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CHINA PROÍBE IMPORTAÇÃO DE CARNE SUÍNA BRASILEIRA

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Apesar da venda de carne e derivados ocorrerem há anos, as restrições ao produto aumentaram em outubro de 1999, quando o Rio de Janeiro registrou foco da doença de newcastlle e parece que agora a China está fazendo valer a determinação. A suspensão vale para carne de suínos, de aves e bovina. O país asiático adquiria do Brasil 100 mil toneladas de miúdos de frango, que possuía valor agregado inferior ao da carne suína. Por isto, as exportações de suína serão as mais prejudicadas. As vendas para a China caracterizavam Hong Kong como o segundo maior importador do produto brasileiro - era o primeiro até a metade do ano passado, quando a Rússia tomou a liderança e assumiu a dianteira. A medida suspendeu negócios de 4 mil toneladas/mês de carne suína. A suspensão só não veio em pior hora para os produtores suínos porque o setor conseguiu retomar as exportações para a Rússia, suspensas em 7 de maio e retomadas agora, no início de junho.

AMILCAR É NOVO SUPERINTENDENTE DA OCB

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Em ofício enviado à Ocepar, nesta data, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, informa que Amílcar Barca Teixeira Júnior foi nomeado como novo superintendente daquela "casa", em substituição a Valdir Colatto. Também foi designado Flodoaldo Alves de Alencar para a superintendência do Sescoop Nacional, que estava interinamente no cargo.

CASTROLANDA REALIZARÁ A 1ª AGROLEITE

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O diretor executivo da Ocepar, José Roberto Ricken e o assessor de cooperativismo e planejamento, Leonardo Boesche, participaram no final da tarde de ontem de um coquetel, na Fundação ABC, em Castro, que reuniu autoridades, produtores e profissionais de imprensa para o lançamento oficial da 1ª Agroleite, que acontecerá entre os dias 14 e 19 de agosto no Parque de Exposições Dario de Macedo, que terá como tema "a cadeia do leite na terra do leite". Paralelamente a exposição, organizada pela Cooperativa Agrícola Castrolanda, acontecerá a 36ª Expocastrolanda e a 2º Dia do Suinocultor e Feira de Sabores. Segundo o presidente da cooperativa, Frans Boer, neste ano, com a realização da primeira edição da Agroleite, pretende-se que o evento se torne uma referência nacional dentro da cadeia produtiva do leite, abrangendo desde a produção primária até a distribuição, veiculando as tecnologias de produção, as inovações tecnológicas na área industrial, bem como modelos comerciais de parcerias entre produtores e indústrias e outros temas afetos ao futuro da cadeia produtiva, tais como: qualidade, rastreabilidade, segurança alimentar e tendências de consumo.

SUDCOOP REÚNE PRODUTORES DE LEITE DO OESTE

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Produtores de leite de Marechal Cândido Rondon, Oeste do Paraná, se reúnem nesta quinta (21) e sexta-feira (22). O objetivo é discutir importância do produto para a região, perspectivas nacionais, sustentabilidade da pecuária de leite e programa paranaense de qualidade do leite. A abertura do encontro será às 20h de quinta-feira, no Clube Concórdia. Após a solenidade, será servido um coquetel aos presentes. No dia 22, os debates acontecem no Centro Cultural Professor Elói Urnau. O município está situado na maior bacia leiteira do Estado. O grande diferencial deste encontro é a intenção do município de tornar-se o maior produtor de leite do Paraná. Por isso, os produtores vão conhecer novos sistemas de produção, visando aumentar a produtividade e reduzir custos. O encontro é uma promoção conjunta da Sudcoop (Frimesa), Emater-PR e Prefeitura de Marechal Cândido Rondon.

