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CÓDIGO FLORESTAL I: OCB participa da mobilização pela aprovação do substitutivo

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Para garantir a aprovação das modificações ao Código Florestal ainda no primeiro semestre deste ano, representantes do setor produtivo se reuniram em Brasília com o intuito de sensibilizar os parlamentares da necessidade de aprovação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (SP), aprovado em 2010. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) participou ativamente desta mobilização e contou com a presença de lideranças de diversos estados nos dia 1º e 2 de março.

 

Representantes - Dentre os representantes do Sistema OCB, estiveram em Brasília: João Nicédio Alves Nogueira, presidente da OCB/CE; Salatiel Rodrigues, presidente da OCB/RO; Petrúcio Pereira de Magalhães Júnior, presidente da OCB/AM; Ronaldo Scucato, presidente da OCEMG, Paulo Von Dokonal, gerente da OCESC, Décio Sonaglio, presidente da Coperio e Sandro Luiz Tremea, assessor da Aurora, que nos dois dias de mobilização visitaram diversos gabinetes para apresentar dados sobre a atual situação dos produtores rurais e solicitar a votação imediata do projeto de lei 1.876/98 e de seus apensos.

 

Ocepar - Na quarta-feira (02/03), a Organização das Cooperativas do estado do Paraná (Ocepar) esteve reunida com 23 deputados federais da bancada paranaense no Congresso Nacional, durante um café da manhã, em Brasília, para discutir o tema. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e representantes do setor produtivo do estado ressaltaram grande preocupação com a demora na definição das mudanças na lei ambiental.

 

Câmara de Negociação - Ainda na quarta-feira, houve a instalação da Câmara de Negociação das Mudanças no Código Florestal, pelo presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (RS). O colegiado será composto por 14 deputados: 4 representantes da produção rural, 4 ambientalistas, 2 representantes da liderança do governo e 2 da liderança da Minoria, além do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e do primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Eduardo Gomes (TO), que vai coordenar o trabalho.

 

Acordo - De acordo com Marco Maia (RS), esta câmara não possui caráter deliberativo, tendo por objetivo buscar um acordo para que o texto seja votado no plenário. Não há prazo para a conclusão dos trabalhos, mas o presidente espera que o texto final seja concluído em pouco tempo para ser levado em dois ou três meses para a votação em plenário.

 

Produtores - Os produtores serão representados pelos deputados Reinhold Stephanes (PR), Paulo Piau (MG), Luis Carlos Heinze (RS) e Assis do Couto (PR), todos integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Já os deputados Sarney Filho (MA), Márcio Macedo (SE), Ricardo Tripoli (SP) e Ivan Valente (SP) representarão os ambientalistas. A OCB acompanhará o desenvolvimento das discussões na Câmara Temática e continuará o trabalho, em conjunto com outras entidades do setor agropecuário, para a aprovação do substitutivo do deputado Aldo Rebelo (SP). (Informe OCB)

CÓDIGO FLORESTAL II: Rusch vai a Brasília discutir nova legislação ambiental

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O deputado estadual Elio Rusch (DEM) esteve em Brasília, na quarta-feira (02/03), em encontro promovido pela Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), Faep (Federação da Agricultura) e Fetaep (Federação dos Trabalhadores na Agricultura) com a bancada federal paranaense, onde foi discutido o projeto de reforma do Código Florestal Brasileiro. Ao final do encontro os participantes fecharam questão em torno da aprovação do relatório do deputado federal Aldo Rebelo. Elio Rusch acentuou que "o relatório não é perfeito, mas já significa um grande avanço, pois procura compatibilizar a necessária preservação do meio ambiente com a produção agropecuária".

 

Áreas urbanas - O deputado Rusch pondera que "a preservação ambiental não depende apenas do campo. No Paraná, por exemplo, temos 10,5 milhões de habitantes, sendo que 1,2 milhão vivem no campo e os demais nas áreas urbanas. Então não podemos responsabilizar uma pequena parcela pela preservação ambiental, quando grande parte das ameaças ao meio ambiente são fruto do consumismo e da poluição gerada nas cidades. Defendo que cada um faça sua parte neste esforço".

 

Brasil - Para Elio Rusch "o Código Florestal Brasileiro tem que ser fruto de uma discussão madura, baseada na realidade brasileira. Hoje 60% do território nacional é ocupado por áreas de preservação e parques nacionais. Há portanto área disponível para exploração econômica de forma sustentável". O parlamentar ataca a interferência de entidades ambientais internacionais nas discussões da legislação brasileira. Ele afirma que "nós não podemos ficar reféns de organizações não-governamentais(ONGs) de outros países onde pouco ou nada resta de recursos naturais."

