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Depois ampliar em 34% a produção em 2010, a indústria de máquinas agrícolas do Brasil vai ter de colocar o pé no freio neste ano. Isso porque a Argentina, principal cliente nesse mercado, fechou suas fronteiras para importação dos produtos brasileiros. Há dois anos, o país vizinho começou a regular as compras do setor e, desde o início de 2011, parou de importar tratores e colheitadeiras. As restrições, que até então se limitavam à entrada de máquinas prontas, nesta semana foram estendidas a peças de reposição, travando ainda mais o comércio entre os dois países.
Frustração - A decisão argentina frustrou os planos de expansão do setor no Brasil, que esperava exportar cerca de 20 mil unidades neste ano. Segundo a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), perto de 1 mil máquinas - 700 tratores e 300 colheitadeiras - estão paradas no pátio das indústrias aguardando a liberação de licenças de importação por parte do país vizinho.
Impacto negativo - "Certamente haverá impacto negativo nas vendas externas. O primeiro trimestre, que é justamente o período de maior demanda, já foi todo comprometido. Mesmo se os argentinos reabrissem a fronteira agora, 4% a 5% dessas vendas já estariam perdidas. E ,se essa situação persistir, perdermos mais 5% a cada três meses", estima Milton Rego, vice-presidente da entidade.
Licenças - Apesar de não estar prevista no acordo automotivo do Mercosul, a emissão de licenças não-automáticas de importação é permitida pela Organização Mundial do Comércio (OMC) e, até o final do ano passado, não impedia as exportações brasileiras para a Argentina. Desde dezembro, no entanto, o ritmo de concessão dessas autorizações diminuiu e, em 2011, nenhum embarque foi autorizado. "O acordo previa a utilização de forma pontual e passageira desse mecanismo e, mesmo assim, o prazo de liberação das licenças teria que ser de dez dias. A praxe, contudo, estava sendo de 60 dias, que é o máximo permitido pela OMC, mas há licenças com mais de 100 dias ainda sem aprovação", relata Rego.
Déficit comercial - Com a estratégia, a Argentina tenta reverter o déficit na balança comercial do setor, que somou US$ 450 milhões em 2010. No mês passado, as empresas se reuniram com representantes do governo que, nas entrelinhas, deixou claro que as licenças só voltarão a ser emitidas depois que as montadoras apresentarem um plano para elevar a produção local e ampliar as exportações.
Decisão estratégica - "É uma decisão estratégica do governo para promover uma indústria nacional de máquinas agrícolas forte, pois há um mercado potencial enorme se pensarmos que, em cinco anos, a nossa safra de grãos vai crescer de 100 milhões para 150 milhões de toneladas anuais", declarou a ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, após reunião com diretores da Câmara Argentina de Fabricantes de Máquinas Agrícolas (CAFMA) e representantes de empresas nacionais, em fevereiro.
Dependência externa - De acordo com Giorgi, a meta é reduzir a dependência externa do setor para 50% nos próximos anos. Atualmente, cerca de 80% das máquinas vendidas na Argentina vêm de outros países. No ano passado, 85% dos 6,5 mil tratores e 75% das 1,2 mil colheitadeiras comercializadas vieram do exterior. Com as importações, o país gastou, respectivamente, US$ 280 milhões e US $ 200 milhões, conforme os dados oficiais. Com crédito facilitado e mais barato, a indústria aregentina promete responder ao chamado do governo. Duas grandes montadoras já anunciaram intenção em aumentar entre 35% e 100% a produção de tratores neste ano.
Planos frustrados - Principal fornecedor de máquinas agrícolas para a Argentina, o Brasil deve ser prejudicado caso o país consiga mesmo fortalecer a sua produção doméstica. Hoje, entre 30% e 35% das vendas externas brasileiras - que correspondem a pouco mais de 10% da produção nacional - têm como destino os portos argentinos. A expectativa da indústria é que a produção seja reduzida nessa mesma proporção. Em 2010, a produção de máquinas agrícolas cresceu 34% no Brasil, para 88,7 mil unidades. 68,5 mil foram vendidas no mercado interno (+23,8% ante 2009) e 18,7 mil unidades (+26,5%) no externo. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) terá mais autonomia para atuar no exterior. A Lei nº 12.383, publicada nesta quarta-feira, 2 de março, permite mais flexibilidade nas operações em outros países, incluindo atividades de cooperação científica, tecnológica e de transferência de tecnologia. Além disso, a norma facilita o atendimento às demandas das nações em desenvolvimento pelas tecnologias tropicais desenvolvidas pela estatal. "A ampliação do trabalho da Embrapa no exterior vai consolidar a posição de liderança do Brasil na produção de alimentos", afirma o ministro da Agricultura Wagner Rossi.
