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ESTIAGEM I: CMN autoriza renegociação de crédito rural para custeio

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, 26 de janeiro, durante reunião ordinária, a renegociação de operações de crédito rural de custeio e a ampliação de prazos para quitação de parcelas de investimentos. Os beneficiados com as novas regras são os produtores dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atingidos pela estiagem. Foi autorizada a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento para produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem no Sul. Assim, os produtores rurais situados nos municípios com decretação de situação de emergência ou calamidade pública, reconhecida pelo governo federal e cuja renda, preponderantemente, de milho, soja e feijão seria utilizada para pagar dívidas de crédito rural, terão postergado o prazo de pagamento para 31 de julho de 2012. Isso apenas será possível para as parcelas com vencimento entre 1º de janeiro e 30 de julho deste ano, referentes a operações de custeio da safra 2011/2012, de custeios prorrogados de safras anteriores, desde que não cobertos por seguro agropecuário, e parcelas de investimentos. Para os produtores com perdas acima de 30%, o prazo será definido em função do percentual de perdas efetivas apresentadas por cada produtor.

Cooperativas - O segundo voto instituiu a linha emergencial de crédito, no valor de R$ 200 milhões, para as cooperativas refinanciarem as dívidas de produtores rurais. A medida vale para aqueles que estão situados nos municípios com decretação de situação de emergência ou calamidade pública reconhecida pelo governo federal em decorrência da estiagem e cuja renda preponderantemente de milho, soja e feijão seria utilizada para pagamento de insumos. Isso será feito por meio do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), utilizando recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O crédito terá prazo de até cinco anos, com taxas de juros de 6,75% ao ano e limitado a R$ 10 milhões para cooperativas, não podendo ultrapassar R$ 40 mil por associado ativo.

 

Antisseca - Outra medida importante do pacote antisseca que foi aprovada diz respeito ao reembolso do financiamento destinado à aquisição de implementos agrícolas isolados novos, de quatro anos para oito anos, previsto no Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota). Para o diretor do departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo, as medidas são importantes porque dão tranqüilidade aos produtores na condução das suas atividades. "Ameniza o problema do produtor, evitando decisões precipitadas ao melhorar a sua liquidez para o cultivo das safras futuras", enfatizou o diretor. (Informações Mapa)

Resolução Nº 4.049, de 26 de janeiro de 2012: Institui linha emergencial de crédito no âmbito do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), ao amparo de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em favor de cooperativas de produção agropecuárias cujos associados tiveram perda de renda em função de estiagem na região Sul, e dá outras providências.

Clique aqui para abrir a íntegra da Resolução nº 4.049

Resolução Nº 4.048, de 26 de Janeiro de 2012: Autoriza a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento para produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem em alguns municípios dos estados da região Sul.

Clique aqui para abrir a íntegra da Resolução nº 4.048

Resolução Nº 4.047, de 26 de janeiro de 2012: Autoriza a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), aos agricultores familiares que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem nos estados da região Sul.

Clique aqui para abrir a íntegra da Resolução nº 4.047

ANÁLISE: Agricultura terá bom desempenho em 2012, diz ministro da Fazenda

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta (26/01), que em 2012 as vendas no varejo devem crescer no mesmo ritmo do ano passado, cerca de 8%, e o setor agrícola também deve ter um bom ano, mesmo se os preços das commodities caírem. Mantega afirmou também não saber se a inflação ficará no centro da meta neste ano, mas afirmou que ela está desacelerando em direção ao centro da meta, de 4,5%.


Controle - A política de manter os gastos públicos sob controle dará espaço para que o Banco Central reduza os juros, disse o ministro em entrevista coletiva. Segundo ele, o governo está trabalhando para manter estáveis as porções mais "rígidas" dos gastos - como salários, despesas com viagens e compras de equipamentos - para evitar cortes em programas sociais e permitir um aumento nos investimentos.

Meta é quitar dívidas - Mantega disse que o objetivo do governo é registrar um superávit primário equivalente a 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e que o dinheiro será utilizado para pagar as dívidas do país. Ele acrescentou que a economia brasileira deve crescer 4,5% neste ano, puxada por investimentos do setor privado e pelo consumo. A situação econômica internacional segue preocupante, disse Mantega, com problemas persistentes relacionados a dívidas soberanas e à turbulência do mercado. (Agência Estado)

AGRICULTURA: Produtores arriscam replantio de soja após precipitações no Rio Grande do Sul

