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Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação.
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No Paraná, o cooperativismo de crédito também comemora o seu Dia Internacional contabilizando avanços expressivos. As 63 cooperativas de crédito filiadas ao Sistema Ocepar fecharam o primeiro semestre de 2011 com mais de meio milhão de cooperados. Em seis meses, mais de 40 mil pessoas associaram-se a uma instituição cooperativa. De acordo com dados da Gerência de Autogestão, as cooperativas de crédito estão presentes em mais de 300 municípios paranaenses - avançando para abranger, nos próximos anos, a totalidade dos 399 municípios do estado. “A cooperativa está próxima de seu cooperado, o que faz com que haja interação e conhecimento aprofundado sobre a realidade e demandas dos associados”, afirma o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. “Em mais de 70 municípios do Paraná, a cooperativa de crédito é a única instituição financeira existente. São distritos e cidades pequenas aonde os bancos não chegam, mas o cooperativismo está presente, com serviços e produtos de qualidade”, enfatiza.
Acesso ao crédito - Segundo Koslovski, por conhecer a realidade de seus cooperados, a cooperativa pode oferecer crédito de forma simplificada e adequada às necessidades de cada associado. “Custos menores em operações de crédito, credibilidade e segurança explicam o crescimento do setor. E há a questão fundamental, que é o fato do cooperado ser dono da cooperativa, participando dos resultados e tendo voz ativa nas decisões da instituição. A cada dia, mais pessoas estão percebendo os diferenciais do cooperativismo, deixando de ser meros correntistas em bancos, para tornarem-se donos em uma cooperativa de crédito”, afirma.
Indicadores em alta – A forte adesão ao cooperativismo de crédito é acompanhada por expressivos indicadores econômicos. No Paraná, as cooperativas do ramo fecharam os primeiros seis meses de 2011 administrando ativos próximos a R$ 9,1 bilhões, crescimento de 36% em comparação ao mesmo período no ano passado. No primeiro semestre, as operações de crédito foram superiores a R$ 4,1 bilhões, um aumento de 46%. Alta também verificada no montante de depósitos nas cooperativas, que ultrapassou os R$ 4,5 bilhões, elevação de 60% ante o primeiro semestre de 2010. Segundo o gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sistema Ocepar, Gerson Lauermann, os números indicam que os cooperados estão mais capitalizados, face também ao momento positivo da economia brasileira. “O crescimento econômico traz mais pessoas para as classes emergentes e amplia a necessidade de crédito para pequenas e microempresas. As cooperativas estão prontas a atender com eficiência à crescente demanda desses setores, da mesma forma como sempre atenderam às necessidades de crédito do segmento agropecuário”, analisa.
Revista Paraná Cooperativo - Os resultados alcançados pelo cooperativismo de crédito no Paraná e os diferenciais oferecidos aos cooperados foram tema da matéria especial publicada na edição de agosto da revista Paraná Cooperativo, produzida pela assessoria de Comunicação do Sistema Ocepar. A reportagem traz ainda um perfil dos sistemas presentes no Estado (Sicredi, Sicoob, Unicred e Federalcred) e também das cooperativas singulares independentes, além da experiência de cooperados que conseguiram implementar seus projetos de vida com o apoio das cooperativas.
Clique aqui para acessar a publicação em PDF.
