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Os 17 diplomatas brasileiros que participaram do Programa de Imersão no Agronegócio Brasileiro, promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), estão mais preparados para representar o Brasil nas questões agrícolas da agenda internacional. Essa é a avaliação do secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, após o encerramento do programa, na tarde desta quarta-feira, 30 de novembro, em Brasília.
Conhecimentos específicos - “A carreira de vocês exige conhecimentos específicos para poder defender e argumentar, com propriedade, nas questões ligadas à agricultura brasileira em diversos países e ocasiões”, destacou Célio Porto. Os diplomatas que participaram do programa estão lotados em postos estratégicos de países da Europa, Ásia, Oriente Médio e Américas. Durante dez dias de atividades, os diplomatas conheceram os principais setores produtores e exportadores e o funcionamento de toda a cadeia produtiva, até a exportação. A programação foi de extrema importância para apoiar a representação brasileira nas negociações internacionais.
Atividades - No período de 21 a 30 de novembro, os diplomatas passaram por municípios dos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Eles visitaram propriedades rurais e unidades de processamento de carnes bovina, suína e de frango, e de produção de etanol e vinho. Além disso, conheceram o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e uma grande usina produtora de açúcar e etanol. Na ocasião puderam aprofundar os conhecimentos sobre os mecanismos de pesquisa e desenvolvimento, tecnologia, boas práticas e sustentabilidade, assim como novos modelos de negócios e programas sociais e ambientais.
Agricultura - Nesta edição do programa participaram todos os diplomatas que trabalham com agricultura e agronegócio nos seus postos e estão envolvidos diretamente nas discussões ligadas à área. A Conselheira e Chefe de Agricultura na Embaixada do Brasil em Paris, Cláudia Vieira Santos, acredita que o curso realmente permite vivenciar um pouco da realidade brasileira. “Além de conhecer de perto o modelo agrícola adotado no Brasil, nas mais diversas áreas, pudemos conversar com produtores e sentir como funcionam técnicas importantes, como as disseminadas pelo Programa Agricultura de Baixo Carbono”, destaca a representante brasileira na França.
Comprovação in loco - O diplomata brasileiro em Washington (EUA), João Marcelo de Queiroz, avalia que os participantes puderam constatar o alto nível tecnológico das empresas, a qualidade do trabalho que é feito, a integração com o produtor e a sustentabilidade ambiental no setor. “Tudo isso é muito valorizado no exterior. No caso dos Estados Unidos, eles vêem certamente o Brasil como principal competidor deles e têm muito respeito pela agricultura brasileira. Também um pouco de temor porque sabem que estamos avançando e temos espaço para avançar, enquanto eles já atingiram o nível ótimo de desenvolvimento”. O representante brasileiro acredita que a visita às empresas permitiu comprovar, in loco, esse desenvolvimento que já se expressa em números.
Histórico - O Programa de Imersão no Agronegócio Brasileiro é realizado desde 2009 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores. O objetivo da ação é prover conhecimento teórico e prático sobre o sistema sanitário aplicado aos principais setores exportadores e debater os principais temas do agronegócio. (Mapa)
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Acendeu a luz amarela no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco vem monitorando o mercado de crédito à exportação e tem conversado com agentes privados para definir, ainda no primeiro trimestre de 2012, se será necessária uma ação mais forte da instituição no apoio ao exportador por meio das linhas de pré-embarque, que financiam a produção do bem a ser embarcado. A análise se dá em um cenário de recuo da oferta e da demanda por linhas comerciais, caso do Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC).
Preocupação - "Olhamos os sinais [do mercado] com preocupação, mas sem senso de urgência", disse Luciene Machado, superintendente da área de exportações do BNDES. Um indicativo para o banco analisar eventuais mudanças no pré-embarque é justamente a redução das linhas comerciais que financiam o comércio exterior. Nos últimos meses, o BNDES manteve reunião com a comissão de repasses da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que reúne os agentes financeiros do BNDES.
Linha pré-embarque - Se for preciso, como já ocorreu no passado, inclusive na crise de 2008, o BNDES pode melhorar o custo da linha de pré-embarque, aumentar o prazo e incluir um maior número de produtos em condições mais vantajosas. O pré-embarque financia bens de capital com prazo de 24 meses e no Revitaliza, programa lançado este ano para apoiar setores mais afetados pelo câmbio, como têxteis e calçados, o prazo é de 18 meses.
Recursos - O Revitaliza teve destinados R$ 2 bilhões para apoiar exportações, via pré-embarque, até 2013, dos quais o BNDES já recebeu cerca de R$ 1 bilhão em pedidos de crédito. A expectativa do banco é desembolsar esse valor ainda este ano. O programa tem juro fixo de 9% ao ano em reais, mas a contratação está limitada a US$ 50 milhões por grupo econômico.
Mudança nas condições - Caso o BNDES venha a alterar as condições do pré-embarque, estará repetindo ações semelhantes tomadas no passado para sustentar a economia em períodos adversos. Após a crise de 2008, foi lançado o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) com juros de 5,5% ao ano para bens de capital na linha de pré-embarque. O apoio à exportação de máquinas e equipamentos foi renovado no PSI, mas o custo subiu para 9% ao ano.
Condições de mercado - Luciene Machado disse que o banco deve continuar a analisar as condições de mercado por dois ou três meses para ter um diagnóstico mais preciso e poder formular proposta à diretoria, possivelmente em março. Ela disse que o comitê de planejamento da instituição vai se reunir este mês para definir o horizonte de 2012.
Desembolso - A previsão da área de exportação do BNDES é desembolsar este ano cerca de R$ 11 bilhões, entre operações de pré-embarque e de pós-embarque, que financiam obras de infraestrutura e bens de capital pesados. A estimativa considerou um câmbio médio de R$ 1,65 por dólar. Em dólares, o desembolso do BNDES-Exim, como é conhecida a área de exportação do BNDES, deve ficar em US$ 6,7 bilhões, dos quais US$ 4 bilhões no pré-embarque e US$ 2,7 bilhões no pós-embarque. De janeiro a outubro, os desembolsos dos Exim totalizaram US$ 4,8 bilhões.
Queda - Caso a projeção se confirme, os desembolsos cairão cerca de 40% sobre 2010. A queda será motivada pelo fato de o banco ter feito tranche importante de desembolsos no pré-embarque, no ano passado, a taxas de juros mais baixas, para um grupo de produtos de bens de consumo.
Linhas externas - Um executivo que preferiu não se identificar disse que o BNDES vem conversando com agentes financeiros para sentir a situação das linhas externas. Essas linhas escassearam com as turbulências na Europa. Recente matéria do Valor mostrou que o financiamento à exportação caiu quase pela metade na última semana de outubro e na primeira de novembro. A conta considerou a média diária de concessão de ACCs.