OCEPAR PARTICIPA EM BRASÍLIA DE DEBATE SOBRE DÍVIDA RURAL

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O vice-presidente, Luiz Roberto Baggio e o assessor da diretoria, Guntolf van Kaick, representaram a Ocepar na tarde de ontem (20), durante uma reunião com representantes do setor agrícola, junto a Comissão de Agricultura da Câmara Federal, em Brasília, quando discutiram sobre possíveis propostas para o pagamento da dívida rural brasileira, que hoje é de R$ 32 bilhões, segundo informações extra-oficiais. Uma das propostas é a que cria o Refinrural, semelhante ao sistema de refinanciamento concedido às empresas, o Refis. A proposta, de autoria do deputado Augusto Nardes (PPB-RS), valeria para todos os produtores agrícolas. Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), que também participaram da audiência pública, defenderam a aprovação de uma proposta única para o refinanciamento da dívida. Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, apresentou proposta de renegociação das dívidas rurais, com base em estudo realizado por técnicos da Ocepar. Já o presidente da Comissão de Agricultura, Luís Carlos Heinze (PPB-RS), destacou a urgência de uma solução definitiva para o endividamento rural. "É extremamente difícil para o produtor pagar essas contas da forma como elas estão sendo colocadas, seja na securitização já realizada, seja das operações de pesa já compradas, seja o Recoop que muitas cooperativas já fizeram ou ainda as dívidas que já foram renegociadas" Para o deputado Xico Graziano (PSDB-SP), os benefícios devem ser dados para quem paga a dívida, e não para quem deve.

REUNIÃO DO CONSELHO ESPECIALIZADO DO RAMO AGROPECUÁRIO

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O vice-presidente da Ocepar e representante do ramo agropecuário junto a OCB, Luiz Roberto Baggio, participa hoje, no auditório da Unimed, em Brasília, juntamente com o gerente técnico e econômico, Nelson Costa, de uma reunião do Conselho Especializado do Ramo Agropecuário, que abordará entre outros assuntos a Lei Cooperativista, Pis/Cofins e Frencoop. Com a coordenação de Baggio, acontecem também dois painéis: 1) estruturação do conselho (importância, representatividade, funcionamento, estruturação e regimento interno); 2) discussão e deliberação sobre assuntos prioritários a serem acompanhados pelo referido conselho (elaboração de pauta prioritária, definição de agenda e cronograma de atuação).

ENCONTRO DE PLANTIO DIRETO EM MISSAL

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No próximo dia 28, acontece em Missal, o 5º Encontro Regional de Plantio Direto, numa promoção conjunta da Cotrefal, Itaipu Binacional, IAPAR e apoio da Prefeitura Municipal de Missal. Na área de ação da Cotrefal cerca de 95% das lavouras de cereais são trabalhadas em plantio direto e vem sendo praticado há mais de quinze anos. Através dessa prática, os produtores conseguiram dominar a erosão e aumentar significativamente a produtividade, principalmente de milho e soja. No programa estão previstas quatro palestras, que serão proferidas por pesquisadores do IAPAR, envolvendo a Diversificação e Planejamento Agrícola, Controle da Plantas Daninhas, Manejo da Fertilidade do Solo e Manejo Integrado de Doenças. Estão sendo esperados cerda de 500 produtores.

UNIFICAÇÃO DE NORMAS SANITÁRIAS NO MERCOSUL

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A unificação das normas sanitárias do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile será proposta pelo governo brasileiro durante a Reunião de Cúpula do Mercosul, informou o ministro da Agricultura e do Abastecimento, Marcus Vinícius Pratini de Moraes. "É de interesse dos países da região que tenhamos procedimentos e regras práticas que nos permitam intensificar as exportações", afirmou o ministro. Segundo Pratini de Moraes, o estabelecimento de uma política comum também daria mais força ao bloco para enfrentar o protecionismo dos países desenvolvidos. A Reunião de Cúpula do Mercosul começa amanhã (21/06), em Assunção (Paraguai), e termina na sexta-feira (22/06). Membro da delegação brasileira que participará do encontro, Pratini de Moraes defende a aprovação de um acordo de equivalência sanitária no Mercosul.

