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CÓDIGO FLORESTAL I: Projeto troca modelo de punição pelo de incentivo à preservação, diz relator

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O projeto do novo Código Florestal a ser votado pelo Senado representará uma mudança do atual modelo de comando e controle, com base na fiscalização e na punição, para um modelo de incentivos à preservação ambiental. A afirmação é do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), relator da proposta (PLC 30/2011) nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura (CRA). Com o novo modelo, ele acredita em amplo consenso em torno da matéria. “Vamos operar uma substituição da política policialesca pela política de incentivos econômicos e creditícios, de privilégios para os agricultores familiares e de reconhecimento de situações históricas e consolidadas”, disse.

 

Substitutivo - O relator apresentará seu substitutivo em reunião conjunta da CCT e CRA na próxima terça-feira (25/10) e prevê a votação do texto no dia 8 de novembro. Depois, o projeto segue para a Comissão de Meio Ambiente (CMA), onde é relatado pelo senador Jorge Viana (PT-AC), seguindo então para votação final em Plenário. Por conta das modificações feitas pelos senadores, a proposta voltará para exame da Câmara.

 

Separação de normas - Luiz Henrique adiantou que, em seu relatório, estarão separadas normas transitórias das normas permanentes. No primeiro conjunto, explicou ele, estarão definidas as regras que permitirão a regularização de situações "do passado", ou seja, daqueles que desmataram áreas protegidas de forma irregular. “Não anistiando, mas suspendendo o processo punitivo para os que aderirem ao programa de regularização”, explicou Luiz Henrique.

 

Futuro - Em outro conjunto, conforme informou o relator, estarão as "regras para o futuro", para as normas para proteção dos recursos naturais hoje existentes no país. Na opinião de Luiz Henrique, o projeto será votado de forma consensual. “Ao invés de termos uma votação cheia de paixões, cheia de discussões ásperas, acredito que aqui no Senado teremos uma decisão mais madura, mais serena, mais cheia de bom senso”,  declarou. (Agência Senado)

CÓDIGO FLORESTAL II: OCB entrega estudo ao senador Jorge Viana

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O relator do novo Código Florestal na Comissão do Meio Ambiente do Senado Federal (SF), senador Jorge Viana (AC), recebeu nesta quinta-feira (20/10), das mãos do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, um documento para subsidiar as discussões sobre a matéria. As informações são resultados de um estudo feito pela Gerência de Mercados da OCB. Também participou da reunião a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella.

 

Benefícios - O objetivo da instituição é mostrar os benefícios que alguns conceitos estabelecidos no texto aprovado na Câmara dos Deputados trazem ao cooperativismo e consequentemente aos pequenos produtores brasileiros. Entre esses, está a isenção da recomposição da Reserva Legal (RL) para as propriedades com até quatro módulos fiscais, e a análise elaborada pela OCB apresenta uma simulação quanto ao parâmetro a ser utilizado e a justificativa para a manutenção desse ponto.

 

Outros dispositivos - O estudo também aponta a necessidade de fortalecer outros dispositivos  importantes para a continuidade da produção agropecuária brasileira, conciliada à preservação ambiental, previstos no texto que tramita no Senado Federal, como a consolidação das áreas produtivas em Área de Preservação Permanente (APP). (Informe OCB)

MAPA: Primeiro fitossanitário orgânico recebe registro

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O primeiro registro de produtos fitossanitários para a agricultura orgânica foi assinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) depois de uma análise em conjunto com os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente. Trata-se do Biotesia, uma pequena vespa utilizada para o controle biológico da broca da cana-de-açúcar – praga que prejudica o crescimento e a produtividade da cultura.

 

Novo modelo - O produto favorece a aplicação do manejo integrado de pragas e inaugura um novo modelo de registro de defensivos. O Biotesia é considerado de venda livre (não exige receituário agronômico), não necessita de faixa toxicológica e nem do símbolo da “caveira” no seu rótulo, diferentemente dos agrotóxicos convencionais. Outra vantagem é o tempo de registro. Com a nova metodologia, por exemplo, o Biotesia levou 68 dias entre o protocolo e a emissão do certificado. No caso de produtos usuais, o trâmite leva até 36 meses para ser concluído. O custo do processo também será reduzido já que para obter a permissão não são obrigatórios novos testes.