 

Oeste do PR - Rusch foi o único deputado estadual do Oeste do Paraná a participar do debate. E esteve reunido com o presidente da Câmara Federal Marco Maia, que prometeu colocar o novo Código Florestal em discussão até o final de março. (Assessoria de Imprensa do deputado Elio Rusch)

BNDES: Programa PSI é prorrogado até o final de 2011 com novas taxas

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Foi prorrogado até 31 de dezembro de 2011 o Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI). O programa se encerraria no final do mês de março, mas será estendido, com a ampliação de sua abrangência e alteração de taxas. O novo orçamento do programa é de R$ 75 bilhões. Passam a contar com as condições especiais do BNDES PSI a aquisição de partes, componentes e serviços tecnológicos para bens de capital. O Programa também financiará bens de tecnologia da informação e comunicação desenvolvidos no Brasil com tecnologia nacional, de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Nos dois casos, as taxas finais para o tomador do empréstimo serão de 5% ao ano.

 

Novidade - Outra novidade é que será incluído no PSI o financiamento a ônibus com tração elétrica e tração híbrida, combinando o uso da eletricidade com algum outro combustível (diesel, biodiesel, etanol etc). Os equipamentos também terão de ser acessíveis para deficientes físicos e serão comercializados com taxa de 5% ao ano. A partir de abril, as taxas de juros para ônibus e caminhões serão de 10% ao ano, contra os 8% atuais. Os juros cobrados para comercialização de bens de capital passam de 5,5% para 6,5% ao ano (micro, pequena e média empresa) e 8,7% (grande empresa). Para exportações de bens de capital, as taxas serão de 9% (grande empresa) e 7% ao ano (MPME), contra os 5,5% cobrados atualmente. No BNDES Procaminhoneiro, direcionado à compra de veículos por caminhoneiros autônomos, a taxa subirá de 4,5% para 7% ao ano. Os juros mais baixos do programa continuam sendo aqueles cobrados para inovação, que variam de 4% a 5% ao ano.

 

Participação - Em sintonia com o processo de estímulo ao crédito privado de longo prazo, o BNDES está reduzindo a sua participação máxima dos investimentos no âmbito do BNDES PSI. O apoio a bens de capital para MPMEs, que era de 100% do investimento, agora será limitado a 90%. Para grande empresa, o limite passou de 80% para 70%. A mesma redução de 10% da participação máxima foi aplicada aos subprogramas de inovação e exportação. Em 2010, mais de 50% dos recursos da carteira acumulada do PSI foram aplicados em bens de capital (BK), onde se concentram a maior parte dos investimentos do setor de agronegócio.

 

Lançamento - O BNDES PSI foi lançado em julho de 2009 como parte das medidas do governo para mitigar os efeitos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira. O programa, aliado a outras medidas, permitiu que as empresas brasileiras mantivessem seus planos de investimento, preservando e criando empregos e colocando o Brasil em uma posição relativamente confortável na comparação com outras economias, que sentiram os efeitos da crise com muito mais intensidade.

 

Micro e pequenas - O programa tem sido especialmente acessado pelas micro, pequenas e médias empresas, que receberam mais que a metade do valor total desembolsado até agora no âmbito do PSI: R$ 49,2 bilhões, para liberações totais de R$ 95,6 bilhões. O total da carteira do programa, considerando as operações contratadas, aprovadas, em análise, enquadradas e em consulta, soma R$ 130,2 bilhões.

 

Empréstimo - Para poder continuar apoiando a expansão dos investimentos por meio do programa, o BNDES receberá um empréstimo de R$ 55 bilhões do Tesouro Nacional, reforçando seu funding. Os recursos colocam o Banco em uma posição confortável para atender à demanda do setor produtivo por financiamentos em 2011. Ao mesmo tempo, a redução do seu nível de participação nos financiamentos abre espaço para que outros atores também colaborem na concessão de crédito de longo prazo. Veja aqui um resumo das novas taxas do programa. (Com informações do BRDE)

CMN: Votos alteram condições para renegociação do Pesa

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, no dia 24 de fevereiro, voto que altera as condições para renegociação das operações de crédito do Programa Especial de Saneamento de Ativos Agropecuários (PESA). Os produtores que liquidarem suas dívidas até 30 de junho de 2011 terão direito ao bônus sobre os encargos. A regra, que beneficiará cerca de três mil produtores, vale para aqueles que ainda não tiveram seus débitos inscritos na dívida ativa. 

 

 

Desconto - O desconto aplicado ao pagamento da dívida do mutuário é a diminuição dos juros, que passam de 8%, 9% ou 10% mais IGPM (cheio) para 3%, 4%, 5% mais IGPM (limitado a 9,5% ao ano ou 0,752% ao mês), respectivamente. "Nós não estamos prorrogando a data de vencimento. Se o produtor tiver inadimplente, ele continua inadimplente", lembra o Secretário-Adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. O voto também prorroga para o dia 30 de junho de 2011 a possibilidade de contratação de operação para financiamento das parcelas vencidas até 31 de dezembro de 2009. 

