade econômica internacional após a profunda crise ocorrida entre 2008/2009; terceiro, o efeito China, país que passou a adquirir grandes volumes de soja nos últimos anos para alimentar a sua população emergente, compras essas que devem se estender a partir de agora também para o milho; e, quarto, a destinação de milho para produção de etanol nos Estados Unidos e também de parte dos óleos vegetais como matéria-prima básica para a fabricação de biocombustível no Brasil e na Europa.

Em relação ao milho, 40% da produção dos Estados Unidos são utilizadas na produção de etanol, sendo que esse percentual tem crescido ao longo dos últimos anos. Em relação aos óleos vegetais, estima-se que cerca de 10% da produção mundial tenha a finalidade da produzir biodiesel. No Brasil, segundo maior produtor de soja do mundo, a produção de biodiesel se dá, em sua maior parte, com óleo de soja - um produto de valor alimentar tão nobre quanto o milho - para a fabricação de biodiesel, misturado à proporção de 5% no óleo diesel comum. Segundo dados oficiais, mais de 10% da safra brasileira de soja têm essa destinação. Isso tudo faz com que as cotações dessas commodities se mantenham em níveis elevados, relembrando o "boom" de preços que vivemos até meados do segundo semestre de 2008, quando esses mesmos fatores faziam grande pressão sobre as cotações. 

Importante ressaltar: é louvável e absolutamente necessária a produção de biocombustíveis por meio de suas diferentes fontes. Não cabe aqui questionar a política norte-americana de utilização do milho para essa finalidade, ainda que o produto final seja muito menos competitivo que o etanol derivado da cana-de-açúcar. Além de sua contribuição para uma atmosfera mais limpa, eles diminuem a dependência em relação aos países produtores de petróleo - uma commodity igualmente em alta.

No entanto, o tema agroinflação, que toma conta dos noticiários, enseja um cenário preocupante para os próximos tempos e suscita estudos que sugerem, até mesmo, delírios como a regulação dos preços das commodities, proposta por alguns países desenvolvidos, algo que contraria a lógica e o próprio entendimento dos mercados.

Cabe lembrar: esses mesmos países, ao longo dos últimos anos, protegeram seus mercados com subsídios e restrições às importações, imputando aos produtores de países emergentes dificuldades de acesso aos mercados com consequente redução de preços, perda de rentabilidade e redução de investimento em suas lavouras.

Há que se concordar que a situação chegou a tal ponto porque não se fez, em épocas de abundância, o devido e necessário provimento de estoques reguladores, uma prática que deveria ser implementada de forma prioritária por países ricos e emergentes em nome da própria segurança alimentar.

Há que se concordar, também, que o desenvolvimento de países como China, Índia, Rússia e Brasil, entre outros, cuja população adquiriu maior poder aquisitivo nos últimos anos, pressiona fortemente a demanda por alimentos, o que alterou de modo definitivo a fisionomia do mercado internacional.

O problema é que não há como ampliar, em curto período de tempo, a oferta de alimentos, a menos que tenhamos clima favorável em todas as regiões produtoras do planeta. Porém, se em 2011 tivermos novamente problemas climáticos, o quadro tende a agravar-se, assumindo contornos imprevisíveis e acentuando ainda mais o dilema alimentos x biocombustíveis.

No Brasil, avançamos muito nas últimas três décadas, a produtividade foi ampliada com o emprego de modernas tecnologias, mas podemos verificar que a superfície cultivada não avançou no mesmo ritmo. Na Argentina, com todas as suas limitações, a evolução da produção foi mais intensa. Na década que terminou em 2010, a área para produção de soja no Brasil cresceu 78%, enquanto na Argentina a expansão foi de 116%.

Espaço para crescer não nos falta. Temos 220 milhões de hectares de pastagens no país, a maior parte mal aproveitada e de baixo retorno econômico. Com uma pecuária de alta performance, conduzida com enfoque empresarial, seria possível reduzir à metade a superfície de pastos usada pelo mesmo rebanho, abrindo espaço para a agricultura.

Estudo da FAO aponta que o mundo precisará aumentar em 70% a produção de alimentos, até 2050, para atender a uma população que deve chegar a 9 bilhões. Como chegar a isso?

