ECONOMIA: PIB brasileiro cresceu 2,9% em 2006
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O PIB (Produto Interno Bruto, que é a soma das riquezas de um país) brasileiro acumulado no ano de 2006 teve crescimento de 2,9% em relação ao ano anterior, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2005, a economia brasileira havia crescido 2,3%. A taxa de crescimento da economia do país ficou, assim, acima da expectativa do mercado financeiro que, segundo pesquisa do Banco Central, esperava um avanço de 2,73%, e também além da previsão da Comissão Econômica para América Latina (Cepal), que estimava uma alta de 2,8% para o PIB do Brasil em 2006.
Per capita e agropecuário - O PIB per capita (que é a divisão do resultado do PIB em reais pelo número de brasileiros) teve crescimento real (descontados os efeitos da inflação) de 1,4% no ano passado ante 2005. Na comparação dos resultados entre o quarto trimestre e o terceiro trimestre de 2006, com ajuste sazonal (que equaliza características específicas de cada período para permitir uma comparação mais correta), o crescimento da economia foi de 1,1% no período. De acordo com o IBGE, o setor agropecuário cresceu 3,2% em 2006, apresentando recuperação frente ao resultado do ano anterior, quando o crescimento foi de 0,8%.
Consumo e exportações - Segundo o IBGE, na análise da demanda, o consumo das famílias cresceu 3,8% em 2006 ante 2005, registrando o terceiro ano consecutivo de avanço. O instituto indica que tal comportamento foi favorecido pela elevação da massa salarial da população e pela ampliação do crédito oferecido pelo sistema financeiro. Por outro lado, o consumo do governo teve crescimento de 2,1%, enquanto a formação bruta de capital fixo (que leva em consideração investimentos feitos pelas empresas no aumento da produtividade) cresceu 6,3% em relação a 2005. Na relação do Brasil com o exterior, exportações de bens e serviços cresceram 5% em 2006, enquanto as importações deste mesmo segmento tiveram elevação de 18,1%, apresentando forte aceleração em comparação com 2005, quando o crescimento das exportações (11,6%) havia sido bem superior ao das importações (9,5%). (UOL Economia)