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URUGUAI JÁ REGISTRA 348 FOCOS

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A Federação Rural do Uruguai declarou, ao final da 84ª reunião anual da entidade, no último sábado, que a situação que hoje padece a agricultura nacional é de tal magnitude que obriga os poderes públicos a declararem o país em estado de catástrofe nacional. Sendo o segmento a base de 80% das exportações, diz a nota, ?a crise, desmascarada e agravada pela aftosa, ataca de forma direta e fulminante a todo o setor produtivo?. Advertiu ainda ao governo que, caso seja mantido a política ?que desmantela a produção, se afiançará a recessão e, com ela, o desemprego e a crise social?. Os produtores foram também orientados a terem cautela frente à estratégia da indústria local de repassar aos preços da matéria prima prejuízos maiores do que os derivados dos focos da epidemia, como já ocorrera nos focos de Artigas. Desde o surgimento da doença, em abril, foram registrados 348 focos.

MISSÃO TENTA IMPEDIR EMBARGO À CARNE

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O ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Morais, confirmou no sábado que uma comissão de técnicos brasileiros seguem nesta segunda-feira para a Rússia, Inglaterra e outros países da União Européia (UE) com o objetivo de discutir a exportação de carne bovina. O encontro também deve reverter as perdas causadas pelo surgimento dos dois focos de febre aftosa no Rio Grande do Sul, nas cidades de Alegrete e Santana do Livramento. A Rússia decidiu suspender todas as importações de carne suína do Brasil e a Inglaterra embargou a entrada de qualquer tipo de carne brasileira por causa dos focos da doença. A comissão deve explicar que a febre aftosa foi descoberta em apenas duas cidades gaúchas, o que não causa risco para as exportações procedentes de outros estados brasileiros. A Arábia Saudita ainda não anunciou a suspensão das importações de carne brasileira, ainda que esta medida não tenha sido adotada por outros países árabes. O Chile e Israel mantém o embargo unicamente para produtos do Rio Grande do Sul.

CÓDIGO FLORESTAL: COMISSÃO MISTA SE REÚNE COM PRATINI

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O ministro da Agricultura Pratini de Moraes, recebeu na última terça-feira, 8 de maio, o presidente da Comissão Mista que analisa a Medida Provisória 2080-62 que trata sobre o Código Florestal, senador Jonas Pinheiro (PFL-MT), o relator da MP, o deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR) e demais membros da Comissão. Na pauta em discussão, os parlamentares levaram várias denúncias feitas por produtores rurais colhidas nas audiências públicas realizada pela Comissão em várias regiões brasileiras.

Amazônia legal - O presidente e o relator da Comissão disseram ao ministro que os maiores problemas vêm ocorrendo na região que abrange a Amazônia Legal, onde os bancos de crédito oficiais vêm se negando a realizarem empréstimos e concederem financiamentos agrícolas aos produtores rurais que ainda não tiveram a averbação da Reserva Legal das suas propriedades. De acordo com os produtores rurais isso é no mínimo inconstitucional, pois, fere o princípio de autoridade da lei. Os membros da comissão relataram ao ministro que essa situação vem causando aos produtores rurais um grave problema social. Segundo o senador Carlos Bezerra, o Governo Federal não está dando a devida atenção aos interesses nacionais e sim se preocupando extremamente pelas questões que acabam por ferir a soberania nacional, como por exemplo, ao editar com força de lei em uma Medida Provisória, engessando economicamente a região amazônica.

Solidário - Pratini de Moraes informou que é solidário aos produtores rurais que ficaram em situação irregular após a edição da MP 2080-62. Reconheceu também que parte dos textos da MP que restringem o desenvolvimento da Amazônia vem do exterior. Para o ministro interessa a muitas nações que o Brasil deixe de produzir em alta escala para não prejudicar os interesses comerciais de certos países. Ao final da reunião, Pratini de Moraes se dispôs a defender a posição dos produtores rurais e que deverá pedir uma audiência com FHC para ambos tratarem do assunto.