No caso específico do Brasil, um grande fornecedor de alimentos, é preciso que se olhe com especial atenção para o desenrolar dos fatos que avançam para o desfecho da tão discutida reforma do envelhecido Código Florestal, de 1965. Eis aí um debate permeado de interesses que vão às raias do absurdo, entre eles a limitação do espaço agricultável em favor de florestas, penalizando milhões de produtores que hoje fazem do país, justamente, um dos principais provedores de alimentos do mundo.

Da mesma forma, é preciso oferecer mecanismos de apoio ao setor produtivo. Para se ter ideia, a lei do crédito rural, editada em 1967, está, a exemplo do Código Florestal, completamente desatualizada.

A questão, portanto, é complexa. Quando a dona de casa vai ao supermercado e reclama, por exemplo, do preço do óleo de soja, nem sempre tem condições de entender as conjunturas e os desdobramentos de um grande sistema em que, como consumidora final de um produto, está inserida.

Pelo lado da produção, o que o agricultor anseia são condições estáveis para continuar produzindo e alimentando o mundo. Fortes oscilações de preços resultam em desajustes entre custos e receitas, causando ganho em um primeiro momento e perda no segundo. Decisões precipitadas que promovam a ida do céu ao inferno em um curto espaço de tempo somente criam instabilidade na produção, o que resulta no quadro de aperto que estamos vivendo agora.

É preciso que governos se debrucem sobre o tema não com discursos irrealistas ou midiáticos, como se tem observado pela imprensa, mas com equilíbrio e sensatez, em busca de soluções eficazes e duradouras.

(*) Luiz Lourenço é presidente da Cocamar Cooperativa Agroindustrial

BOM JESUS: Mil produtores são esperados em evento, na Lapa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

FUTUROS: Fundamentos ainda sustentam commodities

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Ainda que tenham derrapado em meio a movimentos financeiros derivados das turbulências em países do Oriente Médio e do norte da África, as cotações da maior parte das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior mantiveram-se elevadas em fevereiro, com expressivas valorizações em relação aos patamares observados no mesmo mês de 2010.

Médias mensais - Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega - normalmente a de maior liquidez - negociados nas bolsas de Chicago (soja, milho e trigo) e Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) mostram que apenas cacau e açúcar devem encerrar o mês em baixa em relação a janeiro. Os demais produtos devem apresentar variações positivas, que até sexta-feira (25/02) variavam de 0,49% (soja) a 23,68% (algodão).

 

Ganhos acumulados - Com isso, todos os produtos que fazem parte desse levantamento encerram fevereiro com ganhos acumulados no primeiro bimestre de 2011 e nos últimos 12 meses. Nessa última comparação, o destaque é o salto do algodão (140,82%), cujas cotações nominais rondam máximas históricas. No que se refere às preocupações inflacionárias globais, o foco está nos grãos, que se afastaram um pouco dos recordes de meados de 2008  mas, em relação às médias de fevereiro de 2010, ainda sobem de 48,51% (soja) a milho (86,87%).

 

Volatilidade - Apesar da firmeza apresentada na comparação dos preços médios mensais, quatro dos oito produtos (café, algodão, soja e trigo) encerraram a semana passada com preços mais baixos do que na semana imediatamente anterior. Não houve sessões em Chicago e Nova York na segunda-feira (21/02) passada por causa de um feriado nos EUA (Dia do Presidente), mas a partir de terça (22/02), em função do recrudescimento da crise na Líbia e seus reflexos nos preços do petróleo, a volatilidade nos mercados agrícolas cresceu e as commodities agrícolas que estavam entre as mais valorizadas perderam fôlego.

 

Petróleo - Para Vinícius Ito, analista da Newedge em Nova York, os investidores exageraram na corrida para o petróleo em parte pelo temor de que a crise no Oriente Médio e no norte da África pudesse chegar à Arábia Saudita. Como por lá o monarca se antecipou a pressões e já promoveu aumentos de salários para esfriar os ânimos reformistas e houve elevação da produção de petróleo, Ito acredita que as cotações do óleo se acalmarão em torno de um eixo um pouco mais baixo do que o atual e que as commodities agrícolas recuperarão parte dos recursos perdidos nos últimos dias.