 

 

Outros votos - Outro voto aprovado pelo CMN estende o prazo de renegociação de dívidas de hortifruticultores dos municípios do Vale do São Francisco com financiamento no Banco do Nordeste. A medida prorroga também a data para a contratação da linha emergencial de crédito por agricultores familiares afetados por seca no semi-árido do Nordeste e Minas Gerais.

 

Adesão - O novo prazo para adesão à linha passou de 30 de dezembro de 2010 para 30 de abril de 2011 e a data para formalização das operações de custeio, investimento ou comercialização passou de 28 de fevereiro de 2011 para 30 de junho de 2011. 

 

 

Seca - O mesmo voto prorroga, de 15 de março de 2011 para 30 de junho de 2011, o prazo para contratação das operações da linha de crédito para alimentação pecuária de pequenos agricultores dos Estados do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo afetados por seca. Segundo Bittencourt, a demanda partiu do Banco do Nordeste, especialmente pelo Estado do Ceará, onde há cerca de mil produtores que ainda não conseguiram contratar essa operação. "Uma das exigências para contratação dessa linha era a decretação de estado de emergência e o reconhecimento por parte do Governo Estadual. E no Ceará teve uma demora pelo reconhecimento". 

 

 

EGF - O último voto refere-se à prorrogação dos prazos de vencimento das operações de Empréstimos do Governo Federal (EGF) de arroz para os agricultores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Os produtores da safra 2009/2010 terão mais 180 dias, a partir da data de vencimento atual, para contratar novos financiamentos. A medida visa, principalmente, estimular a elevação do preço recebido pela saca nos Estados da região Sul.

 

 

Arroz - Segundo Bittencourt, hoje há cerca de R$ 400 milhões de empréstimos de comercialização do arroz com vencimentos previstos para o primeiro semestre, principalmente entre março e abril. "Esse volume representa 15 milhões de sacas, ou seja, 775 mil toneladas de arroz".  Para ter direito ao benefício, o mutuário deve solicitá-la até a data do vencimento de cada operação e pagar, no mínimo, 20% do saldo devedor do financiamento até a data do vencimento. Para efetivar as operações, as instituições financeiras devem comprovar a existência de produto estocado em volume compatível com o saldo a ser prorrogado. (Assessoria Silas Brasileiro)

AGRICULTURA: Seab defende parceria público-privada para fortalecer agronegócio

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A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) deu o passo inicial para a construção de parcerias público-privadas mais efetivas em apoio ao desenvolvimento do agronegócio paranaense. As linhas gerais dessa parceria foram delineadas durante um encontro entre representantes da secretaria e suas empresas vinculadas com representantes de instituições privadas. De acordo com o secretário Norberto Ortigara, o objetivo é dar sustentação a políticas públicas de geração de emprego, renda, promover o crescimento econômico e melhorar a vida das pessoas no campo e nas cidades, com mais segurança alimentar e com alimentos de qualidade.

 

Estratégias - Para isso, a Seab promoveu uma parada estratégica de dois dias, durante a qual dirigentes do órgão, de empresas vinculadas, diretores e dirigentes de entidades da iniciativa privada participaram do seminário: "Estratégias e Atuação Institucional no Agronegócio Paranaense", realizado nesta quarta-feira (02/03) e quinta-feira (03/03) em um hotel às margens da represa Capivari-Cachoeira, município de Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba.

 

Compromisso - Durante o seminário, as entidades participantes comprometeram-se a eliminar duplicidades e paralelismo de funções e integrar mais as ações de cada uma delas em apoio ao produtor rural e às cadeias produtivas. Participaram do encontro a Seab, as empresas vinculadas Emater, Iapar, Claspar, Ceasa, Codapar e CPRA, representando o poder público. Representando a iniciativa privada, participaram o Sebrae, Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo).

 

Diagnóstico - Aos participantes, Ortigara revelou que está na expectativa do próximo passo: diagnosticar as cadeias produtivas e definir ações para solucionar os entraves em cada uma delas. Assim, as políticas públicas serão direcionadas para fortalecer o que já existe de bom em cada região. "Conforme as demandas apresentadas pela sociedade, vamos estudar as realidades e propor ações que possam ser exercidas em conjunto entre poder público e iniciativa privada, sem duplicidade de ações, sem burocracia e com agilidade", destacou.

