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BNDES II: Coutinho reafirma que crise não afetará investimentos no país

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, reafirmou nesta quarta-feira (19/10) que os investimentos no país não serão afetados pelo agravamento da crise internacional. “A economia brasileira tem alavancas muito firmes de sustentação do investimento”, disse. Segundo o presidente do BNDES, nem os investimentos do setor privado serão comprometidos, pois se mostram pouco sensíveis à conjuntura de curto prazo. Após a crise de 2008, o banco estatal teve que ampliar a participação no mercado pelo enxugamento dos recursos no setor privado. Coutinho afirmou que as últimas “leituras” do banco revelam que os investimentos de 12 a 15 anos estão tendo “ligeiro crescimento”, apesar da deterioração do cenário internacional. Ele ressaltou que essa leitura não leva em conta os investimentos nos aeroportos que serão expandidos em 2012. “A economia pode desacelerar um pouquinho, mas tem um volume de projetos com alto retorno e que são importantes para dar suporte ao crescimento econômico do país”, disse Coutinho.  (Valor Econômico)

AGRICULTURA: Noroeste discute produção de leite no Arenito Caiuá

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Cerca de 100 pessoas, entre lideranças e técnicos do setor agropecuário do Noroeste, participaram em Cianorte do primeiro encontro para discutir o projeto "Leite no Arenito Caiuá". O objetivo do programa é introduzir uma nova alternativa de geração de renda para os produtores da região, formada por 107 municípios. O projeto é gerido pelo Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio Paranaense, coordenado pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento e composto por outras 12 instituições públicas e privadas que integram ações para incrementar a atividade rural em várias regiões do Paraná.

 

Melhor alternativa - A produção de leite na região Noroeste do Estado foi apontada pelo comitê gestor do Fórum como a melhor alternativa para gerar renda para os pequenos produtores. As ações do Fórum vão garantir apoio técnico e de crédito para os produtores que aderirem ao projeto. O Banco do Brasil já anunciou linhas de crédito disponíveis aos produtores, com valores que variam de R$ 150 mil a R$ 2 milhões, de acordo com o empreendimento.

 

Diagnóstico - Um grupo gestor regional, também composto por instituições públicas e privadas, será responsável pelo diagnóstico e pela definição de ações a serem implantadas. “O programa terá indicadores claros de acompanhamento, que serão monitorados”, informou Otamir Cesar Martins, diretor geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.

 

Ação articulada - A reunião do Fórum foi conduzida por Martins e contou com a presença do prefeito de Cianorte, Edno Guimarães. Segundo o diretor da secretaria, a ideia é promover uma ação articulada entre governo e iniciativa privada para garantir melhores resultados. “O produtor rural precisa de mais renda e a bovinocultura de leite tem potencial para se expandir com a melhoria da produtividade”, afirmou Martins.

 

Integração – O Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio Paranaense foi instituído pelo governador Beto Richa e busca integrar e complementar as ações e recursos das instituições públicas e privadas, para que o agronegócio paranaense se torne referência em competitividade e sustentabilidade. Entre os projetos prioritários estão a agricultura da RMC, o leite na região do Arenito, o café de qualidade no Norte Pioneiro e cultivos florestais.

 

Instituições participantes - Entre as instituições participantes do Fórum estão a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, como coordenadora, Emater, Iapar, Sebrae-PR, Faep/Senar, AguasParaná, Banco do Brasil, Iap, Ceasa-PR, Codapar, Claspar, CPRA e Sescoop/PR. (AEN)

CARNES: Brasil abre reclamação contra África do Sul na OMC

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O Brasil abriu nesta quarta-feira (19/10) uma reclamação formal na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a demora da África do Sul em reabrir seu mercado às exportações nacionais de carne suína. A notificação, chamada "Specific Trade Concern", está baseada no Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS, na sigla em inglês) da OMC. O procedimento, antecipado na terça-feira pelo portal do Valor, é o primeiro passo para a abertura de consultas formais bilaterais e eventual abertura de um comitê de arbitragem. A medida busca forçar o governo da África do Sul a explicar, em uma rodada multilateral, os porquês da recusa em manter fechadas as fronteiras ao produto brasileiro desde 2005. "Não há motivos sanitários nem embasamento científico", disse uma fonte do governo.

 

Equívoco - Em conversas informais, nesta quarta, negociadores do país africano teriam reconhecido, segundo essa fonte, haver um equívoco na vinculação entre a ampliação das vendas de vinho sul-africano à reabertura do mercado local para a carne suína brasileira. O ministro do Comércio e Indústria sul-africano, Rob Davies, propôs abertamente essa troca ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel: "Swine for wine", disse, em inglês, em reunião na terça, em Pretória. Os parceiros comerciais reclamam de exigências feitas por Receita Federal e Ministério da Agricultura ao vinho sul-africano.

 

Divergência - Mas parece haver divergências na estratégia do governo brasileiro. Uma fonte do Itamaraty que acompanha viagem da presidente Dilma Rousseff ao continente africano afirmou ao Valor que, de fato, a negociação está "praticamente acertada", mas que há irritação do Ministério da Agricultura com a chantagem feita pelos sul-africanos. A fonte disse que o governo está decidido a negociar porque esse seria o caminho. "Se não houver precipitação de nenhum lado, a liberação deve sair até o fim do ano", previu uma autoridade que acompanhou as conversas entre os governos, na África do Sul.