COTREFAL É CONTRA O FECHAMENTO DA ESTRADA DO COLONO

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Em nota divulgada a imprensa, a Cotrefal lamentou o fechamento da Estrada do Colono, ocorrida no último dia 14, principalmente, pelo uso da violência contra aquelas famílias que defendiam o simples direito de transitar pela estrada, mas que acabaram sendo impedidas devido a uma decisão judicial. Mesmo sem o mérito da questão ter sido julgado. No entender da diretoria da cooperativa, um simples impedimento do uso teria sido suficiente para o fechamento, mesmo porque existe projeto de construção de um túnel, aproveitando o leito da estrada, idéia esta que já havia sido aprovada pela Universidade de Sorbone, da França e pelo Departamento de Meio Ambiente da Unesco - que ameaçou a perda do título de Patrimônio da Humanidade do Parque Nacional do Iguaçu.

AUDIÊNCIA DISCUTIRÁ RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS AGRÍCOLAS

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Acontece hoje em Brasília, com a participação de representantes da OCB/Ocepar, CNA e Contag, audiência pública convocada pelo presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural, deputado Luís Carlos Heinze (PPB-RS) no plenário 6, anexo II da Câmara dos Deputados, que tem como objetivo central discutir os quatro projetos sobre refinanciamento das dívidas agrícolas em tramitação na Comissão de Agricultura e Política Rural, além de ouvir sugestões do setor para a elaboração de uma proposta de consenso. A dívida agrícola está na faixa de 27 bilhões de reais, envolvendo securitização, pesa, Recoop, dívidas em discussão na justiça e os fundos constitucionais, sendo o Banco do Brasil o maior credor. Representam a Ocepar nesta audiência em Brasília, o vice-presidente, Luiz Roberto Baggio e o assessor da diretoria, Guntolf van Kaick.

OCEPAR ASSINA PROTOCOLO QUE BENEFICIA O SETOR TRIGO

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Foi assinado ontem (19), em Brasília, por várias entidades do setor do trigo, um protocolo de intenções destinado a garantir a comercialização do trigo brasileiro, estimulando, assim, o plantio. Assinaram o documento o Sindicato da Indústria do Trigo do Estado do Paraná (Sinditrigo-PR), a Federação da Agricultura do Paraná (Faep), a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), a Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná (Seab), o Banco do Brasil, o Ministério da Agricultura e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O acordo é mais orientado ao trigo paranaense, mas as políticas que foram prometidas pelo governo federal, pelo Banco do Brasil e pela Conab, no documento, também abrangerão a produção de outros estados. Pelo protocolo, o Sinditrigo-PR trabalhará para que os moinhos do estado se abasteçam preferencialmente com trigo nacional, reservando espaço em seus armazéns para esse produto. O governo federal se comprometeu a ofertar contratos de opção de compra de trigo que cubram pelo menos 35% da produção nacional e a garantir a aquisição do produto pelo valor de exercício. A Conab disponibilizará seus armazéns para a produção nacional, com descontos para os triticultores. O Banco do Brasil se comprometeu a disponibilizar, dentro das regras atuais, EGF e NPR para moinhos de trigo e cooperativas, facilitando a comercialização da safra. A Faep e a Ocepar se comprometeram em divulgar o protocolo junto aos produtores, visando estimular a atividade.

PROPOSTAS PARA RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS DO SETOR RURAL

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Ocorre hoje, às 13 horas, audiência pública na Câmara dos Deputados, com objetivo de analisar o endividamento do setor rural brasileiro. Para essa audiência, a OCB/Ocepar prepararam um estudo, visando subsidiar os parlamentares de informações e propostas.

Neste informe, publicamos o conteúdo do estudo apresentado.