 

Integradas - O consultor da Federação do Estado da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Antonio Poloni, disse que as ações do governo e da iniciativa privada serão integradas e concentradas para alavancar as cadeias produtivas eleitas nos municípios e nas regiões. O grande minério do Paraná - disse Poloni - é a produção de alimentos. "Então vamos fazer um trabalho bem feito e demonstrar nossa competência", disse. "Para isso, o poder público não pode trabalhar sem o apoio da iniciativa privada e vice-versa. Precisamos estar juntos para o desenvolvimento comum. Todo esse trabalho deve ter como pano de fundo a conclusão do processo de sanidade animal e vegetal, que será a grande marca do atual governo", acrescentou.

 

Inédito - Para o superintendente do Senar-PR, Ronei Volvi, esse repensar de ações de instituições públicas e privadas em conjunto é inédito e visa o beneficio dos sindicatos e associações rurais de produtores e de trabalhadores, das cooperativas e dos produtores em geral.

 

Orçamento - O diferencial Do seminário é que cada instituição está definindo seu papel, sua metodologia de trabalho, seu plano de ação para as cadeias produtivas e territórios, projetos setoriais. A partir disso, o governo vê como eliminar os paralelismos de ações, respeitando a individualidade e orçamento de cada órgão. Também não serão solicitados recursos extras de outros órgãos. Cada um vai trabalhar com o seu orçamento.

 

Ações - Esse planejamento visa ações imediatas, mas também de médio e longo prazos, para tornar o agronegócio mais competitivo e eficaz dentro e fora do País. Poloni citou como exemplo a bacia leiteira do Sudoeste ou a produção de cafés especiais do Norte Pioneiro. Se nessas cadeias produtivas faltarem capacitação e profissionalismo do produtor, o Senar se responsabilizará por esse processo. Se o ponto de estrangulamento estiver no mercado e na transformação da produção, o Sebrae irá ajudar. Assim, cada instituição irá apoiar com sua experiência a execução das políticas públicas.

 

Emater - À Emater caberá a realização dos diagnósticos, a partir dos quais serão acionados os órgãos competentes. Em algumas situações, a pesquisa do Iapar será intensificada para atender determinada necessidade e assim vai acontecer com as demais entidades. Segundo Ortigara, todas as ações serão centralizadas sob o comando da Seab. (AEN)

PLANEJAMENTO: Ipardes confirma aumento de 8,3% do PIB em 2010

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O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) confirmou nesta quinta-feira (03/03) a estimativa de crescimento de 8,3% do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense em 2010. O dado foi calculado na esteira da atualização, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da taxa de crescimento do PIB nacional, que foi de 7,5%. O diretor-presidente do Ipardes, Gilmar Mendes Lourenço, disse que, embora superior à média nacional, o crescimento do PIB paranaense no ano passado deve ser visto com cautela, levando-se em conta a perda de dinamismo estrutural da economia regional nos últimos anos.

 

Rota de recuperação - O crescimento do PIB mostra que tanto o País quanto o Estado ingressaram numa rota de recuperação econômica depois da crise financeira internacional. Em 2009, os efeitos da crise refletiram-se numa queda de 0,60 no PIB nacional e de 1,20 no PIB paranaense. Passado esse período, o País e o Estado alcançaram em 2010 desempenhos notáveis dentro da série histórica do PIB. O crescimento de 7,5% do PIB nacional é o maior desde 1986, quando foi editado o Plano Cruzado. No Paraná, foi a melhor performance desde 1993, quando o PIB cresceu 10% em razão da supersafra e das elevadas cotações dos produtos agrícolas nos mercados externos.

 

Fatores pontuais  - De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, no entanto, o incremento expressivo do PIB paranaense em 2010, superando a média nacional, não reflete uma situação de dinamismo da economia, mas pode, ao contrário, "ser atribuído a elementos pontuais e transitórios, que podem sumir de forma tão instantânea como apareceram". Entre esses fatores, ele cita a elevação dos preços das commodities no mercado internacional e o bom momento da indústria automobilística, favorecida por isenções fiscais concedidas pelo governo federal.

 

Economia regional - "O que importa examinar é a perda de dinamismo estrutural da economia regional", afirma Lourenço. Para isso, afirma, é preciso analisar um período mais longo. Entre 2003 e 2010, enquanto o PIB brasileiro cresceu em média 4% ao ano, o paranaense variou 3,7% ao ano, o que fez com que o peso do Estado na formação da renda interna nacional recuasse de 6,4% para 6%.

 

Programa estratégico - Além de fatores como a queda de produtividade do agronegócio (em razão principalmente de estiagens), essa redução, afirma Lourenço, está ligada à falta de um programa estratégico de desenvolvimento para o Estado nos últimos anos. "A debilidade do arranjo institucional entre governo e iniciativa privada prejudicou a presença do Paraná na esfera federal, a recuperação da infraestrutura e a melhoria dos indicadores sociais", afirma.