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O retorno da chuva a partir da segunda quinzena de janeiro levou agricultores das regiões mais atingidas pela seca no Rio Grande do Sul a uma tentativa arriscada e fora do normal. Como as lavouras não vingaram, apelaram para o replantio e plantio fora de época da soja. A estratégia para tentar recuperar prejuízos foi detectada pela Federação da Agricultura do Estado (Farsul) no levantamento de perdas divulgado na quinta. Como o período é fora do recomendado oficialmente, não há financiamento ou seguro para as lavouras. A precipitação também conseguiu frear o avanço das perdas nas lavouras. Levantamento da Farsul mostra quebra de 34% na soja e de 48,35% no milho, inferiores aos apresentados na semana passada. O da Emater, com intervalo maior, de 14 dias, aponta que a escalada dos estragos perdeu velocidade. Para o presidente da entidade, Lino de David, a perda no milho hoje, de 41,89%, não tem volta, mas a soja ainda teria chance de baixar o percentual de 22,33%, caso voltasse a chover. (Zero Hora)

ESTIAGEM: CMN autoriza renegociação de crédito rural para custeio

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, 26 de janeiro, durante reunião ordinária, a renegociação de operações de crédito rural de custeio e a ampliação de prazos para quitação de parcelas de investimentos. Os beneficiados com as novas regras são os produtores dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atingidos pela estiagem. Foi autorizada a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento para produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem no Sul. Assim, os produtores rurais situados nos municípios com decretação de situação de emergência ou calamidade pública, reconhecida pelo governo federal e cuja renda, preponderantemente, de milho, soja e feijão seria utilizada para pagar dívidas de crédito rural, terão postergado o prazo de pagamento para 31 de julho de 2012. Isso apenas será possível para as parcelas com vencimento entre 1º de janeiro e 30 de julho deste ano, referentes a operações de custeio da safra 2011/2012, de custeios prorrogados de safras anteriores, desde que não cobertos por seguro agropecuário, e parcelas de investimentos. Para os produtores com perdas acima de 30%, o prazo será definido em função do percentual de perdas efetivas apresentadas por cada produtor.

 

Cooperativas - O segundo voto instituiu a linha emergencial de crédito, no valor de R$ 200 milhões, para as cooperativas refinanciarem as dívidas de produtores rurais. A medida vale para aqueles que estão situados nos municípios com decretação de situação de emergência ou calamidade pública reconhecida pelo governo federal em decorrência da estiagem e cuja renda preponderantemente de milho, soja e feijão seria utilizada para pagamento de insumos. Isso será feito por meio do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), utilizando recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O crédito terá prazo de até cinco anos, com taxas de juros de 6,75% ao ano e limitado a R$ 10 milhões para cooperativas, não podendo ultrapassar R$ 40 mil por associado ativo.

 

Antisseca - Outra medida importante do pacote antisseca que foi aprovada diz respeito ao reembolso do financiamento destinado à aquisição de implementos agrícolas isolados novos, de quatro anos para oito anos, previsto no Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota). Para o diretor do departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wilson Vaz de Araújo, as medidas são importantes porque dão tranqüilidade aos produtores na condução das suas atividades. "Ameniza o problema do produtor, evitando decisões precipitadas ao melhorar a sua liquidez para o cultivo das safras futuras", enfatizou o diretor. (Informações Mapa)

Resolução Nº 4.049, de 26 de janeiro de 2012: Institui linha emergencial de crédito no âmbito do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), ao amparo de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em favor de cooperativas de produção agropecuárias cujos associados tiveram perda de renda em função de estiagem na região Sul, e dá outras providências.

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Resolução Nº 4.048, de 26 de Janeiro de 2012: Autoriza a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento para produtores rurais que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem em alguns municípios dos estados da região Sul.

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Resolução Nº 4.047, de 26 de janeiro de 2012: Autoriza a renegociação de operações de crédito rural de custeio e investimento, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), aos agricultores familiares que tiveram prejuízos em decorrência da estiagem nos estados da região Sul.

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ESTIAGEM III: Regra do Bacen reduz compulsório para crédito rural

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Os agricultores têm prazo até o dia 30 de julho deste ano para a contratação de crédito para custeio agrícola. A medida foi possível graças à alteração do depósito compulsório anunciado na segunda-feira, dia 23, por meio de circular do Banco Central (Bacen), publicada no Diário Oficial da União (DOU).  A nova regra libera até R$ 3 bilhões em crédito para custeio agrícola da safra. Com a decisão do Bacen, as operações de crédito contratadas entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2012 destinadas à safrinha 2012 e à safra do Nordeste também de 2012, gerarão abatimento do compulsório sobre depósito à vista de até 5%. A decisão de liberar os recursos foi tomada em acordo entre o Bacen, o Ministério da Fazenda e o Ministério da Agricultura após observação da necessidade de recursos para a área. "É uma decisão para tentar minimizar os efeitos negativos da estiagem no Sul e nordeste do Brasil", destacou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha. (Imprensa Mapa)