Segundo dados do Banco Central do Brasil, em dezembro de 1999, estatísticas do saldo dos empréstimos para custeio, investimento e comercialização do sistema financeiro nacional concedido ao setor rural brasileiro era de R$ 40,2 bilhões.

Destes R$ 40,2 bilhões, R$ 20,7 bilhões encontravam-se em situação de normalidade, o que correspondia a 51% do saldo total dos empréstimos.

Já em março de 2001, o saldo era de R$ 27,91 bilhões e desses R$ 22,85 bilhões em situação de normalidade, ou seja, 81,9%.

(Tabela 01)

Os dados da tabela 01 demonstram que de dezembro de 1999 a março de 2001, ocorreu uma redução dos saldos dos empréstimos de R$ 40,2 bilhões para R$ 27,91 bilhões, o que significou que os agricultores pagaram ou renegociaram no período R$ 12,29 bilhões.

Importante a observar é que a situação de normalidade que era de 51,5% passou para 81,9% e a de anormalidade que era de 48,5% baixou para 18,1%.

A tabela 02, a seguir, mostra a distribuição do saldo devedor entre os agentes dos setores público e privado.

(Tabela 02)

O débito com os agentes do setor público representa 70,6% do saldo devedor total, enquanto o do setor privado é de 29,4%. Importante observar que no setor privado a situação de anormalidade é menor, ou seja, 12,7% contra 20,5% do setor público.

Cabe salientar que dos R$ 27,912 bilhões, 81,9% encontra-se em situação de normalidade restando somente R$ 5,059 bilhões ou 18,1% em situação de anormalidade.

A redução no saldo devedor deve-se a algumas mudanças ocorridas no sistema de crédito rural, especialmente a criação de taxa fixa de juros, que possibilitou aos agricultores a se planejarem e, a maior disponibilização de recursos a juros controlados, que evitou que o produtor se endividasse a juros de mercado comprometendo a sua situação financeira.

Além das dívidas contabilizadas pelo Banco Central do Brasil, existem dívidas lastreadas com títulos públicos, cujo montante é demonstrado na tabela 03, a seguir:

(Tabela 03)

As dívidas mencionadas na tabela 03, estão agrupadas de acordo com as renegociações propiciadas através do Programa Especial de Saneamento de Ativos (PESA), Programa de Revitalização das Cooperativas (RECOOP), Fundos Constitucionais, Securitização, Funcafé, FAT/Proger/Pronaf, em montantes da ordem de R$ 24,11 bilhões, em valores atuais. As renegociações permitiram que o saldo do estoque de dívidas junto à contabilidade do Banco Central baixasse, pois elas estão lastreadas em débitos do Tesouro Nacional (Títulos Públicos).

Somando-se as dívidas rurais contabilizadas pelo Banco Central, que são de R$ 27,912 bilhões, com as dívidas lastreadas com títulos públicos de R$ 24,11 bilhões, o saldo devedor total chega a R$ 52,022 bilhões.

Produto Interno Bruto e Endividamento do Setor Rural

Considerando que o Produto Interno Bruto - PIB brasileiro de 2000 foi de R$ 1,089 trilhão e o PIB agrícola representou 8% deste total, temos um montante de PIB agrícola de R$ 87,12 bilhões. Dessa forma verificamos que o total das dívidas do setor agrícola de R$ 52,022 bilhões, corresponde a 59,71% do PIB Agrícola.

Preços Agrícolas

Paralelamente a situação complexa do endividamento dos agricultores, tem-se a situação de disparidade de evolução dos preços recebidos pelos produtores pela venda de seus produtos e dos preços pagos pelos insumos.

Tomando-se como base o IPP (agosto de 1994=100), verifica-se que até dezembro de 2000, a evolução do índice de preços pagos aumentou para 193,86 e o índice de preços recebidos, IPR, passou para 163,55.