 

Otimismo - O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, está otimista e diz esperar apenas os resultados de uma missão sul-africana a ser enviada ao Brasil e das conversas que pretende ter com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, ao voltar ao país, na próxima semana. No governo, avalia-se que, de fato, é indesejável a barganha do "swine for wine". Mas como a África do Sul é parceiro estratégico, indispor-se com o poderoso ministro Rob Davies nesse tema pode comprometer outros negócios. A boa vontade brasileira está, porém, condicionada à concretização dos gestos recíprocos prometidos pelo ministro Davies. (Valor Econômico)

AGROQUÍMICOS: Inovação em baixa na área de defensivos

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Como os químicos gostam de nos recordar, a química é onipresente. Tudo é feito de elementos químicos e as versões naturais não são necessariamente mais saudáveis que os compostos sintéticos. O mundo está repleto de substâncias naturalmente tóxicas e cancerígenas. A química - e em particular os defensivos e fertilizantes que a ciência produz - é um dos três pilares que sustentaram o assombroso aumento da produtividade agrícola. Os outros dois são a biologia, cujas pesquisas levaram a variedades de cultivos de maior rendimento, e a engenharia, que permitiu a agricultores semear, arar, irrigar e colher de forma mais eficiente.

 

Grupos - Os produtos agroquímicos podem ser divididos em dois grandes grupos: os fertilizantes, que dão às plantas os nutrientes essenciais e têm como base o nitrogênio, fósforo e potássio; e os defensivos, que protegem as plantas de ervas daninhas, insetos e doenças de fungos. Apesar do fato de que a agricultura moderna provavelmente morreria sem os adubos, há muito mais inovação no setor de defensivos - que cientificamente é bem próxima à indústria farmacêutica - do que nos fertilizantes, cujos produtos são mais commoditizados.

 

Avaliação anual - A avaliação anual realizada pela consultoria britânica Agranova calcula que o mercado mundial de defensivos agrícolas movimentou US$ 40,7 bilhões no ano passado, sem muita variação em relação aos valores em termos reais, ajustados pela inflação, dos últimos dez anos. Entre as empresas líderes do segmento estão a Syngenta, Bayer, Basf, Dow e Monsanto.

 

Mercado - Os herbicidas (que matam ervas daninhas) ainda dominam a maior parte do mercado (US$ 17,5 bilhões), embora sua participação esteja caindo em relação aos fungicidas e inseticidas (cerca de US$ 10,6 bilhões cada um). Quanto à distribuição regional das vendas de agroquímicos, a análise da Agranova mostra uma divisão bastante equilibrada ente América do Norte, Europa, Ásia e América Latina, com cada região registrando entre 22% e 24% de participação.

 

Colheitas - No que ser refere aos tipos de colheita, o plantio de frutas e vegetais é responsável por uma parcela surpreendentemente grande do mercado agroquímico: US$ 13,2 bilhões, o que representa 32,3%. Em comparação, os cereais, como o trigo e a cevada, ficam com 15,6% do mercado total; a soja, com 10,4%; o arroz, com 9,1%; e o milho, com 8,4%.

 

Mais caro - Lançar agroquímicos (defensivos ou fertilizantes) no mercado tornou-se muito mais caro, uma vez que a desconfiança pública em relação à indústria química ficou maior, diz Rob Bryant, chefe da Agranova. Ao mesmo tempo muitos produtos mais antigos foram retirados de circulação porque os custos para cumprir a regulamentação necessária e para mantê-los no mercado é alto demais. Isso levou a algumas "lacunas" nas opções de tratamento, especialmente, para culturas menores. A era dourada dos agroquímicos, em termos de novos ingredientes químicos chegando ao mercado, deu-se nas décadas de 1980 e 1990. O ritmo de lançamentos na primeira década do século XXI foi a metade do registrado nos anos 90. "Continua havendo demasiada ênfase nas principais colheitas, guiada pela necessidade de recuperar os custos com obstáculos regulatórios cada vez maiores e com a diminuição no sucesso com as inovações", disse Bryant.

 

Outras formas - Além dos produtos agroquímicos, há várias formas por meio das quais a química vem contribuindo para melhorar a produção e teor nutritivo dos alimentos e reduzir a poluição ambiental. Um bom exemplo é a colaboração entre a Novozymes, da Dinamarca, e a DSM, da Holanda - duas empresas inovadoras de especialidades químicas - para reduzir a quantidade de fosfato nas rações. Grandes quantidades de fosfato, uma matéria-prima de oferta limitada, são desperdiçadas em alimentos para aves e porcos, pois os animais não as metabolizam com eficiência e acabam eliminadas nos excrementos, provocando a poluição das águas. A solução é agregar a enzima "fitase", aperfeiçoada, à ração. Isso possibilita melhor aproveitamento do fosfato pelos animais.

 

Impacto - Ao mesmo tempo, a química continua a ter grande impacto no pilar biológico da produção de alimentos, ao ajudar a esclarecer a estrutura molecular das plantas - sinalizando, portanto, novas formas para aperfeiçoamento das culturas. Neste mês, por exemplo, uma colaboração entre a Edinburgh University e a Syngenta divulgou uma importante descoberta sobre o sistema imunológico das plantas, na revista científica "Nature".