Cooperação - Para o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, essa autonomia garantida pela lei vai facilitar a cooperação internacional e a transferência de tecnologia tropical para outros países, beneficiando a agricultura brasileira e a de outros países em desenvolvimento. A medida altera a lei de criação da Embrapa (Lei nº 5.851/72), que autorizava a empresa a atuar apenas em território brasileiro. A lei publicada hoje teve origem em medida provisória editada pelo governo em setembro de 2010. "Até então, a presença formal fora do Brasil ocorria por meio de projetos estabelecidos com instituições parceiras", informa o coordenador de cooperação internacional da Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa, Antônio Prado. Na prática, a Embrapa torna-se independente para criar escritórios no exterior, por exemplo, com maior flexibilidade de gestão e administração.
Recursos - A medida permite à empresa enviar e receber recursos para regiões onde já estão instalados projetos, sem limitações jurídicas. Dessa forma, operações como abertura de contas bancárias, contratação de profissionais e procedimentos administrativos locais não dependem mais exclusivamente de convênios. Segundo Prado, a intenção não é criar centros de pesquisa ou novas estruturas no exterior, tampouco tornar sem efeito os acordos já existentes. O objetivo principal é que não seja mais indispensável a intermediação de organismos internacionais na atuação da Embrapa em outros países.
Atuação no exterior - A cooperação científica entre Embrapa e instituições de pesquisa de outros países ocorre há 12 anos por meio de programas de treinamentos, intercâmbio de pesquisadores e execução de projetos de pesquisa. A atuação fora do Brasil foi intensificada em 1998, com a criação do Labex (Laboratório Virtual no Exterior) nos Estados Unidos, em parceria com o Serviço de Pesquisa Agrícola do Departamento de Agricultura norte-americano. Além do Labex EUA, estão hoje em operação laboratórios virtuais em três países da Europa (Holanda, França e Inglaterra) e um na Coreia do Sul.
Demanda - No âmbito da cooperação para transferência de tecnologia, a estatal brasileira - considerada líder na agricultura tropical - tem sido demandada por países da África e da América Latina e outros continentes. Essa procura tornou necessário à Embrapa montar projetos na Venezuela, na África e no Panamá. (Mapa, com informações da Embrapa)
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O governador Beto Richa assinou nesta quarta-feira (02/03) um protocolo de intenções com a empresa Potencial Petróleo, que vai implantar uma usina com capacidade para produzir até 170 milhões de litros de biodiesel (B100) por ano no município da Lapa, a 65 km de Curitiba. A Potencial Industrial e Comércio de Biodiesel receberá um investimento de R$ 87 milhões e abrirá pelo menos 120 empregos diretos.
Paraná Competitivo - Este é o primeiro empreendimento a ser formalmente enquadrado no programa Paraná Competitivo, lançado pelo governador em 24 de fevereiro, para incentivar a geração de empregos por meio da concessão de incentivos para expansão de empresas e implantação de novos empreendimentos no Paraná. Menos de uma semana depois do lançamento, estão autorizados onze empreendimentos, que somam mais de R$ 265 milhões e devem abrir 3.532 novos postos de trabalho. "É um momento especial para o Paraná, uma conquista importante para o Estado e para a Lapa e seu povo, que confiou nas nossas propostas. É uma prova de que o setor público pode ser tão rápido e competente quanto a iniciativa privada", disse o governador.
Primeiro de uma série - O secretário de Indústria e Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, disse que o anúncio da Potencial Petróleo é o primeiro de uma série de empresas que vão se instalar no Paraná, onde vão gerar empregos e contribuir com impostos que ajudarão a vencer o desafio de melhorar a vida dos paranaenses. "Estamos alongando o prazo para que as empresas paguem os impostos em troca da geração imediata de novos empregos para os paranaenses, principalmente os jovens", afirmou Barros. O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, disse que o programa Paraná Competitivo já está dando mostras de sua qualidade e agilidade. "Esse anúncio é a demonstração de que a partir de agora as empresas terão segurança e agilidade para investir no Paraná", afirmou Hauly.
Biodiesel B100 - A previsão da Potencial Petróleo é de alcançar uma receita de R$ 350 milhões por ano com a produção de biodiesel B100, o que deve aumentar o PIB da Lapa em aproximadamente 30%. O biodiesel é um produto biodegradável, não é tóxico e é uma fonte de energia renovável. O empresário Arnoldo Hammerschmidt, presidente da Potencial Petróleo, elogiou a agilidade e a competência da equipe do governador Beto Richa, que estudou e aprovou rapidamente a proposta da empresa para implantação da usina. "Sinto-me ainda mais valorizado em ter sido o nosso o primeiro projeto deste novo programa de incentivos para a industrialização do Paraná", disse o empresário. O prefeito da Lapa, Paulo Furiatti, acompanhou o encontro com o governador e disse que esse investimento vai mudar o perfil do município. "A usina vai alavancar o processo industrial e atrair novos investimentos", disse Furiatti.