Nessa análise observa-se que há uma deterioração nas relações de troca do setor, enquanto os preços pagos aumentaram em 93,86% os preços recebidos aumentaram somente 63,55%.

Com este indicador verificamos que as condições de mercado dificultaram ao setor rural a pagar todos os débitos contraídos junto aos agentes financeiros. Cabe salientar que nessa análise não se consideram os problemas climáticos, protecionismos e tributários.

Os encargos financeiros tiram anualmente da agricultura 6,2% de sua renda bruta e além disso mais 12,5% da renda rural vão para amortizar as dívidas do setor. Este ônus é demasiado pesado para o setor que em três anos precisará pagar uma dívida que chegará a R$ 48,90 bilhões. É impossível viabilizar o setor sem encontrar uma solução definitiva para este endividamento que veio se acumulando ao longo dos anos, em cuja origem o saldo devedor foi agravado pelas altas taxas de juros praticadas pelo setor financeiro. O produtor não se nega a pagar suas dívidas, no entanto busca uma forma de viabilizar seu pagamento sem quebrar e também sem pagar o que não deve.

(Tabela 04)

Dessa forma os serviços da dívida mais as amortizações do principal consomem R$ 16,30 bilhões ano, ou seja, 18,5% do PIB total do setor, o que é insuportável pelo setor, considerando-se inclusive que o produtor rural além desse compromisso, tem que pagar os encargos das novas dívidas, atualmente em 8,75% ao ano do valor financiado, cujo valor é da ordem de R$ 1,0 bilhão por ano. A somatória desses compromissos financeiros chega a 20% do PIB do setor. Os juros pagos anualmente pelo setor agropecuário são equivalentes a 6,2% do PIB agrícola, enquanto que a margem líquida fica abaixo desse valor, caracterizando situação iminente de inadimplência caso nada seja feito no curto prazo visando restabelecer as condições de pagamento do setor sem a falência do produtor rural.

PROPOSTAS:

Pelos números colocados, chega-se a conclusão que a dívida rural torna-se impagável, e a cada vencimento os agricultores terão de promover novos embates como forma de prorrogarem suas condições de pagamento.

Dessa forma o que se busca é equilibrar o fluxo de compromissos financeiros dos produtores, de maneira que haja um horizonte de pagamento viável e que se ofereça condições de tranqüilidade para eles continuarem em suas atividades produzindo e honrando seus compromissos.

1) DÍVIDAS DE COTAS-PARTES:

Encargos Pactuados: TJLP + 4% a.a

Solicitação: Taxa de juros fixa de 8,75% a.a e prazo de pagamento adaptado aos Projetos do Recoop, para as cooperativas enquadradas, e, de 15 anos com 2 anos de carência para as cooperativas que não foram enquadradas ou não solicitaram o Recoop.

2) RECOOP

Encargos Pactuados: IGP-DI + 4%

Solicitação: Mudar o indexador para equivalência-produto + 3% a.a

3) PESA

Encargos Pactuados: Atualização do saldo devedor pelo IGPM mais juros de 8, 9 ou 10% a.a.

Solicitação: Aumento mínimo no desconto de 2 para 4% na taxa de juro incidente sobre o contrato original e eliminação da atualização do novo saldo devedor pelo IGPM, bem como prorrogação do prazo para adesão e transferir o pagamento da parcela vincenda em 2001 para um ano após o vencimento da última parcela do contrato.

4) SECURITIZAÇÃO

Encargos Pactuados: Equivalência-produto + 3%a.a

Solicitação:

- Manutenção dos encargos e prazo de acordo com a capacidade de pagamento do mutuário de acordo com o Projeto de Lei nº 2650/00, bem como se permitir o recálculo que não foi feito pelos agentes financeiros e escalonar o saldo devedor para pagamento em 15 anos.