 

Morte de células - Um dos mecanismos de defesa de uma planta, quando atacada por bactérias ou fungos, é provocar a morte das células ameaçadas. Isso remove a fonte de alimentos do elemento patogênico invasor. "As plantas geram um choque pequeno e rápido que mata as células ao redor de onde o elemento patogênico tenta invadir e, basicamente, o fazem morrer de fome", diz Gary Loake, líder do projeto e professor da universidade escocesa. "Mas identificamos que algo precisa ocorrer para garantir que a planta não caia em total destruição". A resposta está em uma enzima chamada oxidase NAPDH, que controla o processo de morte das células e o interrompe quando a infecção é contida. "Esperamos que os pesquisadores de melhoramento vegetal possam usar a informação para desenvolver variedades resistentes a doenças", afirma o professor Loake. (Financial Times /Valor Econômico)

COMMODITIES: Cotação da soja tem terceiro dia de queda em Chicago

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Depois da sequência de valorizações observada na semana passada, as cotações da soja viveram nesta quarta-feira (19/10) seu terceiro dia seguido de quedas na bolsa de Chicago. Segundo traders consultados pela agência Dow Jones Newswires, a baixa foi novamente influenciada por realizações de lucros após os ganhos recentes. Os contratos para janeiro fecharam a US$ 12,3125 por bushel, retração de 25 centavos de dólar em relação à véspera. Os fundamentos de oferta e demanda, sobretudo a expectativa de aumento da demanda chinesa, sugerem que o piso pode estar próximo. Em Rondonópolis (MT), a saca de 60 quilos saiu entre R$ 43,70 (ofertas de compra) e R$ 45,70 (pedidos para venda), segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

 

Trigo - Novos sinais de que há desacordo entre os líderes europeus para resolver a crise na zona do euro afetaram negativamente as cotações do trigo nas bolsas americanas. Em Chicago, os papéis para março fecharam a US$ 6,5175 o bushel, em queda de 4,50 centavos de dólar. O mesmo vencimento em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, fechou com queda de 6,25 centavos de dólar a US$ 7,2025 o bushel. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, em evento ontem em Frankfurt, houve fortes indícios de discordâncias entre França e Alemanha sobre o papel do Banco Central Europeu em alavancar o fundo de ajuda aos países do bloco. No mercado do Paraná, a saca de 60 quilos do cereal fechou em alta de 0,24% a R$ 25,47, segundo o Deral/Seab. (Valor Econômico)

ECONOMIA: Apesar da crise, maioria das empresas investirá em 2012

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Os empresários estão menos otimistas em relação ao desempenho da economia para 2012. Sondagem realizada pela Paraná Pesquisas com exclusividade para a Gazeta do Povo revela que 59% das companhias acreditam que a crise econômica internacional vai afetar seus negócios no próximo ano. Nesta edição, o porcentual de empresários que preveem crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro também caiu em relação às sondagens anteriores. Das 76 empresas de grande porte ouvidas pela Paraná Pesquisas, 68% projetam crescimento econômico para o Brasil em 2012.

 

Número menor - Embora maioria, o número é menor do que o registrado nas edições anteriores da sondagem – 77% previam crescimento para 2011 e 96% para 2010. Vale lembrar que em 2009 a economia registrou recessão, o que ajuda a explicar o otimismo recorde para o ano seguinte. “A pesquisa mostra o pior resultado dos últimos três anos. Os números ainda são bons, mas pode-se dizer que a luz amarela começa a aparecer. O empresariado está mais cauteloso”, afirma Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira, diretor da Paraná Pesquisas.

 

Recessão - Pela primeira vez em três anos, uma parcela do empresariado prevê recessão para 2012. Ao todo, 4% projetam que a economia pode encolher no próximo ano. A maior parte das empresas, no entanto, prevê um crescimento do PIB de 3% a 4%, mas cresceu o porcentual dos que acham que a economia vai crescer até 2% e caiu o dos que preveem crescimento de 5%. Para a maioria dos empresários, ainda não estão bem claros os possíveis desdobramentos da crise nos seus negócios, embora a maioria acredite que será, de alguma forma, afetada por ela. A crise global anterior, que surgiu em setembro de 2008, secou o crédito para investimentos em um primeiro momento e mexeu com a cotação do dólar e com a demanda internacional, com reflexos também nas exportações.

 

Investimentos - Apesar de estarem em alerta, 73% dos empresários dizem que vão manter ou aumentar os investimentos em 2012. No entanto, subiu o porcentual dos que vão cortar recursos no próximo ano – de 8% para 18%. “Há um sinal claro de que a crise, que se fortaleceu na Europa nos últimos meses, não é tão passageira assim. Esse sinal está sendo dado também pelo governo, que vem reduzindo a taxa de juros porque entende que a economia brasileira deve crescer menos e ser mais afetada desta vez”, afirma Christian Luiz da Silva, professor de Economia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Segundo ele, setores que têm maior ociosidade nas linhas de produção tendem a postergar investimentos.

 

Emprego - Apesar das projeções mais pessimistas para 2012, a boa notícia é que as empresas não preveem grandes alterações para o cenário de emprego. Cerca de 37% vão contratar mais no próximo ano e 55% planejam manter o mesmo número de trabalhadores, pouco abaixo do porcentual verificado na pesquisa anterior (58%). De maneira geral, as empresas já entraram no segundo semestre com uma perspectiva de menor ritmo para a economia. A indústria tem apresentado uma desaceleração nas vendas em relação ao ano passado, lembra o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo. “As empresas estão mais cautelosas, mas o Brasil permanece como foco atrativo de investimentos no médio prazo”, diz. (Gazeta do Povo)

SELIC: Copom reduz taxa de 12% para 11,5% ao ano

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O Comitê de Política Monetária (Copom) cortou 0,5 ponto percentual dos juros e fixou a taxa básica (Selic) em 11,5% ao ano, mesmo com pressões do Palácio do Planalto sobre o Banco Central (BC) por uma queda maior. A decisão foi por unanimidade e sem viés. Segundo o comunicado do comitê, divulgado há pouco, o Copom entende que "ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básico é consistente com o cenário de convergência da inflação para 2012".