 

Outras aplicações - Uma vez que dinheiro não nasce em árvore, a forte ampliação das compras de contratos de petróleo na semana passada drenou recursos de outras aplicações. Se seus preços de fato caírem um pouco, significará que houve venda de contratos e dinheiro na mão para reequilibrar as carteiras de investimentos em commodities. Movimentos como esse ocorreriam mesmo sem a presença de grandes fundos de investimentos nos mercados agrícolas, mas ficaram mais flagrantes após o grande aumento dessa participação nos últimos anos, que ajudou a catapultar os preços nos mercados agrícolas.

 

Deslocamentos - Ito concorda, em parte, que a força dos deslocamentos dos fundos de investimentos "atropela" o mercado, para cima ou para baixo, e que os níveis atuais de preços agrícolas criaram uma margem maior para a especulação que o presidente francês Nicolas Sarkozy ameaça combater. Mas essa margem, diz, é limitada por fundamentos de oferta e demanda.

 

Cotações - O analista recorre ao recente comportamento das cotações da soja para exemplificar seu raciocínio. "Quando a soja chegou a US$ 14,67 [por bushel] em Chicago no dia 9 de fevereiro, a China chegou a cancelar compras de 400 mil toneladas do grão americano. Depois que as cotações caíram para a faixa dos US$ 13, o país asiático voltou a comprar. Ou seja: o mercado viu que havia um exagero e agora, na prática, estabeleceu que o piso é ao redor de US$ 13".

 

Milho - O raciocínio vale para o milho, cujos estoques globais estão, como os da soja, extremamente baixos, e para o algodão, cuja demanda não encontra resposta da oferta. Além de ajudar a elevar os preços do milho - nos EUA 40% da colheita do grão viram etanol -, o petróleo valorizado também colabora para evitar quedas drásticas do açúcar, uma vez que no maior produtor e exportador mundial da commodity, o Brasil, boa parte da cana serve para a fabricação de álcool, alternativa à gasolina nos tanques nos veículos.

 

Demanda aquecida - Independentemente do Oriente Médio, o contexto geral é de demanda aquecida por commodities agrícolas, alimentícias ou não, e de ofertas restritas, em grande parte por sucessivos problemas climáticos em diferentes regiões produtoras do mundo. No caso dos grãos, a expectativa, agora, é quanto ao tamanho das safras que serão plantadas no Hemisfério Norte a partir de abril, e sobre quais culturas ganharão espaço e quais perderão.

 

Abril - Nesse sentido, enquanto Ito prevê mercados mais calmos em março, Antonio Sartori, da corretora gaúcha Brasoja, acredita em grande nervosismo a partir de abril. O Hemisfério Norte representa mais de 90% da produção mundial de cereais, e quando o plantio começar as atenções ficarão concentradas no clima. Se houver sinal de problemas, o risco de novas disparadas vai aumentar. (Valor Econômico)

EXPEDIÇÃO SAFRA: EUA preparam maior plantio em 13 anos

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A safra norte-americana 2011/12, que começa a ser cultivada no mês que vem, terá a maior área plantada dos últimos 13 anos. Conforme estimativa divulgada nesta quinta-feira (24/02) pelo USDA, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, durante o Agricultural Outlook Forum, as oito principais culturas ocuparão 103,07 milhões de hectares neste ano, 3,96 milhões (ou 4%) a mais do que em 2010. O número só perde para 1998, quando a agricultura norte-americana ocupou 105,1 milhões de hectares.

Culturas - Conforme o economista-chefe do USDA, Joseph Glauber, 94% da extensão prevista para 2011 deve ser coberta com milho, trigo, soja e algodão. O departamento projeta crescimento na área destinada às quatro culturas, com destaque para os dois cereais, que juntos devem ganhar quase 4 milhões de hectares em 2011.

 

Milho - Estrela da temporada, o milho tem plantio estimado em 37,2 milhões de hectares, 1,54 milhão (4,3%) a mais que no ciclo anterior e atrás apenas de 2007, quando os norte-americanos dedicaram 37,8 milhões de hectares ao cereal. O trigo, que ganha espaço nas planícies do Norte e no Meio-Oeste, deve ocupar neste ano 23 milhões de hectares, um salto de 1,4 milhão (6,3%) ante o ano anterior.

 

"Safrinha" - Puxada pelo crescimento da área de segunda safra, semeada após a colheita do trigo de inverno na porção norte dos EUA, a soja ocupará extensão semelhante à de 2010/11 no país. Nos cálculos do USDA, serão 31,5 milhões de hectares, 240 mil (0,8%) a mais que no ano passado. Desse total, entre 2 milhões e 2,4 milhões de hectares serão cultivados na "safrinha".