Sustentabilidade - Por meio de uma ação conjunta com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, agricultores familiares serão incentivados a fornecer matéria-prima para a nova usina de biodiesel (soja, sebo bovino, óleo de cozinha usado). O projeto chama-se "Selo Combustível Social" e deve atingir mais de 7 mil famílias da Lapa e de cidades próximas, com o pagamento adicional por saca de soja adquirida desses produtores. A usina será totalmente automatizada e poderá produzir também óleo comestível refinado. Para produzir 170 milhões de litros de biodiesel serão necessárias aproximadamente 700 mil toneladas de soja, o equivalente a 5% da produção do Paraná. A empresa também pretende desenvolver um projeto para processar óleo de cozinha usado, que hoje é descartado no meio ambiente. O projeto depende de parcerias para a coleta do produto.
Potencial - Em operação desde 1994, a Potencial Petróleo iniciou suas atividades na cidade de Araucária, onde ainda mantém sua sede administrativa. A empresa está presente nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, com uma rede de postos com bandeira própria. (AEN)
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O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou 2010 com crescimento de 7,5 % em relação ao ano anterior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quinta-feira (03/03) os dados, esse é o maior resultado desde 1986, quando a economia também teve expansão de 7,5%.
Valores correntes - Em valores correntes, o PIB ficou em R$ 3,675 trilhões no ano. A expansão da economia em 2010 foi beneficiada, segundo o IBGE, pela baixa base de comparação no ano anterior, quando o PIB registrou queda de 0,6%, influenciado pelos efeitos da crise financeira internacional. O crescimento observado é resultado do aumento de 6,7% do valor adicionado a preços básicos e da elevação de 12,5% nos impostos.
Indústria - O documento do IBGE também aponta que, no que se refere à produção, o PIB da indústria, com alta de 10,1%, foi o que mais cresceu entre os três componentes, puxado pelo bom desempenho da extrativa mineral (15,7%), seguida pela construção civil (11,6%).
Agricultura - O PIB agrícola registrou elevação de 6,5%. Neste caso, o resultado foi influenciado pelo aumento de produção de várias culturas importantes da lavoura brasileira, com destaque para a soja, com aumento de 20,2%, do trigo (20,1%), do café (17,6%), do milho (9,4%), da cana (5,7%) e da laranja (4,1%).
Serviços - O setor de serviços teve crescimento de 5,4% em 2010, puxado pelas atividades de intermediação financeira e seguros; e comércio, ambas com alta de 10, 7%. Segundo o IBGE, o crescimento da população empregada, da massa salarial e do crédito foi o fator que sustentou o crescimento das vendas no ano. Além disso, houve expansão de 8,9% em transportes, armazenagem e correio; e de 3,8% em serviços de informação.
Consumo - Já em relação à demanda, o IBGE apurou aumento de 7,0% do consumo das famílias, sétimo ano de alta consecutiva; e elevação de 3,3% no consumo do governo. A formação bruta de capital fixo cresceu 21,8%, representando a maior taxa acumulada em quartos trimestres desde o início da série, em 1996. No setor externo, houve aumento tanto nas exportações (11,5%) como nas importações (36,2%).
PIB - O Produto Interno Bruto representa o total de riquezas produzidas no país e é usado para dimensionar o tamanho da economia nacional. Para calcular o PIB, o IBGE utiliza os resultados de pesquisas do próprio instituto ao longo do ano, em áreas como agricultura, indústrias, construção civil e transporte. (Agência Brasil de Notícias)
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O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, afirmou que o relatório do deputado Aldo Rebelo sobre o Código Florestal será submetido à apreciação em plenário ainda este mês. "Maia se comprometeu em colocar a matéria na pauta de votações na segunda quinzena de março", afirmou o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (02/03), em Brasília, aos dirigentes da Ocepar, Faep e Fetaep após a reunião com os deputados federais e estaduais sobre o tema.
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A Cooperativa de crédito de livre admissão São Cristóvão (Sicredi São Cristóvão), sediada em Mariópolis, Sudoeste do Estado, fechou o exercício de 2010 contabilizando resultados positivos. A carteira de crédito, por exemplo, somou R$ 95 milhões, o que representa um crescimento de 36,5% em relação ao ano anterior. Os recursos administrados ficaram em R$ 125 milhões, 34,2% a mais se comparado a 2009, e o capital social aumentou 11,8%, totalizando R$ 12,1 milhões. Já o número de associados passou para 18.674, 11,5% a mais que no ano anterior. "2010 foi um ano extremamente positivo para nossa cooperativa. Aproveitando a economia aquecida do nosso país, a Sicredi São Cristóvão teve percentuais de crescimento bem satisfatórios, fruto de muito trabalho e de muita dedicação de nossos colaboradores que não mediram esforços para atender aqueles que consideramos a parte mais importante do nosso negócio, os nossos associados", afirmou o presidente da Sicredi São Cristóvão, Clemente Renosto. Ainda de acordo com ele, um dos destaques do ano passado foi a abertura de um novo PAC no município de Treze Tílias (SC), totalizando 16 municípios com pontos de atendimento. A cooperativa realizou sua Assembleia Geral Ordinária (AGO) para prestação de contas de 2010 no último sábado (26/02). Na oportunidade, os participantes aprovaram a distribuição das sobras de R$ 2,6 milhões, proporcionalmente à movimentação na conta de capital de cada associado, após as destinações legais e estatutárias.