 

Corte - Mesmo com a pressão política, a maioria dos analistas e dos aplicadores previam um corte desse tamanho. Os negócios fechados, nesta quarta, no mercado futuro de juros apostavam numa queda de 0,5 ponto percentual. Apenas algumas instituições ousaram prever um corte maior, de 0,75 ponto percentual ou até 1 ponto percentual.O presidente do BC, Alexandre Tombini, já havia avisado no início do mês passado que os futuros cortes seriam "moderados" e compatíveis com a volta da inflação para o centro da meta de 4,5% no fim do ano que vem, já que abandonou esse objetivo para este ano.

 

Moderado - A palavra "moderado" foi entendida como um corte de 0,5 ponto percentual pelo mercado. Tombini também tinha classificado a situação atual como "muito delicada" porque combina o risco de países quebrarem isso vira risco financeiro num cenário de perspectivas de baixo crescimento. “O Banco Central tem comunicado que, olhando para frente, nas atuais condições ajustes moderados da taxa de juros são consistentes com a convergência da inflação para o centro da meta em dezembro de 2012, conforme é o nosso objetivo explicitado”, disse Tombini na época.

 

Inflação acumulada - Atualmente, a inflação acumulada nos últimos 12 meses, medida pelo IPCA (índice usado oficialmente), é de 7,3%: acima do limite da meta para o ano que é de 6,5%. No entanto, na visão do BC, esse número chegou ao pico e deve começar a perder força daqui para a frente, uma vez que nos dados recolhidos diariamente, a inflação já estaria dentro do centro da meta de 2012 que também é de 4,5%.  (Agência O Globo)

AGENDA: Encontros de Núcleos serão realizados a partir de 24 de outubro

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O Sistema Ocepar promove, a partir do dia 24 de outubro, os Encontros de Núcleos Regionais com a participação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e deputados estaduais. Ortigara foi convidado a discutir as ações da Seab com os participantes. Já os parlamentares vão debater as atividades ligadas ao setor cooperativista em tramitação na Assembleia Legislativa. Os eventos, destinados a presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas paranaenses e convidados, acontecem de forma descentralizada e tem ainda o propósito de tratar sobre o planejamento do setor para 2012.

 

Datas e locais – O primeiro encontro vai reunir representantes do Oeste do Estado na Associação dos Funcionários da C.Vale (Asfuca), em Palotina, tendo como cooperativa anfitriã o Sicredi Vale do Piquiri. Depois, acontecem mais três eventos: no dia 25 de outubro, as cooperativas anfitriãs serão a Uniodonto Maringá e a Cocamar, que vão receber os participantes do Norte e do Noroeste no auditório da Cocamar, em Maringá. Já no dia 28 de outubro, os cooperativistas do Sudoeste se reúnem na sala de treinamentos da Coasul, em São João, tendo a própria cooperativa como anfitriã do evento. Já o encontro dos participantes do Centro Sul acontece dia 31 de outubro, no Memorial da Imigração Holandesa, em Castro, com a Castrolanda sendo a anfitriã. Os eventos seguem a mesma programação em todos os locais, no horário das 8h às 13h. 

PROGRAMA ABC I: Profissionais da assistência técnica serão orientados a elaborar projetos

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Profissionais que prestam assistência técnica aos agricultores paranaenses serão capacitados para a elaboração de projetos do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). O Sistema Ocepar e o Banco do Brasil vão promover oito fóruns regionais com esse objetivo nos dias 26, 27, 28 e 31 de outubro e 4 de novembro. Os eventos vão acontecer nas cidades de Campo Mourão, Carambeí, Palotina, Londrina, Pato Branco, Maringá, Lapa e Cascavel, com apoio da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (Feap), Associação Paranaense de Planejamento Agropecuário (Apepa) e cooperativas.

 

Parceria - A capacitação é resultante do termo de cooperação técnica assinado pela Ocepar e Banco do Brasil, no dia 7 de outubro, visando a divulgação do ABC. Na oportunidade, o vice-presidente de Agronegócio do BB, Osmar Dias, ressaltou que a falta de profissionais treinados para elaborar os projetos tem sido um dos entraves para ampliar o acesso de um maior número de agricultores às linhas de financiamentos ofertadas por meio do programa. “A elaboração dos projetos é complicada e necessita de técnicos capacitados e o protocolo assinado com a Ocepar prevê esse treinamento”, disse Osmar Dias. Segundo o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, a demanda por financiamento pelo ABC, levantada pelo setor cooperativista no Paraná, gira em torno de R$ 120 milhões. “Estávamos encontrando muitas dificuldades de operacionalização do programa lá na base. Essa capacitação dos técnicos vai possibilitar o acesso a esses recursos, que são importantes para apoiar as ações dos nossos cooperados”, assinalou ele.

 

Programa ABC – O Programa ABC foi instituído pelo governo federal em junho de 2010 e incentiva a utilização de práticas sustentáveis no campo com o propósito de neutralizar ou minimizar os efeitos dos gases de efeito estufa. Estão sendo disponibilizados R$ 3,1 bilhões para financiar itens como plantio direto, recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, plantio de florestas comerciais, fixação biológica de nitrogênio, tratamento de resíduos animais e aquisição de matrizes. O limite de financiamento é de R$ 1 milhão por beneficiário, com taxa de juros de 5,5% ao ano e prazo de reembolso de até 15 anos, de acordo com o projeto a ser financiado.