5) DÍVIDAS CONTABILIZADAS NO BANCO CENTRAL

Encargos Pactuados:

- Dívidas novas: taxa fixa de 8,75%a.a

- Dívidas antigas: corrigidas por diversos indexadores ( OTN, BTN, TR, TRD mais juros)

Solicitação:

- Dívidas novas: manutenção dos atuais encargos fixos.

- Dívidas antigas em ser: enquadramento nos programas Pesa, Recoop e securitização, com perdão da multa e honorários advocatícios e com encargos retroativos a data original de vencimento da dívida.

6) DÍVIDAS CONTRAÍDAS JUNTO A BANCOS EM LIQUIDAÇÃO, INCORPORADOS OU A BANCOS PRIVATIZADOS EM QUE OS DÉBITOS FICARAM COM OS GOVERNOS.

Solicitação: Alongamento das dívidas através de seu enquadramento nos programas existentes, observando-se as respectivas normas e prazos de carência e de pagamento.

7) DÍVIDAS PREVIDENCIÁRIAS

Solicitação:

a) Criação do Refis Rural destinado a promover a regularização dos débitos das pessoas físicas - empregadores rurais, junto ao INSS, de acordo com o Projeto de Lei nº 4.312, comprometendo no máximo 4% da receita bruta anual do devedor, juros de 3% a.a e correção por equivalência-produto.

b) Permissão para renegociação dos débitos junto ao INSS das cooperativas no Recoop, com deságio de no mínimo 30% no total da dívida contraída até 31/12/00, através da compra de Certificados de Depósitos Previdenciários - CDP's.

8) DÉBITOS JUNTO AO BNDES

Solicitação: Débitos indexados a indicadores variáveis (TJLP, TR e outros), que passem de ora em diante a ser corrigidos por taxa fixa de no máximo 10,75% a.a.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1963

Através da MP 1963, após 16 reedições, introduziu-se o artigo 5º, que permite às instituições financeiras cobrarem juros capitalizados nos contratos inferiores a um ano. Essa medida, além de inconstitucional, por exigir regulamentação em lei complementar, fere o disposto no Código Comercial e no Decreto nº 22.626, de 1933, a chamada Lei da Usura. Dessa forma, faz-se necessário a revogação desse artigo, de maneira a se respeitar a legislação consagrada, que proíbe essa prática.

CLIMA DERRUBA PREÇO INTERNACIONAL DA SOJA

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Os preços da soja tiveram forte queda em Chicago na última sexta-feira. A previsão de clima favorável para as lavouras americanas nos próximos dez dias, a melhora do clima na China, importante país consumidor e a divulgação dos números da consultoria americana Sparks para a safra 2001/2002 do grão nos Estados Unidos foram os principais fatores da baixa. A Sparks aumentou a previsão de área plantada com soja nos EUA para 31,26 milhões de hectares, ante os 31,04 milhões estimados pelo USDA. No mercado interno, os efeitos foram pouco sentidos devido ao feriado e ao câmbio que sustentou as cotações em moeda brasileira. Em Paranaguá, os indicadores no final do dia eram de R$ 23,30 por saca, ante os negócios realizados a R$ 24,20/saca na última quarta-feira.

LEI BRANDÃO

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PROJETO É RETIRADO POR TRÊS SESSÕES

CLIMA DERRUBA PREÇO INTERNACIONAL DA SOJA

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Os preços da soja tiveram forte queda em Chicago na última sexta-feira. A previsão de clima favorável para as lavouras americanas nos próximos dez dias, a melhora do clima na China, importante país consumidor e a divulgação dos números da consultoria americana Sparks para a safra 2001/2002 do grão nos Estados Unidos foram os principais fatores da baixa. A Sparks aumentou a previsão de área plantada com soja nos EUA para 31,26 milhões de hectares, ante os 31,04 milhões estimados pelo USDA. No mercado interno, os efeitos foram pouco sentidos devido ao feriado e ao câmbio que sustentou as cotações em moeda brasileira. Em Paranaguá, os indicadores no final do dia eram de R$ 23,30 por saca, ante os negócios realizados a R$ 24,20/saca na última quarta-feira.