 

Certificação - Com o registro formal, os produtores poderão obter mais facilmente a certificação de seus produtos e o Mapa terá mais facilidade para fiscalizar a comercialização de insumos sem registro para a agricultura orgânica. Somente no primeiro semestre, 12 empresas (de 18 vistoriadas) foram autuadas por venderem insumos ilegais. O Brasil deseja ser referência em produtos biológicos de controle de pragas e pretende montar uma delegação de especialistas para discutir o tema junto a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, sigla em inglês) no próximo ano. (Mapa)

EXPEDIÇÃO SAFRA: Produtores de milho em clima de expectativa

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Os produtores de milho do Paraná vivem clima de expectativa na Região Noroeste, não só por estarem ampliando a área do cereal, mas também pela promessa de aumento na produtividade das novas sementes. Eles relatam avanço expressivo e atribuem os resultados às cultivares mais adaptadas, que rendem até o dobro das marcas registradas cinco anos atrás em condições de clima e solo que eram consideradas impróprias. Marcas acima de 6 mil quilos por hectare estão sendo atingidas em áreas de solo arenoso, pouco fértil inclusive para as pastagens. A produção de grãos só não estaria avançando mais na região pela forte pressão da cana-de-açúcar. Boa parte dos produtores já arrendou as áreas de pasto que consideravam pouco produtivas às indústrias de etanol e açúcar. A tendência, segundo os técnicos, é que o milho e a soja avançam com a integração entre lavoura e pecuária.

 

Temperatura como o milho gosta - Os termômetros têm marcado temperatura mínima de 15ºC nas regiões mais quentes do Paraná durante a noite. No meio do dia, com o solo ainda úmido, o calor chega a 30ºC. O quadro é descrito como o melhor que poderia ocorrer para a produção de milho. A tendência é que as plantas se desenvolvam rapidamente e cheguem fortes à fase de florescimento. Enquanto o plantio chega à reta final nas regiões mais tardias, como os Campos Gerais, as plantações completam um mês no Sudoeste e podem ser colhidas dentro de 70 dias. Numa época de preços remuneradores, o bom andamento das lavouras reforça a tendência de aumento no cultivo na safra de inverno do cereal, a partir de janeiro. (Gazeta do Povo)

TRIGO: Canadá quer fim do monopólio no cereal

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O Conselho Canadense do Trigo (CWB, na sigla em inglês), maior exportador mundial do grão em volume, pode se tornar alvo de aquisição depois de agosto de 2012 na esteira de uma proposta que prevê o fim do monopólio de 76 anos do conselho nas exportações do cereal do país. A nova legislação, apresentada na terça-feira passada (18/10), obriga o conselho a elaborar um plano de privatização para 2016, mas um alto funcionário do Departamento de Agricultura canadense informou que o conselho poderá recomendar a antecipação dessa mudança, caso receba uma oferta que julgue adequada.

 

Substituição - Os atuais 15 diretores do conselho, a maioria eleita pelos agricultores, serão substituídos por cinco membros nomeados pelo governo assim que o projeto se tornar lei, provavelmente antes do fim do ano. O ministro da Agricultura do Canadá, Gerry Ritz, afirma que o "livre mercado vai atrair investimentos, encorajar inovação e criar empregos de valor agregado".

 

Contra a competição aberta - Entretanto, o conselho, cujas vendas alcançaram 5,1 bilhões de dólares canadenses no ano passado, prometeu continuar sua luta contra a competição aberta, inclusive nos tribunais. Allen Oberg, presidente do CWB, afirmou, com veemência: "A abordagem do governo é ilegal. Ela é contrária aos desejos dos fazendeiros e é prejudicial aos interesses econômicos do Canadá". Oberg acrescentou que "num tempo em que a economia mundial está vacilante, nosso governo está removendo o sistema que sustenta a estabilidade financeira e os lucros diferenciados com o cereal para os fazendeiros da pradaria".