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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina sediará nesta quinta e sexta-feira (20 e 21/10) a XXI Cooperaportos. No encontro serão debatidas questões relativas à regulação e cabotagem e plano ambiental portuário, entre outros temas. O Cooperaportos é um protocolo criado em 2000 com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento entre os portos brasileiros. O último encontro do grupo aconteceu em setembro do ano passado, no Rio de Janeiro. Na reunião a ser realizada em Paranaguá irão palestrar o coordenador nacional do Cooperaportos, Aluísio de Sousa Moreira, o superintendente de meio ambiente da Companhia Docas do Rio de Janeiro, Sérgio Mattos e o gerente de regulação portuária da Antaq, Fernando José Costa Fonseca entre outros especialistas da área. A XXI Reunião da Cooperaportos terá início às 9h, no auditório da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. (AEN)
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Em reunião deliberativa realizada nesta quarta-feira (19/10) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara (CAPADR), o deputado Moacir Micheletto (PR) ressaltou a importância das cooperativas para o desenvolvimento econômico e social do país. Micheletto, que é presidente de honra da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), usou como exemplo a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) para comprovar que a união, em cooperativas, de pequenos agricultores e pecuaristas, amplia o poder de barganha na venda de produtos agrícolas e garante o crescimento das exportações e o atendimento da demanda interna do país. “A Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), da qual sou associado há mais de 30 anos, tem mais de 4.500 associados. O tamanho médio das terras dos produtores não chega a 20 hectares, mas a renda bruta da cooperativa, a cada ano, é de aproximadamente R$ 2 bilhões”, finalizou Micheletto. (OCB no Congresso)
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Em Assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (19/10), a diretoria da Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, elegeu Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Caio), como novo presidente da entidade, substituindo Carlo Lovatelli. Luiz Carlos Corrêa Carvalho é atualmente vice-presidente da ABAG e só assumirá o novo cargo a partir de janeiro de 2012, com mandato de três anos. Ele é engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz – ESALQ/USP (1973), com cursos de pós graduação em Agronomia e em Administração pela Faculdade de Economia e Administração da USP e Vanderbilt University (USA).
Conhecimento - Com grande conhecimento no setor de açúcar e álcool, Caio atua desde 1983, como diretor da Canaplan, empresa de consultoria e projetos para o setor sucroalcooleiro; é também diretor de Relações com o Mercado das Usinas do Grupo Alto Alegre S/A e sócio da Bioagencia, empresa comercializadora de etanol nos mercados interno e externo.
Carreira - De 2003 a 2007, foi presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e do Álcool (Consagro/Mapa) e Conselheiro do CTC – Centro de Tecnologia Canavieira. É Conselheiro da FEALQ – Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo; Membro do Conselho Superior do Agronegócio, da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e da UDOP – União dos Produtores de Bioenergia. Caio também foi executivo de organizações públicas e privadas, entre elas a Unica – União da Indústria de Cana-de-Açúcar.
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Conselho - Lovatelli, a partir de janeiro irá presidir o Conselho da Abag, que será constituído por ex-presidentes da entidade e por personalidades de notório saber, com a função de subsidiar a Diretoria nas definições das grandes linhas de atuação. (Imprensa Abag)
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O presidente do Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quarta-feira (19/10), em audiência pública na Câmara dos Deputados, que o banco discute com o Ministério da Agricultura um programa de investimentos para o setor. “Estamos discutindo com o ministério essa agenda, que é de elevadíssimo interesse nosso. Estamos refletindo juntos sobre os programas que deverão ser amadurecidos para suportar o desenvolvimento da pecuária", afirmou.
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Programas - Coutinho disse que nessa agenda conjunta estão sendo discutidos programas de pastagem; de expansão de matrizes para os rebanhos bovino, caprino e de aves; fitossanitários; e uma ação coordenada de promoção da pecuária. "Precisamos fomentar a expansão da pecuária de maneira sustentável, o que significa apoiar a pequena pecuária brasileira. Temos um quadro internacional em que a demanda na Ásia tem crescido fortemente. Já do lado da oferta temos observado crescimento muito baixo da oferta global." O dirigente do banco estatal respondeu à pergunta diante das críticas do deputado Moreira Mendes (PPS-RR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, para quem a prioridade do BNDES era financiar grandes frigoríficos, o que estaria prejudicando o pequeno e o médio produtor.