Receio - A fonte disse que muitas empresas estão receosas de assumir compromissos de exportação frente à crise mundial. E previu que se o banco abrisse novamente o pré-embarque para um leque amplo de bens de consumo haveria grande demanda, mas disse não acreditar nessa hipótese. (Valor Econômico)
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Em decisão unânime e em seu último encontro do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira (30/11) reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual. A taxa que estava em 11,5%, fecha 2011 no patamar de 11% ao ano. O movimento, o terceiro corte seguido dessa magnitude, era amplamente esperado pelo mercado. O atual ciclo começou em agosto passado. "Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 11% ao ano, sem viés", disse o colegiado em comunicado. "O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012."
Retomada - No começo deste ano, o colegiado de diretores do BC retomou o processo de aperto monetário como forma de combater o aumento da inflação, fenômeno verificado desde outubro do ano passado. Com isso, o Copom elevou a Selic por cinco reuniões seguidas até atingir o pico de 12,5%, no dia 20 de julho. O aumento acumulado do período foi 1,75 ponto percentual.
Hora de afrouxar - A partir do segundo semestre, o comitê entendeu que era hora de afrouxar a política monetária, uma vez que a deterioração da economia externa – notadamente na Europa e nos Estados Unidos – contribuía para a redução de pressões inflacionárias no mercado interno. Mesmo contra críticos do mercado financeiro, e até de dentro do próprio BC, o Copom aprovou, por 5 a 2, a primeira redução de 0,5 ponto percentual no final de agosto.
Dosagem - Dosagem igual foi repetida ao fim da reunião de 18 e 19 de outubro, já com unanimidade do colegiado, pois o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que serve de parâmetro para a inflação dava sinais de declínio. O IPCA acumulado em 12 meses, findos em setembro, somava 7,31%. O índice acumulado até outubro caiu para 6,97%, mais próximo do teto da meta anual de inflação, que é 6,5%.
Mais uma - Depois da redução acumulada de 1,5 ponto percentual, promovida nas duas últimas reuniões, a maioria dos analistas financeiros consultados pelo BC acredita na possibilidade de pelo menos mais duas reduções na taxa Selic, no início de 2012, como reflexo dos últimos pronunciamentos do presidente do BC, Alexandre Tombini, nos quais ele tem acenado com a possibilidade de “ajustes moderados”. (Reuters e Agência Brasil)
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O secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, entrega aos produtores nesta quinta-feira (01/12), em Ponta Grossa, a variedade de feijão IPR Campos Gerais, desenvolvida pela área de melhoramento e genética vegetal do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). O evento terá início às 9 horas, na unidade experimental da instituição situada no km 496 da Rodovia do Café. O IPR Campos Gerais reúne ótimos atributos agronômicos e tem grãos – do grupo comercial carioca – de boa qualidade culinária e nutricional, conforme a pesquisadora Vânia Moda Cirino. Ela explica que a nova variedade foi desenvolvida por método convencional de melhoramento genético (sem uso de transgenia).
Características – IPR Campos Gerais é adaptada para plantio nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Seu potencial produtivo chega bem próximo de quatro toneladas por hectare, ficando pronta para colheita em menos de 90 dias. As plantas têm porte ereto e podem ser colhidas mecanicamente, segundo Vânia Cirino.
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Tolerância - A nova variedade é moderadamente tolerante à seca e a situações de altas temperaturas na fase de florescimento e começo da formação de vagens. Suas plantas se desenvolvem de modo eficiente em solos ácidos e com baixa disponibilidade de fósforo, de acordo com a pesquisadora.
Resistência - No aspecto doenças, é resistente à ferrugem, oídio e vírus do mosaico comum e apresenta resistência moderada à antracnose, murcha de fusário, crestamento bacteriano comum e murcha de curtobacterium. É, no entanto, suscetível à mancha angular, alerta Vânia Cirino.
Culinária - Do ponto de vista culinário, os grãos de IPR Campos Gerais cozinham em cerca de 22 minutos. Apresenta ainda bom teor de proteína, ferro e zinco, explica a pesquisadora.
Sementes - Sementes da nova cultivar estarão disponíveis a partir de janeiro. Interessados podem obter mais informações pelo telefone 43 3376-2482 ou no endereço eletrônico
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . (AEN)
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O Indicador da Expedição Safra aponta produtividade média de 3 mil quilos por hectare para a soja e de 2,6 mil kg/ha para o milho no MaToPiBa. Os rendimentos ficam ligeiramente abaixo dos obtidos na temporada passada, quando o clima foi considerado perfeito. Mesmo assim, com a ampliação das lavouras, a produção estimada para os quatro estados da região deve crescer 1 milhão de toneladas e alcançar a marca de 11 milhões de toneladas, num avanço de 9,7% ante 2010/11.
Tecnologia - Mesmo que o clima não seja tão bom para todas as regiões, investimentos em tecnologia devem sustentar índices de produtividade elevados. Numa região em que solos com apenas 15% de argila são comuns, não é difícil encontrar rendimentos que não deixam nada a desejar às lavouras de soja de Toledo (Oeste do Paraná), onde o solo argiloso favorece rendimentos recordes. No MaToPiBa, quando o solo não ajuda muito, entra em campo a agricultura de precisão, que está virando regra, e não exceção.
Agricultura de precisão - É o caso do produtor Renato Strassburger, de Luis Eduardo Magalhães, na Bahia. Ele encontrou na agricultura de precisão o caminho para driblar as deficiências naturais do solo. “Não trabalho com adubo formulado e nunca abro mão da rotação”, revela. Consorciado com a braquiária para reduzir a temperatura do solo, aumentar a palhada e o teor de matéria orgânica, o milho chega a render 10,8 mil kg/ha na sua propriedade, e a soja, 3,9 mil kg/ha.
Investimento - “Este é o quarto ano que faço adubação de precisão. É um investimento que vale muito a pena, porque a produtividade tem aumentado a cada ano”, considera Marcos Sandri. Com a ajuda do clima, ele espera fechar a safra 2011/12 com média de 3,3 mil quilos de soja/ha e 9,6 mil quilos de milho/ha na propriedade que mantém com o pai, Dércio, em Riachão, na região de Balsas, no Maranhão. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A Holanda deverá intensificar suas relações comerciais com o Brasil para fugir da crise na Europa, disse nesta segunda-feira o ministro holandês da Agricultura e Comércio Exterior, Henk Bleker. O país europeu está hoje entre as três economias mais sólidas da zona do euro, ao lado da Alemanha e da Finlândia, mas possui entre 30% a 40% do seu PIB baseado em exportações, o que torna os mercados de fora do continente ainda mais atraentes para suas empresas. “Nós precisamos intensificar nossas trocas comerciais com outros países fora da União Europeia e essa é a razão pela qual o Brasil é tão importante para nós”, afirmou o ministro.
Interesse - Ao lado de China, Índia e Rússia o Brasil é atualmente um dos países que atraem grandes interesses das empresas holandesas, mas em áreas diferentes, ressalta o ministro. “Nós focamos mais na China quanto ao crescimento do mercado consumidor, mas o Brasil é mais interessante para as companhias investirem e cooperarem com as empresas locais”, disse Bleker, destacando que as empresas de seu país não buscam resultados de curto prazo.