 

Manutenção do monopólio - Quase dois terços dos produtores canadenses de trigo e 51% dos produtores de cevada votou para manter o monopólio num plebiscito organizado durante o verão, como parte de uma ação de retaguarda do conselho. O sistema de comercialização de "balcão único" será encerrado no início da próxima temporada, em agosto de 2012, permitindo aos traders e aos processadores privados lidarem diretamente com os fazendeiros. O conselho vai funcionar como um pool de voluntários.

 

Companhias privadas - Atualmente, companhias privadas atuam apenas como agentes do conselho, fornecendo o transporte e o manuseio de instalações e infraestrutura. Os maiores "players" com atuação no país são a Cargill, Viterra e a Richardson International, uma companhia baseada em Winnipeg. Bunge e Archer Daniels Midland (ADM) também devem se expandir no Canadá. O conselho previu que provavelmente será engolido por um dos traders do setor privado, como aconteceu na Austrália, porque não tem infraestrutura própria para o tratamento do grão e capital para empréstimos e operações financeiras. (Financial Times / Valor Econômico)

 

LEITE: Subleite e Subagrif decidem nova data para audiência pública

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A subcomissão do leite, destinada a acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado, e a subcomissão especial da agricultura familiar, da extensão rural e das energias renováveis reuniram-se na terça-feira (18/10), para definirem a nova data e a estratégia para viabilizar a mais ampla presença representativa na Audiência Pública sobre “Assistência Técnica e Extensão Rural, tendo como foco especial o segmento produtivo de Leite e Derivados”, conforme o Requerimento 113/2011 dos deputados Domingo Sávio, presidente do Subleite, e Zé Silva, presidente da Subagri.

 

Proposta de extensão rural -O deputado Zé Silva lembrou e reforçou a necessidade de discutir o tema que, para ele, é emergente pois tem visto de perto a dificuldade que as informações têm de chegar aos agricultores. “Dois milhões e meio de agricultores não tem informações”, relata o deputado que propôs que sejam convidados os ministros da agricultura e do desenvolvimento agrário, o presidente da Emater, a Embrapa, Asbraer, a Confederação Nacional dos Municípios. Segundo o deputado Domingo Sávio, existe uma grande necessidade não só de debater o assunto, mas também de definir uma proposta para a extensão rural no país. “Nós não queremos só debater o assunto, mas definir uma proposta para a extensão rural e construir uma ação conjunta”, afirma o deputado.

 

Divergência - O deputado Reinhold Stephanes, ex-ministro da agricultura, não concordou com a opinião dos deputados Sávio e Zé silva. De acordo com o deputado Stephanes os convidados propostos pelo deputado Zé Silva já estiveram presentes em reuniões passadas, e segundo ele o resultado foi zero, pois cada um expôs uma opinião diferente sobre o assunto. “Devemos procurar quais inteligências que entendam sobre assistência técnica e extensão rural, para que assim apresentemos uma proposta. E depois debater em cima dela”.

 

Proposta - O deputado Zé Silva concordou com a opinião do deputado Reinhold Stephanes e lembrou que já existe uma proposta sobre o assunto. Após o debate, concordaram em enviar a proposta para os convidados da audiência pública e marcaram a data da audiência para o dia 23 de novembro às 14h. (Assessoria de Imprensa do deputado Moacir Micheletto)

SENADO I: Relatório preliminar do Orçamento 2012 deve ser votado dia 27

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O relatório preliminar do Orçamento de 2012 deverá ser votado na próxima quinta-feira (27/10). O prazo para a apresentação de emendas à proposta encerra-se na terça-feira (25/10). O relatório estabelece o limite máximo de R$ 13 milhões para as emendas individuais (25 por parlamentar). As emendas do relator-geral somarão R$ 13,4 bilhões. Os dez relatores setoriais terão R$ 6 bilhões cada um para atender as suas demandas. O valor é três vezes superior ao do ano passado.

 

Participação Popular - Neste ano, o relator-geral do orçamento, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) instituiu mecanismo por ele denominado Emenda de Participação Popular, que reserva verba extra a ser usada por municípios de 5 mil até 50 mil habitantes obrigatoriamente em um projeto a ser definido pela própria população. Os municípios com até 5 mil habitantes receberão R$ 300 mil. Aqueles que ficarem entre 5.001 e 10 mil habitantes terão R$ 400 mil a mais. Para os municípios de 10.001 a 20 mil habitantes, serão destinados R$ 500 mil. Os municípios que tiverem entre 20.001 e 50 mil habitantes receberão R$ 600 mil.