Contestação - Coutinho contestou essa avaliação. Segundo ele, não é correto atribuir os efeitos da crise do setor de proteínas às operações do BNDES com grandes frigoríficos, como JBS e Marfrig. "O que houve foi uma superexpansão de capacidade de abate dos frigoríficos financiada pelo sistema bancário privado e atingido em cheio pela crise de crédito de 2008". (Valor Econômico)
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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, reafirmou nesta quarta-feira (19/10) que os investimentos no país não serão afetados pelo agravamento da crise internacional. “A economia brasileira tem alavancas muito firmes de sustentação do investimento”, disse. Segundo o presidente do BNDES, nem os investimentos do setor privado serão comprometidos, pois se mostram pouco sensíveis à conjuntura de curto prazo. Após a crise de 2008, o banco estatal teve que ampliar a participação no mercado pelo enxugamento dos recursos no setor privado. Coutinho afirmou que as últimas “leituras” do banco revelam que os investimentos de 12 a 15 anos estão tendo “ligeiro crescimento”, apesar da deterioração do cenário internacional. Ele ressaltou que essa leitura não leva em conta os investimentos nos aeroportos que serão expandidos em 2012. “A economia pode desacelerar um pouquinho, mas tem um volume de projetos com alto retorno e que são importantes para dar suporte ao crescimento econômico do país”, disse Coutinho. (Valor Econômico)
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Cerca de 100 pessoas, entre lideranças e técnicos do setor agropecuário do Noroeste, participaram em Cianorte do primeiro encontro para discutir o projeto "Leite no Arenito Caiuá". O objetivo do programa é introduzir uma nova alternativa de geração de renda para os produtores da região, formada por 107 municípios. O projeto é gerido pelo Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio Paranaense, coordenado pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento e composto por outras 12 instituições públicas e privadas que integram ações para incrementar a atividade rural em várias regiões do Paraná.
Melhor alternativa - A produção de leite na região Noroeste do Estado foi apontada pelo comitê gestor do Fórum como a melhor alternativa para gerar renda para os pequenos produtores. As ações do Fórum vão garantir apoio técnico e de crédito para os produtores que aderirem ao projeto. O Banco do Brasil já anunciou linhas de crédito disponíveis aos produtores, com valores que variam de R$ 150 mil a R$ 2 milhões, de acordo com o empreendimento.
Diagnóstico - Um grupo gestor regional, também composto por instituições públicas e privadas, será responsável pelo diagnóstico e pela definição de ações a serem implantadas. “O programa terá indicadores claros de acompanhamento, que serão monitorados”, informou Otamir Cesar Martins, diretor geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.
Ação articulada - A reunião do Fórum foi conduzida por Martins e contou com a presença do prefeito de Cianorte, Edno Guimarães. Segundo o diretor da secretaria, a ideia é promover uma ação articulada entre governo e iniciativa privada para garantir melhores resultados. “O produtor rural precisa de mais renda e a bovinocultura de leite tem potencial para se expandir com a melhoria da produtividade”, afirmou Martins.
Integração – O Fórum dos Promotores do Desenvolvimento do Agronegócio Paranaense foi instituído pelo governador Beto Richa e busca integrar e complementar as ações e recursos das instituições públicas e privadas, para que o agronegócio paranaense se torne referência em competitividade e sustentabilidade. Entre os projetos prioritários estão a agricultura da RMC, o leite na região do Arenito, o café de qualidade no Norte Pioneiro e cultivos florestais.
Instituições participantes - Entre as instituições participantes do Fórum estão a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, como coordenadora, Emater, Iapar, Sebrae-PR, Faep/Senar, AguasParaná, Banco do Brasil, Iap, Ceasa-PR, Codapar, Claspar, CPRA e Sescoop/PR. (AEN)
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O Brasil abriu nesta quarta-feira (19/10) uma reclamação formal na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a demora da África do Sul em reabrir seu mercado às exportações nacionais de carne suína. A notificação, chamada "Specific Trade Concern", está baseada no Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS, na sigla em inglês) da OMC. O procedimento, antecipado na terça-feira pelo portal do Valor, é o primeiro passo para a abertura de consultas formais bilaterais e eventual abertura de um comitê de arbitragem. A medida busca forçar o governo da África do Sul a explicar, em uma rodada multilateral, os porquês da recusa em manter fechadas as fronteiras ao produto brasileiro desde 2005. "Não há motivos sanitários nem embasamento científico", disse uma fonte do governo.