 

Área maior - "Diferentemente do que aconteceu em 2007, neste ano o milho não cresce às custas da soja, que deve ter área até ligeiramente maior que a do ano anterior. Isso ocorre, em boa medida, por causa da retomada da área de soja de safra dupla. No ano passado, devido ao atraso na colheita do trigo de inverno, tivemos a menor área de ‘safrinha' desde o fim da década de 70, quando começa a série histórica do USDA", explicou Glauber, durante a plenária de abertura do fórum.

 

Algodão - Após uma temporada de preços pouco competitivos, entre 2007 e 2009, o algodão deve retomar parte do terreno perdido nos EUA neste ano. Com 810 mil hectares adicionais, a pluma tem plantio previsto em 5,15 milhões de hectares em 2011/12. Diante dos maiores preços da história no mercado internacional, a fibra deve roubar área da soja, do sorgo e do arroz na porção Sul do país, observou Glauber.

Próximas temporadas  - Segundo o representante do USDA, o aumento dos preços no mercado internacional, que incentiva plantios maiores em 2011, deve, em geral, resultar em safras maiores na próxima temporada norte-americana. "Com clima normal na primavera e no verão, a produção de milho, soja e algodão crescerá. Já o trigo, apesar do aumento da área plantada, pode ser prejudicado pelo tempo seco", avaliou Glauber. No entanto, ele ressaltou que, apesar da previsão de aumento no volume de produção, a tendência é que os estoques de grãos dos EUA continuem apertados ao fim do ciclo 2011/12. "A demanda para exportação e para biocombustíveis irá continuar muito forte. A menos que o clima seja absolutamente perfeito e os rendimentos fiquem muito acima da média, os estoque de milho e soja não serão recompostos em 2011/12", avaliou Glauber.

 

Evento - O Outlook Forum 2011 ocorre em Arlington, perto de Washington, e reúne cerca de 2 mil pessoas, representantes da cadeia produtiva do agronegócio de vários países, produtores e consumidores, de alimentos e energia. O evento é organizado pela USDA. (Gazeta do Povo)

FESTIVIDADES I: Cem anos de imigração holandesa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Carambeí (Centro-Oriental) prepara-se para uma grande festa, entre os dias 1º e 4 de abril, em comemoração do centenário da imigração holandesa no Brasil. A cidade foi a primeira do Brasil a receber uma colônia holandesa. Hoje são seis polos holandeses no País. A população se desenvolveu na produção de lacticínios, deu origem à Batavo, e hoje é um dos municípios mais ricos do Estado. Dentro da agenda de shows e eventos programados, acontece a inauguração oficial do Parque Histórico de Carambeí (PHC). Com área de 100 mil m2, o parque terá diversas alas, que contam um pouco da colonização do município.

Estrutura - A Casa da Memória reunirá registros da vida cotidiana dos holandeses por meio de objetos, roupas e móveis que eles usavam. Já a Vila Histórica representará as casas da primeira vila de Carambeí, habitada pelos imigrantes, e a Estação de Trem Carambeí da Brazil Railway Company. O parque terá ainda a ''Engenharia das Águas'', ala que representará as principais soluções aprimoradas por esse povo, como pontes e diques. O Centro Cultural Amsterdã, por sua vez, reproduzirá um quarteirão com os famosos canais da capital holandesa. Também será inaugurado um parque de exposições.

 

Programação - Organizada pela Batavo Cooperativa Agroindustrial, Associação do Parque Histórico de Carambeí (APHC) e a Prefeitura de Carambeí, a festa terá farta programação, como festival de tortas e artesanato, show musical e aéreo, balonismo, parques infláveis e apresentações culturais.

(Folha de Londrina)

AGRICULTURA: Plantio de transgênicos no Brasil cresce 21,5% em 2010

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações Agro-Biotecnológicas (ISAAA, na sigla em inglês) revisou nesta terça-feira (22/02) para 26 milhões de hectares o plantio de lavouras transgênicas no Brasil em 2010/11. Estimativa divulgada pela consultoria Céleres, representante do ISAAA no Brasil, em janeiro, estimava o cultivo de sementes geneticamente modificadas em 25,4 milhões de ha.