 

Audiência pública - Para receber o recurso, a prefeitura e a câmara municipal devem realizar uma audiência pública com a população para definir o projeto a ser contemplado com a emenda popular. A escolha precisa ser comunicada à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), que vai trabalhar na iniciativa em parceria com o Prodasen. O ideal é que a sugestão seja encaminhada à comissão até o dia 23 de novembro, como forma de efetivar a inclusão do projeto na proposta orçamentária.

 

Saúde, segurança e educação - Os recursos deverão ser alocados obrigatoriamente em uma destas oito áreas: Estruturação da rede de serviços de atenção básica de saúde; Implantação de melhorias sanitárias domiciliares para prevenção e controle de agravos; Apoio à recuperação da rede física e escolar pública; Implantação de escolas para educação infantil; Apoio ao pequeno e médio produtor agropecuário; Aquisição de maquinas e equipamentos para recuperação de estradas vicinais para municípios com até 50 mil habitantes; Apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano; e Apoio a obras preventivas de desastres.

 

Contas - Nas contas do relator-geral, o mecanismo deverá beneficiar 4.953 dos 5.565 municípios brasileiros, onde vivem 65 milhões de pessoas. O deputado explicou que a iniciativa foi amadurecida ao longo dos seminários regionais sobre o Orçamento e o Plano Plurianual 2012-2015, promovidos recentemente pela CMO em 11 cidades (João Pessoa, Salvador, Uberlândia, Curitiba, Campo Grande, Goiânia, São Paulo, Porto Velho, Rio Branco, Vitória e Porto Alegre).

 

Recursos adicionais - Os recursos adicionais, explicou Chinaglia, também favorecerão o trabalho dos relatores setoriais que, muitas vezes, diante da falta de recursos para atender as demandas municipais, são obrigados a fazer cortes em investimentos previstos, o que acaba prejudicando a população local. Para as emendas populares, são reservados R$ 2,2 bilhões, que não fazem parte dos R$ 6 bilhões previstos para cada relator setorial.

 

Manutenção - Chinaglia disse acreditar que a proposta será mantida na votação do relatório preliminar apresentado nesta quinta-feira, que mantém as linhas gerais da proposta orçamentária encaminhada pelo Executivo. Ele também descartou o uso político das emendas de caráter popular, afirmando que esses recursos serão repassados a órgãos públicos, e que "não há margem para a iniciativa privada". “Se você discute com a população o projeto e para onde vai o recurso, o passo seguinte é a fiscalização”,  afirmou em entrevista coletiva à imprensa.

 

"Demandas históricas" - Arlindo Chinaglia explicou que não destinou recursos para atender a demandas históricas, como o aumento do funcionalismo, incluindo os do Judiciário, ou as compensações aos estados pela Lei Kandir - para essa rubrica foram reservados R$ 3,9 bilhões, em 2011. Em vez de especificar valores, o relator-geral achou melhor deixar em aberto um espaço para negociar as demandas até a etapa final de tramitação do orçamento, em dezembro. Ele considera que até lá poderá haver a possibilidade de um acordo que contemple as reivindicações, tendo em vista que a arrecadação do presente ano ainda está em curso, bem como o acompanhamento das diversas variáveis econômicas pelo governo. “Pretendo conversar com todos os setores e fazer a demanda caber no orçamento”, afirmou.

 

Erro - Chinaglia disse que considera um erro contemplar nesta fase do relatório preliminar matérias de "alta complexidade". Desse modo, afirmou, os assuntos seriam concentrados "em três" e surgiriam dificuldades adicionais. O deputado também elogiou ainda a atuação do relator da Receita do Orçamento, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), "que fez um trabalho com profundidade, foi claro, não fechou as portas a quem quer que seja".