 

Correção de rumo - Segundo Gilmar Lourenço, isso começa a ser corrigido, com medidas como o Programa Paraná Competitivo, lançado pelo governador Beto Richa em fevereiro e que já tem vários investimentos em fase de enquadramento. "Esse programa constitui o primeiro passo na direção da reconquista das condições de crescimento econômico sustentado do Estado, com maior grau de interiorização e inclusão social", afirma.

 

2011 - O diretor-presidente do Ipardes afirmou também que as taxas de crescimento do PIB registradas em 2010 não devem se repetir este ano, em função, entre outros fatores, da elevação da taxa Selic e dos cortes orçamentários anunciados pelo governo federal. "É razoável supor forte desaceleração do ritmo de crescimento dos níveis de atividade em 2011", afirma. (AEN)

 

Veja tabela com a evolução do PIB paranaense e brasileiro desde 1995.

RANKING: Brasil deve passar Itália e se tornar 7ª maior economia

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O Brasil provavelmente já se tornou a sétima maior economia do mundo. Segundo estimativa de Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, o Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 3,675 trilhões em 2010 corresponde a US$ 2,089 trilhões, tomando-se a cotação média do dólar no ano. Com esse valor, o PIB brasileiro ultrapassa o da Itália no ranking do Fundo Monetário Internacional (FMI), que é de US$ 2,037 trilhões.

 

Crescimento - Agostini diz que o ranking do PIB do FMI ainda tem uma estimativa para o crescimento em 2010 da Itália, e não o resultado efetivo do ano. Se a comparação for feita com a estimativa do PIB em 2010, que também é o que ainda consta do ranking, a Itália está na frente - o tamanho da economia brasileira seria de US$ 2,024 bilhões.

 

Abril - Segundo Agostini, o FMI só incluirá no seu ranking os resultados efetivos do crescimento do PIB dos diversos países em abril. "Só aí dá para dizer com 100% de certeza que o Brasil já é a sétima maior economia", diz. A estimativa do FMI de crescimento do PIB italiano em 2010 é de 1%, enquanto o resultado efetivo foi de 0 1%. É bem possível que o tamanho do PIB da Itália caia quando o resultado efetivo for incluído em abril. Mas pode haver mudanças também no câmbio médio utilizado para converter para dólares.

 

Taxa de câmbio - No caso brasileiro, apesar de a estimativa de alta do PIB do FMI para 2010 ser exatamente os 7,5%, o valor do PIB no ranking é menor do que o calculado por Agostini por causa do uso de uma taxa de câmbio diferente. Ele nota que, no fim de 2011, o Brasil deve estar na frente da Itália, já que as expectativas de crescimento brasileiro são maiores. Em termos cambiais, ele espera que tanto o euro quanto o real se valorizem ante o dólar. Pelas previsões de Agostini, o Brasil será a quinta maior economia do mundo em 2018, com PIB de US$ 3,3 trilhões, atrás de EUA, China, Japão e Alemanha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)

MILHO TRANSGÊNICO: Decreto sobre área de amortecimento deve sair até dia 18

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O governo federal deverá publicar, até o próximo dia 18, um decreto estabelecendo a distância de 1.200 metros como área de amortecimento para o plantio de milho geneticamente modificado no entorno das Unidades de Conservação. A informação foi repassada pelo presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo José Fernandes Barreto Mello, nesta quarta-feira (02/03), em Brasília, durante reunião liderada pelo deputado Moacir Micheletto e que contou com a participação do presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, do diretor financeiro da Faep, João Luiz Rodrigues Biscaia, representantes de sindicatos e prefeituras. De acordo com Rômulo, o assunto foi tratado no âmbito do governo federal, especialmente Ministério do Meio Ambiente, e está caminhando para uma solução.

MEIO AMBIENTE: Câmara define grupo que vai debater Código Florestal

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O grupo de trabalho criado para discutir o Código Florestal na Câmara dos Deputados já tem a composição definida: serão quatro parlamentares ambientalistas e quatro ruralistas. No primeiro time, estão Sarney Filho (PV-MA), Márcio Macêdo (PT-SE), Ricardo Tripoli (PSDB-SP) e Ivan Valente (Psol-SP). No segundo, Reinhold Stephanes (PMDB-PR), Paulo Piau (PMDB-MG); Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Assis do Couto (PT-PR).

Vagos - Há ainda dois postos vagos para a bancada de apoio ao governo e outros dois para a oposição: um deles deve ser o de Mendes Thame (PSDB-SP). A primeira reunião do grupo de trabalho - batizado de "Câmara de Negociação" ocorreu nesta quarta-feira (02/03) a portas fechadas e foi comandada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS).