 

Clique aqui para conferir a programação completa dos Fóruns Regionais do Programa ABC

PROGRAMA ABC II: Copagril e Banco do Brasil assinam acordo de parceria

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EXPORTAÇÕES: Embarques das cooperativas do Paraná atingem US$ 1,76 bilhão

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Entre os meses de janeiro e setembro de 2011, as exportações das cooperativas brasileiras registraram aumento de 35,5%, em comparação ao mesmo período de 2010, atingindo o valor de US$ 4,58 bilhões. As cooperativas do Paraná responderam por 38,4% do total embarcado pelo setor cooperativista, somando US$ 1,76 bilhão, de acordo com o último levantamento divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), tomando como base o domicílio fiscal da cooperativa exportadora. Por este critério, as cooperativas de São Paulo vem na sequência, pois embarcaram US$ 1,55 bilhão, o que representa 33,8% do total. Outros estados que se destacam nas exportações de cooperativas foram Minas Gerais (US$ 533,9 milhões, 11,6%); Rio Grande do Sul (US$ 302,4 milhões, 6,6%) e Santa Catarina (US$ 258,6 milhões, 5,6%).

 

Saldo positivo - Historicamente, a balança comercial das cooperativas apresenta saldo positivo e alcançou US$ 4,33 bilhões entre janeiro e setembro de 2011, resultado que supera em 35,6% os valores de 2010, quando o saldo no mesmo período atingiu US$ 3,19 bilhões. Os cinco principais mercados de destino das cooperativas brasileiras foram a China, Emirados Árabes, Alemanha, EUA e Holanda. “Esses mercados responderam por cerca de 45% dos embarques. Com exceção da China, que manteve-se num patamar elevado estável, esses são países também com bons crescimentos de embarques comparativamente ao período de janeiro a setembro de 2010”, informa o analista de Gerência Técnica e Econômica da Ocepar, Gilson Martins.

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Produtos – Açúcar refinado, soja em grãos, açúcar em bruto, café em grãos, pedaços de frango, farelo de soja, álcool etílico, trigo, carne de suíno congelada e carnes secas foram os produtos mais exportados pelas cooperativas brasileiras. “No Paraná, os embarques das cooperativas concentraram-se tanto em produtos de maior valor agregado, como in natura. Nesse sentido, os produtos do complexo soja e seus derivados, como também as carnes, tiveram particular peso nas exportações”, ressalta Martins. Os principais mercados das cooperativas paranaenses, entre janeiro e setembro de 2011, foram a China, Alemanha, Holanda, Japão e França. Juntos, esses países responderam por 67% dos mercados de importação de produtos das cooperativas.

 

Maiores exportadoras - No Paraná, as cooperativas estão entre as maiores exportadoras do Estado. O ranking das 40 maiores entre janeiro e agosto de 2011, divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior, contempla seis cooperativas, com destaque para a cooperativa Coamo, que ocupa o primeiro lugar no ranking geral. As outras cooperativas listadas no ranking são a Coopavel, Copacol, Copagril, C.Vale e Lar.

 

Clique aqui e confira o boletim Agroexportações com dados de janeiro a setembro de 2011

GOVERNO: Projeto da Agência de Desenvolvimento é encaminhado à Assembleia

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O governador Beto Richa encaminhou para apreciação da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (18/10), o anteprojeto de lei para criação da Agência Paraná de Desenvolvimento – APD. O objetivo da agência será fomentar o desenvolvimento econômico e social, por meio do apoio às empresas já instaladas no estado, para que se tornem mais competitivas.

 

Novos investimentos - Na mesma linha, o órgão vai atuar na atração de novos investimentos que impliquem na criação de postos de trabalho e aumento da renda dos paranaenses. “Este é mais um projeto que está no plano de governo, e que nasceu do debate com setores da sociedade organizada, como a Federação da Agricultura e a Organização das Cooperativas, sobre a necessidade de um organismo para apoiar a atividade empresarial no Paraná”, afirmou o governador.

 

Identificação e mapeamento - A Agência de Desenvolvimento vai identificar e mapear as potencialidades e necessidades do Estado e apresentar as oportunidades para que empresas nacionais e estrangeiras possam investir no Paraná. O texto do projeto de lei informa que a instituição “atuará na consolidação, modernização e expansão das atividades econômicas do Paraná, de modo a induzir e atrair investimentos para ampliar o desenvolvimento sustentável no Estado”.

 

Extensão operacional - Pela proposta encaminhada ao legislativo, a APD atuará como uma extensão operacional do Governo do Estado, para promover a articulação entre empresários e investidores, por meio da busca de investimentos para desenvolver as cadeias produtivas de cada região, atraindo projetos econômicos compatíveis.

 

Crédito externo — O Governo do Paraná também encaminhou à Assembleia nesta terça-feira a mensagem de um anteprojeto de lei que autoriza o Estado a contratar uma operação de crédito externo no valor de até US$ 350 milhões, junto ao Banco Mundial (BIRD), para financiar o Projeto Multissetorial para o Desenvolvimento do Paraná. Com a contrapartida do governo, o projeto alcançará o montante global de US$ 633 milhões.

 

Prazo de execução - O prazo de execução do projeto será de três anos, a partir do segundo semestre de 2012. A coordenação ficará sob responsabilidade da Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, com co-execução das secretarias da Saúde, da Educação, da Fazenda, do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, da Agricultura e Abastecimento e da Administração e Previdência.

 

Modernização - A finalidade do projeto é apoiar o governo na modernização da gestão do setor público, com objetivo de tornar menos desigual o acesso às oportunidades econômicas e de desenvolvimento humano no estado. Por meio de uma abordagem integrada, o programa irá promover o desenvolvimento e a qualidade de vida principalmente nas regiões com menor desempenho econômico e humano.

 

Programas - As ações serão distribuídas em três programas: Jeito de Governar, Desenvolvimento Integrado e Desenvolvimento Humano. O primeiro refere-se ao apoio a iniciativas para fortalecer a área fiscal e de gestão do setor público, com a introdução de foco voltado a resultados. O trabalho implicará no desenvolvimento das competências de gestão, na área de recursos humanos, e na renovação de métodos de trabalho e das estruturas de governo.