Participantes - Foram convidados a compor a mesa de autoridades o vice-presidente Sicredi Central, Jaime Basso, o prefeito de Mariópolis, Neuri Gehlen, e o coordenador de Desenvolvimento Cooperativo Sescoop/PR, João Gogola Neto. Foi a primeira AGO da Sicredi São Cristóvão realizada com a participação de delegados. A cooperativa implantou a metodologia visando o melhor atendimento do quadro social. Nas pré-assembleias, a diretoria apresentou os resultados obtidos diretamente nas comunidades locais e, na sequência, um coordenador foi nomeado para atuar como delegado representante na assembleia geral, na proporção de um para cada 400 associados.
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A Uniodonto Brasil realizou, na segunda-feira (28/02), a eleição da nova diretoria que teve como vencedora a chapa "Brasil para todos", reconduzindo ao cargo de presidente da entidade José Alves de Souza Neto, da Uniodonto de Jabotical (SP). Também foram eleitos: Maria Sônia Costa, da Uniodonto de Maceió, como vice-presidente de Administração e Finanças; José Clóvis Tomazzoni de Oliveira, da Uniodonto de Jundiaí (SP), como vice-presidente de Operações e Mercado e, Adalberto Baccarin, da Uniodonto de Londrina (PR), como vice-presidente Político Institucional.
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A Unimed Noroeste do Paraná lançou uma campanha de vendas voltada para o meio digital. O carro-chefe da campanha "Unimed na Medida" é o hotsite www.unimednamedida.com.br . Nele, o internauta pode conhecer os planos para pessoa física e jurídica, conhecer as carências e principais especificações para contratação e o mais importante: pode fazer uma simulação. Apenas duas peças dão reforço à campanha: mala-direta e anúncio em revista local.
Navegação - O objetivo do hotsite é facilitar a navegação para o internauta, focando no seu interesse e na ferramenta de simulação. O mais importante para singular é o acompanhamento dos acessos ao simulador que ficam registrados, gerando banco de dados. Também é possível mensurar o número total de visitas através do Google Analytics. Vale lembrar que o hotsite é um dos serviços oferecidos pelo Portal Unimed sem custo nenhum para as singulares. É a primeira vez que a singular aposta em uma ação digital. O departamento de marketing acredita que esta é uma ação de custo baixo e grande retorno, pois atinge o público alvo de forma direta e objetiva. (Unimed Noroeste do Paraná)
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A Castrolanda abriu, nesta terça-feira (01/03), as votações na internet para a edição 2011 do Troféu Agroleite. Os nomes de empresas ou pessoas ligadas à cadeia do leite podem ser indicados por meio do site www.agroleitecastrolanda.com.br. O objetivo é homenagear os maiores e melhores destaques dos segmentos ligados à cadeia do leite como forma de reconhecimento e valorização da contribuição de cada um em todas as etapas de produção, desde as atividades desenvolvidas da porteira para dentro, até aquelas voltadas ao consumidor final. Ao todo 24 setores concorrem ao Troféu 2011.
Novidades - Este ano as indicações podem ser feitas apenas na internet. Para votar será necessário identificar-se (pessoa jurídica ou física). Outra exigência será o número do registro profissional ou em caso de produtor, no número do Cad/Pro. Esses dados vão permitir a apresentação da origem dos votos na cerimônia do Prêmio, na noite de 9 de agosto, no Memorial da Imigração Holandesa, em Castro.
Premiação - O Troféu Agroleite é o mais importante e cobiçado troféu do setor leiteiro. É entregue anualmente em cerimônia no Memorial da Imigração Holandesa, (um dos maiores moinhos holandês da América Latina) na Castrolanda, em Castro (PR) aos que mais se destacaram no ano anterior. A cerimônia de entrega do Troféu Agroleite é vista por diversas autoridades, personalidades do agronegócio brasileiro, presidente, diretores, profissionais das empresas nacionais e multinacionais participantes do Agroleite. Concorrem ao prêmio todas as empresas do segmento leiteiro durante pelo menos 4 meses de pesquisa. Os membros da Castrolanda selecionam os mais votados em cada categoria e elegem oficialmente o mais votado em julho, mês que atencede o evento.
Categorias - São premiadas as seguintes categorias: Genética; Nutrição; Medicamentos; Forragens; Fertilizantes; Sementes; Defensivos Agrícolas; Ordenha e Resfriamento; Implementos para Mistura Total; Implementos Para Fenação e Ensilagem; Tratores Agrícolas; Produtor de Leite (referencial em liderança, tecnologia e qualidade); Personalidade do Ano; Líder Classista; Prestador de Serviços Agrícolas; Agente Financeiro; Cooperativismo; Laticínio;Embalagens Lácteas; Programa de Qualidade do Leite; Revista; Televisão - Mídia Rural; Jornal; Portal do Leite. (Imprensa Castrolanda)
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Eliminar os lixões a céu aberto do Estado até o mês de agosto de 2014. Esta será uma das metas do Paraná em cumprimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei 12.305 de 2010. As diretrizes do Ministério do Meio Ambiente para o setor de resíduos sólidos foram apresentadas nesta segunda-feira (28/02), em Brasília, pelo secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Silvano Costa. O secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jonel Iurk, disse que estados e municípios deverão elaborar seus respectivos planos para resíduos sólidos, sempre orientados pelo ministério. Segundo ele, a política de resíduos sólidos para o Paraná será elaborada com base nas diretrizes da política nacional e os órgãos ambientais trabalharão de forma integrada para garantir o cumprimento das metas federais.