 

Embates - Em tese, a Câmara já pode votar o texto que atualiza o Código Florestal. O projeto já passou por todas as comissões - inclusive uma formada justamente para discutir o tema. Mas ainda restam itens controversos. Agora, com o novo grupo de trabalho, a missão é aparar as arestas e buscar um consenso que permita a votação. A proposta está em tramitação há 12 anos no Congresso e divide opiniões até no governo.

 

Embates - Entre os pontos do Novo Código Florestal que provocam mais embates estão a anistia para desmatadores e o tamanho da reserva legal - área que o agricultor deve preservar em sua propriedade. O presidente Marco Maia pretende colocar o tema em pauta até o fim de março. (Revista Veja/Twitter)

COODETEC: Produção de soja aumenta com sementes CD

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COCAMAR: Fazenda Ypiranga recebe funcionários da Fischer para treinamento

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Um dia de treinamento sobre cancro cítrico, enfermidade que atinge pomares de citros e é mais comum no Paraná. Com este objetivo, a Fazenda Ypiranga, pertencente à Cocamar e localizada no município de Paranavaí, região noroeste do Estado, recebeu, nesta quarta-feira (02/03), uma equipe de funcionários da fabricante de sucos Fischer, do Estado de São Paulo. A convivência com o cancro tornou-se possível, ainda na década de 80, após pesquisas desenvolvidas pelo especialista Rui Pereira Leite, do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). O grupo da Fischer, segundo informou o coordenador de culturas perenes da cooperativa, Leandro Cezar Teixeira, veio saber como o Paraná realiza o manejo dessa doença. (Imprensa Cocamar)

COPAGRIL: Dia de Campo prossegue nesta quinta-feira

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Teve início na manhã de quarta-feira (02/03) e vai até o final da tarde desta quinta-feira (03/03), o Dia de Campo Copagril 2011. O evento iniciou com uma solenidade de abertura onde estiveram presentes o diretor vice-presidente Eloi Darci Podkowa e diretor secretário Marcio Buss, além de autoridades representantes dos municípios da área da atuação da Copagril. Durante os dois dias, os associados, produtores, clientes e profissionais do agronegócio que visitarem a Estação Experimental da Copagril poderão conferir os mais de 100 stands das empresas expositoras e o que há de mais moderno e eficaz nas áreas de insumos, defensivos, sementes, máquinas e implementos agrícolas, pneus. Além destes atrativos, também estarão acontecendo as mini-palestras ministradas nos stands para apresentação e esclarecimento dos visitantes.

Alimentação animal -   Por parte da Copagril, os visitantes podem conferir opções em alimentos e suplementos animais como ração de gado leiteiro e de corte, suíno, aves e peixes. Podem ainda conhecer a Loja Agropecuária Copagril, onde é possível fazer compras de calçados e material de campo. Os profissionais das várias áreas da cooperativa estão à disposição dos visitantes para esclarecer dúvidas, apresentar os produtos e serviços e, principalmente, fazer da visitação um passeia agradável e de muita informação, afinal, cooperativa e os parceiros expositores trouxeram o que há de mais moderno e atual no agronegócio. (Imprensa Copagril)

RAMO CRÉDITO II: Assembleia Geral Ordinária aprova contas da Credicorol

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A prestação de contas relativas ao exercício de 2010 da Credicorol foi aprovada durante Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no último dia 25 de fevereiro, em Rolândia, Norte do Estado. A cooperativa apresentou sobra bruta de R$ 4.695 milhões que, após destinação dos fundos, disponibilizou para a assembleia o valor de R$ 3.521 milhões. Conforme proposta do Conselho de Administração, foi aprovada por unanimidade a capitalização de 2/3, no valor de R$ 2.347 milhões, na conta capital e distribuição de 1/3 com crédito em conta corrente, no valor de R$ 1.173 milhões, proporcionalmente das operações financeiras realizadas pelos associados.

Eleição - Na AGO foi ainda realizada a eleição do Conselho Fiscal, que cumprirá mandato até 2013. Assumiram como membros efetivos Nivaldo Panchoni, Rosangela Miqueletti Martins de Oliveira e Sidnei Neves Pereira. Os suplentes são Edson Iácomo, Paulo Vietze e José Felício Salla.

 

Meta - Uma das metas da cooperativa para 2011 é atingir R$ 100.000 milhões de ativos totais, aproximadamente 30% a mais que o exercício de 2010 e conquistar 500 associados em sua área de ação.