 

Acréscimo - Divulgado no último dia 11, o primeiro relatório com os números da receita do Orçamento para 2012 prevê acréscimo de R$ 25,6 bilhões na receita liquida da União. Assim, a estimativa inicial do Executivo, de R$ 911,7 bilhões, passou a R$ 937,3 bilhões. A receita bruta passou de R$ 1,97 trilhão para R$ 1,12 trilhão (acréscimo de R$ 29,9 bilhões). Nesta semana, foi anunciada correção no acréscimo da receita líquida, que passou para 26,1 bilhões.

 

Índices - O relatório da receita menciona crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB), contra a previsão oficial de 5%. Já a inflação, chegará a 6%, em vez dos 4,8% estimados pelo Executivo. A taxa de juros básica, que corrige a dívida pública, será revista de 12,5%, em média, para 10,5% ao ano.

 

Atualização - Em novembro, o Ministério do Planejamento deverá encaminhar à CMO a atualização dos parâmetros econômicos para 2011 e as projeções empregadas para elaboração da peça orçamentária de 2012. O relatório final com as estimativas conclusivas de receita será entregue no começo de dezembro. (Agência Senado)

SENADO II: Relatório preliminar do PPA 2012-2015 foi entregue nesta sexta

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O relatório preliminar do Plano Plurianual (PPA) do período 2012-2015 foi entregue, na manhã desta sexta-feira (21/10), à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização pelo senador Walter Pinheiro (PT-BA). Dentre os investimentos previstos, estão reservados R$ 18 bilhões para mobilidade urbana nas cidades que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014. A peça prevê ainda R$ 197,6 bilhões para os programas da área de educação e R$ 248 bilhões para geração de trabalho, emprego e renda. O PPA corresponde ao planejamento de médio prazo do governo e define diretrizes e metas da administração para os próximos quatro anos. Segundo o relator Walter Pinheiro, no próximo dia 27 de outubro, será aberto o prazo para apresentação de emendas dos parlamentares e de bancadas. A expectativa do senador é de que o PPA seja votado na primeira semana de dezembro. (Agência Senado)

UNIÃO EUROPEIA: França e Alemanha não chegam a acordo e solução para crise é adiada

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Divergências entre França e Alemanha levaram a adiar uma solução para a crise da dívida soberana europeia. No comunicado conjunto do presidente francês Nicolas Sarkozy e da chanceler alemã Angela Merkel, consta a impossibilidade de um acordo no encontro marcado para este fim de semana em Bruxelas e que vai haver novo encontro até quarta-feira.

 

Esvaziamento - A segunda reunião dos líderes europeus esvazia a discussão de domingo (23/10), que serviria para a adoção de decisões concretas mais importantes, indicou o jornal espanhol El País. Segundo a publicação, as autoridades europeias enfrentam três desafios significativos, que são a busca de uma solução para recapitalizar o setor bancário, o fortalecimento do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês) e o acerto de uma contribuição maior dos bancos no segundo resgate grego a fim de se assegura a estabilidade da dívida do país.

 

Eurogrupo - Para isso, enumerou o El País, houve a convocação de encontro do Eurogrupo nesta sexta-feira (21/10), do Ecofin no sábado e do Conselho Europeu no domingo pela manhã e dos líderes europeus à tarde. Apesar das inúmeras reuniões, os três assuntos seguem abertos, o que motivou Alemanha e França a pedir mais tempo.

 

Debate aprofundado - Conforme a nota divulgada por Sarkozy e Angela Merkel, os dois concordaram que todos os elementos do plano anticrise vão ser debatidos em profundidade no encontro de domingo "a fim de que sejam adotados pelos chefes de Estado e governo em uma segunda reunião até quarta-feira". Os dois dirigentes resolveram ainda ter uma conversa na véspera do encontro de líderes em Bruxelas. Em entrevista ao jornal alemão Handelsblatt, o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, pediu que Paris e Berlim se entendam sobre os mecanismos de resgate do euro.  (Valor Econômico, com agências internacionais)

SESCOOP/PR: Confira a programação de eventos organizados pelas cooperativas

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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação. 