LEI BRANDÃO

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PROJETO É RETIRADO POR TRÊS SESSÕES

Após sua aprovação em primeira sessão, no dia de ontem (19), o projeto de Lei 219/01 "Lei Brandão", que muda as regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das carnes bovina, suína, aves e produtos lácteos, igualando o Paraná às condições de São Paulo, foi retirado de pauta por três sessões, a pedido do próprio deputado Hermas Brandão. A finalidade é fazer com que as lideranças da Ocepar, Faep e demais entidades que representam o setor carne e lácteos, juntamente com o líder do governo, possam negociar possíveis emendas. Segundo o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, até a próxima sexta-feira (22), o assunto deverá ter um encaminhamento definitivo. "Diante disso, estamos solicitando para que os dirigentes cooperativistas mantenham, durante toda a semana, contatos com os Deputados Estaduais, pedindo para que aprovem o Projeto de Lei nº 219/01 conforme foi apresentado pelo deputado Hermas Brandão, sem alterações, por se constituir em importante instrumento para viabilização do setor agropecuário de nosso Estado. Vamos trabalhar para que tenhamos uma Lei que efetivamente nos dê segurança para que possamos produzir", destacou Koslovski.

SUSPENSO EMBARGO INGLÊS A CARNE BRASILEIRA

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A Inglaterra decidiu suspender a partir desta sexta-feira (15), o embargo à carne bovina in natura brasileira. Segundo Edivar Vilela, presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec), a decisão foi tomada em reunião, na quinta-feira, entre representantes do Ministério da Agricultura britânico e importadores ingleses, que vinham pressionando pelo fim da proibição. Vilela foi informado da suspensão pelos importadores. Segundo ele, o governo britânico deve formalizar hoje a decisão, e os embarques devem ser retomados na segunda-feira. As exportações de carne in natura para a Inglaterra - o maior cliente do Brasil, com US$ 100 milhões/ano - estavam paralisadas desde 10 de maio por conta do surgimento de casos aftosa no Rio Grande do Sul. Conforme Vilela, a interrupção fez com que o Brasil redirecionasse as vendas para outros países europeus. Isso gerou queda de 7% nos preços, devido ao aumento da oferta. (fonte: Jornal O Valor)

CRESCIMENTO INDUSTRIAL CONTINUA EM ABRIL

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O nível da produção industrial, em abril, cresceu em quase todos os locais pesquisados segundo os principais indicadores. Em relação a abril de 2000, os resultados foram positivos em nove áreas; no acumulado do ano, dez locais registraram crescimento e, no acumulado nos últimos 12 meses, o ritmo produtivo melhorou em oito locais. Os dados foram divulgados na quarta-feira (13/06) pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em relação a abril do ano passado, as indústrias do Espírito Santo (9,3%), Paraná (8,9%) e São Paulo (6,6%) foram as que apresentaram as maiores taxas de crescimento, superiores à do total do país (6,1%). Também ampliaram a produção: Rio de Janeiro (6,1%), Minas Gerais e Região Sul (ambos com 6,0%), Rio Grande do Sul (4,4%), Santa Catarina (3,0%) e Pernambuco (1,0%). Apenas os parques fabris do Ceará (-5,7%), região Nordeste (-5,5%) e Bahia (-5,2%) registraram queda neste tipo de confronto. No indicador acumulado no ano, os resultados positivos atingiram 10 das 12 áreas investigadas e a liderança do desempenho regional ficou com a indústria do Rio de Janeiro (10,0%), onde se destacam os acréscimos na extrativa mineral (14,6%) e na metalúrgica (11,0%). Em seguida vem o Paraná (9,4%), onde a atividade industrial foi impulsionada, sobretudo, pela mecânica (29,1%). São Paulo (7,1%) completa o conjunto de locais que cresceram acima da média da indústria brasileira (6,9%).