Aumento - A área estimada agora representa um aumento de 21,5% sobre os 21,4 milhões de hectares plantados em 2009/10, e o Brasil consolida-se como o segundo país que mais planta sementes geneticamente modificadas no mundo. Os Estados Unidos permanecem no topo da lista, com 66,8 milhões de ha. A Argentina vem em terceiro lugar, com 22,9 milhões de ha.

 

Adoção - "Concluído o período de plantio, percebemos que a adoção em 2010 foi ainda maior do que o previsto inicialmente. Além disso, do ponto de vista de aprovações de novas sementes, 2010 foi também bastante produtivo", avaliou em teleconferência Anderson Galvão, sócio-diretor da consultoria Céleres. No ano passado, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou a liberação comercial de quatro variedades transgênicas de milho, três de soja e uma de algodão.

 

Soja e milho - De acordo com Galvão, 18,2 milhões de hectares foram plantados com soja e 7,5 milhões com milho na safra 2010/11. Ele destacou que 75% da área total plantada com a safrinha de milho deve ser de transgênicos. É praticamente o mesmo porcentual do que já é plantado com soja. "É importante ressaltar que a soja demorou 13 anos para atingir esse porcentual, que o milho de inverno está atingindo em apenas três anos". A área plantada com transgênicos na safra verão de milho chegou a 45% em 2010/11, o que leva a um total para o cereal de 57%.

 

Tolerância a herbicidas - A tolerância a herbicidas é a principal característica vista nas lavouras geneticamente modificadas do país, seguida da resistência a insetos. "Praticamente todos os Estados com relevância agrícola adotam diferentes níveis de biotecnologia. Em 2010, Mato Grosso consolidou sua posição como estado com maior área plantada com transgênicos, 6,1 milhões de hectares, seguido do Rio Grande do Sul, com 5,2 milhões de ha, e do Paraná com 4,8 milhões de ha", completou Galvão.

 

Previsões - Entretanto, o analista evitou fazer previsões sobre o aumento do uso de transgênicos no país. "O Brasil, como um dos países que tem maior disponibilidade de área agrícola, deve vivenciar nos próximos anos um expressivo crescimento na área plantada dos principais grãos. Como a biotecnologia já é tida como padrão para a produção, é natural esperar que a adoção cresça de mãos dadas com a expansão agrícola". (Agência Estado)

CLIMA: Inmet publica previsão para o próximo trimestre

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou na segunda-feira (21/02), a Previsão Climática Trimestral em parceria com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE). O relatório analisa o acumulado de chuvas e a temperatura esperada para os próximos três meses em cada ponto do país. O volume de precipitação e a temperatura de cada região podem ser classificados de acordo com três possibilidades: normal, acima ou abaixo da média histórica do local. A média em questão, denominada normal climatológica, corresponde às observações atmosféricas contínuas de uma localidade em um período de 30 anos.

Março a maio - Para o período entre março e maio de 2011, o Prognóstico Climático Trimestral prevê acúmulo de chuva acima da média para o centro-norte da região Norte e litoral da região Sul. Para o oeste da região Sul, contudo, o nível de chuvas esperado deve ser abaixo da média histórica. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, a precipitação será próxima da que normalmente ocorre nessa época do ano. No norte do Nordeste, as chuvas oscilam entre normal e acima da média esperadas. O relatório do Inmet prevê, ainda, temperaturas acima da média no setor central do país e abaixo do esperado no centro-sul da região Sul. No norte da região Norte, o nível da temperatura será próximo à normal.

 

Dados e eventos - Para chegar a essa conclusão, a previsão de clima abrange um número maior de dados e eventos se comparada a uma previsão do tempo, que leva em consideração apenas as condições atmosféricas momentâneas de uma região. O clima é uma média das observações diárias de cada local em determinado período do ano. O relatório ressalta ainda que pode haver irregularidade na distribuição das chuvas no decorrer do trimestre. (Mapa)

COODETEC: CD 241RR e CD 250RR-STS são destaques de evento em Cambé

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

POLÍTICA AGRÍCOLA: Ministério da Agricultura orienta plantio de frutas

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os produtores de maçã, nectarina, pêssego, pera e uva devem ficar atentos às orientações do Zoneamento Agrícola publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (21/02). As recomendações são para o plantio das frutas em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo. O zoneamento indica o melhor período para cultivo, municípios aptos, cultivares indicadas e tipos de solo apropriados.