NOVO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA OCB SE REÚNE AMANHÃ

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O novo Conselho de Administração, eleito na última assembléia, se reúne amanhã (15) em Brasília, na sala de reuniões da nova sede para tratar de questões financeiras, administrativas, estatutárias e institucionais. Agendados para apresentação, discussão e deliberações: balancete, orçamento, contribuição cooperativista, sede, reestruturação do quadro funcional e diretivo, estrutura organizacional, planejamento estratégico, proposta de reforma estatutária, lei cooperativista, sindicalização das OCE?s e OCB, PIS/Cofins, Adin/Sescoop, alternativas para o Recoop e a agenda legislativa da Frencoop.

COOPERATIVAS DE ELETRIFICAÇÃO

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O deputado federal paranaense, José Janene, em resposta a uma correspondência da Ocepar, manifesta seu total apoio ao Projeto de Lei nº 2905/00, de autoria do deputado José Carlos Aleluia, no qual as cooperativas de eletrificação e pequenas concessionárias estarão desobrigadas de comprar energia do mercado, obrigando a Aneel a fixar suas tarifas de aquisição de energia tomando-se em conta o mercado que atendem (rarefeito, de baixo consumo e de altos custos). Segundo a Ocepar, este projeto abre às cooperativas a possibilidade de terem acesso aos recursos oriundos da Reserva Global de Reversão (R.G.R.) que, até hoje, só é facultado às concessionárias. A Ocepar solicitou este mesmo apoio aos parlamentares que compõem a bancada paranaense no Congresso Nacional.

O BRDE E SEU COMPROMISSO COM AS COOPERATIVAS

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O BRDE continua parceiro das cooperativas paranaenses e fará o que estiver ao seu alcance para remover os entraves ao bom atendimento do cooperativismo. Essa é a conclusão diante da conversa que o presidente do banco, Aldo Almeida, manteve hoje durante reunião com a diretoria da Ocepar. O presidente do BRDE foi o convidado da Ocepar para a reunião da Diretoria, presidida por João Paulo Koslovski e que teve a participação dos vice-presidentes Alfredo Lang, Johan Van Arragon, Eliseu de Paula, Valdir Luiz Gehlen, José Aroldo Galassini, Valter Vanzella, José Jardim Júnior, Luiz Roberto Baggio, Almir Montecelli, Ari Antônio Reisdoerfer. Ao iniciar a reunião, Koslovski afirmou ao presidente do BRDE que era uma satisfação recebe-lo, pois o banco foi sempre um dos principais parceiros do sistema cooperativista desde os anos 70 e que agora dera uma demonstração de parceria ao ter sido um importante agente nos projetos do Recoop.

Em busca de soluções ? O presidente Aldo Almeida afirmou que nesta terça-feira terá reunião em Brasília, na Secretaria do Tesouro Nacional, visando solucionar alguns impasses técnicos que estão limitando o repasse de recursos para as cooperativas, dentro do projeto do Recoop. Almeida leu à diretoria da Ocepar correspondência que encaminhou, recentemente, à STN, dando todas as explicações e justificativas para atender adequadamente as cooperativas enquadradas no projeto do Recoop. Da reunião desta terça-feira, em Brasília, participam diretores e técnicos dos três Estados, objetivando dar aos técnicos do governo as justificativas e razões para a continuidade do repasse dos recursos do Recoop. Aldo Almeida se mostrou otimista quanto à solução das pendências existentes.