Equívoco - Em conversas informais, nesta quarta, negociadores do país africano teriam reconhecido, segundo essa fonte, haver um equívoco na vinculação entre a ampliação das vendas de vinho sul-africano à reabertura do mercado local para a carne suína brasileira. O ministro do Comércio e Indústria sul-africano, Rob Davies, propôs abertamente essa troca ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel: "Swine for wine", disse, em inglês, em reunião na terça, em Pretória. Os parceiros comerciais reclamam de exigências feitas por Receita Federal e Ministério da Agricultura ao vinho sul-africano.
Divergência - Mas parece haver divergências na estratégia do governo brasileiro. Uma fonte do Itamaraty que acompanha viagem da presidente Dilma Rousseff ao continente africano afirmou ao Valor que, de fato, a negociação está "praticamente acertada", mas que há irritação do Ministério da Agricultura com a chantagem feita pelos sul-africanos. A fonte disse que o governo está decidido a negociar porque esse seria o caminho. "Se não houver precipitação de nenhum lado, a liberação deve sair até o fim do ano", previu uma autoridade que acompanhou as conversas entre os governos, na África do Sul.
Otimismo - O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, está otimista e diz esperar apenas os resultados de uma missão sul-africana a ser enviada ao Brasil e das conversas que pretende ter com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, ao voltar ao país, na próxima semana. No governo, avalia-se que, de fato, é indesejável a barganha do "swine for wine". Mas como a África do Sul é parceiro estratégico, indispor-se com o poderoso ministro Rob Davies nesse tema pode comprometer outros negócios. A boa vontade brasileira está, porém, condicionada à concretização dos gestos recíprocos prometidos pelo ministro Davies. (Valor Econômico)
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Como os químicos gostam de nos recordar, a química é onipresente. Tudo é feito de elementos químicos e as versões naturais não são necessariamente mais saudáveis que os compostos sintéticos. O mundo está repleto de substâncias naturalmente tóxicas e cancerígenas. A química - e em particular os defensivos e fertilizantes que a ciência produz - é um dos três pilares que sustentaram o assombroso aumento da produtividade agrícola. Os outros dois são a biologia, cujas pesquisas levaram a variedades de cultivos de maior rendimento, e a engenharia, que permitiu a agricultores semear, arar, irrigar e colher de forma mais eficiente.
Grupos - Os produtos agroquímicos podem ser divididos em dois grandes grupos: os fertilizantes, que dão às plantas os nutrientes essenciais e têm como base o nitrogênio, fósforo e potássio; e os defensivos, que protegem as plantas de ervas daninhas, insetos e doenças de fungos. Apesar do fato de que a agricultura moderna provavelmente morreria sem os adubos, há muito mais inovação no setor de defensivos - que cientificamente é bem próxima à indústria farmacêutica - do que nos fertilizantes, cujos produtos são mais commoditizados.
Avaliação anual - A avaliação anual realizada pela consultoria britânica Agranova calcula que o mercado mundial de defensivos agrícolas movimentou US$ 40,7 bilhões no ano passado, sem muita variação em relação aos valores em termos reais, ajustados pela inflação, dos últimos dez anos. Entre as empresas líderes do segmento estão a Syngenta, Bayer, Basf, Dow e Monsanto.
Mercado - Os herbicidas (que matam ervas daninhas) ainda dominam a maior parte do mercado (US$ 17,5 bilhões), embora sua participação esteja caindo em relação aos fungicidas e inseticidas (cerca de US$ 10,6 bilhões cada um). Quanto à distribuição regional das vendas de agroquímicos, a análise da Agranova mostra uma divisão bastante equilibrada ente América do Norte, Europa, Ásia e América Latina, com cada região registrando entre 22% e 24% de participação.