COPAGRIL: O Show Tecnológico do Agronegócio

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AGRICULTURA II: Setor de fertilizantes pode enfrentar fraca demanda, diz Goldman Sachs

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A incerteza sobre a demanda internacional e preocupações com uma ampla colheita de milho devem ser um obstáculo para as companhias de fertilizantes em 2012, avalia o banco norte-americano Goldman Sachs. Mas no curto prazo o setor pode ter desempenho melhor do que a média. A expectativa de uma ampla área plantada com milho nos Estados Unidos e a possibilidade de elevação dos preços agrícolas podem dar suporte aos fertilizantes no curto prazo, mas uma grande safra de milho pode depois se tornar um fator negativo, afirma o banco. "Uma demanda global mais suave estabelece um tom mais depressivo para os preços dos fertilizantes", disse.


Preços - O Goldman Sachs entende que os preços do milho podem cair para o intervalo entre US$ 5/bushel e US$ 5,50/bushel, na medida em que a colheita se aproxima. Nessa segunda, dia 23, o contrato do grão para entrega em março fechou a US$ 6,1975/bushel. O banco reduziu sua perspectiva de lucro por ação de diversas companhias: da Potash, de US$ 4,02 para US$ 3,37; da CF Industries, de US$ 24,66 para US$ 23,30; e da Agrium, de US$ 9,52, para US$ 8,61. (Agência Estado)

AGRICULTURA III: Ministro defende investimentos em pesquisa e na capacitação do produtor

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O ministro interino da Agricultura e Pecuária, José Carlos Vaz, afirmou que para aumentar a produtividade na agropecuária nacional, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer. Ele defendeu investimentos em novas linhas de pesquisa e na capacitação do produtor rural. "O Brasil precisa de uma política agrícola moderna para que produtores e investidores não tenham surpresas e, principalmente, precisa investir em uma política que foque a produção e renda sazonal do agricultor. Assim ele trabalha enfrentando com tranquilidade os riscos e adversidades sem geração de impacto em sua propriedade", disse na abertura do Showtec 2012 em Maracaju (MS). O Showtec 2012, um dos maiores eventos rurais do Centro-Oeste, deve receber um público de 15 mil pessoas em busca de novas tecnologias em agricultura até esta sexta, dia 27. O tema desta edição é "Produção de Alimentos com Consciência Ambiental". (Famasul)

ANO INTERNACIONAL: Cooperativismo é destaque no Fórum Social

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O Ano Internacional das Cooperativas marcou uma das atividades no primeiro dia do Fórum Social Temático, em Porto Alegre. O diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), José Graziano da Silva, participou do lançamento do Ano Estadual das Cooperativas no Rio Grande do Sul. O secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, também participou da solenidade no Palácio Piratini representando o ministro Mendes Ribeiro Filho, que cumpre agenda em Londres.

Elogios - José Carlos Vaz elogiou a iniciativa do governo gaúcho em criar e promover o Ano Estadual das Cooperativas. "É mais uma oportunidade para fortalecer o setor e as atividades produtivas do Estado e a parceria entre os governos estadual e federal", disse. O governador do estado, Tarso Genro, o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan, o secretário de política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha e o Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Erikson Chandoha, também acompanharam o evento.

 

O cooperativismo - A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o ano de 2012 como o "Ano Internacional das Cooperativas". O setor cooperativo é responsável por mais de 100 milhões de postos de trabalho em todo o mundo. No Brasil, mais de 300 mil empregos diretos são gerados pelas cooperativas. Todos seguindo os princípios de adesão livre e voluntária; controle democrático e participação econômica dos membros; autonomia e independência; educação, formação e informação; cooperação entre cooperativas; e envolvimento com a comunidade. (Imprensa Mapa).

COCARI: Dia de Campo voltado para culturas de verão

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ESTIAGEM II: Seguro decepciona produtor

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Diariamente, cerca de 500 produtores estão acionando o Seguro Rural (agricultura comercial) e o Proagro (direcionado à agricultura familiar) somente no Paraná. No entanto, muitos relatam que as indenizações não cobrem seus custos. Ivo Dal Maso, de Toledo (Oeste), conta que suas despesas somaram 40 sacas de soja por hectare. Ele tem áreas que estão rendendo apenas 13 sacas. Acionou o seguro rural para receber indenização. Porém, o contrato que assinou garante apenas 25 sacas por hectare. Ou seja, apesar da garantia, terá 15 sacas por hectare de prejuízo nas áreas mais prejudicadas. Em seu caso, o contrato amenizou mas não resolveu o problema da seca. Embora ainda não saiba qual será o rendimento médio das lavouras, Antonio Claudio de Oliveira, de Campo Mourão, preferiu se precaver e acionar o seguro. Contratante do Proagro, o agricultor tem certeza que não conseguirá cobrir os custos da plantação de milho, que foi a mais prejudicada pela estiagem. "Se conseguir colher 7,5 mil quilos por hectare vou ficar faceiro, mas não vai dar para pagar o custo, que foi equivalente a 8,75 mil quilos por hectare", calcula. (Gazeta do Povo).