Orientações - Com base na análise de séries históricas de dados meteorológicos e informações de solo e comportamento das cultivares, é possível identificar as melhores áreas nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul para a produção de maçã com baixo risco de perdas. As orientações estão nas Portarias nº 49, 50 e 51, que apontam o melhor período para o plantio no estado catarinense (11 de junho a 20 de agosto), gaúcho (1º de julho a 31 de agosto) e paranaense (1º de julho a 30 de setembro).

 

Nectarina - O estudo também orienta a semeadura de nectarina nas Portarias nº 52, 53, 54 e 55. Em Santa Catarina, o período indicado para o plantio é entre 11 de junho e 20 de agosto. No Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, é entre 1º de julho e 31 de agosto. A fruta, que é uma mutação genética do pêssego, se desenvolve melhor em regiões de clima frio.

 

Pêssego - As indicações para a lavoura de pêssego podem ser consultadas nas Portarias nº 56, 57, 58, 59 e 60. O pessegueiro é uma planta que necessita de períodos frios para o crescimento. Os prejuízos na colheita podem ser controlados com a escolha criteriosa de cultivares resistentes. Em Santa Catarina o melhor período para o cultivo da fruta é entre 11 de junho e 20 de agosto. No Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo, entre 1º de julho e 31 de agosto.

 

Pera - O zoneamento indica o plantio de pera nas Portarias 61, 62, 63 e 64. Fruta de clima temperado, a pera necessita de horas de frio durante o junho e 23 de agosto. No Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, entre 1º de julho e 31 de agosto.

 

Uva - As Portarias nº 65, 66, 67 e 68 orientam o cultivo de uva. O tempo e clima exercem grande influência na cultura da videira, delimitando sua adaptabilidade em diferentes regiões. Os elementos climáticos que mais influenciam o crescimento e desenvolvimento da planta são: radiação solar (luz), temperatura do ar, geada, precipitação pluviométrica (chuva), granizo, umidade relativa e vento. O período indicado para o plantio, no Paraná, é entre 1º de julho e 31 de dezembro. No Rio Grande do Sul, os períodos variam de acordo com os municípios (verificar a tabela em anexo na portaria). Já em Santa Catarina e São Paulo, entre 1º de julho 31 de agosto.  (Mapa)

COODETEC II: Sementes de soja CD são destaque em várias regiões

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

ÁGUAS DO AMANHÃ: O Rio Iguaçu na ótica do setor produtivo

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Discutir o real engajamento do setor produtivo na utilização racional e na preservação dos recursos hídricos da bacia do Alto Iguaçu é o principal objetivo do segundo Fórum Águas do Amanhã, que acontece na próxima terça-feira (22/02), a partir das 8h30, no Teatro HSBC, em Curitiba. Na ocasião, representantes da indústria, agropecuária, comércio e serviços vão discutir problemas e soluções comuns para a questão da água.

Cases - "Será feita uma apresentação sobre o uso dos recursos hídricos pelo setor produtivo e de cases e ações bem-sucedidas. Com isso, pretendemos abrir um debate para identificar medidas que devam ser prioridades em relação ao tema", explica Fábio Guimarães Costa, gerente corporativo de Marketing - Promoções e Projetos do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom). O evento, voltado apenas para convidados, é o segundo de quatro encontros técnico-temáticos que estão programados. Além deste e do fórum do poder público, realizado em 2010, haverá um terceiro, no dia 22 de março, reunindo a sociedade civil. O último fórum, com todos os setores juntos, será em maio.

 

Debate - Antonio Ostrensky, coordenador técnico do Águas do Amanhã, ressalta que a água faz parte de todos os processos da sociedade, inclusive da produção de bens. "Para fazer uma roupa, um carro, para que o boi cresça no pasto, para fazer o plástico, o ferro, o papel ou o álcool combustível. As pessoas não enxergam que a água está em todos esses processos", enumera.

 

Responsabilidade - Responsável pela maior parte do consumo de água doce no planeta - quase 70% é gasto apenas com a agricultura, segundo a ONU -, o setor produtivo tem uma cota elevada de responsabilidade na preservação de rios, nascentes e mananciais, sobretudo se levarmos em conta o impacto ambiental gerado pelos efluentes industriais e agrotóxicos, por exemplo.