Colheitas - No que ser refere aos tipos de colheita, o plantio de frutas e vegetais é responsável por uma parcela surpreendentemente grande do mercado agroquímico: US$ 13,2 bilhões, o que representa 32,3%. Em comparação, os cereais, como o trigo e a cevada, ficam com 15,6% do mercado total; a soja, com 10,4%; o arroz, com 9,1%; e o milho, com 8,4%.
Mais caro - Lançar agroquímicos (defensivos ou fertilizantes) no mercado tornou-se muito mais caro, uma vez que a desconfiança pública em relação à indústria química ficou maior, diz Rob Bryant, chefe da Agranova. Ao mesmo tempo muitos produtos mais antigos foram retirados de circulação porque os custos para cumprir a regulamentação necessária e para mantê-los no mercado é alto demais. Isso levou a algumas "lacunas" nas opções de tratamento, especialmente, para culturas menores. A era dourada dos agroquímicos, em termos de novos ingredientes químicos chegando ao mercado, deu-se nas décadas de 1980 e 1990. O ritmo de lançamentos na primeira década do século XXI foi a metade do registrado nos anos 90. "Continua havendo demasiada ênfase nas principais colheitas, guiada pela necessidade de recuperar os custos com obstáculos regulatórios cada vez maiores e com a diminuição no sucesso com as inovações", disse Bryant.
Outras formas - Além dos produtos agroquímicos, há várias formas por meio das quais a química vem contribuindo para melhorar a produção e teor nutritivo dos alimentos e reduzir a poluição ambiental. Um bom exemplo é a colaboração entre a Novozymes, da Dinamarca, e a DSM, da Holanda - duas empresas inovadoras de especialidades químicas - para reduzir a quantidade de fosfato nas rações. Grandes quantidades de fosfato, uma matéria-prima de oferta limitada, são desperdiçadas em alimentos para aves e porcos, pois os animais não as metabolizam com eficiência e acabam eliminadas nos excrementos, provocando a poluição das águas. A solução é agregar a enzima "fitase", aperfeiçoada, à ração. Isso possibilita melhor aproveitamento do fosfato pelos animais.
Impacto - Ao mesmo tempo, a química continua a ter grande impacto no pilar biológico da produção de alimentos, ao ajudar a esclarecer a estrutura molecular das plantas - sinalizando, portanto, novas formas para aperfeiçoamento das culturas. Neste mês, por exemplo, uma colaboração entre a Edinburgh University e a Syngenta divulgou uma importante descoberta sobre o sistema imunológico das plantas, na revista científica "Nature".
Morte de células - Um dos mecanismos de defesa de uma planta, quando atacada por bactérias ou fungos, é provocar a morte das células ameaçadas. Isso remove a fonte de alimentos do elemento patogênico invasor. "As plantas geram um choque pequeno e rápido que mata as células ao redor de onde o elemento patogênico tenta invadir e, basicamente, o fazem morrer de fome", diz Gary Loake, líder do projeto e professor da universidade escocesa. "Mas identificamos que algo precisa ocorrer para garantir que a planta não caia em total destruição". A resposta está em uma enzima chamada oxidase NAPDH, que controla o processo de morte das células e o interrompe quando a infecção é contida. "Esperamos que os pesquisadores de melhoramento vegetal possam usar a informação para desenvolver variedades resistentes a doenças", afirma o professor Loake. (Financial Times /Valor Econômico)