Pontos principais - Segundo ele, relações de longo prazo, cooperação com empresas locais e investimentos em desenvolvimento sustentável são os três pontos principais para o governo holandês estimular negócios no Brasil, onde o ministro vê possibilidades de investir em áreas em que as empresas holandesas se destacam, como energia, logística, portos e offshore. “Setores que são muito importantes também na economia crescente do Brasil”, destaca.
Negociações bilaterais - Bleker lembra ainda que as negociações bilaterais para um acordo entre o Mercosul e a União Europeia já duram vários anos, e afirma que a Holanda exerce um papel favorável à aprovação do acordo nas negociações que se desenrolam dentro do bloco europeu.
Boa opção - Ele também ressaltou que a Holanda pode ser boa opção para a internacionalização de empresas brasileiras. Cerca de três quartos das exportações do Brasil para a Europa passam pelo porto holandês de Rotterdam, o maior do continente. Um fator que, segundo o ministro, torna o “país muito interessante para companhias brasileiras que queiram instalar-se na Europa”. (Valor Econômico)
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A pouco mais de um mês do fim do ano, o governo resolveu liberar um adicional de R$ 120 milhões para pagar o subsídio oficial obrigatório ao seguro rural, um dos principais instrumentos de garantia de renda no campo. Dos R$ 406 milhões reservados para o mecanismo em 2011, apenas R$ 132 milhões haviam sido liberados até agora. O restante permanecia bloqueado dentro do contingenciamento linear de 35% imposto pela equipe econômica ao orçamento do Ministério da Agricultura. O limite máximo de gastos permitidos pelo governo em 2011 estava fixado em R$ 198 milhões. Neste ano, o governo pagou outros R$ 163 milhões do orçamento de 2010, atrasados em função de um bloqueio de verbas semelhante.
Demanda - Seguradoras e resseguradoras aguardavam a liberação dos recursos para atender à forte demanda do setor rural em meio ao plantio da nova safra de grãos. As empresas cobrem os riscos do produtor, mas precisam receber do governo a subvenção de cerca de metade dos prêmios de cada apólice.
2012 - Em 2012, o Ministério da Agricultura estima ser necessário um orçamento superior a R$ 800 milhões para atender à procura pelos recursos do seguro rural. Mas a previsão oficial garantiu só R$ 130 milhões até agora. Diante disso, a bancada ruralista tenta, no Congresso, aprovar uma emenda para elevar em R$ 670 milhões o orçamento.
Mudança no comando - Em meio às discussões sobre recursos, o Ministério da Agricultura prepara a mudança no comando da diretoria de Gestão de Risco Rural, responsável pela administração do subsídio federal ao prêmio do seguro rural. O atual diretor, Edilson Alcântara, será deslocado para o comando do Departamento do Café, vago desde a eleição do economista Robério Oliveira Silva para a direção-geral da Organização Internacional do Café (OIC), sediada em Londres.
Novo diretor - O novo diretor de Gestão de Risco Rural deve ser o agrônomo Luiz Antônio Corrêa da Silva, atual diretor de Economia Agrícola do ministério. Ex-gerente-executivo da Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil, Corrêa da Silva foi levado ao ministério pelo atual secretário-executivo, José Carlos Vaz.
Alteração dos critérios - A nova fase para o seguro rural passa pela alteração nos critérios de concessão do subsídio. O governo avalia migrar, até 2015, o atual modelo de pagamento ao produtor para um sistema de incentivo ao produto e à região específica. O seguro passaria a ter um planejamento de longo prazo para garantir um mercado atrativo a seguradoras e resseguradoras, diz Alcântara. Desse desenho depende a operação do chamado Fundo de Catástrofe, cujo texto tramita há pelo menos três anos no Congresso. Criado para socorrer o setor em ocasiões de sinistros generalizados, o fundo deveria ter R$ 3 bilhões do Tesouro nos próximos anos, mas continua em suspenso.
Negociação - A Agricultura negocia com a Fazenda uma forma de "blindar" o seguro rural como forma de evitar novos contingencimentos. "É preciso encontrar um forma para evitar o enorme gasto de energia nessas discussões sobre liberações de recursos", diz Alcântara. Os orçamentos da Embrapa e da defesa agropecuária têm essa "blindagem".
Habilitadas - Estão habilitadas a operar no programa as seguradoras Aliança do Brasil, Allianz, Mapfre, Nobre, Porto Seguro e UBF, além das resseguradoras Catlin, Everest, Hannover, IRB Brasil, Lloyd's, Münchener, Partner, Scor Brazil, Swiss Re e XL Re. (Valor Econômico)
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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) vai realizar a manutenção da concretagem das vias de acesso ao Porto de Paranaguá. A obra, no valor de R$ 3,25 milhões, foi autorizada pelo governador do Paraná, Beto Richa. O investimento soma-se ao anterior, quando a Appa aplicou R$ 24 milhões em recursos próprios para concretar 25 quilômetros de extensão das principais vias municipais nos arredores do Porto de Paranaguá, melhorando o sistema viário do município.
Conclusão - Uma vez contratada a empresa para realizar a recuperação das vias, o prazo para a conclusão das obras é de 120 dias. Com isso, a Appa volta a manter a qualidade da pavimentação das principais vias municipais que dão acesso ao porto, evitando acúmulos de sedimentos e contribuindo para a segurança e o meio ambiente. “Estamos fazendo a nossa parte. Investimentos de grande monta na recuperação destas vias demonstram isso”, afirmou o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron.
Acesso – Está previsto para o começo de 2012 o início da obra autorizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)que vai recuperar o acesso rodoviário ao Porto de Paranaguá pela Avenida Airton Sena. Com 5,8 quilômetros, a rodovia Airton Senna será recuperada por meio de uma concorrência emergencial, para atender ao tráfego diário de 4.500 caminhões. O DNIT também anunciou a inclusão, no orçamento de 2012, de verbas para a elaboração de um novo projeto para a rodovia, incluindo os acessos ao porto, ao centro do município e às praias.
Dragagem – além do investimento na concretagem, a Appa está investindo cerca de R$ 25 milhões na obra de dragagem dos pontos críticos do Canal da Galheta. A obra será licitada e deve ser iniciada no início de 2012. Ao todo, devem ser retirados do Canal cerca de 2,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos. A área de despejo ficará 22 quilômetros distante do local dragado. Com a dragagem, será restabelecida a profundidade original do Canal da Galheta que é de até 15 metros. (AEN)
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Os países da América do Sul terão uma nova carteira de 30 projetos de infraestrutura, com investimentos que superam US$ 18 bilhões, para promover a integração física da região. Pelo menos dez empreendimentos envolvem o território brasileiro, como a implantação de um corredor ferroviário de Paranaguá ao litoral chileno, a recuperação da rodovia Manaus-Caracas, a construção da ponte internacional Jaguarão-Rio Branco e a reativação do transporte fluvial na Lagoa Mirim e na Lagoa dos Patos - os dois últimos compartilhados pelo Rio Grande do Sul e o Uruguai.