 

Desenvolvimento - O componente de Desenvolvimento Integrado se refere ao apoio de iniciativas voltadas ao desenvolvimento sustentável, promovendo a melhoria do equilíbrio regional de desenvolvimento e tendo como base princípios os pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental.

 

Eixo - Este eixo apoiará intervenções na área de desenvolvimento rural, meio ambiente e gestão de riscos e desastres naturais e antrópicos. Entre as ações previstas estão a gestão de água e solo em microbacias; a modernização do licenciamento, outorga, monitoramento e fiscalização do meio ambiente e o sistema de gestão de riscos naturais e antrópicos.

 

Serviço essenciais - O terceiro componente tem por objetivo a melhoria da prestação de serviços essenciais à qualidade de vida da população, com destaque para a saúde e a educação. Estão enquadradas aqui ações dos programas Mãe Paranaense, de atenção materno-infantil; Rede de Atenção às Urgências e Emergências; Sistema de Avaliação de Aprendizagem; Formação em Ação e Renova Escola. Entre as justificativas para a criação deste conjunto de programas estão uma série de informações que denotam um forte desequilíbrio social e econômico entre as diversas regiões do estado e que se refletem em situações de insegurança e violência, que atingem principalmente os jovens.

 

Combate à pobreza - Alguns territórios apresentam mais de 41% do total de famílias na linha da pobreza, para uma média paranaense de 20,87%. O desequilíbrio é mais notório para populações de áreas rurais, que em alguns casos concentram até 70% das famílias pobres. Outra situação desfavorável a ser corrigida é apontada pelo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): 72% dos 399 municípios paranaenses apresentam IDH-M inferior ao valor médio para o Brasil.

 

Administrativo - Na questão administrativa estadual, o programa aponta a deficiência nas informações destinadas à coletividade e a falta de integração entre os sistemas computacionais do Estado. Estes fatores, diz a justificativa, restringem a avaliação do desempenho de ações, gerando baixos níveis de eficiência, eficácia e economicidade, além de pouca transparência. Para reverter esse quadro “é necessário investir na capacitação de servidores, em controle de gastos e na modernização da gestão da folha de pagamentos, no saneamento das finanças, na melhoria da qualidade fiscal e na contratualização dos resultados”, informa o texto encaminhado pelo governo ao legislativo. (AEN)

COPACOL: Conselho de Administração inaugura Unidade de Produção de Bezerras

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A diretoria da Cooperativa realizou, nesta terça-feira (18/10), a entrega oficial das instalações da UPBN (Unidade de Produção de Bezerras e Novilhas), localizada em Cafelândia, Oeste do Paraná. A unidade que já alojou no início de outubro, os primeiros animais, foi construída com o objetivo de recriar bezerras a partir dos 10 dias de vida, recebidas das propriedades dos produtores de leite.  As matrizes ficarão na unidade até completarem aproximadamente 24 meses de vida, em seguida serão devolvidas aos produtores. A finalidade do trabalho desenvolvido pela UPBN é potencializar a atividade de Bovinocultura de Leite, aumentando a rentabilidade da atividade.

 

Capacidade de produção - Segundo o gerente da Divisão de Produção Animal Irineu Dantes Peron, a UPBN proporcionará o desenvolvimento do animal visando aumentar a capacidade de produção, devido o trabalho que será realizado durante a permanecia das bezerras na unidade. “Esse investimento realizado pela Cooperativa permitirá que o produtor de leite, que muitas vezes trabalha com outras atividades, se dedique mais a produção de leite para aumentar a sua produtividade”, destaca o gerente. (Imprensa Copacol)

CÓDIGO FLORESTAL: Projeto deve ser votado até dezembro

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Representantes do governo, setor agropecuário e parlamentares buscam um consenso para aprovar o novo Código Florestal brasileiro ainda este ano. A sinalização ocorreu na noite desta terça-feira (18/10), durante audiência convocada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e realizada na sede do órgão, em Brasília (DF). O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou das discussões e está confiante na aprovação da matéria.

 

Negociações avançadas - “As negociações estão realmente avançando, e o objetivo é encontrar um caminho para acelerar a tramitação do projeto e definir uma nova legislação até dezembro. Estamos falando de uma lei que viabilize a continuidade da produção e a preservação dos recursos naturais, de forma simultânea”, disse Freitas. O otimismo do presidente da OCB reflete o resultado da reunião marcada pela ministra, na qual ficou demonstrada a concordância das entidades representativas sobre a proposta do novo Código e os pontos que precisam estar claros no texto.

 

Reserva Legal e APP- As instituições reforçaram a necessidade de manutenção da não recomposição da Reserva Legal (RL) às propriedades com área até quatro módulos fiscais, o que atenderia a 90% dos produtores rurais brasileiros, sendo 84% destes cooperados. A consolidação das atividades realizadas em Área de Preservação Permanente (APP), sem implicar novos desmatamentos, foi outra questão apontada como determinante para manter a viabilidade econômica no campo.  

 

Observações- Segundo o presidente da OCB, as observações feitas pelo setor foram recebidas pelos ministros Izabella Teixeira e José Carlos Vaz, que atua de forma interina no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Da mesma forma, se posicionaram os relatores da matéria no Senado Federal, os senadores Luiz Henrique e Jorge Viana, integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que afirmaram buscar o consenso, inclusive com a Câmara dos Deputados.

 

Pauta - Luiz Henrique se comprometeu a pautar o projeto nas comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) na próxima terá-feira (25/10), acreditando que a votação deve ocorrer no dia 8 de novembro. Jorge Viana disse que colocará a proposição em pauta na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) no dia 16 de novembro, com a perspectiva de votar no dia 22, levando-o ao Plenário no mesmo dia.