SOJA: PR tem 11 focos de ferrugem

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De acordo com dados fornecidos pelo Departamento de Fiscalização Sanitária (Defis), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Paraná registrou na atual safra 11 focos de ferrugem da soja. As infestações foram encontradas nas regiões de Londrina (norte) e Maringá (noroeste) do Estado. Embora a ferrugem seja uma doença altamente destrutiva para as lavouras de soja, o número de focos registrado no Estado na atual safra é considerado relativamente baixo, segundo a engenheira agrônoma do Defis, Maria Celeste Marcondes. Para ela, o motivo da baixa incidência do fungo no atual ciclo é tem relação com o trabalho de monitoramento técnico e controle preventivo que os produtores paranaenses vem adotando para erradicar a doença. Até agora, de acordo com dados do Defis, o Brasil apresentou na safra 2011/12 um total de 79 focos de ferrugem. Os Estados que mais apresentaram focos de ferrugem foram: Mato Grosso, que lidera o ranking com 41 focos, seguido de Goiás (18), Paraná (11) e Rondônia (5). A ferrugem da soja ataca diretamente a folhagem das plantas dificultando, assim, a realização da fotossíntese. (Folha Web).

BOVINOS: Dezoito casos de raiva no Estado

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A Secretaria de Agricultura do Paraná está monitorando 22 casos de raiva bovina no Estado, doença transmitida pelas mordidas dos morcegos hematófagos contaminados. Até sexta-feira (20) foram notificados 18 casos em bovinos, os demais em equinos e mulas, distribuídos principalmente na região norte do Estado. "O importante é que os produtores adotem medidas preventivas para que possamos combater e acompanhar esses focos", alerta em nota no site da Secretaria a médica veterinária Elzira Jorge Pierre, responsável pela área de raiva do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis). Entre as medidas está a notificação dos casos junto aos Núcleos Regionais da secretaria e às Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) para que se possa acompanhar a evolução da doença nos animais. E em caso de morte, realizar a coleta do material para diagnóstico. Os proprietários dos animais também devem informar sobre a existência de abrigos de morcegos hematófagos, que podem ser bueiros, casas abandonadas, ocos de árvores, cavernas e outros locais. Paralelo a isso, a Secretaria ressalta que o produtor deve vacinar seu rebanho contra a raiva bovina. "A doença não tem cura, e uma vez contaminado o animal morre. E pode passar dos animais para os homens, levando-os à morte", diz a nota. (Globo Rural).

PARANAGUÁ: Retomada das exportações do agronegócio paranaense

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Os produtores agrícolas paranaenses exportaram por Paranaguá 77% da soja em grão, 81% do milho, 72% do trigo e 95% do açúcar da safra 2010-2011. Esse volume contribuiu para o recorde de 41 milhões de toneladas movimentado no período pelo porto, que hoje responde por 25% da movimentação brasileira de cargas no complexo soja (grãos, farelo e óleo), superando os terminais de Santos (SP) e Rio Grande (RS). Das 15,4 milhões de toneladas de soja produzidas no Paraná na safra passada, pelo menos 12,2 milhões passaram por Paranaguá. "Este resultado reflete a atenção que dedicamos aos produtores paranaenses neste ano, buscando novos parceiros, oferecendo estabilidade para novos projetos. Assim recuperamos parte das cargas que haviam migrado para estados vizinhos", destaca o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

Desempenho - De acordo com o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Maron, o bom desempenho do porto em 2011 reflete um conjunto de ações. Além de refinar as operações, recuperar equipamentos, e de ter feito uma dragagem emergencial nos berços de atracação, durante o ano, a administração do porto trabalhou para melhorar a relação com operadores, com agências reguladoras, que fiscalizam as atividades portuárias, e procurou mexer com o ânimo dos trabalhadores. "A credibilidade do governador Beto Richa foi fundamental para que pudéssemos trabalhar nesse novo modelo de gestão, focado na produtividade e no diálogo", afirma Maron. "O próximo passo é começar a investir, para expandir. Em breve vamos licitar as obras de repotencialização do corredor de exportações, que permitirão dar um salto ainda maior", diz ele.

Dinamismo - Para o presidente do Conselho da Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Paranaguá, Antonio Alfredo Matthiesen, que representa a Secretaria Especial de Portos no Conselho, há uma percepção de que a nova administração deu mais dinamismo à gestão do porto. "Aumentou a integração dos atores do setor portuário. A credibilidade cresceu e os exportadores hoje estão mais seguros de usar as instalações e os serviços do porto de Paranaguá", avalia Matthiesen.