Auxílio - "A Secretaria do Meio Ambiente e suas autarquias irão auxiliar os municípios tecnicamente no cumprimento da legislação federal. Este é o papel do Estado", afirmou. A política nacional fornece a orientação de conteúdo, determinando o que deve constar do plano estadual, exigindo que o poder público faça um diagnóstico e acompanhe os fluxos dos resíduos. Isto implicará em incentivo à reciclagem e aproveitamento, aumentando a coleta seletiva, dentre outras medidas. O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto, e o presidente do Instituto das Águas do Paraná, Marcio Nunes, participaram do encontro, que reuniu 18 secretários estaduais.
Consórcios - Márcio Nunes destacou uma das diretrizes da política nacional que prevê o incentivo à formação de consórcios intermunicipais para construção de aterros sanitários. "Para os municípios de pequeno porte, a construção e operação dos aterros torna-se um investimento caro, fazendo com que, muitas vezes, estas áreas acabem se transformando em lixões novamente", explica. "Por isso, a melhor opção para municípios próximos e com similaridade de população e renda é o aterro consorciado", afirmou.
Planos municipais - O presidente do Instituto das Águas informa que a elaboração dos planos municipais e microrregionais de resíduos sólidos será fundamental para que os municípios tenham acesso a recursos federais para construção de aterros sanitários. "São R$ 1,5 bilhão em recursos para o setor, mas para termos acesso a estes recursos os municípios paranaenses deverão cumprir as diretrizes federais", disse Márcio.
Coleta seletiva - O presidente do IAP, Tarcísio Mossato Pinto, lembra que outra determinação relevante do ministério é a ampliação de ações de coleta seletiva e logística reversa nos municípios. "Será necessário um maior comprometimento para diminuição dos resíduos destinados aos aterros sanitários, seja por meio da reciclagem, compostagem, reutilização e outras formas sustentáveis, visando à redução dos rejeitos", disse. Esta contrapartida, segundo ele, será a prioridade na obtenção de recursos da União, de acordo com a regulamentação.
Secretários - Participaram da reunião secretários de Meio Ambiente dos estados de Alagoas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Sergipe, Acre, Ceará, Pará, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rondônia, técnicos da Adasa/DF e do MMA. Para o secretário nacional, é fundamental que os gestores estaduais da área de meio de ambiente conheçam a política, pelo fato de ter um viés educacional, na medida em que dispõe e esclarece sobre princípios, objetivos e instrumentos e destaca as diretrizes relacionadas com a gestão integrada e o manejo de resíduos sólidos. (Imprensa Sema)
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A Agência Nacional de Águas (ANA) terá este ano um aporte adicional de R$ 160 milhões para o fortalecimento do Sistema Nacional de Recursos Hídricos. A informação foi dada pelo diretor-presidente da ANA, Vicente Andreu, durante reunião em Brasília, nesta terça-feira (01/03), para apresentar a representantes de 25 estados o diagnóstico da implementação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. O secretário do Meio Ambiente do Paraná, Jonel Iurk, participou do encontro e disse que a política estadual de recursos hídricos será consolidada nos próximos anos.
Sem cortes - Segundo Andreu, o incremento no orçamento da ANA deve-se ao fato de que este ano, pela primeira vez desde 2004, recursos advindos da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos não vão sofrer contingenciamento. Isso permitirá investir mais recursos no sistema. "O sistema de recursos hídricos não é federal, mas nacional. E não haverá um sistema nacional se não houver sistemas estaduais fortalecidos. É para isso que queremos destinar nossos recursos", afirmou Andreu na abertura da reunião.
Aprofundamento - Ele propôs aos estados o aprofundamento da gestão integrada, descentralizada e democrática dos recursos hídricos brasileiros, conforme prevê a Lei 9.433/97 - conhecida como Lei das Águas. O secretário Jonel Iurk disse que as metas da secretaria estão afinadas com essa proposta. "Queremos avançar na implantação dos comitês de bacias hidrográficas, entre eles o do Paranapanema, em parceria com a ANA e o estado de São Paulo", afirmou.
Reunião - Além do secretário, participaram da reunião o coordenador de Recursos Hídricos da Sema, Eduardo Felga Gobbi, o presidente do Instituto das Águas do Paraná, Márcio Nunes, e o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto. Para o presidente do Instituto das Águas do Paraná, Márcio Nunes, a reunião foi uma boa oportunidade para o Estado avançar em projetos voltados ao pagamento de serviços ambientais, que poderão ser desenvolvidos juntamente com a ANA.