 

Homenagem - Na assembleia, a Credicorol também foi homenageada pela empresa JD Consultores, representada pelo diretor José Jardim, por ser a primeira cooperativa de crédito independente do Brasil a obter autorização do Banco Central do Brasil para operar por meio da conta de liquidação do sistema de pagamento brasileiro, uma conquista histórica em seus 27 anos. (Credicorol)

DIA DE MULHER II: Associadas da Cocamar participam de comemoração

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A exemplo do que aconteceu em 2010, o Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, será comemorado durante programação conjunta no Pavilhão Azul do Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro. Nesta quinta-feira (03/03), um grupo de associadas e esposas de cooperados da Cocamar, que integram núcleos femininos em vários municípios, participa do evento que reunirá também representantes das cooperativas Integrada e Nova Produtiva, do Sindicato Rural de Maringá e da Sociedade Rural de Maringá (SRM). A previsão é reunir cerca de 700 convidadas. A programação começa às 13h com recepção e credenciamento, seguida de abertura às 13:30h e participação da palestrante motivacional Leila Navarro, às 14h. Após um coquetel, o Coral Cocamar apresenta-se às 16h, sendo o dia finalizado com atividades recreativas. Sistema Faep, Ocepar/Sescoop e Cesumar apóiam a realização. (Imprensa Cocamar)

DIA DA MULHER III: Presença feminina faz a diferença na C.Vale

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LAR: Campanha A grande virada da sorte será lançada oficialmente

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CÂMARA DOS DEPUTADOS I: Lupion deixa presidência da Comissão de Agricultura e prega união

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Após transmitir, nesta quarta-feira (02/03), a presidência da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados ao colega democrata Julio Cesar (PI), o deputado federal Abelardo Lupion (PR) fez questão de enaltecer a importância do cargo e destacar o trabalho do líder do partido, ACM Neto (BA), para manter o colegiado sob o comando dos democratas. "O nosso líder não poupou esforços para que continuássemos com a presidência da Comissão de Agricultura, que é para nós, indiscutivelmente, a comissão mais atuante, objetiva e respeitada desta Casa. Quem faz parte deste grupo tem um papel diferenciado", evidenciou.

 

Responsabilidade - Antes de deixar a mesa diretora da Comissão, Lupion falou sobre a responsabilidade dos parlamentares que a integram. "Ninguém aqui é dono desta comissão. Todos nós somos, sim, liderados pelo produtor rural e em seu nome falamos, em alto e bom som, aquilo que é o sonho de cada um em qualquer recanto deste país", enfatizou.

 

União - Ao se dirigir ao novo presidente e aos deputados integrantes do colegiado, o parlamentar paranaense pregou união em defesa do setor agropecuário brasileiro. "Juntos com o deputado Julio Cesar vamos fazer esta comissão brilhar e representar com dignidade o produto rural brasileiro. Faremos o possível e o impossível para representá-los com honradez", finalizou.

 

Gestão - Durante o segundo mandato do deputado federal Abelardo Lupion (DEM-PR) a frente da Comissão de Agricultura da Câmara foram votadas 59 propostas (47 foram aprovadas e 12 rejeitadas). Entre os projetos analisados está o PL 1089/03, que institui o medicamente genérico para uso veterinário. O colegiado também realizou 19 audiências públicas e participou de feiras agropecuárias para discutir assuntos como políticas para a cadeia produtiva do leite e tecnologia agrícola.

 

Código Florestal - Na opinião do parlamentar paranaense, único a presidir a Comissão por duas vezes, o principal debate de 2010 para o setor agropecuário foi o novo Código Florestal Brasileiro (PL 1876/99 e outros). O projeto, que foi aprovado em julho por uma comissão especial, e está pronto para ser votado em Plenário, é de grande interesse nacional. Lupion acredita que a proposta protege o meio ambiente sem inviabilizar a produção, o que, segundo ele, é o desejo da maioria dos parlamentares. "Nós não tratamos esse assunto ideologicamente, mas tecnicamente", afirmou. (Assessoria de Imprensa do deputado Aberlardo Lupion)

CÂMARA DOS DEPUTADOS II: Sciarra toma posse na Comissão de Viação e Transportes

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O deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR) tomou posse nesta quarta-feira (02/03) como membro titular da Comissão de Viação e Transportes na Câmara dos Deputados.  A comissão analisa, entre outras propostas, as que ajudam a melhorar o dia a dia da população, garantindo um sistema de transportes mais ágil e um trânsito mais seguro. No ano passado, a comissão votou 90 projetos.

Temas - Entre os temas a serem debatidos na Comissão, Sciarra afirmou que pretende colocar em discussão a retomada da construção da Ferroeste, principalmente o trecho ferroviário ligando os estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. "Esse é um empreendimento importante para o escoamento da safra do país e precisa ser debatido na Câmara Federal", afirmou Sciarra. "Também temos que fazer bons investimentos em mobilidade urbana, privilegiar projetos de Bus Rapid Transit (BRT), e focar na sustentabilidade do transporte público", ressaltou.