Ainda com taxas positivas, figuram: Minas Gerais (5,6%), Espírito Santo (5,4%), região Sul (3,4%), Rio Grande do Sul (2,1%), Santa Catarina (0,8%) e região Nordeste (0,2%). As indústrias da Bahia (-2,0%) e do Ceará (-1,5%) continuaram registrando redução.

VISITA DE CAVALLO FRUSTRA EXPECTATIVA DO GOVERNO

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A visita do ministro da Economia da Argentina, Domingo Cavallo, a Brasília na quarta-feira (13), frustrou as expectativas do governo brasileiro, que esperava mais garantias de compromisso com o Mercosul. Mas Cavallo deixou claro que sua prioridade é com as medidas que pretende adotar para retomar o crescimento da economia argentina e melhorar a competitividade industrial, mesmo que, cedo ou tarde, tenha de sacrificar o bloco. Apesar de Cavallo ter declarado apoio ao Mercosul e afirmado que a Argentina não negociará com outros países e blocos isoladamente, na prática o país continua dando demonstrações contrárias. De acordo com uma fonte do governo brasileiro, Cavallo pedirá a prorrogação do prazo concedido pelo Brasil para que a Argentina altere isoladamente algumas tarifas de importação do bloco, conhecidas como Tarifa Externa Comum (TEC). Esse imposto é aplicado a produtos importados de países de fora do Mercosul, para proteger o mercado dos quatro países. Apesar de ter concordado em criar um grupo especial para revisar a TEC, Cavallo não quis estabelecer um prazo para concluir o trabalho. A forma como a a tarifa está dificulta o diálogo com União Européia (UE), que já avisou: só negocia se o Mercosul tiver uma proposta. Essa sugestão foi apresentada pelo Brasil esta semana, na reunião de técnicos do Mercosul, em Assunção, que antecede o encontro dos presidentes, nos dias 21 e 22. Mas a Argentina recusou. (fonte: O Estado de São Paulo)

USDA PREVÊ AUMENTO NO CONSUMO DE SOJA

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O aumento do consumo mundial e a elevação do esmagamento norte-americano de soja fizeram com que as cotações do grão apresentassem, antes do feriado, ligeira alta no pregão da Chicago Board of Trade (CBoT), apesar das previsões de crescimento da produção - com destaque para a brasileira - e do estoque do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado no dia 12 de junho. O contrato da soja para agosto subiu 0,6%, cotada a 469 centavos de dólar/bushel (US$ 172,33 a tonelada). A maior surpresa do relatório de junho do USDA foi a estimativa para a safra brasileira, que poderá chegar a 37,5 milhões de toneladas no período 2000/01, um milhão de toneladas a mais, ou 2,7% de crescimento, sobre a previsão de maio. A previsão norte-americana para o Brasil, que inclui avanço de 4,7% nas exportações, para 13,3 milhões de toneladas, em relação aos 12,7 milhões projetados em maio, está alinhada com a da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que calcula a produção brasileira do grão em 37,6 milhões de toneladas.

Relatório do USDA em Edição Especial - Confira o relatório completo do USDA numa edição especial do Paraná Cooperativo, que estará sendo distribuído hoje por e-mail. O USDA estima a safra 2000/01 de soja em 172,43 milhões de toneladas, 0,6% acima da projeção de maio e 8% a mais que na safra passada, o que elevou a estimativa para o estoque de passagem em 1,4% sobre os números de maio e 7,5% sobre o ano passado, para 29,2 milhões de toneladas, o que reforçou a expectativa de recorde. O volume a ser estocado é entre 5 milhões e 6 milhões de toneladas superior à média dos últimos cinco anos, o que reflete a grande produção mundial, diz Renato Sayeg, da Tetras Corretora. No entanto, os números baixistas de produção e estoque foram compensados pelo consumo aquecido.