Compreensão - De acordo com Ostrensky, além de trazer o setor produtivo para o debate, o fórum vai permitir compreender o que realmente está sendo feito por nossos recursos hídricos. Ele alerta para o fato de a água ser um produto cada vez mais caro - inclusive como insumo para o setor agrícola e industrial. "Em alguns países já existe uma limitação do processo de produção em função da disponibilidade local de água. É o que vai acontecer mais cedo ou mais tarde aqui no Brasil e no Paraná. Será que essa indústria já reconhece isso como um problema?", questiona.

 

Coopavel - Laercio Boschini, engenheiro agrônomo da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, de Cascavel - que vai apresentar no fórum um projeto da companhia para preservar nascentes -, concorda que a conservação do meio ambiente virou uma preocupação das empresas. "Não tem produção, no campo ou na indústria, sem água de qualidade", resume. Como se não bastasse, os custos para obter o recurso em boas condições tendem a aumentar. Daí a necessidade, segundo Boschini, de mostrar soluções que aliem produtividade e conservação. "Quando você leva isso para o debate, muita gente fica sabendo. É uma maneira de proliferar as ações que são feitas em uma empresa ou comunidade", conclui. (Gazeta do Povo)

AGRICULTURA: Conab antecipa propostas de preços mínimos

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A Conab está antecipando a elaboração dos estudos de preços mínimos de produtos da safra de inverno e regionais, como trigo, aveia, centeio, girassol, guaraná, castanha de caju, café  e outros.  A intenção é fechar as propostas dos preços mínimos até o fim deste mês.  O objetivo do trabalho é atender orientações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de antecipação do lançamento do Plano Safra 2011/2012 para o primeiro semestre deste ano.

Conjuntura - Para desenvolver o trabalho, os técnicos da Superintendência de Gestão da Oferta (Sugof) levam em consideração aspectos relacionados à conjuntura do mercado interno e externo, a oferta e demanda nacional e mundial, a evolução dos preços e os custos de produção, além da paridade de importação e exportação.

 

Influência - Segundo o superintendente da Sugof, Carlos Eduardo Tavares, o cenário atual do comportamento do mercado sofre  influência de fatores externos e internos, tais como o clima, com secas prolongadas e invernos rigorosos, a crescente demanda puxada principalmente pela China e especulações observadas nas bolsas de commodities mundiais. (Conab)

COMMODITIES AGRÍCOLAS: Cotação de milho tem reversão de tendência

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A retomada das exportações e as especulações de que a China considera aliviar os impostos sobre importações animaram o pregão do milho na quinta-feira (17/02), fazendo com que os papéis encerrassem em alta e revertessem as perdas dos dias anteriores. "Além disso, muitos traders esperavam que a correção [de preços] continuasse, mas os fundamentos de oferta e demanda são impossíveis de ignorar agora", disse Frank Cholly, analista-sênior da Lind-Waldock, em entrevista à Dow Jones. Em Chicago, os contratos para maio fecharam a US$ 7,23 por bushel, alta de 22 centavos. No mercado doméstico, o indicador Cepea/ BMF&Bovespa para a saca de 60 quilos fechou a R$ 31,45, com queda de 0,94%. No mês, a commodity acumula desvalorização de 2,05%.

Trigo -  Os contratos futuros do trigo fecharam em alta, no pregão de quinta-feira, com a retomada da demanda internacional e preocupações renovadas com o clima em regiões produtoras no Hemisfério Norte. Na bolsa de Chicago, os papéis com entrega em maio fecharam o dia a US$ 8,8350 por bushel, com alta diária de 14 centavos de dólar. Em Kansas, que comercializa o trigo americano de melhor qualidade, contratos com o mesmo vencimento fecharam a US$ 9,64, alta de 23,25 centavos de dólar. "O período de realização de lucros dos últimos dias já passou", afirmou Jerry Gidel, analista da North America Risk Management Services, à Dow Jones. No mercado doméstico, o preço médio da saca de 60 quilos do trigo ficou em R$ 25,75, com variação positiva de 0,23%, segundo informou o Deral. (Valor Econômico)

FUNDAÇÃO ABC: Show Tecnológico traz novidades em grãos e alimentação animal

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

EXPEDIÇÃO SAFRA III: Imprevistos do clima adiam colheita e desafiam produtor

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

As colheitadeiras deveriam estar varrendo as plantações de soja milho, mas permanecem nos galpões ou embaixo de lonas. O clima chuvoso alterou a rotina da colheita de verão e mantém os produtores em alerta, à espera de qualquer brecha para voltar ao trabalho. Esse foi o cenário encontrado pela Expedição Safra Gazeta do Povo nas regiões Oeste e Centro-Oeste do Paraná, que têm as lavouras mais adiantas do estado. Em muitos casos, o atraso chega a três semanas.