A missão do BRDE ? O BRDE é um agente financeiro diferenciado dos demais, pois é um banco de fomento e como tal tem como prioridades o financiamento de projetos que gerem mais riquezas pela transformação interna das matérias-primas e criem empregos. Sua prioridade, desde que apresente resultado positivo, é o desenvolvimento e não o lucro. Por isso tem todo o interesse em continuar financiando o setor cooperativista. Deixou clara essa posição ao responde a questões levantadas por diretores da Ocepar Eliseu de Paula, Johan Van Arragon, Valdir Luiz Gehlen e Almir Montecelli. Prometeu estudar pessoalmente o projeto de financiamento da Coceal para montar uma usina de fiação com objetivo de aproveitar parte da matéria-prima das filiadas da central, por exigir um equipamento diferenciado. O banco está financiando inclusive pequenas centrais hidrelétricas, embora os juros ainda sejam considerados elevados (TJLP+5%).

PREVISÃO DE INFLAÇÃO PELO IGP NO ANO SOBE A 6,5%

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Sob o impacto dos aumentos do dólar, dos alimentos e das exportações de frango e de suínos, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mudou a sua previsão de inflação para este ano. A estimativa do Índice Geral de Preços (IGP-DI), que era de 4,5% no início do ano, passou a ser de 6,5%. A nova projeção, anunciada ontem pelo chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV, Paulo Sidney Cota, levou em conta o IGP-DI de abril, que ficou em 1,13%, bem acima do 0,80% apurado em março.

IBGE REFAZ PROJEÇÃO: SOMOS 171 MILHÕES

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Um dia depois da divulgação dos números da Sinopse Preliminar do Censo Demográfico 2000, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já trabalha com uma nova projeção populacional, feita com base nos números coletados para o censo 2000: somos 171.320.069 brasileiros - 1,7 milhão de pessoas a mais do que no ano passado. O número está disponível no site do IBGE (www.ibge.gov.br).

A população divulgada anteontem (9), pelo instituto (169.590.693 pessoas) se refere a primeiro de agosto de 2000, data em que foram concluídas as entrevistas do censo. O número foi calculado com base no sistema de controle gerencial - a lista de moradores de cada domicílio que os recenseadores são obrigados a fazer. Na verdade, a população oficial do censo 2000 só será divulgada daqui a seis meses, quando o processamento dos questionários simples estiver concluído.

GOVERNO REALIZA ASSENTAMENTO NA FAZENDA ITAMARATI

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Com uma extensão de 25 mil hectares, centenas de quilômetros de estradas e de fiação elétrica, além de três pistas de pouso, a Fazenda Itamarati, situada no Mato Grosso do Sul, perto da fronteira com o Paraguai, será destinada para o assentamento de 1.300 famílias. Durante duas décadas a Fazenda Itamarati foi considerada a maior produtora de soja do mundo. Pertencente ao empresário Olacir de Moraes, a fazenda foi adquirida pelo governo brasileiro, que pagou 27,6 milhões de reais pelos 25 mil hectares, um valor que, segundo as autoridades, representa 15 por cento do preço real da propriedade, que passou para as mãos de um banco para o pagamento de uma dívida.

MICHELETTO DEFENDE UNIDADE DA CONAB DE GOIOERÊ

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O deputado federal Moacir Micheletto (PMDB-PR) esteve terça-feira, 8 de maio, na sede da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento), onde foi recebido pelo presidente da instituição, Antônio Carlos. Na oportunidade o parlamentar paranaense pediu para que a unidade da Conab na cidade de Goioerê não seja fechada. Existem informações que aquela unidade municipal teria suas atividades encerradas. O presidente da Conab comunicou o deputado Micheletto que esta informação não procede pois, de acordo com ele, não foi definido ainda um plano de reestruturação das unidades municipais. Antônio Carlos afirmou ainda que nesta semana a Conab informará o gabinete do deputado Micheletto sobre a posição definitiva da Conab com relação a esse assunto.

Armazém da Integrada - Outra solicitação de Micheletto a Conab foi o pedido de desimpedimento do armazém da Cooperativa Agropecuária de Produção Integrada de Londrina, situada no município de Maringá, para o armazenamento de milho. Feita a nova solicitação a Conab, Antônio Carlos disse que esse pedido será analisado em um tempo hábil e que tão logo seja definido, à Conab comunicará a possibilidade de armazenagem ao deputado.