Aprovação - Essa carteira deverá ser aprovada por ministros de 12 países que compõem o Conselho de Infraestrutura e Planejamento (Cosiplan) da Unasul, em reunião na quarta-feira (30/11), em Brasília. Além de avaliar os 30 projetos, eles vão criar grupos de trabalho responsáveis pela implantação de um mega-anel de fibra óptica na América do Sul e pela análise do financiamento a essas obras. Até o Banco do Sul, com capital subscrito de US$ 7 bilhões e possível alavancagem de até US$ 20 bilhões, pode ter participação em projetos considerados "pilotos".
Desenvolvimento regional - "Estamos substituindo a lógica dos eixos de exportação pela dos eixos de desenvolvimento regional", diz João Mendes Pereira, chefe da coordenação-geral de assuntos econômicos da América Latina e do Caribe no Ministério das Relações Exteriores. Ele lembra que na origem da Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), nascida em 2000 em meio às negociações para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), predominava a aposta em grandes corredores para facilitar as exportações.
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Listas de obras - A lista de obras escolhidas para a Agenda Prioritária de Projetos (API) demonstra esse enfoque. O segundo principal empreendimento em volume financeiro, orçado em US$ 3,3 bilhões, é o corredor viário Caracas-Bogotá-Quito. Projetos como a melhoria da navegabilidade na Bacia do Rio da Prata e a passagem de fronteira Infante Rivarola-Cañada Oruro, entre o Paraguai e a Bolívia, têm a mesma característica.
Desafio - O desafio será tirar do papel obras que são anunciadas, só nos fóruns de presidentes sul-americanos, há mais de uma década. A IIRSA tinha uma lista original de 524 projetos. Em 2004, os presidentes da região decidiram criar uma "agenda de implementação consensual", com 31 obras prioritárias. Mas poucas avançaram e agora vão ser redimensionadas.
Suporte - "A IIRSA não ofereceu uma solução efetiva e de alto nível para a integração voltada ao desenvolvimento dos nossos países", afirma João Mendes Pereira. "Ela deu suporte enorme a estudos e projetos, mas falhou para encontrar mecanismos de financiamento." Um exemplo é a ligação terrestre entre Boa Vista (Roraima) e Georgetown (Guiana). A ponte internacional sobre o rio Tacutu, na fronteira entre os dois países, foi construída com orçamento do Tesouro Nacional e inaugurada em 2009. Tem 230 metros de extensão e o projeto de iluminação da ponte coube ao governo estadual. Para completar a ligação, no entanto, é preciso pavimentar 450 quilômetros de rodovia no trecho guianês entre Linden e Lethem. O projeto é orçado em US$ 250 milhões, mais de 10% do PIB da Guiana, e o país não consegue financiamento.
BID - Na IIRSA, o maior papel de agente financiador coube ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Para a nova carteira de projetos, entidades como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Corporação Andina de Fomento (CAF), o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) e até instituições nacionais de menor porte - o venezuelano Bandes e os argentinos Bice e La Nación - deverão ganhar mais peso.
Armadilhas - O diretor da área internacional do BNDES, Luiz Eduardo Melin, avalia que é preciso "escaparmos da armadilha de submeter a agenda de integração da infraestrutura à lógica corporativa de apenas uma instituição financeira". Até mesmo o Banco do Sul, que surgiu com a proposta venezuelana de funcionar como um emprestador de última instância para socorrer países em crises de balanço de pagamentos, mudou seu propósito e "pode ser importante para suprir lacunas, apesar do porte relativamente pequeno".
Quatro países - Venezuela, Equador, Argentina e Uruguai - já ratificaram em seus parlamentos a adesão ao Banco do Sul, que se dedicará a complementar o financiamento de projetos de infraestrutura. Ele deve fazer seus primeiros desembolsos, provavelmente em 2013, em projetos-piloto. O orçamento para esses financiamentos pode não ultrapassar US$ 200 milhões a US$ 250 milhões, no início. Em 2012, os técnicos vão se debruçar sobre a estruturação do banco: tipos de obras elegíveis para financiamentos, critérios para a liberação de recursos e funcionamento administrativo. Já se sabe que a instituição terá sede em Caracas e uma subsede em La Paz, mas ela ainda não possui uma diretoria.
Garantias financeiras - De acordo com Melin, a dificuldade que havia para financiar obras na América do Sul diminuiu, mas deve-se olhar com atenção a questão das garantias financeiras. "Hoje há mais facilidade de crédito disponível do que mecanismos de garantia desses projetos", afirma o diretor do BNDES. "Vale a pena até explorarmos fontes privadas de financiamento, já que o horizonte de rentabilidade dos fundos de investimento estrangeiros caiu com a crise no hemisfério norte."
Leque de possibilidades - Melin reconhece que os países sul-americanos vão analisar um leque amplo de possibilidades para emitir garantias, possivelmente até com novos fundos, que deverão ter alavancagem de seis a sete vezes. Isso significa que, para uma carteira de US$ 18 bilhões, os governos precisarão oferecer pelo menos US$ 3 bilhões de lastro para essas obras. (Valor Econômico)
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A produção de grãos de verão 2011/12 poderá atingir um volume de 22,21 milhões de toneladas no Paraná, mantendo a estabilidade em relação à safra passada do mesmo período (2010/11). A maior parte da produção será de soja e milho, culturas que também ocupam quase a totalidade da área plantada, que atingiu 5,63 milhões de hectares na safra de verão, também repetindo a área plantada em igual período do ano passado.
Pesquisa - Os dados são da pesquisa do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento divulgada nesta quinta-feira (24/11). Conforme levantamento feito no campo, a maior parte das lavouras está plantada e o desempenho está bom. Mas a pesquisa sinaliza que a produtividade da soja e do feijão pode ser afetada pelas baixas temperaturas de outubro e novembro, consideradas as menores dos últimos 10 anos para o período.
Soja - De acordo com a pesquisa, a soja ocupa a maior área plantada, com 4,4 milhões de hectares de lavouras distribuídas em todo o Estado. Apesar de expressiva, a área é ligeiramente menor (2%) que a da safra anterior, quando a soja ocupou 4,48 milhões de hectares.
Milho - O milho da primeira safra aumentou a área ocupada em 21% este ano, passando de 776.684 hectares plantados com o grão na safra 2010/11 para 936.250 hectares plantados na atual safra 2011/12.
Feijão - O feijão da primeira safra, o terceiro grão mais plantado no Paraná neste período do ano, ocupa área de 255.787 hectares, o que representa redução de 26% em relação à área ocupada no mesmo período do ano passado. As lavouras de feijão e de soja perderam espaço para o milho, cujo preço está mais compensador este ano para os produtores.