 

Participantes - A gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella, também participou da audiência, assim como o presidente da Frencoop, senador Waldemir Moka, e representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), União da Indústria de Cana de Açúcar (Única) e Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). (Informe OCB)

MAPA: OCB participa de reunião com ministro interino da Agricultura

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A definição de um novo Código Florestal e a regularização da compra de terras por estrangeiros são pontos prioritários para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Essas foram questões ressaltadas pelo ministro interino da pasta, José Carlos Vaz, nesta terça-feira (18/10), durante café da manhã com representantes de entidades do agronegócio, em Brasília (DF), promovido pela Klein Advocacia. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participou do encontro e disse que resolver tais demandas significa trazer segurança jurídica para o campo. “Esses são temas de extrema importância, que pedem a participação direta do ministério nas negociações”.

 

Pesquisa - Durante seu pronunciamento, Vaz também apontou a necessidade do investimento em pesquisa como uma agenda de futuro que conta com o apoio do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. “Precisamos ainda ter um modelo de extensão rural, com mais capacitação, além de um plano plurianual para a pecuária brasileira, com foco em defesa da produção, qualidade e preço”, disse, lembrando que, além desses, existem diversos outros assuntos também importantes. Ele enfatizou ainda que o Mapa quer atuar de forma mais integrada às entidades representativas do segmento.

 

Aliança estratégica - Mais uma vez, o presidente da OCB concordou com o posicionamento do ministro interino, apontando que essa é uma aliança estratégica que trará resultados significativos para todo o setor. “O ministério tem trabalhado para isso, intensificando a criação de políticas públicas que visem ao desenvolvimento crescente do agronegócio brasileiro”, comentou. Para Freitas, o órgão precisa ainda se impor de forma mais enfática no que diz respeito à tributação de maquinário, além de repensar as estratégicas direcionadas às cooperativas. “Já temos uma sinalização nesse sentido, ratificada pelo próprio ministro no terceiro seminário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), realizado no final de setembro”.

 

Modelo de governança - Sobre as ações voltadas especificamente ao cooperativismo, Vaz solicitou à OCB um modelo de governança para as organizações cooperativas, que, segundo ele, será respaldado pelo Mapa. “Esse é um ponto que precisa ser trabalhado pelo setor, a governança. A ideia é usar esse modelo como base para as políticas do ministério, como estímulo na concessão de crédito rural. Nesse caso, serão priorizadas as instituições que seguirem esse direcionamento. Assim, estaremos contribuindo para o aprimoramento da prática cooperativista”, finalizou. 

 

Presenças - Pela OCB, também participaram o superintendente Renato Nobile, os gerentes de Relações Institucionais e Desenvolvimento de Ramos e Mercados, Tânia Zanella e Gregory Honczar, respectivamente, além de parlamentares integrantes da Frencoop. (Informe OCB)

INTERCÂMBIO: Cooperativismo brasileiro desperta interesse de filipinos

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O modelo de negócio adotado pelo cooperativismo brasileiro é objeto de estudo da Faculdade de Economia da Universidade das Filipinas. Nesta terça-feira (18/10), representantes da universidade e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) foram recebidos pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. A intenção dos pesquisadores é conhecer as políticas de incentivos fiscais e programas sociais existentes nas cooperativas. O estudo foi encomendado pelo departamento de Finanças das Filipinas.

 

Lei - Freitas explicou que atualmente não existe uma única lei que reúna todos os benefícios tributários. “O setor produtivo, por exemplo, tem várias particularidades , assim como os outros 12 segmentos nos quais atua o setor”. Sobre a lei que rege o cooperativismo, o presidente explicou que cumpre os princípios de Rochdale. O controle nas cooperativas é democrático, e a assembléia funciona como órgão superior de decisões”, acrescentou.

 

Análise - O professor da Universidades das Filipinas, Renato Reside, disse que o objetivo do grupo é analisar o impacto, eficiência, eficácia e aspectos regulatórios dos gastos e benefícios fiscais das cooperativas brasileiras. “Queremos estudar e fazer comparações das políticas, e o Brasil tem bons exemplos para nós”, resumiu.

 

Participantes - Também acompanharam a reunião, a  coordenadora da JICA , Patricia Shizuka Takeda, o superintendente da OCB, Renato Nobile, e o assessor Tributário da instituição, Edimir Santos. (Informe OCB)

CARNES: Brasil vai abrir queixa formal contra África do Sul na OMC

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O Brasil decidiu abrir nesta quarta-feira (19/10) uma reclamação formal na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a demora da África do Sul em reabrir seu mercado para as exportações nacionais de carne suína. A notificação, chamada “Specific Trade Concern”, será levada ao plenário do Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS, na sigla em inglês) da OMC, segundo apurou o Valor.

 

Questionamento - O objetivo da medida é questionar a África do Sul, em uma rodada multilateral, sobre o que o Brasil considera desrespeito na aplicação de regras internacionais de comércio. Os princípios científicos adotados pelo SPS proíbem o fechamento de mercados quando não ficam caracterizados riscos sanitários para a importação de determinado produto – no caso, a carne suína brasileira. Em conversas informais, a delegação sul-africana presente em Genebra teria reconhecido, segundo fontes, que há um equívoco em vincular a elevação das vendas de vinho sul-africano à reabertura do mercado local para a carne suína brasileira.

 

Primeiro passo - A notificação formal é o primeiro passo para a abertura de consultas formais bilaterais com a África do Sul na OMC. Em seguida, o Brasil pode pedir a abertura de um comitê de arbitragem (“panel”) para forçar a reabertura do mercado sul-africano. A África do Sul é o único país a manter a proibição à entrada do produto, decretada ainda em 2005, após a descoberta de focos de febre aftosa em Mato Grosso do Sul e no Paraná. Desde então, todos os países reabriram suas fronteiras às carnes brasileiras, menos a África do Sul.