Movimentação - Em 2011, o porto de Paranaguá movimentou 7 milhões de toneladas de soja em grão - 30% a mais do que no ano anterior. Os bons preços da commoditie agrícola no mercado internacional aumentaram os ganhos dos produtores no período em mais de 35% no complexo soja e 64%, considerando-se apenas a soja em grão. O porto de Paranaguá também foi o responsável pelo escoamento de 18,7% das exportações nacionais de açúcar (4,7 milhões de toneladas), 24% do trigo (561 mil toneladas) e 26,7% do milho (2,5 milhões de toneladas).

Soja em números (safra 2010/2011)

Soja no mundo
Produção: 263,7 milhões de toneladas
Área plantada: 103,5 milhões de hectares
Fonte: USDA

Soja na América do Sul
Produção: 135,7 milhões de toneladas
Área plantada: 47,5 milhões de hectares
Fonte: USDA

Soja nos EUA (maior produtor mundial do grão)
Produção: 90,6 milhões de toneladas
Área plantada: 31,0 milhões de hectares
Produtividade: 2.922 Kg/ha
Fonte: USDA

Soja no Brasil (segundo maior produtor mundial do grão)
Produção: 75,0 milhões de toneladas
Área plantada: 24,2 milhões de hectares
Produtividade: 3.106 Kg/ha
Fonte: CONAB

Mato Grosso (maior produtor brasileiro de soja)
Produção: 20,4 milhões de toneladas
Área plantada: 6,4 milhões de hectares
Produtividade: 3.190 Kg/ha

Paraná (segundo produtor brasileiro de soja)
Produção: 15,4 milhões de toneladas
Área plantada: 4,6 milhões de ha
Produtividade: 3.360 kg/ha
Fonte: CONAB

Exportação do Complexo Soja em 2010 (grão, farelo, óleo)
Total das exportações: US$ 17,1 bilhões
Exportação de grão: US$ 11,0 bilhões (29,1 milhões t)
Exportação de farelo: US$ 4,7 bilhões (13,7 milhões t)
Exportação de óleo: US$ 1,4 bilhões (1,6 milhões t)

Fonte: MDIC.

COODETEC: Cooperativa amplia portfólio e apresenta novidades

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Presente num dos mais importantes eventos da agricultura regional, o Dia de Campo de Verão da C.Vale, a Coodetec apresentou novos produtos. Milhares de pessoas passaram pelo campo experimental da cooperativa. No local, além de palestras, exposição de máquinas e implementos agrícolas, os visitantes encontraram parcelas demonstrativas de soja, milho, mandioca e forrageiras. Neste sentido, a Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - Coodetec traz as melhores opções em cultivares de soja e híbridos de milho para o produtor rural.

Soja - Para os sojicultores, a Coodetec apresentou no Dia de Campo de Verão da C.Vale os lançamentos CD 2630 e CD 2585. A primeira variedade é precoce, indeterminada e permite a antecipação de semeadura, viabilizando o plantio de milho safrinha. A cultivar CD 2585, de ciclo superprecoce, possui crescimento indeterminado, alta resistência ao acamamento e é indicada para as regiões altas e frias. Além dessas variedades, os produtores tiveram a oportunidade de conhecer, neste evento, a versão RR das cultivares CD 202 e CD 215. As duas variedades, agora transformadas, garantirão maior facilidade no manejo de plantas daninhas.

Milho - Para quem produz milho, a Cooperativa demonstrou o potencial produtivo de seus híbridos, tanto para grão, quanto para silagem. Entre os destaques, esteve o milho CD 384Hx. Este híbrido tem trazido excelentes resultados para produtores de várias regiões do Brasil. Durante a colheita de milho safrinha no ano passado, houve registro de colheita de mais de 400 sacas por alqueire. Esse número foi alcançado na região Oeste do Estado, em Mercedes. "Nossas sementes possuem ampla adaptação e são altamente produtivas. Possuímos um compromisso com o produtor rural, por isso fornecemos as cultivares e híbridos mais indicados para cada lavoura", argumentou o representante técnico de vendas, Daltro Bertuzi.

Outros eventos - A Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola - Coodetec participa de diversos eventos agrícolas em todo o Paraná. No início da semana, a Coagru, de Ubiratã (PR), também realizou um Dia de Campo de Verão. Na ocasião, a Coodetec também apresentou as novidades de seu portólio e as variedades que mais chamaram a atenção foram a CD 2630 e a CD 202RR.