Produção – Mesmo com ligeira redução de área, a produção de soja pode atingir 14,16 milhões de toneladas - queda de 7% em relação ao resultado recorde da safra passada, de 15,31 milhões de toneladas. “A redução é prevista em função da área plantada um pouco menor e da produtividade, quepode ser afetada pelo clima”, informou o diretor do Deral, Otmar Hubner.
Maior - Em compensação, o milho pode ter volume de produção 22% maior em relação ao ano passado. A projeção aponta para produção de 7,42 milhões de toneladas, 1,31 milhão de toneladas a mais do que no mesmo período da safra anterior. A estimativa para o feijão da primeira safra, cuja colheita já iniciou no Paraná, aponta para redução de 19% na produção. O volume de 533.603 toneladas colhidos na safra passada pode cair para 430.063 toneladas.
Primeira sondagem - A equipe de campo do Deral já fez uma primeira sondagem sobre o comportamento do produtor para a segunda safra de grãos no Estado, onde se planta principalmente o milho safrinha e a segunda safra de feijão, a partir de janeiro de 2012. A avaliação, ainda preliminar, é que haverá aumento na área plantada com o milho safrinha em consequência do preço mais atraente e a comercialização com mais liquidez em relação ao grão concorrente, que é o trigo. “Nas atuais condições, os produtores estão preferindo plantar o milho safrinha e não o trigo”, disse Hubner, atribuindo essa decisão dos produtores ao mercado mais favorável ao milho.
Colheita – A colheita da safra 2010/11 está chegando ao fim e o resultado aponta para volume total de grãos colhidos no Paraná de 31,77 milhões de toneladas, apenas 3% de redução em relação à safra anterior (2009/10) que apresentou safra recorde de 32,92 milhões de toneladas, quase 33 milhões de toneladas entre cereais de verão e de inverno, incluindo a segunda safra de milho e feijão.
Expectativa - “Esperava-se uma queda maior no resultado da safra 10/11 em consequência de fatores climáticos adversos, principalmente as geadas ocorridas em meados deste ano. Mas o andamento da colheita revelou que os estragos foram minimizados com a recuperação das lavouras”, avaliou Hubner.
Mais prejudicado - O produto mais prejudicado foi o trigo, que registrou quebra de 30% na produção. A produção de 3,46 milhões de toneladas registrada no ano passado, caiu para 2,42 milhões de toneladas este ano. “Além desse prejuízo, os produtores convivem com baixa liquidez do grão na hora da comercialização, situação que está fazendo muitos produtores reverem a estratégia de plantar trigo no próximo ano”, explicou Hubner. (AEN)
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O mestre em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Robson Ribeiro Gonçalves, estará na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, nesta sexta-feira (25/11), para discorrer sobre os cenários e desdobramentos da atual crise internacional e os possíveis impactos para o Brasil. Será durante o Fórum Financeiro, evento promovido pelo Sescoop/PR e dirigido a diretores, gerentes e analistas da área financeira das
cooperativas do Paraná. O palestrante também é consultor da Fundação Getúlio Vargas, professor do Ibmec-São Paulo e especialista em análise e elaboração de cenários macroeconômico e empresarial.
ABC – O Fórum também vai debater o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), com a participação do gerente de Agronegócios da superintendência de varejo do Banco do Brasil, Pablo Ricoldy.
Informações - Mais informações com Marcelo Martins (
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Serviço – Fórum Financeiro / Data: 25 de novembro / Horário: 14h às 17h30 / Local: Sistema Ocepar
Av. Cândido de Abreu, 501- Curitiba (PR)
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O engenheiro agrônomo e assessor da Gerência Técnica e Econômica da Ocepar (Getec), Robson Mafioletti,
acompanhou, entre os dias 10 e 18 de novembro, o levantamento realizado pela Expedição Safra na região conhecida como Matopiba, da qual fazem parte os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. O grupo, formado ainda pela jornalista do Jornal Gazeta do Povo, Luana Gomes, e pelo fotógrafo Jonathan Campos, visitou propriedades, participou de eventos e conversou com profissionais e representantes de entidades ligadas ao agronegócio para verificar o andamento da safra 2011/12 naquela região. As reportagens completas sobre a sondagem serão publicadas na próxima terça-feira (29/11), no Caderno Caminhos do Campo, da Gazeta do Povo.
Relato - Mafioletti fez um breve resumo da viagem onde conta que a região do Matopiba experimenta mais um “boom” de expansão de áreas para cultivo de grãos. “Esta ampliação é puxada pelos produtores já instalados na região, bem como, por novos que estão chegando do Sul e Sudeste. A última leva de expansão ocorreu nos anos safras 2000/01 e 2001/02, propiciado pelos excelentes resultados das safras no Sul, o que, possibilitou os produtores ir principalmente para os Estados do Tocantins e Piauí e adquirir áreas já em produção e principalmente novas com vegetação de cerrados”, afirma. Ainda de acordo com ele, os quatro estados já chegaram a plantar mais de dois milhões de hectares de soja e o milho, principalmente o da segunda safra, está sendo cada vez mais cultivado. Como nas demais regiões do País, o Matopiba também sofre com problemas de infraestrutura e logística. Mas, da porteira para dentro, os produtores são eficientes, utilizam muita tecnologia de precisão. “A região apresenta elevado potencial de produção. A Expedição Safra esteve pela primeira vez no Matopiba na safra 2007/08 e, com base nas informações levantadas junto aos produtores e entidades de representação, estimou um potencial de crescimento é de até 6,5 milhões de hectares dependendo da continuidade da forte demanda por soja e milho, tanto no mercado interno quanto no externo, o que propícia preços estimuladores para ampliação das áreas de cultivo”, ressalta o assessor da Ocepar.
Clique aqui para conferir na íntegra o resumo executivo da Expedição Safra no Matopiba
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Os três melhores desenhos e frases de autoria dos estudantes que participam do projeto Escola no Campo em municípios do Oeste do Estado foram premiados no último dia 10 de novembro, em um evento realizado na Associação Recreativa Lar, em Medianeira. Cada aluno recebeu uma bicicleta. Na oportunidade, um grupo da Escola João Guimarães Rosa, do Bairro Frimesa, de Medianeira, encenou a peça “Guardiões da Natureza”, transmitindo a mensagem da vida sustentável, apesar da grande quantidade de lixo gerada pelo homem diariamente. Depois, os alunos se deslocaram a uma propriedade rural onde fizeram o plantio de mudas de árvores, com o objetivo de fortalecer as ações de preservação e conscientização ambiental.
Premiados – Na categoria frase, os estudantes premiados foram: Amanda Elisa Debarba, da Escola Municipal Angelo Darolt; Alex Junior Rech, da Escola Municipal Grizelde Romig Fischbom, e Carla Regina Alexandre Petik, da Escola Municipal Angelo Darol, todos de Medianeira. Na categoria desenho ganharam a bicicleta Eduardo Balzan, da Escola Municipal Anita Garibaldi, de Santa Helena; Cleyton Paglarine dos Santos e Lucas Fernando da Silva, ambos da Escola Municipal São Luiz, de Medianeira.