CONGRESSO DE SEMENTES

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A Abrotes (Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes) realizará em Curitiba, PR, o XII Congresso Brasileiro de Sementes entre os dias 17 e 20 de setembro de 2001. Trata-se do maior evento em sementes no mundo). Serão mais de mil participantes do Brasil e de vários países, inclusive Europa e Estados Unidos. Mais detalhes podem ser obtidos no site http://www.pjeventos.com.br.

CINCO PAÍSES RESTRINGEM COMPRAS DE CARNE

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Mais três países - Inglaterra, Arábia Saudita e Rússia - decidiram suspender as importações de carne brasileira com medo de novos focos de aftosa identificados no Rio Grande do Sul. Os dois primeiros anunciaram, ontem (10), o cancelamento de compras em todo o país. A Rússia vai deixar de importar carne suína de Santa Catarina. Em nota oficial, o Ministério da Agricultura informou que Israel e Chile, os primeiros países a suspenderem as importações de carne brasileira, reconsideraram sua decisão parcialmente. A suspensão, em vez de valer para todo o país, será apenas para o RS. Juntos, Inglaterra, Israel, Arábia Saudita e Chile respondem por 25% do total das exportações de carne bovina brasileira (US$ 125 milhões). No ano passado, as exportações totais do produto somaram US$ 500 milhões. As primeiras conseqüências da aftosa são essas, por isso é importante que o Paraná vacine 100% do seu rebanho.

POLONI DEFENDE UNIÃO DA AMÉRICA LATINA NO COMBATE À AFTOSA

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O secretário da Agricultura do Paraná, Antônio Poloni, propôs nesta quinta-feira (10), em Brasília, a criação de um programa conjunto de combate à febre aftosa em toda a América Latina. A proposta foi aprovada pelo Fórum Nacional de Secretários de Agricultura, que reuniu secretários de todo o Brasil e teve a presença do ministro da Agricultura, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, e do secretário nacional de Defesa Agropecuária, Luís Carlos de Oliveira. Da pauta do Fórum constava a redefinição do plano de combate à aftosa frente à recente ocorrência de focos da doença no Rio Grande do Sul. Segundo Poloni, a idéia é agregar o Programa Nacional de Combate à Febre Aftosa a um programa latino-americano como forma de fortalecer a defesa sanitária em todos os países. Poloni defendeu também mudanças nas regras internacionais consideradas fundamentais pela pecuária brasileira.

Mais recursos - Poloni pediu também a aplicação de mais recursos federais, estaduais, municipais e da iniciativa privada no combate à aftosa em todo o Brasil. Para ele, a questão é prioritária e todos os esforços são necessários para manter esta doença longe do nosso rebanho. Ainda segundo Poloni, o Fórum Nacional dos Secretários de Agricultura decidiu pela manutenção de todos os circuitos sanitários, exatamente como funcionam hoje, e também aprovou uma moção de apoio ao ministro Pratini de Moraes, ao secretário nacional de Defesa Sanitária, Luís Carlos Oliveira e toda a equipe pela conduta na coordenação do programa nacional de combate à febre aftosa.

HORTIQUALIDADE, DIVERSIFICAÇÃO E QUALIDADE

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O Programa de Hortiqualidade Paraná, fruto de convênio entre a Faep, Sebrae e Ocepar, é uma das boas opções de diversificação da produção ou reconversão de atividades rurais em pequenas propriedades. O coordenador do programa, o economista Luiz Antônio Fayet, em matéria publicada hoje na Folha do Paraná, afirma que o setor de frutas, legumes e verduras, fatura quase o equivalente dos grãos(soja, milho, trigo e arroz), R$ 20 bilhões/ano. É uma atividade adequada à pequena propriedade cuja produção, atualmente, é quase toda destinada aos mercados internos. O programa Hortiqualidade visa buscar solução aos problemas relacionados com a qualidade, produtividade, apresentação e comercialização da produção. Também passa pela capacitação e organização dos produtores para que possam atender às exigências de padronização, o passo inicial para agregar maior valor à produção. A padronização vai permitir rotular cada produto, dando ao consumidor informações confiáveis. Hoje só um percentual muito pequeno de produtos têm rótulo, o que permite a identificação dos produtores e forma como foram produzidos.