 

Troca - Em Pretória, a capital administrativa sul-africana, o ministro do Comércio, Rob Davies, disse ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, que o objetivo é trocar vinho pela carne suína. “Swine for wine”, definiu, em inglês, seu propósito. Ele vinculou a reabertura ao suíno à negociação, por uma missão sul-africana, para a derrubada de exigências da Receita Federal e do Ministério da Agricultura. As principais são um selo da Receita Federal e o teste para a presença da substância “malvidina” imposto pelo Ministério da Agricultura. Os sul-africanos estariam dispostos a reabrir seu mercado apenas depois de seis meses. O Itamaraty e o Ministério da Agricultura consideram inadmissível o adiamento imposto de forma unilateral pelas África do Sul.

 

Ponto principal - Mas é justamente esse ponto que o Brasil questionará no SPS. A África do Sul não pode, segundo os especialistas brasileiros, utilizar uma barreira sanitária contra uma alegada barreira técnica aplicada pelo Brasil. “É inaceitável confundir política com questão técnica”, disse uma fonte do governo. As regras brasileiras do selo e do teste da “malvidina” valem inclusive para os produtores locais. “Há risco zero na importação de suínos. A abertura tem que ser imediata. O Brasil quer o reconhecimento agora”, disse a fonte.

 

Agravante - E há um agravante. Os sul-africanos haviam concordado, ainda em junho, em reabrir seu mercado. O próprio Rob Davies garantiu que levantaria a barreira antes da visita da presidente Dilma Rousseff, que esteve por dois dias em Pretória para participar com o colega sul-africano Jacob Zuma de uma reunião do grupo político Ibas (Índia, Brasi e África do Sul). “Mas não ocorreu nada, e agora ele ainda quer seis meses”, afirma a fonte oficial.

 

Dispensa - Em junho, o Brasil ofereceu dispensar o teste de “malvidina” e até acelerar a liberação dos vinhos sul-africanos no porto, mas insistiu em manter as exigências do selo da Receita e da rotulagem dos vinhos em português. (Valor Econômico)

PARANÁ COMPETITIVO: Nova unidade da Caterpillar vai gerar mil empregos no Paraná

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O governador Beto Richa participou nesta terça-feira (18/10) da inauguração da nova fábrica da Caterpillar Brasil no município de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba. A unidade está enquadrada no programa Paraná Competitivo e, com um investimento de cerca de R$ 170 milhões, vai criar mil postos de trabalho até 2013, quando a fábrica estiver operando com plena capacidade. Fabricante mundial de máquinas para construção e mineração, a Caterpillar começa a operação na nova unidade paranaense com as linhas de produção de retroescavadeira e carregadeira. “Essa nova indústria representa o momento de desenvolvimento econômico que vive o Paraná. Temos um governo parceiro do setor produtivo, para a geração de riquezas e empregos”, disse o governador.

 

Novos investimentos - Richa afirmou que o programa de incentivos do governo do Estado já atraiu cerca de R$ 8 bilhões em novos investimentos para o Paraná e tem outros R$ 15 bilhões em negociação. “Queremos que o Paraná seja um estado promissor. Temos um programa inovador que irá atrair cada vez mais empresas para nosso Estado”, disse Richa, destacando o investimento de R$ 1,5 bilhão da Renault no Paraná.

 

Área construída - A unidade de Campo Largo terá 50 mil metros quadrados de área construída e foco no mercado nacional e da América Latina. A Caterpillar fará investimentos na preservação ambiental e na formação e qualificação dos trabalhadores, por meio de parceria com escolas profissionalizantes e institutos de pesquisa. Como parte da contrapartida social, a empresa também instalará uma biblioteca pública no município.

 

Líder - O presidente da multinacional americana, Luiz Carlos Calil, explica que a Caterpillar é, atualmente, líder no mercado interno e a 20ª maior exportadora brasileira. “Aproveitamos o bom momento econômico do Brasil para investir em mais uma unidade. Com o início de entendimento com o governo estadual decidimos que o melhor lugar seria o Paraná, pela infraestrutura e condições ofertadas para governo”, destacou Calil. Ele informou ainda que 90% dos empregos criados serão destinados a trabalhadores de Campo Largo e região.

 

Localização - A unidade fica na área que foi ocupada pela montadora Chrysler, desativada em 2001, e adquirida pela Caterpillar em 2010. O prefeito de Campo Largo, Edson Basso, comemorou o empreendimento. “A cidade tem boa infraestrutura e a Caterpillar tem um grande plano de investimento social, ambiental e cultural. O município de Campo Largo está feliz”, disse.

 

Realidade - O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, destacou o esforço do governador Beto Richa para atrair investimentos que gerem impostos e empregos para o povo paranaense. “É mais um projeto que vira realidade e que consolida o Paraná como polo automotivo. A instalação dessa unidade vai atrair empresas fornecedoras, que também são bem-vindas no Paraná”, disse Barros. O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, também participou da inauguração.

 

Caterpillar Brasil - Com fábricas em Piracicaba (SP) e Campo Largo (PR), a Caterpillar Brasil conta com 6 mil funcionários e é líder de mercado nos segmentos onde atua. A linha nacional de produtos é composta de 40 diferentes modelos de máquinas, entre escavadeiras hidráulicas, compactadores, carregadeiras de rodas, motoniveladoras, retroescavadeiras e tratores de esteiras. Produz também grupos geradores nas faixas de 32 a 750 kVA e de 1360 ekW a 2250 ekW, ferramentas e acessórios especiais para seus equipamentos. (AEN)