Planos - A ANA já lançou dez planos de recursos hídricos de bacias interestaduais, que correspondem a 51% do território. Nos estados há 11 planos de recursos hídricos de bacias estaduais prontos e mais dez em elaboração. Além disso, já existem 14 sistemas estaduais de informação e 13 estão sendo implantados. Com relação à cobrança pelo uso da água, 16 bacias estaduais e quatro interestaduais já aplicam este instrumento de gestão. "Vamos avançar na capacitação para implantarmos definitivamente a Política Estadual de Recursos Hídricos do Paraná", concluiu o coordenador da área, Eduardo Gobbi. (Assessoria de Imprensa Sema)
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A importância do trabalho desenvolvido pelas Câmaras Setoriais e Temáticas para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro foi apontada pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, nesta terça-feira (01/03), na reunião com os presidentes das 32 cadeias produtivas, em Brasília. "Esses encontros têm sido essenciais para a formulação de políticas públicas. Muitas das questões tratadas pelos setores acabam repercutindo em ações concretas do governo", disse.
Prioridades - Durante a reunião, Rossi informou que, entre as prioridades do governo para os próximos anos, estão a modernização do Ministério da Agricultura, a desburocratização de processos e a diminuição do tempo de registro dos produtos para seis meses. "Vamos realizar, ainda, a fusão da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) com um seguro rural mais abrangente, que envolva não apenas os riscos climáticos, mas mercadológicos", destacou. A elaboração de um sistema de apoio à pecuária, assim como já existe para a agricultura, também foi citado pelo ministro como um dos projetos que terão destaque em sua gestão.
Insumos - Em relação aos desafios, o ministro elencou a dependência brasileira na importação de insumos e os gargalos ainda existentes na área de infraestrutura e logística. "Vamos avançar nessa questão, com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Por meio do sistema intermodal, que vai integrar hidrovias, ferrovias e hidrovias, os preços dos fretes serão mais adequados para os produtores", explicou.
Código Florestal - Rossi lembrou, ainda, que há uma mobilização de todo o setor produtivo rural em torno de grandes temas, como é o caso do Código Florestal. "Esse assunto deve ser resolvido nos próximos meses. Devemos ter bons resultados para as cadeias produtivas, em relação à segurança jurídica", informou.
Agenda estratégica - No encontro, os representantes das cadeias produtivas entregaram ao ministro a agenda estratégica dos setores para o período 2011/2015. Rossi disse que a expectativa do governo é lançar um livro, até o fim deste ano, com artigos do ministro, dos representantes das câmaras setoriais e temáticas e dos secretários da pasta. A publicação levará à sociedade uma visão da agricultura brasileira para os próximos anos e será distribuída em universidades, instituições e casas legislativas.
Saiba mais - As Câmaras Setoriais e Temáticas foram criadas em 2003. O objetivo desse fórum consultivo é propor, apoiar e acompanhar as ações para o desenvolvimento das atividades das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro. Em 2010, foram realizadas 107 reuniões. A expectativa do Ministério da Agricultura é de que sejam 112, em 2011. Hoje, são 26 Câmaras Setoriais e seis temáticas. No primeiro semestre de 2011 deve ser instalada a Câmara Setorial de Fibras Naturais. Cada reunião conta com 25 integrantes de entidades representativas e do governo. Consideram-se Câmaras Temáticas aquelas que englobam mais de uma cadeia produtiva, como insumos, orgânicos, agricultura irrigada e infraestrutura e logística. (Mapa)
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Substituto da carne bovina, por ser uma proteína mais barata, o frango registra preços firmes desde o fim do ano passado, apesar da produção crescente. "Se não fosse o boi, o frango tinha morrido afogado por causa do milho", afirma José Carlos Godoy, secretário executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco), referindo-se à alta do grão. De fato, a valorização da arroba do boi gordo - repassada para a carne bovina - acabou contribuindo para o aumento do preço do frango vivo, que está no patamar de R$ 2,10 o quilo no interior de São Paulo, segundo levantamento da Jox Assessoria Agropecuária. O preço, recorde, foi registrado inicialmente em dezembro do ano passado.
Custo de produção - O preço mais alto do frango reduziu o impacto da forte alta do custo de produção, estimado hoje em R$ 2,00 por quilo, segundo Godoy. Ainda que a produção de frango tenha crescido, ele afirma que a oferta está equilibrada com a demanda, por isso as cotações estão firmes.
Alojamento - Os últimos dados disponíveis sobre a produção de pintos de corte no país mostram que em novembro o alojamento de aves totalizou 511,5 milhões de cabeças, 10,5% acima de igual mês um ano antes. A produção de carne de frango em todo o ano passado aumentou quase 12%, para 12,312 milhões de toneladas, de acordo com a Apinco.