RAMO CRÉDITO II: No Paraná, segmento já contabiliza mais de meio milhão de cooperados

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No Paraná, o cooperativismo de crédito também comemora o seu Dia Internacional contabilizando avanços expressivos. As 63 cooperativas de crédito filiadas ao Sistema Ocepar fecharam o primeiro semestre de 2011 com mais de meio milhão de cooperados. Em seis meses, mais de 40 mil pessoas associaram-se a uma instituição cooperativa. De acordo com dados da Gerência de Autogestão, as cooperativas de crédito estão presentes em mais de 300 municípios paranaenses - avançando para abranger, nos próximos anos, a totalidade dos 399 municípios do estado. “A cooperativa está próxima de seu cooperado, o que faz com que haja interação e conhecimento aprofundado sobre a realidade e demandas dos associados”, afirma o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. “Em mais de 70 municípios do Paraná, a cooperativa de crédito é a única instituição financeira existente. São distritos e cidades pequenas aonde os bancos não chegam, mas o cooperativismo está presente, com serviços e produtos de qualidade”, enfatiza.     

Acesso ao crédito - Segundo Koslovski, por conhecer a realidade de seus cooperados, a cooperativa pode oferecer crédito de forma simplificada e adequada às necessidades de cada associado. “Custos menores em operações de crédito, credibilidade e segurança explicam o crescimento do setor. E há a questão fundamental, que é o fato do cooperado ser dono da cooperativa, participando dos resultados e tendo voz ativa nas decisões da instituição. A cada dia, mais pessoas estão percebendo os diferenciais do cooperativismo, deixando de ser meros correntistas em bancos, para tornarem-se donos em uma cooperativa de crédito”, afirma.

Indicadores em alta A forte adesão ao cooperativismo de crédito é acompanhada por expressivos indicadores econômicos. No Paraná, as cooperativas do ramo fecharam os primeiros seis meses de 2011 administrando ativos próximos a R$ 9,1 bilhões, crescimento de 36% em comparação ao mesmo período no ano passado. No primeiro semestre, as operações de crédito foram superiores a R$ 4,1 bilhões, um aumento de 46%. Alta também verificada no montante de depósitos nas cooperativas, que ultrapassou os R$ 4,5 bilhões, elevação de 60% ante o primeiro semestre de 2010. Segundo o gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sistema Ocepar, Gerson Lauermann, os números indicam que os cooperados estão mais capitalizados, face também ao momento positivo da economia brasileira. “O crescimento econômico traz mais pessoas para as classes emergentes e amplia a necessidade de crédito para pequenas e microempresas. As cooperativas estão prontas a atender com eficiência à crescente demanda desses setores, da mesma forma como sempre atenderam às necessidades de crédito do segmento agropecuário”, analisa.

 

Revista Paraná Cooperativo - Os resultados alcançados pelo cooperativismo de crédito no Paraná e os diferenciais oferecidos aos cooperados foram tema da matéria especial publicada na edição de agosto da revista Paraná Cooperativo, produzida pela assessoria de Comunicação do Sistema Ocepar. A reportagem traz ainda um perfil dos sistemas presentes no Estado (Sicredi, Sicoob, Unicred e Federalcred) e também das cooperativas singulares independentes, além da experiência de cooperados que conseguiram implementar seus projetos de vida com o apoio das cooperativas.
 
Clique aqui para acessar a publicação em PDF.

INFRAESTRUTURA II: Portos brasileiros debatem cabotagem e meio ambiente em Paranaguá

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina sediará nesta quinta e sexta-feira (20 e 21/10) a XXI Cooperaportos. No encontro serão debatidas questões relativas à regulação e cabotagem e plano ambiental portuário, entre outros temas. O Cooperaportos é um protocolo criado em 2000 com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento entre os portos brasileiros. O último encontro do grupo aconteceu em setembro do ano passado, no Rio de Janeiro. Na reunião a ser realizada em Paranaguá irão palestrar o coordenador nacional do Cooperaportos, Aluísio de Sousa Moreira, o superintendente de meio ambiente da Companhia Docas do Rio de Janeiro, Sérgio Mattos e o gerente de regulação portuária da Antaq, Fernando José Costa Fonseca entre outros especialistas da área. A XXI Reunião da Cooperaportos terá início às 9h, no auditório da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. (AEN)

PESQUISA: Cooperativas estão entre as empresas mais lembradas do Paraná

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COCAMAR: Dia de Campo em Maria Helena surpreende por seus resultados