Escola no Campo - Na região, o Escola no Campo é desenvolvido pela Cooperativa Lar e Syngenta, em parceria com 21 escolas de Medianeira, Santa Helena e Serranópolis do Iguaçu, atendendo aproximadamente 120 alunos. O projeto foi criado em 1991 para conscientizar as novas gerações de agricultores sobre a necessidade de se preservar o meio ambiente, do uso correto de defensivos agrícolas com segurança para o ser humano e o meio-ambiente. As atividades são desenvolvidas com o apoio de uma cartilha, usada nas escolas com a participação ativa dos professores, que inserem os conteúdos educativos do projeto na grade curricular das séries atendidas.
Estímulo - No Escola no Campo, os jovens são estimulados a transmitir o que aprendem para suas famílias e para a sociedade em que vivem. Dessa forma, o projeto também assume papel importante na conscientização dos adultos sobre os conceitos de agricultura sustentável e o principal resultado prático, é o aumento da qualidade nas práticas agrícolas. Ao final de cada ano, os alunos envolvidos criam frases e desenhos com os conteúdos trabalhados, culminando com a premiação daqueles que mais se destacaram em cada categoria.
Declarações - O aluno Eduardo Balzan agradeceu pela bicicleta e disse que transmitiu a mensagem do uso correto e seguro de defensivos agrícolas, além da preservação do meio ambiente a todos da família e colegas. A professora Karla Freier, da Escola Anita Garibaldi, de Vila Celeste, Santa Helena, afirmou que é muito gratificante esse trabalho pois vem ao encontro do conteúdo programático da 4ª série. “Trabalho toda a apostila desse programa pois tem um excelente conteúdo”, ressaltou ela. Já o representante técnico e comercial da Syngneta, Sebastião Silvrestre, agradeceu aos alunos pela participação, aos professores e professoras pela dedicação e disse contar com todos para o próximo ano porque o trabalho não vai parar. O engenheiro agrônomo da Lar, Vitor Hugo Zanella, além de parabenizar a todos, destacou que o trabalho educativo com as crianças assegura que teremos cidadãos mais conscientes e responsáveis quanto ao uso racional e seguro dos insumos agrícolas, que é também uma premissa da cooperativa. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Cooperativa Lar)
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O já contratado reajuste de 14% do salário mínimo em janeiro de 2012 terá um impacto adicional de cerca de três pontos percentuais na massa de rendimentos do trabalho, que exclui os ganhos com a Previdência. A estimativa do Banco Central, publicada nesta terça-feira (22/11) no Boletim Regional, foi feita com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, cuja amostragem é maior que a da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do mesmo instituto.
Diferentes impactos - Em um box dentro do boletim, o BC calcula diferentes impactos do aumento do mínimo, dependendo da indexação do reajuste sobre faixas salariais que vão até dois mínimos. Caso ele alcançasse todos os trabalhadores com rendimentos até dois salários mínimos, a massa de rendimentos poderia crescer até 4,5% em 2012, somente como efeito do reajuste. Mas o estudo do BC, com base no que aconteceu em outros anos, conclui que o impacto deve ser de 3%.
Aquecimento da demanda - O diretor de política econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, avalia que o reajuste deve provocar um aquecimento da demanda no ano que vem. "Certamente o aumento do salário mínimo, na medida que aumenta a massa de rendimentos, terá um impacto sobre a demanda agregada. Mas em termos de inflação, esse impacto já está contemplado no nosso cenário [de evolução dos preços]", disse durante apresentação do Boletim Regional em Belo Horizonte.
Efeito no rendimento - Economistas ouvidos pelo Valor consideram forte o efeito do mínimo na massa de rendimentos projetado pelo BC e, consequentemente, na atividade econômica em 2012. A estimativa da autoridade monetária, no entanto, não provocou alteração das projeções feitas para o ano que vem, já que o fôlego extra dado pelo mínimo à economia já estava quantificado.
Mitigação - Em um momento de recrudescimento do cenário global, o aumento do mínimo ajudará a mitigar uma desaceleração forte da renda dos trabalhadores e também dos aposentados cujos rendimentos são reajustados pelo mínimo, jogando a favor da economia junto com o ciclo de afrouxamento monetário e com a reversão das medidas macroprudenciais. E o impacto não é apenas para os empregos privados. Há categorias no setor público cujos salários são calculados em múltiplos do mínimo.
Mercado de trabalho - "A impressão que se tinha é que o impacto do salário mínimo era apenas fiscal, mas esse aumento de 3% na massa projetado pelo BC mostra sua relevância no mercado de trabalho", avalia o economista-chefe da corretora Convenção Tullett Prebon, Fernando Montero. "Se considerarmos um ano com crescimento da economia em torno de 3,5%, esse impacto é muito grande", diz.
PIB - Segundo os cálculos de Fernanda Consorte, economista do Santander, esse impacto na massa de rendimentos do trabalho deve representar 0,5 ponto percentual do crescimento de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) projetado pelo Santander para 2012. "Cerca de 40% do PIB é referente aos salários. Considerando os reajustes para o próximo ano e os dissídios, chegamos a 0,5 ponto, o que é bem alto", afirma.
Menos - O economista Fabio Romão, da LCA Consultores, também considera o impacto no PIB, mas calcula que ele será um pouco menor. A consultoria estima que a economia crescerá 3,1% em 2012, apresentando ligeira aceleração em relação a 2011, quando a expansão deve ser de 2,8%. "Sem o mínimo, o PIB também iria crescer 2,8% no ano que vem", calcula.
Aposentados - Romão afirma que não projetaria um aumento da renda real dos trabalhadores parecido com o deste ano para 2012 sem o impulso extra do mínimo. Com base em dados da PNAD, o economista espera que, descontada a inflação, o crescimento médio real da renda será de 3% em 2012, diante de 2,6% em 2011. Ele lembra que o cálculo do BC não leva em conta a renda dos aposentados, que representam nada menos do que 21,4% da massa total de rendimentos do país. "Dois terços dos aposentados ganham um salário mínimo e terão seu benefício reajustado em 14%. É mais um impulso de renda e consumo", diz.
Consumo das famílias - Segundo Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria, o reajuste do mínimo terá importante influência no consumo das famílias, que crescerá mais em 2012 do que em 2011. Para um PIB de 3,7% no ano que vem, Bacciotti projeta que a demanda das famílias crescerá 4,4%, frente a um avanço de 4,2% neste ano, com PIB de 3,3%. "Ainda que o investimento sofra com o cenário global, a renda e o consumo domésticos parecem estar contratados", diz Montero.