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Depois da sequência de valorizações observada na semana passada, as cotações da soja viveram nesta quarta-feira (19/10) seu terceiro dia seguido de quedas na bolsa de Chicago. Segundo traders consultados pela agência Dow Jones Newswires, a baixa foi novamente influenciada por realizações de lucros após os ganhos recentes. Os contratos para janeiro fecharam a US$ 12,3125 por bushel, retração de 25 centavos de dólar em relação à véspera. Os fundamentos de oferta e demanda, sobretudo a expectativa de aumento da demanda chinesa, sugerem que o piso pode estar próximo. Em Rondonópolis (MT), a saca de 60 quilos saiu entre R$ 43,70 (ofertas de compra) e R$ 45,70 (pedidos para venda), segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Trigo - Novos sinais de que há desacordo entre os líderes europeus para resolver a crise na zona do euro afetaram negativamente as cotações do trigo nas bolsas americanas. Em Chicago, os papéis para março fecharam a US$ 6,5175 o bushel, em queda de 4,50 centavos de dólar. O mesmo vencimento em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, fechou com queda de 6,25 centavos de dólar a US$ 7,2025 o bushel. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, em evento ontem em Frankfurt, houve fortes indícios de discordâncias entre França e Alemanha sobre o papel do Banco Central Europeu em alavancar o fundo de ajuda aos países do bloco. No mercado do Paraná, a saca de 60 quilos do cereal fechou em alta de 0,24% a R$ 25,47, segundo o Deral/Seab. (Valor Econômico)
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Os empresários estão menos otimistas em relação ao desempenho da economia para 2012. Sondagem realizada pela Paraná Pesquisas com exclusividade para a Gazeta do Povo revela que 59% das companhias acreditam que a crise econômica internacional vai afetar seus negócios no próximo ano. Nesta edição, o porcentual de empresários que preveem crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro também caiu em relação às sondagens anteriores. Das 76 empresas de grande porte ouvidas pela Paraná Pesquisas, 68% projetam crescimento econômico para o Brasil em 2012.
Número menor - Embora maioria, o número é menor do que o registrado nas edições anteriores da sondagem – 77% previam crescimento para 2011 e 96% para 2010. Vale lembrar que em 2009 a economia registrou recessão, o que ajuda a explicar o otimismo recorde para o ano seguinte. “A pesquisa mostra o pior resultado dos últimos três anos. Os números ainda são bons, mas pode-se dizer que a luz amarela começa a aparecer. O empresariado está mais cauteloso”, afirma Murilo Hidalgo Lopes de Oliveira, diretor da Paraná Pesquisas.
Recessão - Pela primeira vez em três anos, uma parcela do empresariado prevê recessão para 2012. Ao todo, 4% projetam que a economia pode encolher no próximo ano. A maior parte das empresas, no entanto, prevê um crescimento do PIB de 3% a 4%, mas cresceu o porcentual dos que acham que a economia vai crescer até 2% e caiu o dos que preveem crescimento de 5%. Para a maioria dos empresários, ainda não estão bem claros os possíveis desdobramentos da crise nos seus negócios, embora a maioria acredite que será, de alguma forma, afetada por ela. A crise global anterior, que surgiu em setembro de 2008, secou o crédito para investimentos em um primeiro momento e mexeu com a cotação do dólar e com a demanda internacional, com reflexos também nas exportações.
Investimentos - Apesar de estarem em alerta, 73% dos empresários dizem que vão manter ou aumentar os investimentos em 2012. No entanto, subiu o porcentual dos que vão cortar recursos no próximo ano – de 8% para 18%. “Há um sinal claro de que a crise, que se fortaleceu na Europa nos últimos meses, não é tão passageira assim. Esse sinal está sendo dado também pelo governo, que vem reduzindo a taxa de juros porque entende que a economia brasileira deve crescer menos e ser mais afetada desta vez”, afirma Christian Luiz da Silva, professor de Economia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Segundo ele, setores que têm maior ociosidade nas linhas de produção tendem a postergar investimentos.