Confira programação no PR:

20/01 - Dia de Campo da Copacol (Cafelândia)

20/01 - Dia de Campo da Cooatol (Toledo)

21/01 - Dia de Campo da Grasel (Entre Rios do Oeste)

23/01 - Dia de Campo da Agrícola Horizonte (Mercedes)

24 e 25/01 - Dia de Campo da Lar (Medianeira)

26/01 - Dia de Campo da Coamo (São Pedro do Iguaçu)

27/01 - Dia de Campo da Coamo (Ouro Verde do Oeste)

27/01 - Dia de Campo do Moinho Iguaçu (Cascavel)

06 a 10/02 - Show Rural Coopavel (Cascavel)

08 a 16/02 - Dia de Campo da Coamo (Campo Mourão)

(Assessoria de Imprensa Coodetec)

ESTIAGEM: Perdas com a seca vão a R$ 2,25 bi, diz Conab

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As perdas dos produtores de milho, soja e feijão provocadas pela seca registrada entre novembro e o início de janeiro, inicialmente estimadas em R$ 1,5 bilhão, devem chegar a R$ 2,25 bilhões no Paraná, conforme avaliação técnica divulgada ontem pela Companhia Na­­cional de Abastecimento (Co­­nab). O impacto é 50% maior que o calculado no início de ja­­neiro. O diagnóstico da Conab se baseia em dados do Depar­tamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os valores consideram os preços atuais pagos aos produtores de grãos e o volume que deixará de ser colhido.

Queda - A maior queda de receita deve ser registrada entre os agricultores que cultivam soja: ao menos R$ 1,5 bilhão. A produção estadual, conforme a Conab, será de 11,6 milhões de toneladas, com redução entre 16% e 20%. Por falta de água e pela ocorrência de noites frias em pleno verão, a oleaginosa estaria rendendo 2,5 milhões de toneladas a menos que seu potencial.

Milho - No milho, a quebra climática também tende a atingir 20%, reduzindo o potencial de 7,4 milhões para 5,9 milhões de toneladas, afirma o técnico da Conab Eugênio Stefanelo. Essa diferença, de 1,5 milhão de tonelada, poderia render R$ 550 milhões. "Nas áreas de maior concentração da cultura, as precipitações estão praticamente normais. No entanto, em toda faixa do Sudoeste e Oeste, que margeia o Rio Paraná, e também nas regiões Noroeste e Norte, que plantam 40% do milho do estado, existiram locais com 60 dias sem precipitação", diz o analista. "As perdas variam de 20% a mais de 50%."

Feijão - A primeira das três safras de feijão que integram a temporada 2011/12 também sofreu forte impacto fenômeno La Niña. A produção poderia chegar a 430 mil toneladas, mas deve se limitar a 330 mil, aponta a Conab. A primeira projeção já considerava redução de 27% na área de cultivo, para 250,6 mil hectares. A receita do setor poderia ser R$ 200 milhões maior se o potencial de produção fosse atingido e os preços se mantivessem nos patamares atuais.

Clima - O clima da época do plantio e o atual contrastam com as condições enfrentadas pelas lavouras nos últimos meses. De setembro até o início de novembro, as precipitações foram normais, afirma o diagnóstico da Conab. No entanto, as variações bruscas de temperatura desse período, por si só, afetariam a produtividade do feijão e da soja. Do fim de novembro até a segunda semana de janeiro, faltou chuva, o que atingiu também o milho. Con­forme a análise técnica, as precipitações registradas entre 13 e 17 de janeiro eliminaram o déficit hídrico do solo em praticamente todas as regiões do estado e estão favorecendo o plantio da segunda safra de feijão e, em breve, a do milho de inverno.

Preços - O quadro tem impacto nos preços ao consumidor final. O produtor de feijão carioca, que recebia R$ 100 por saca de 60 quilos, agora consegue R$ 150. Nos supermercados, a tendência é de que o alimento bata em R$ 5 o quilo. A soja se mantém estável e o milho em alta, elevando o custo da ração e, consequentemente, os preços das carnes. (Gazeta do Povo).

ESTIAGEM II: Governo pede rapidez nas vistorias de áreas afetadas

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A Secretaria da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab) realizou na terça-feira (17/01) uma reunião técnica para definir ações visando acelerar o processo de vistoria e emissão de laudos técnicos e perícias em áreas prejudicadas pela estiagem que castigou o Estado nos últimos meses. O objetivo é permitir que os produtores retomem suas atividades, minimizando os prejuízos causados pela seca. "Estamos buscando dar rapidez às ações de vistoria e emissão de laudos técnicos para permitir a indenização parcial ou total, dependendo de cada situação. Isso é fundamental neste momento, pois permitirá que os produtores paranaenses retomem suas atividades com vistas ao plantio de feijão e milho na segunda safra, ajudando a minimizar os impactos das perdas causadas na safra normal de verão", afirmou Norberto Ortigara, secretário de Agricultura e do Abastecimento.