Pressão inflacionária - Fernanda, do Santander, também considera uma pressão inflacionária. "Considerando esse impulso adicional sobre a renda para o ano que vem, acredito que a inflação fique em torno de 6,0%, acima do centro da meta." Na contramão, o economista da LCA diz que seus cálculos já previam o impacto do mínimo. "Já era sabido que o aumento real do mínimo no ano que vem seria de 7,5%. Essa nova conta do BC só vem confirmar nossas estimativas. Minha projeção de inflação está em 5,2% para 2012, já quantificando o efeito do aumento de 14% do salário mínimo", diz Romão. (Valor Econômico)
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A industrialização de produtos primários como a soja e o milho costuma predominar quando se fala em agregar valor às matérias-primas da agricultura paranaense. Mas o atual momento de apostas na agroindústria tem sido marcado também pela diversificação. Segmentos como papel, madeira, lácteos e sucos cada vez mais são contemplados com os investimentos, das cooperativas e empresas convencionais, oriundos das linhas de financiamento.
Moagem de trigo - O gerente de operações do Banco Regional do Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) no Paraná, Paulo César Starke Júnior, cita como exemplo a procura por financiamentos para moagem de trigo. Só em 2010, dos R$ 216,5 milhões que o banco desembolsou à agroindústria de alimentos no estado, R$ 55 milhões foram destinados a investimentos na moagem do cereal, assinala.
Leite - No segmento do leite, o caso mais recente é o da nova unidade da Batavo Cooperativa Agroindustrial, em Ponta Grossa. Inaugurada em setembro, a fábrica produz leite concentrado para indústrias parceiras. Dos R$ 60 milhões investidos pela cooperativa, 60%, ou R$ 36 milhões, saíram de crédito do BRDE.
Aves de corte - Para o Norte Pioneiro, o banco financiará R$ 10,8 milhões a produtores de aves de corte, fornecedores da BR Frango Alimentos. “E nos últimos três anos financiamos ainda R$ 12,8 milhões para a indústria de couro, R$ 15,9 milhões para a de madeira e R$ 27 milhões para a de papel e celulose”, acrescenta Starke Júnior, ilustrando a demanda mais diversificada.
Gargalos - Além dos projetos que envolvem recursos do setor (financiandos ou acumulados), o desenvolvimento da agroindústria depende de investimentos públicos em infraestrutura, afirma o doutor em Economia Agrícola Eugênio Stefanelo. Os gargalos logísticos (ferrovias insuficientes, portos no limite das operações) somam-se às questões tributárias, aponta. Ele considera ainda que a eliminação de barreiras tarifárias e sanitárias é imprescindível para a exploração do mercado externo e a expansão da agroindústria nacional. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O Brasil pode dobrar a sua produção de grãos nos próximos anos, como fez na década anterior, e superar a marca das 300 milhões de toneladas em 2020. Dispõe de área, água, clima e tecnologia adequados para até ir além dessa marca, segundo a maioria dos especialistas. Mas o produto que é extraído da terra continuará enfrentando gargalos da infraestrutura precária, estrutura tributária inadequada e, entre outros, burocracia na concessão de crédito, caso não haja vontade e força política para mudar essa realidade.
Câmbio - O pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e professor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq), Mauro Osaki, acha que o menor dos problemas é o câmbio, apesar da valorização. "Temos de nos habituar ao real forte". Para ele, a dificuldade está na deficiência da infraestrutura. Escoar a produção até os portos de Santos e Paranaguá a partir das regiões produtoras de Mato Grosso chega a custar quatro vezes mais que nos Estados Unidos, embora as distâncias sejam similares.
Modais - A maioria das cargas vai de caminhão porque é inviável por ferrovia, acrescenta Osaki. "Nossos modais não se conversam", declarou se referindo às bitolas das ferrovias, que são diferentes, o que impede que um mesmo vagão trafegue longas distâncias, e ainda às hidrovias (que não dispõem de eclusas) e às rodovias, esburacadas de maneira recorrente. Quando as mercadorias chegam aos portos, novos obstáculos: além das longas filas de caminhões que se formam para a transferência das cargas, há ainda o impedimento de os grandes navios atracarem por causa do baixo calado.
Eficiência perdida - Para o pesquisador do Cepea, toda a eficiência das fazendas se perde no caminho até o consumidor, seja do Brasil ou do exterior. Se a via, no caso das frutas, for aérea, a dificuldade é ainda maior, diante da atual situação dos aeroportos "totalmente travados", insuficientes para atender a demanda, seja para mercadorias ou passageiros.
Brasil - E, no entanto, é no Brasil que o mundo deposita suas esperanças para alcançar a segurança alimentar necessária para atender a uma população que não para de crescer, afirma o ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues. Pelo menos, é o que estabelece a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que atribui ao país a missão de elevar a sua produção agrícola em pelo menos 40% até 2020.
Lição de casa - Na visão dos analistas estrangeiros, o Brasil já fez sua lição de casa, uma vez que dispõe de três condições essenciais para atender à demanda mundial por alimentos: área agricultável, tecnologia e gente capaz de explorar os 89 milhões de hectares que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) afirma estarem disponíveis, além dos 72 milhões de hectares utilizados atualmente. A constatação toma como base o fato de o país ter 170 milhões de hectares de pastagens, que podem ser parcialmente liberadas para a agricultura de grãos, mediante a aplicação de tecnologia na pecuária.
Eficiência - O Brasil já exibiu a sua eficiência, lembra Rodrigues. "Em 20 anos, a área de cultivo de grãos cresceu 20% e a produção aumentou 180%. Nesse período, a oferta brasileira de carnes aumentou 404%". Isso, em sua opinião, significa que o país preservou 57 milhões de hectares em florestas. A façanha, diz Rodrigues, foi feita com "protecionismo zero". Foi possível graças à estabilidade da moeda e à boa gestão das atividades na propriedade rural. "Temos sim gente muito competente."
Estratégia - Para o ex-ministro, o que falta é estratégia. "O poder público não tem noção dessa riqueza." Para superar esse impasse, Rodrigues sugere ao governo que defina estratégias, a começar por uma política de renda para o campo, para evitar que o produtor rural fique a mercê das intempéries. Em segundo lugar, a tão falada infraestrutura. Para ele, isso já está em andamento por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que, bem ou mal, busca implantar recursos de logística para transporte e armazenamento da produção. (Valor Econômico)
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O mestre em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Robson Ribeiro Gonçalves, estará na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba, no dia 25 de novembro, para discorrer sobre os cenários e desdobramentos da atual crise internacional e os possíveis impactos para o Brasil. Será durante o Fórum Financeiro, evento promovido pelo Sescoop/PR e dirigido a diretores, gerentes e analistas da área financeira das
cooperativas do Paraná. O palestrante também é consultor da Fundação Getúlio Vargas, professor do Ibmec-São Paulo e especialista em análise e elaboração de cenários macroeconômico e empresarial.