Final do mês - O produtor Ari Marcolin, de Catanduvas (Oeste), só deve iniciar a colheita no final deste mês. Apesar disso, prevê produtividade acima da registrada na temporada 2009/10, também por causa do clima. Como a previsão era de seca, plantou mais sementes por hectare. E com a chuva extra, quase todas germinaram. A produção de soja tende a passar de 3,3 mil para 3,6 mil quilos por hectare, relata.

 

Mais que o normal - A superpopulação de soja cresceu mais que o normal, conta Marcolin, com 220 hectares dedicados à cultura na propriedade. "A lavoura acamou um pouco e podemos ter perdas. Vamos ver em que proporção na colheita." Com lavoura de milho para 10 mil quilos por hectare - produtividade 40% acima da média estadual - ele torce para que o rendimento de 2010/11 se confirme. Os 130 hectares plantados com o cereal também esperam mais sol.

 

Áreas marginais - A colheita começou em áreas marginais e, na última semana, teve de ser interrompida, conta o agrônomo Rudimar Soares, que atende um grupo de produtores que planta 3,8 mil hectares no Oeste do estado, tudo com soja. Eles atuam em conjunto desde 1999 pelo Cooatol, um sistema de condomínio.

 

Frio imprevisto - Houve frio imprevisto e isso atrasou o desenvolvimento da cultura, explica o agrônomo. As áreas que já estão prontas não podem ser colhidas porque vêm sendo molhadas por aguaceiros diários, relata o produtor Leandro Leonardi, integrante do Cooatol. Se esse quadro persistir, a produtividade pode cair de 3,9 mil quilos (2009/10) para 3,5 mil quilos por falta de luz e excesso de umidade, estima Soares. A pressa não está só relacionada à colheita, mas também ao plantio do milho de 2ª safra, que deve cobrir 2,7 mil hectares, área 12% maior que a de um ano atrás.

 

Frequência - "O que preocupa é a frequência das chuvas", afirma Gilberto Guarido, técnico da cooperativa Coamo, com sede em Campo Mourão (Centro-Oeste). Mesmo quando em volume pequeno, as precipitações não dão trégua. Isoladas ou não, acabam inviabilizando a colheita em de áreas extensas.

 

La Niña - Num ano de La Niña, com previsão de seca para o Sul do país, as chuvas estão acima das registradas na temporada passada desde o início de 2011, mostra monitoramento da Embrapa Soja. Até dezembro, ficaram pouco abaixo das verificadas em 2010, ano de El Niño. "Em janeiro do ano passado, tivemos 216 milímetros. Neste ano, chegamos a 233 milímetros no mesmo período. E fevereiro promete ser assim também", afirma Adeney Bueno, pesquisador da Embrapa. A medição foi feita na sede da instituição, em Londrina (Norte do estado). (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA V: Equipe segue viagem pelo PR e MG

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Uma equipe da Expedição Safra Gazeta do Povo percorre o Sudoeste do Paraná e outra o Noroeste de Minas Gerais nesta semana. O roteiro da colheita inclui 12 viagens e segue até o final de março, com o objetivo de registrar a maior safra de soja da história e a produtividade do milho.Na última semana, foram ouvidos produtores e especialistas do Paraná (Oeste, Centro-Oeste, Sul, Norte), Piauí e Bahia. O percurso permitiu aos técnicos e jornalistas conferirem as interferências do clima em cada estágio da colheita.Na próxima semana, uma equipe continuará registrando o avanço dos trabalhos de campo no Brasil enquanto outra segue para os Estados Unidos, onde participará do Agricultural Outlook Forum. Os seguidores da Expedição terão em primeira mão as informações dos EUA sobre 2011/12. Estão agendadas viagens ainda pela Argentina, Paraguai, Alemanha, França e Holanda. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)