Emprego - Apesar das projeções mais pessimistas para 2012, a boa notícia é que as empresas não preveem grandes alterações para o cenário de emprego. Cerca de 37% vão contratar mais no próximo ano e 55% planejam manter o mesmo número de trabalhadores, pouco abaixo do porcentual verificado na pesquisa anterior (58%). De maneira geral, as empresas já entraram no segundo semestre com uma perspectiva de menor ritmo para a economia. A indústria tem apresentado uma desaceleração nas vendas em relação ao ano passado, lembra o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo. “As empresas estão mais cautelosas, mas o Brasil permanece como foco atrativo de investimentos no médio prazo”, diz. (Gazeta do Povo)
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O Comitê de Política Monetária (Copom) cortou 0,5 ponto percentual dos juros e fixou a taxa básica (Selic) em 11,5% ao ano, mesmo com pressões do Palácio do Planalto sobre o Banco Central (BC) por uma queda maior. A decisão foi por unanimidade e sem viés. Segundo o comunicado do comitê, divulgado há pouco, o Copom entende que "ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básico é consistente com o cenário de convergência da inflação para 2012".
Corte - Mesmo com a pressão política, a maioria dos analistas e dos aplicadores previam um corte desse tamanho. Os negócios fechados, nesta quarta, no mercado futuro de juros apostavam numa queda de 0,5 ponto percentual. Apenas algumas instituições ousaram prever um corte maior, de 0,75 ponto percentual ou até 1 ponto percentual.O presidente do BC, Alexandre Tombini, já havia avisado no início do mês passado que os futuros cortes seriam "moderados" e compatíveis com a volta da inflação para o centro da meta de 4,5% no fim do ano que vem, já que abandonou esse objetivo para este ano.
Moderado - A palavra "moderado" foi entendida como um corte de 0,5 ponto percentual pelo mercado. Tombini também tinha classificado a situação atual como "muito delicada" porque combina o risco de países quebrarem isso vira risco financeiro num cenário de perspectivas de baixo crescimento. “O Banco Central tem comunicado que, olhando para frente, nas atuais condições ajustes moderados da taxa de juros são consistentes com a convergência da inflação para o centro da meta em dezembro de 2012, conforme é o nosso objetivo explicitado”, disse Tombini na época.
Inflação acumulada - Atualmente, a inflação acumulada nos últimos 12 meses, medida pelo IPCA (índice usado oficialmente), é de 7,3%: acima do limite da meta para o ano que é de 6,5%. No entanto, na visão do BC, esse número chegou ao pico e deve começar a perder força daqui para a frente, uma vez que nos dados recolhidos diariamente, a inflação já estaria dentro do centro da meta de 2012 que também é de 4,5%. (Agência O Globo)
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O Sistema Ocepar promove, a partir do dia 24 de outubro, os Encontros de Núcleos Regionais com a participação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e deputados estaduais. Ortigara foi convidado a discutir as ações da Seab com os participantes. Já os parlamentares vão debater as atividades ligadas ao setor cooperativista em tramitação na Assembleia Legislativa. Os eventos, destinados a presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas paranaenses e convidados, acontecem de forma descentralizada e tem ainda o propósito de tratar sobre o planejamento do setor para 2012.
Datas e locais – O primeiro encontro vai reunir representantes do Oeste do Estado na Associação dos Funcionários da C.Vale (Asfuca), em Palotina, tendo como cooperativa anfitriã o Sicredi Vale do Piquiri. Depois, acontecem mais três eventos: no dia 25 de outubro, as cooperativas anfitriãs serão a Uniodonto Maringá e a Cocamar, que vão receber os participantes do Norte e do Noroeste no auditório da Cocamar, em Maringá. Já no dia 28 de outubro, os cooperativistas do Sudoeste se reúnem na sala de treinamentos da Coasul, em São João, tendo a própria cooperativa como anfitriã do evento. Já o encontro dos participantes do Centro Sul acontece dia 31 de outubro, no Memorial da Imigração Holandesa, em Castro, com a Castrolanda sendo a anfitriã. Os eventos seguem a mesma programação em todos os locais, no horário das 8h às 13h.
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