COOPERATIVAS DE TRABALHO

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Diante de ações promovidas por autoridades do fisco às cooperativas de trabalho, Silvia Regina de Almeida, da Join Consult (RJ), propõe que o ramo se una e assim possa se defender melhor, pois ?muitos estão contra nós, de forma que não precisamos ficar nós mesmos contra nós mesmos?, afirma referindo-se a naturais diferenças de opinião. Silvia Regina sugere que as cooperativas de trabalho passem a divulgar seus balanços sociais através da elaboração de relatórios, como forma de mostrar à sociedade e ao governo a importância social e econômica do ramo, que muitas vezes é a única opção de empregabilidade para os trabalhadores com pouca qualificação. ?Vamos mostrar ao público quantos e quais o trabalho que o cooperativismo do Estado do Rio de Janeiro faz pelos cooperados e pelas comunidades no entorno?, apela a cooperativista.

ICMS: GOVERNO DISCUTE COM ENTIDADES A QUESTÃO DA CARNE

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O governador Jaime Lerner recebeu na última quarta-feira (9), no Palácio Iguaçu, diversas lideranças empresariais da indústria da carne. O setor levou ao governador sua preocupação com as dificuldades enfrentadas nos últimos dias em função da decisão do Supremo Tribunal Federal, que impediu o Estado de manter benefícios fiscais como o ICMS diferenciado para produtos primários e semi-manufaturados.

Mecanismos de apoio - No encontro, o governador lembrou que parte das dificuldades foi contornada, mas reconheceu que ainda são necessários outros mecanismos de apoio. Além do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski e do presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão, estavam presentes representantes do Sindicarne, Sindileite, Fiep, Faep, Avipar, Associação Paranaense dos Suinocultores, Indústrias e dirigentes cooperativistas.

Situação de desvantagem - As lideranças fizeram questão de salientar ao governador que a agroindústria do Paraná não pode ficar em situação de desvantagem com outros Estados, principalmente com aqueles que ainda mantêm créditos presumidos em suas operações tributárias. O governador informou que o Estado vai continuar estudando alternativas até que o STF julgue as Ações Diretas de Inconstitucionalidade ajuizadas contra São Paulo.

Solução em breve - Para o secretário da Indústria, Comércio e Turismo, Eduardo Sciarra, presente na reunião, disse que as negociações em defesa do Paraná já vêm sendo conduzidas há dois meses. "Resolvemos 95% das reivindicações do setor", esclarece. Segundo Sciarra, a maior pendência para o setor de carnes é a questão do crédito presumido. "Mas esperamos a solução para esse problema para os próximos dias", concluiu.

Aftosa: é preciso vacinar!

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João Paulo Koslovski(*)

Há cerca de um ano, em reunião anual da Organização Internacional de Epizootias(OIE), o Paraná e mais 4 Estados brasileiros receberam o certificado de área livre de febre aftosa com vacinação, status conseguido com muito trabalho e determinação. Sob coordenação da Seab, com apoio do Ministério da Agricultura e efetiva participação da iniciativa privada, o Paraná se mobilizou, desencadeando ações expressivas para conscientização de todos na manutenção desta significativa conquista. O apoio da sociedade permitiu a constituição de mais de 150 conselhos de sanidade agropecuária municipais ou intermunicipais, que são a linha de frente na defesa sanitária animal.