ABC – O Fórum também vai debater o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), com a participação do gerente de Agronegócios da superintendência de varejo do Banco do Brasil, Pablo Ricoldy
Inscrições e informações - As inscrições devem ser feitas até o dia 21 de novembro, por meio do site www.ocepar.org.br. Mais informações com Marcelo Martins (
Devair Mem (
Serviço – Fórum Financeiro / Data: 25 de novembro / Horário: 14h às 17h30 / Local: Sistema Ocepar
Av. Cândido de Abreu, 501- Curitiba (PR)
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A Federação da Agricultura do Estado do Paraná – Faep apresentou, na manhã desta segunda feira (21/11), dois estudos analíticos fundamentais ao desenvolvimento do Estado. Trata-se das “Perspectivas de exportação de granéis sólidos pelo Porto de Paranaguá”, realizado pelo economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados, e “Análise das tarifas ferroviárias e rodoviárias do Agronegócio do Paraná”, da Esalq-LOG/USP, liderada pelo professor José Vicente Caixeta Filho. A Faep contou com o apoio da Ocepar e Alcopar na realização dessas avaliações.
Apresentação - A apresentação ocorreu durante o “Fórum de Logística do Agronegócio Paranaense”, no Hotel Radisson, em Curitiba, com a presença do Secretário de Política Nacional de Transportes, Marcelo Perrupato. “Dentro da porteira a economia demonstra pujança, fora dela temos muitos problemas”, afirma Ágide Meneguette, presidente da FAEP, “nossa intenção com esses estudos foi demonstrar o que estrangula o desenvolvimento do agronegócio e por consequência do Estado, num momento de grandes oportunidades”.
Produtos agrícolas - Anualmente cerca de 35 milhões de toneladas de produtos agrícolas (soja, milho, açúcar, etc) circulam pelas rodovias e ferrovias no território paranaense. As primeiras incompletas, sobrecarregadas e com pedágios caros. As ferrovias com tarifas exorbitantes, traçados obsoletos e o Porto de Paranaguá emperrado. Os dois estudos, resumidamente, concluem que os serviços de transporte, tanto rodoviário como ferroviário, apresentam várias deficiências na sua infraestrutura e na atuação das concessionárias.
Frete caro - Os gastos no frete rodo-ferroviário devem ser menores do que o preço do frete rodoviário direto de uma origem para o Porto, tornando o preço do frete intermodal competitivo. E isso não ocorre, demonstra o estudo. Uma carga de açúcar, por exemplo, que saia de uma cidade no Centro Norte paranaense, dirige-se até o terminal de Maringá onde é carregada por ferrovia até o Porto de Paranaguá. Este trajeto intermodal citado deve custar menos do que levar diretamente o produto entre a cidade de origem e o Porto, por rodovia.
Outros problemas - Além disso, a Esalq-LOG apresenta outros problemas no transporte ferroviário: elevado “transit time” da carga (que demora mais dias para chegar ao porto quando comparada ao modal rodoviário) o grande número de operações a serem realizadas (frete de ponta, transbordo e frete ferroviário), enquanto que para o frete rodoviário direto é necessário apenas uma operação (contratação do frete rodoviário).
Inviável economicamente - O estudo mostra que “o preço do frete rodo-ferroviário representa, em média, 103% do frete rodoviário direto. Em outras palavras, a alternativa intermodal torna-se inviável economicamente ao se analisar todo o conjunto de gastos necessários”. Aponta ainda que as “tarifas teto” estipuladas pela ANTT (Agência Nacional de Transporte terrestre) devem ser revistas, estabelecendo-se realidades mais próximas dos usuários do transporte ferroviário, garantindo adequada prestação do serviço de transporte (como a própria missão da ANTT sugere). São apontados ainda como gargalos no modal ferroviário “ a ineficiência e má organização dos transbordos, falta de investimento em material rodante, perda de vagão durante o transporte, extravio de documentação, atrasos, erros de informação, entre diversos outros fatores”.
Rodovias e porto - O transporte rodoviário dos produtos agrícolas também apresenta gargalos, segundo o estudo. Entre eles: deficiência na infraestrutura e elevados tempos de carga e descarga, grande sazonalidade na procura por serviço de transporte, preços do pedágio e elevado preço de frete.
Gargalos logísticos - Operacionalmente, os armazéns antigos, o número reduzido de balanças rodoviárias e o pátio de triagem inferior a capacidade demandada pelo porto foram destacados como gargalos logísticos importantes nesta fase da logística das cargas agrícolas. O estudo da MB Associados aponta a necessidade de expansão do terminal com a construção de 2 armazéns e 2 linhas de carregamento e três novos berços de atracação, no Porto de Paranaguá, diante da expansão da movimentação no terminal.
Esforço - O estudo da Esalq-LOG indica que para o aumento da produtividade logística do estado é desejável o esforço das empresas do setor (investimentos próprios em infraestrutura) e do Governo. Este, de forma direta, através de incentivos fiscais e tributários e em parcerias público-privadas. “O governo também é um agente importante neste processo de melhoria, podendo investir de forma direta no setor, ou através de incentivos (fiscais, tributários, entre outros) governamentais, viabilizando, eventualmente, parcerias público-privadas”, relata o estudo da Esalq-LOG, “quando se fala em investimento em infraestrutura logística, a maior parte das melhorias efetuadas são usufruídas pela sociedade como um todo”, disse. (Imprensa Faep)
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O governo federal criou uma linha de crédito para agricultores inadimplentes com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Programa para Geração de Emprego e Renda Rural (Proger Rural). A medida foi aprovada sexta-feira (18/11) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), segundo nota divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
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Custeio e investimento - O objetivo é recompor e renegociar dívidas de agricultores familiares em operações de custeio e investimento. O limite de crédito por agricultor é de R$ 30 mil, com prazo para pagamento de até 10 anos e taxa de juros de 2% ao ano. O mínimo estabelecido para quitação da dívida é de 3% do valor total.
Em dia - Mesmo o agricultor com todos os pagamentos em dia pode acessar a linha de crédito para prolongar os prazos e reduzir as prestações dos recursos já contratados.
Prazo para inadimplentes - Para renegociar os débitos, o agricultor inadimplente tem prazo para solicitar o crédito é até o dia 28 de fevereiro de 2013. No caso dos adimplentes, a data limite é 29 de fevereiro do próximo ano. Para acessar a nova linha, é preciso apresentar Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) dentro do prazo de validade. “A linha vai beneficiar um conjunto de famílias, tanto inadimplentes, como as adimplentes com dificuldade de pagamento. É uma nova chance para os agricultores familiares voltarem a acessar o crédito, melhorar a produção e gerar renda”, explicou, em nota, o secretário de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Müller.
Dívidas - O ministério explica ainda que as dívidas que podem ser quitadas com a linha de crédito são: contratações de custeio do Pronaf até 30 de junho de 2010; e de custeio ou investimento do Proger Rural Familiar até 26 de junho de 2003 a 28 de junho de 2004. Os agricultores sem dívidas com os programas têm direito aos recursos se tiverem feitos contratos de investimento do Pronaf até 30 de junho de 2008. (Valor Econômico)