Suínos - A alta do boi não teve o mesmo o efeito para o mercado de suínos, que enfrenta forte elevação nos custos e redução nos preços. "O começo do ano é ruim para os suínos. As exportações não vão bem porque há congelamento de portos na Rússia e acaba sobrando [produto] no mercado interno numa época [verão] em que não se consome muita carne suína", explica Oto Xavier, da Jox. Menos afetado pela alta dos grãos - insumos mais usados no período de entressafra pela pecuária -, o boi gordo também segue com preços de estáveis para firmes, ainda que o consumo de carne bovina não seja dos mais aquecidos atualmente.
Oscilação - No interior de São Paulo, a arroba do boi pouco oscilou desde o início deste ano. Para José Vicente Ferraz, da Informa Economics FNP, ainda não está claro se a razão para os preços firmes é a escassez de gado porque a oferta se recupera mais lentamente do que o previsto ou a retenção de animais por parte de pecuaristas, aproveitando as boas condições das pastagens. Alex Lopes, da Scot Consultoria, acredita que o motivo para o mercado não ter perdido fôlego, apesar da safra e do consumo tímido, é a menor oferta de bois.
Cortes mais baratos - Segundo Lopes, a alta da carne bovina fez consumidores buscarem cortes mais baratos, como os de dianteiro. Como reflexo desse cenário, o traseiro avulso saiu de R$ 8,30 o quilo no atacado no começo do ano para R$ 7,50 atualmente. Já o dianteiro, mais demandado, saiu de R$ 4,50 o quilo para R$ 5,20 na mesma comparação. (Valor Econômico)
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A expectativa de clima frio e com fortes chuvas nos Estados Unidos nas próximas semanas fez com que os preços da soja encerrassem em alta o pregão desta terça-feira (01/03) da bolsa de Chicago. Os contratos para maio terminaram a terça-feira a US$ 13,7525 por bushel, em alta de 10,50 centavos de dólar. Segundo a Bloomberg, o mercado espera por três tempestades nas próximas duas semanas, que podem trazer chuvas acima da média e fazer com que as temperaturas caiam para níveis abaixo do normal. Com essas condições, o plantio da safra americana pode ser atrasada, fazendo com que o potencial produtivo seja reduzido em dois importantes Estados (Dakota do Sul e Virgínia). Em Rondonópolis (MT), a saca foi negociada ontem a R$ 41,50, em alta de 0,5%, segundo Imea/Famato.
Trigo - Os contrato futuros do trigo fecharam em queda ontem no mercado internacional, diante de sinais de que os conflitos no Oriente Médio e no norte da África possam diminuir a demanda por commodities dos Estados Unidos, o maior exportador do mundo. Segundo o governo americano, citado pela Bloomberg, as exportações do cereal do país na semana passada recuaram 37% em relação à semana anterior. Na bolsa de Chicago, os papéis com vencimento em maio fecharam o dia com queda de 6,75 centavos de dólar, a US$ 8,1025 por bushel. Em Kansas, que comercializa o trigo americano de melhor qualidade, os papéis para o mesmo período caíram 0,50 centavo de dólar, para US$ 9,12 por bushel. No Paraná, a saca ficou em R$ 25,81, com queda diária de 0,04%. (Valor Econômico)
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A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 1,199 bilhão em fevereiro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (28/02) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No mês, as exportações somaram US$ 16,733 bilhões, com média diária de US$ 836,7 milhões, enquanto as importações chegaram a US$ 15,534 bilhões, com média de US$ 776,7 milhões. Em fevereiro de 2010, a balança havia registrado superávit de US$ 389 milhões.
Exportações - Assim como em janeiro, o ritmo de crescimento das exportações voltou a superar o das importações no mês passado, invertendo a tendência verificada em todo o ano de 2010. Em relação à média diária de embarques de fevereiro do ano passado, houve crescimento de 23,5%. Ante janeiro deste ano, houve aumento de 15,5%. Nas importações, o valor foi 18,4% superior à média registrada em fevereiro de 2010 e 10,3% superior ao apurado em janeiro.
Resultado semanal - Com o primeiro resultado semanal deficitário em fevereiro, o resultado fechado do mês ficou abaixo do piso de US$ 1,3 bilhão previsto em coleta feita junto a 17 analistas pelo AE Projeções. Na quarta semana de fevereiro, a balança comercial brasileira teve déficit de US$ 399 milhões. Entre os dias 21 e 27, as exportações totalizaram US$ 3,704 bilhões e as importações, US$ 4,103 bilhões. Na quinta semana (dia 28), houve superávit de US$ 41 milhões, com US$ 730 milhões em vendas e US$ 689 milhões em compras do exterior.
Acumulado do ano - A balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 1,622 bilhão em 2011, até fevereiro, de acordo com os dados do MDIC. No mesmo período do ano passado, a balança registrou saldo positivo de US$ 210 milhões. A corrente de comércio (soma das exportações e das importações) chegou a US$ 62,272 bilhões, superando em 33,1% o total de US$ 46,794 bilhões apurado em igual período de 2010.