Reunião - A reunião teve a participação de técnicos da secretaria e da Emater, representantes da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Associação Paranaense de Planejamento Agropecuário (Apepa), Banco do Brasil, Sicredi (Sistema de Crédito Cooperatiavo), Cresol (Cooperativa de Crédito Rural), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário no Paraná.

Comunicação - As vistorias serão realizadas após a comunicação das perdas pelos produtores aos agentes financeiros em que realizaram seus financiamentos de custeio. "O momento de fazer a comunicação ao banco é decisão do agricultor. Ele deve estar atento à evolução das perdas no campo e, quando estimar que no mínimo 30% da área já estiver comprometida, deverá comunicar imediatamente a instituição financeira", alertou Francisco Simioni, economista do Departamento de Economia Rural (Deral) da secretaria.

Laudos e indenizações - As vistorias são realizadas por engenheiros agrônomos habilitados, em média até três dias após a comunicação ao agente financeiro. "O laudo técnico é emitido em até oito dias, e a indenização dos custos do financiamento para os produtores amparados pelo Proagro deverá ocorrer em até 15 dias", orientou Simioni.

Agricultores - No caso dos agricultores familiares, os produtores também estão amparados pelo Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) e poderão receber até R$ 3,5 mil como ressarcimento da renda esperada, além da recomposição do capital de giro da propriedade /safra. "Já para o seguro rural privado, os agricultores deverão acionar as seguradoras em que contrataram o seguro pelo telefone ‘0800" que conta em suas apólices. Isso é necessário para que os procedimentos de comunicação, vistoria e emissão de laudos técnicos sejam realizados para a posterior indenização parcial ou total, conforme o caso", disse o economista.

Monitoramento - Francisco Simioni explicou ainda que a secretaria e a Emater vão monitorar a evolução das ações de distribuição das vistorias feitas pelos bancos, bem como o desenvolvimento desses trabalhos: "Isso vai ajudar também na rapidez que a situação requer, para que as áreas sejam liberadas e ocorram novos plantios."

Evolução - Semanalmente, serão realizados contatos com bancos e empresas de planejamento para que se avalie a evolução das comunicações e vistorias em todo o Estado. Paralelamente, os agricultores familiares deverão ser beneficiados com um processo de recomposição de dívidas autorizadas pelo governo federal e normatizadas pelo Banco Central no final de 2011. "Esse processo de composição de dívidas, embora não esteja relacionado com a seca, é um instrumento que poderá auxiliar os produtores neste momento de redução de renda", disse.

Agronegócio - Na semana passada, durante uma reunião com a gerência de agronegócios do Banco do Brasil, foram avaliadas formas de operacionalização dessas resoluções para atender os produtores atingidos pela estiagem. "Nos próximos dias, faremos um resumo detalhado dessas resoluções, como forma de facilitar o acesso dos agricultores familiares aos agentes financeiros", explicou Simioni. Os normativos completos estão à disposição dos interessados mo Departamento de Economia Rural (Deral) da secretaria e nos sites dos bancos privados e do Banco Central do Brasil. Durante a reunião também foram tratados os problemas causados pela chuva de granizo - evento mais localizado em algumas regiões e que está amparado pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). (Agência Estadual de Notícias).

ECONOMIA: ONU corta previsão de crescimento do Brasil em 2012

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A Organização das Nações Unidas (ONU) reduziu para 2,7% sua previsão para o crescimento do Brasil em 2012. Em relatório sobre a economia mundial, a entidade alerta que, após dois anos de "recuperação anêmica e recuperação desigual", por causa da crise financeira, a economia global "está à beira de outra grande recessão". Em relatório divulgado em meados do ano passado, a previsão da ONU para crescimento do Brasil em 2012 era de 5,3%. O corte na previsão para o país foi, portanto, de quase a metade da estimativa anterior.

Previsões - As mais recentes previsões constam do relatório World Economic Situation and Prospects 2012 (Situação Econômica Mundial e Perspectivas), desenvolvido pelo Departamento de Temas Econômicos e Sociais, pela Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e pelas cinco comissões regionais da ONU.

Vulneráveis - No texto, a ONU aponta que "as economias em desenvolvimento e economias em transição" devem seguir como motor para o crescimento mundial, crescendo em média 5,6% em 2012 e 5,9% em 2013. Apesar disso, o documento destaca que essas nações seguem vulneráveis às condições econômicas dos países desenvolvidos. "A partir do segundo trimestre de 2011, o crescimento econômico na maioria dos países desenvolvidos e nas economias em transição começou a desacelerar notavelmente, para um nível de 5,9% para este ano", destaca o texto.