Se por um lado os pecuaristas paranaenses fazem a sua parte, também é preciso que a sociedade se mobilize para manter este status sanitário, que trouxe conquistas significativas ao país. As exportações brasileiras, de lá para cá, cresceram em percentuais que evidenciam que o caminho da sanidade é o único: ou se tem, ou toda sociedade perde, porque nenhum país quer importar produtos de qualidade, sanidade ou origem duvidosas.

A grave crise vivenciada mundialmente em função da doença da ?vaca louca? e da febre aftosa, que afetam especialmente a Europa e países da América do Sul, nos levam a estimativas otimistas de crescimento, neste ano, de nossas exportações de carne bovina (36%), suína(23%) e de aves(10%).

No caso do milho, a situação ainda foi mais positiva, pois saímos de exportações praticamente zero no ano passado, para uma previsão de exportação de 2,0 milhões de toneladas, permitindo uma melhor remuneração aos agricultores. Essas mudanças são altamente positivas, mas a maior conquista está na abertura, sem precedentes, dos mercados. Apesar de todas as barreiras impostas à importação de nossos produtos pelos mercados da Europa, EUA e Ásia, estamos provando que temos capacidade de competição, oferecendo produtos com sanidade e qualidade.

Com isso, viabilizamos as pequenas propriedades, mantendo no campo milhares de agricultores que, sem essa possibilidade de agregar valor à produção, abandonariam a atividade. A avicultura, a suinocultura e a bovinocultura de leite e corte são atividades de importância fundamental para o setor primário, pois agregam valor pela utilização dos alimentos produzidos internamente. Além de ter grande importância para a alimentação e renda complementar aos agricultores, que têm nessas criações uma atividade secundária, nos últimos anos cresceu significativamente o número de produtores dedicados especialmente à avicultura, suinocultura, integrados em cooperativas ou empresas privadas que garantem o fornecimento de material genético, assistência técnica, rações, industrialização e comercialização. E são estas as atividades que estão sendo imensamente valorizadas pelo controle das doenças animais num momento de crise da sanidade nos países europeus, que são grandes importadores de proteína.

Além do mais, é preciso fazer duas análises importantes sobre nossa capacidade de geração de divisas e logística na produção de grãos: primeiro, o Paraná não tem outra riqueza maior que sua capacidade de produzir alimentos ininterruptamente, garantindo o abastecimento interno e gerando divisas através das exportações; segundo, se estamos em desvantagem em relação às novas fronteiras na produção de grãos (custo de produção e distância dos mercados externos), precisamos transformar esses grãos em proteína, agregando assim valor à produção. Com isso se garante a continuidade da produção interna de grãos e carne, com todos os reflexos positivos na geração de emprego no campo e nos setores de produção de insumos e serviços.

Fomos muito competentes para conquistarmos o status de área livre da febre aftosa com vacinação; agora teremos que trabalhar dobrado para manter esta situação. A nossa responsabilidade aumenta à medida que nossos vizinhos Uruguai, Argentina, e mesmo o Rio Grande do Sul, enfrentam sérios problemas com a detecção do vírus da doença em seus rebanhos. As perdas para estes países e para o Rio Grande do Sul são enormes, prejudicando o comércio, o produtor, o governo e toda a população.

O trabalho que vem sendo feito no Paraná, através do poder público, das entidades de classe, do Conselho Estadual de Sanidade Animal e do Fundepec prova que é possível, através da cooperação e união de todos, sensibilizar o pecuarista para a vacinar 100% do nosso rebanho, mantendo o Estado livre do vírus. Cada um de nós tem o dever e a obrigação de contribuir para que o pecuarista vacine seu rebanho, evitando a entrada do vírus no Paraná.

A forma de participação depende das peculiaridades de cada região e a ajuda deve ser ampla, com os grandes produtores ajudando os pequenos, com as prefeituras facilitando e estimulando as ações efetivas para a vacinação. Os conselhos de sanidade animal, as instituições oficiais e privadas têm uma missão fundamental, que é orientar e realizar a imunização de todos os animais, com o dever de denunciar aqueles que se negarem a efetuar a vacinação.