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CÂMARA FEDERAL: Micheletto ressalta a importância das cooperativas para o ramo agropecuário

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Em reunião deliberativa realizada nesta quarta-feira (19/10) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara (CAPADR), o deputado Moacir Micheletto (PR) ressaltou a importância das cooperativas para o desenvolvimento econômico e social do país. Micheletto, que é presidente de honra da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), usou como exemplo a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) para comprovar que a união, em cooperativas, de pequenos agricultores e pecuaristas, amplia o poder de barganha na venda de produtos agrícolas e garante o crescimento das exportações e o atendimento da demanda interna do país. “A Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), da qual sou associado há mais de 30 anos, tem mais de 4.500 associados. O tamanho médio das terras dos produtores não chega a 20 hectares, mas a renda bruta da cooperativa, a cada ano, é de aproximadamente R$ 2 bilhões”, finalizou Micheletto. (OCB no Congresso

ABAG: Novo presidente assume em janeiro

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Em Assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (19/10), a diretoria da Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, elegeu Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Caio), como novo presidente da entidade, substituindo Carlo Lovatelli.  Luiz Carlos Corrêa Carvalho é atualmente vice-presidente da ABAG e só assumirá o novo cargo a partir de janeiro de 2012, com mandato de três anos. Ele é engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz – ESALQ/USP (1973), com cursos de pós graduação em Agronomia e em Administração pela Faculdade de Economia e Administração da USP e Vanderbilt University (USA).

 

Conhecimento - Com grande conhecimento no setor de açúcar e álcool, Caio atua desde 1983, como diretor da Canaplan, empresa de consultoria e projetos para o setor sucroalcooleiro; é também diretor de Relações com o Mercado das Usinas do Grupo Alto Alegre S/A e sócio da Bioagencia, empresa comercializadora de etanol nos mercados interno e externo.

 

Carreira - De 2003 a 2007, foi presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e do Álcool (Consagro/Mapa) e Conselheiro do CTC – Centro de Tecnologia Canavieira. É Conselheiro da FEALQ – Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo; Membro do Conselho Superior do Agronegócio, da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e da UDOP – União dos Produtores de Bioenergia. Caio também foi executivo de organizações públicas e privadas, entre elas a Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar.

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Conselho - Lovatelli, a partir de janeiro irá presidir o Conselho da Abag, que será constituído por ex-presidentes da entidade e por personalidades de notório saber, com a função de subsidiar a Diretoria nas definições das grandes linhas de atuação. (Imprensa Abag)

BNDES I: Banco discute com Agricultura programas de investimentos

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O presidente do Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quarta-feira (19/10), em audiência pública na Câmara dos Deputados, que o banco discute com o Ministério da Agricultura um programa de investimentos para o setor. “Estamos discutindo com o ministério essa agenda, que é de elevadíssimo interesse nosso. Estamos refletindo juntos sobre os programas que deverão ser amadurecidos para suportar o desenvolvimento da pecuária", afirmou.

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Programas - Coutinho disse que nessa agenda conjunta estão sendo discutidos programas de pastagem; de expansão de matrizes para os rebanhos bovino, caprino e de aves; fitossanitários; e uma ação coordenada de promoção da pecuária. "Precisamos fomentar a expansão da pecuária de maneira sustentável, o que significa apoiar a pequena pecuária brasileira. Temos um quadro internacional em que a demanda na Ásia tem crescido fortemente. Já do lado da oferta temos observado crescimento muito baixo da oferta global." O dirigente do banco estatal respondeu à pergunta diante das críticas do deputado Moreira Mendes (PPS-RR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, para quem a prioridade do BNDES era financiar grandes frigoríficos, o que estaria prejudicando o pequeno e o médio produtor.

 

Contestação - Coutinho contestou essa avaliação. Segundo ele, não é correto atribuir os efeitos da crise do setor de proteínas às operações do BNDES com grandes frigoríficos, como JBS e Marfrig. "O que houve foi uma superexpansão de capacidade de abate dos frigoríficos financiada pelo sistema bancário privado e atingido em cheio pela crise de crédito de 2008". (Valor Econômico)