 

Infraestrutura aérea - A Comissão também vai debater a infraestrutura aérea do Brasil, que está saturada e precisa de melhorias para atender a demanda proveniente da Copa do Mundo de Futebol de 2014, e das Olimpíadas de 2016.  Outro tema importante a ser debatido na Comissão é a construção do trem de alta velocidade (trem-bala) que ligará Campinhas (SP) ao Rio de Janeiro. O deputado Sciarra também será suplente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. (Assessoria de Imprensa do deputado Eduardo Sciarra)

EXPEDIÇÃO SAFRA I: Chuvas desligam colheitadeiras no PR

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As colheitadeiras estão estacionadas em boa parte das fazendas de soja do Noroeste do Paraná à espera de uma trégua do clima. Em Umuarama, choveu o dobro do normal somente em fevereiro, estima o técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) na cidade, Ático Ferreira. Até agora, 20% da soja foi colhida no Noroeste, contra 50% nesta época do ano passado. O grande volume de água que cai sobre a região, no entanto, ainda não compromete a produtividade. "Acredito em rendimentos acima de 50 sacas (60 quilos) por hectare", calcula Ferrreira.

Índice - Com cerca de 160 hectares destinados ao grão nesta temporada, Carlos Quagio, de Perobal, tem conseguido ultrapassar o índice de 2009/10. Nos quase 30 hectares já colhidos, o produtor retirou 56 sacas por hectare, contra média de 42 sacas no ano anterior. "Na safra passada tive problema com a seca após o plantio. Já neste ano deu para contar nos dedos a quantidade de dias de sol", afirma.

 

Percevejo - Não bastasse o alto volume de chuvas que levou as colheitadeiras para baixo dos galpões, alguns produtores do Noroeste do Paraná ainda se preocupam com o aparecimento de um imenso batalhão de percevejos nas lavouras de soja, conferiu a Expedição Safra Gazeta do Povo. O inseto é o principal suspeito pela incidência da haste verde, ainda pontual na região. O problema é conhecido por afetar a formação de grãos de soja e obriga os operadores de máquinas a diminuir a rotação das colheitadeiras. Ao se alimentar das plantas, o inseto injeta uma toxina que afeta a qualidade do grão de soja e também o bolso dos produtores. Quanto maior o índice de variações dos grãos, maior é o desconto na hora da venda.

 

Ataque severo - "Em 30 anos de atividade, nunca vi um ataque tão grande como o de agora", conta Quagio, que vê 80% da área tomada pela praga.Para o fitopatologista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em Londrina, Rafael Soares, o ataque de percevejos pode estar relacionado com as constantes chuvas, que impedem a fixação dos inseticidas. Mas para chegar a um diagnóstico é preciso analisar as lavouras in loco. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)

EXPEDIÇÃO SAFRA II: Equipe chega à maior feira argentina

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A Expedição Safra Gazeta do Povo chega nesta quinta-feira (03/03) a Buenos Aires para dar início ao giro pelo cinturão de produção de grãos da Argentina. Durante o percurso, os técnicos e jornalistas cumprem agenda no Ministério da Agricultura (MinAgri), na Bolsa de Rosário, na Associação de Cooperativas Argentinas (ACA) e visitam produtores das províncias de Buenos Aires, Córdoba e Santa Fe, que juntas respondem por cerca de 80% da produção de grãos do país.

Expoagro - A agenda no país vizinho contempla também uma participação na Expoagro 2011, nesta sexta-feira (03/03), quando a equipe participa de uma conferência de imprensa que deve reunir mais de 100 jornalistas sul-americanos e representantes da cadeia produtiva. A partir do Indicador de Safra Gazeta do Povo, a Expedição vai discutir a produção de grãos nas Américas do Sul e do Norte, mostrando números de oferta, demanda e mercado.

 

Contribuição - "Será uma oportunidade para mostrar à imprensa da América do Sul a contribuição da Gazeta do Povo e do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) para o desenvolvimento do agronegócio sul-americano", diz Giovani Ferreira, que estará à frente da apresentação junto com o analista Robson Mafioletti, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). "Vamos levar para a Expo­agro uma visão agronômica e de mercado, a partir de um diagnóstico do ciclo atual e das tendências para o setor em todo o mundo", acrescenta Mafioletti. "Inter­venções como esta, num espaço co­­mo este, mostram que a informação torna-se um insumo cada vez mais essencial à expansão, competitividade e sustentabilidade do agronegócio", finaliza Ferreira.

 

Painel - O painel é organizado em parceria com a New Holland e com os diários argentinos Clarin e La Nación. Realizada no chamado Corredor Produtivo, entre Baradero e San Pedro, a Expoagro é considerada a maior feira agropecuária da Argentina, com cerca de 500 expositores e previsão de 150 mil visitações. Na próxima semana, a Expedição segue para o Paraguai, percorrendo a região de Assunção a Cidade do Leste. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)