Conquistar o status de área livre da aftosa foi importante, mas neste momento a sua manutenção é imprescindível para que toda população possa usufruir das conquistas que se acumulam pela melhoria do nível de exportações e geração de empregos. Vamos à luta! Precisamos vacinar 100% do nosso rebanho e esta responsabilidade é de todos nós paranaenses.

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(*) Engenheiro agrônomo, presidente da Ocepar ? Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná.

BRASIL É O QUINTO PAÍS MAIS POPULOSO DO MUNDO

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Com 169.590.693 habitantes, o Brasil é o quinto maior país do mundo em população. Concentra 2,8% dos 6,1 bilhões de habitantes do planeta, segundo novos dados do Censo 2000 divulgados ontem (10) pelo IBGE. Os primeiros, foram divulgados em dezembro. Há 50 anos, o Brasil ocupava a oitava posição no ranking mundial de população. No século 20, o País cresceu dez vezes e, embora o ritmo de crescimento da população venha caindo, há 22,7 milhões a mais de brasileiros hoje do que há dez anos. O Brasil perde em população para a China (1,28 bilhão de habitantes), Índia (1,01 bilhão), Estados Unidos (275 milhões) e Indonésia (225 milhões). No entanto, difere desses países na relação habitante/território. O Brasil tem densidade demográfica pequena, de 19,92 moradores por quilômetro quadrado.

ENERGIA: FGV PREVÊ SÉRIA CRISE COM O RACIONAMENTO

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As metas econômicas do governo serão comprometidas pelo racionamento de energia, segundo estudo divulgado ontem (9) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O trabalho foi encomendado pela Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro). De acordo com o coordenador do estudo, professor Fernando Garcia, se o racionamento se estender até maio de 2002 o Brasil enfrentará retração de 1,5 ponto percentual nos primeiros cinco meses do ano que vem, na comparação com o mesmo período deste ano.

Balança comercial - Segundo Garcia, a escassez de energia vai limitar o crescimento econômico, reduzir o número de empregos, diminuir a arrecadação de impostos e, por fim, sacrificar a balança comercial. Caso o governo opte por um corte de 20% no fornecimento de energia elétrica durante seis meses, por exemplo, a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) recuaria 1,5 ponto percentual em relação às expectativas anteriores de crescimento. Em termos monetários, isso equivale a R$ 15 bilhões em bens e serviços que deixarão de ser produzidos no País em 2001. Para agravar ainda mais a situação, o estudo prevê redução na arrecadação de impostos na ordem de R$ 6,6 bilhões nos seis meses de racionamento, sendo mais de 30% desse valor referente ao ICMS.

Alternativas - A reivindicação das indústrias é que o governo encontre alternativas para reduzir os efeitos negativos, distribuindo de forma estratégica a contribuição de cada um. Agora a equipe econômica do governo terá apenas duas semanas para tentar encontrar saídas para o problema. Segundo o professor da Universidade de São Paulo José Goldenberg, a impressão é de que a equipe econômica só se deu conta agora da gravidade da crise energética. Prova disso é a reunião de terça-feira no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) terminou sem nenhuma solução concreta para o problema.

DEBATE SOBRE A QUESTÃO ENERGÉTICA NO BRASIL

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O Sescoop Nacional participa, hoje e amanhã, do Seminário sobre Eficiência Energética, conduzido pelo Sebrae, com o objetivo de promover amplo debate sobre a atual situação energética brasileira, seus impactos e dimensões sociais e econômicas. O evento tem por objetivo final apresentar diferentes formas de contribuição, das entidades participantes, para a construção de um Programa de Eficiência Energética dirigido a micro e pequenas empresas. A união de esforços Sebrae e Sescoop, também nessa questão de abrangência nacional, já é resultado de ações da aliança estratégica que vem se desenvolvendo entre as duas entidades. (Fonte: OCB/Sescoop)