Janeiro e fevereiro - Nos dois primeiros meses de 2011, as exportações totalizaram US$ 31,947 bilhões, com média diária de US$ 779,2 milhões, o equivalente a um crescimento de 26% ante a média de US$ 618,5 milhões registrada no mesmo período de 2010. Neste ano, as importações já chegam a US$ 30,325 bilhões, com média diária de US$ 739,6 milhões, valor 20,7% superior à média de US$ 612,9 milhões registrada em igual período do ano passado. (Agência Estado)
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O governo pretende endurecer as regras de controle de entrada de produtos importados no país, exigindo, para o desembaraço nas alfândegas, os mesmos certificados de segurança e especificações técnicas hoje exigidas das empresas brasileiras para colocar seus produtos no varejo, informou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, em entrevista ao Valor, pouco antes de viajar para a China. Com os chineses, ele quer discutir um acordo para tornar a Embraer fornecedora de jatos executivos ao país.
Disparidade - O ministro vê disparidade entre as regras sanitárias, de segurança, metrificação e embalagem para a produção doméstica e a importada. Uma das ideias é que o Inmetro exija certificados de qualidade para a concessão de licença de importação. "Em segurança, por exemplo, que é normatizada e fiscalizada pelo Inmetro, o controle é feito na ponta do consumo, depois de internalizada a mercadoria, na loja. Um brinquedo importado é testado depois de já estar na loja", afirma.
Armas legais - O Brasil vai usar as armas legais aprovadas pela Organização Mundial do Comércio para isso. "No caso de calçados, por exemplo, está aparecendo também a triangulação. Fizemos a sobretaxa ao calçado chinês e está aparecendo venda desses produtos via Malásia, Indonésia", aponta. "Vamos tomar medidas contra isso".
Parceria estratégica - Pimentel diz que as medidas em estudo não visam importações de um país específico, como a China, com a qual o Brasil deve ter "uma estratégia de convivência" e não de enfrentamento. Ele vê a necessidade de uma parceria estratégica de longo prazo entre os dois países. "Eles têm de absorver quatro ou cinco Brasis inteiros no mercado de consumo e nós precisamos construir uma China de infraestrutura. Quem sabe uma coisa não complemente a outra".
Embraer - Um dos exemplos de projeto de longo prazo pode envolver a Embraer. Ele afirmou que em seus contatos com autoridades chinesas vai falar claramente sobre a empresa, que investiu na China sem resultados. "Vamos dizer para eles que, na visita da presidente Dilma, até como gesto de boa vontade, eles poderiam anunciar algo em relação à empresa". Como a China parece disposta a entrar no mercado de jatos regionais, diz Pimentel, a Embraer poderia ser a grande fornecedora de jatos executivos ao país. As medidas de proteção contra importados devem ser anunciadas em abril, assim como a redução gradativa dos tributos cobrados sobre a folha de pagamentos, diz o ministro. (Valor Econômico)
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A deputada Rosane Ferreira (PV/PR) foi confirmada pelo Partido Verde como titular na Comissão de Desenvolvimento Urbano na Câmara dos Deputados, onde serão discutidos os grandes problemas da maioria das cidades brasileiras como transporte coletivo e mobilidade urbana, saneamento básico, violência urbana, resíduos sólidos e uso e ocupação do solo. "Teremos muito trabalho pela frente. E essa é a função do parlamentar, discutir problemas, propor soluções, dialogar e lutar pelo que acredita ser o melhor para as pessoas e para as cidades", ressalta a deputada.
Pauta - Na pauta entram as obras inscritas no Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, como infraestrutura, aeroportos, turismo, cidades, acessibilidade, sustentabilidade e muitos outros. Também é prerrogativa da CDU discutir e propor políticas públicas de saneamento básico, uso do solo nos centros urbanos e até o enfrentamento de questões que envolvem o meio ambiente como a destinação adequada dos resíduos sólidos.
Reforma Política - Rosane também é suplente na Comissão Especial da Reforma Política e defende diversas alterações na atual legislação, como o voto distrital misto e o financiamento público de campanhas. "Através da reforma política, a mãe de todas as reformas, vamos melhorar a qualidade dos gestores públicos e promover as mudanças necessárias para melhorar a vida das pessoas", ressalta. A deputada pretende ainda participar ativamente de debates nas frentes parlamentares Ambientalista, da Saúde, das Ferrovias e do Combate ao crack. (Assessoria de Imprensa da deputada Rosane Ferreira)
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A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) promove, juntamente com a Ocepar e a Fetaep, um café da manhã para discutir o encaminhamento da votação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) ao Código Florestal Brasileiro. Será nesta quarta-feira (02/03), às 8hh30, no restaurante do Senado Federal, em Brasília, com a presença de parlamentares da bancada paranaense e de outros estados e de representantes do setor produtivo, entre eles, o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, e dos presidentes das três entidades: João Paulo Koslovski, da Ocepar; Ágide Meneguette, da Faep, e Ademir Mueller, da Fetaep.