América Latina - Para a América Latina, a previsão para 2012 é de crescimento de 3,6%, e de 4,5% no ano seguinte. No caso do Brasil, a previsão para 2013 é de alta de 3,8% no PIB. O documento destaca que, entre as principais nações em desenvolvimento, China e Índia devem permanecer com PIBs robustos, mas desacelerando. "Na China, o crescimento desacelerou de 10,4% em 2010 para 9,3% em 2011, e a projeção é que reduza mais para abaixo de 9% em 2012-2013. A economia da Índia é esperada para expandir entre 7,7% e 7,9% em 2012-2013, uma redução dos 9,0% em 2010", afirma o texto.

Desaceleração - "Brasil e México devem sofrer desacelerações econômicas mais visíveis", afirma o documento, citando que o avanço no PIB do País já foi reduzido pela metade em 2011, para 3,7%, após uma forte alta de 7,5% em 2010, e deve desacelerar mais para 2,7% em 2012. No caso mexicano, a economia desacelerou para 3,8% de aumento no PIB em 2011 e deve desacelerar mais, para 2,5%, em 2012. (Gazeta do Povo).

ESTIMATIVA 2012: Mercado prevê Selic em 9,5% e IPCA em 5,3% este ano

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O mercado financeiro manteve suas previsões para a Selic neste ano, em 9,50 por cento, e reduziu a expectativa de crescimento econômico em 2012, a 3,27 por cento, mostrou o relatório Focus do Banco Central (BC) nesta segunda-feira. Na próxima quarta-feira (18/01), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC define a nova taxa Selic e as apostas do mercado são de um corte de 0,50 ponto percentual, para 10,50 por cento. O mercado prevê que a Selic voltará a subir em 2013, quando encerrará o ano em 10,25 por cento, mesma estimativa mostrada no relatório anterior.

Inflação - A perspectiva para a inflação no final de 2012 diminuiu ligeiramente para 5,30 por cento ao ano, contra 5,31 por cento no relatório anterior. Para 2013, a projeção é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 5,00 por cento, mesma estimativa trazida pelo relatório Focus da semana passada. A inflação pelo IPCA nos próximos 12 meses, suavizada, deve ficar em 5,32 por cento, abaixo da previsão de 5,38 por cento apresentada no Focus anterior.

PIB e câmbio - A estimativa para o crescimento do PIB em 2012 caiu de 3,30 por cento no relatório da semana passada para 3,27 por cento no documento divulgado nesta segunda-feira (16/01), mas a projeção para 2013 permanece em 4,20 por cento. Em relação à taxa de câmbio, o mercado espera que o dólar encerre 2012 em 1,78 real, ante previsão de 1,77 real por dólar no relatório anterior. Para o fim de 2013, a projeção é de 1,75 real, mesma estimativa apresentada na semana passada.  (Gazeta do Povo).

DIVERSIFICAÇÃO: Produtores encontram oportunidade de negócio na fruticultura

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Por muitos anos a fruticultura serviu como mais uma opção de diversificação de plantio. Mas, a atividade tem se destacado como uma das principais fontes de renda de pequenos e médios municípios paranaenses. Com uma área plantada de 71 mil hectares, o cultivo de frutas no Estado tem gerado aos pequenos produtores um retorno financeiro superior ao das culturas tradicionais, como o milho e a soja. A produção do setor soma em média por ano um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 900 milhões ao Paraná.

Norte - Em Novo Itacolomi, cidade da região Norte do Estado, produtores têm colhido bons frutos investindo no setor. Com 2,9 mil habitantes, o município deixou a produção de algodão e café há quase duas décadas para dedicar-se quase que exclusivamente ao cultivo da banana que, atualmente, ocupa 350 hectares da área plantada. Por causa da cultura, a economia local vem crescendo a passos largos, principalmente no que diz respeito à geração de empregos. Ao todo, a bananicultura chega a representar 30% dos postos de trabalho do município.

Banana - João Rodrigues Filho, presidente da cooperativa dos produtores de banana de Novo Itacolomi, explica que com o declínio do mercado de algodão e café, a banana foi a cultura que melhor se adaptou às condições de clima e solo da região. Embora a cultura esteja atualmente em quarto lugar no ranking da renda do município, perdendo para os mercados de aves, grãos e pecuária, para 2012, o presidente da cooperativa espera que a cultura chegue a ocupar o segundo lugar em movimentação financeira. Isso, afirma ele, devidos aos altos investimentos que os produtores vêm realizando para intensificar a produção. Rodrigues Filho observa que a produção de banana além de incentivar a economia evitou o êxodo rural. O motivo, explica ele, é porque a cultura vem proporcionando aos produtores um bom retorno financeiro, dando oportunidades aos filhos dos produtores de ter uma profissão que garanta uma renda compatível ao da população urbana. (Folha de Londrina).