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A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, solicitou ao Ministério do Planejamento a realocação de recursos específicos para a dragagem do Porto de Paranaguá na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Entre 2008 e 2010, o PAC 1 reservou R$ 53 milhões para a obra, que não saiu do papel por problemas de licenciamento e divergências entre os governos estadual e federal. Gleisi falou sobre o pedido nesta quarta-feira (07/12), durante audiência com representantes do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná no Palácio do Planalto.
Recuperação do investimento - “Estamos buscando uma maneira de recuperar esse investimento”, disse a ministra. Em outubro, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e a Secretaria dos Portos chegaram a um acordo para dividir o trabalho em duas etapas. A primeira, de manutenção, está avaliada em R$ 30 milhões e vai ficar por conta do governo do estado. A seguinte, de aprofundamento da dragagem, está estimada em R$ 100 milhões e vai ser custeada pela União.
Fases - As fases devem demorar dez meses cada uma, mas dependem de estudos de impacto e licenças ambientais. Com o projeto em dia, a manutenção no PAC 2 deve facilitar a liberação do dinheiro, já que as obras previstas no programa são liberadas com mais agilidade e escapam de cortes feitos pelo governo ao longo da execução orçamentária.
Urgente - “O porto é uma prioridade que não pode mais esperar”, disse o presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. Ele foi um dos 16 representantes de entidades da sociedade civil que integram o Fórum que participaram do encontro na Casa Civil. O grupo trabalha na elaboração de um plano estratégico integrado de desenvolvimento para o Paraná.
Prioridades - Durante a conversa foram apresentadas demandas de outros investimentos em infraestrutura considerados prioritários. Gleisi se comprometeu a articular uma visita a Curitiba do ministro dos Transportes, Paulo Passos, para traçar um diagnóstico das principais obras em ferrovias e rodovias previstas para o estado no orçamento federal. (Gazeta do Povo)
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Cumprindo mais urna etapa na implantação de operações de crédito rural no sistema Sicoob no Paraná, a área de Gestão de Crédito Rural da Central-PR, em conjunto com as singulares Sicoob Norte do PR, Sicoob Noroeste do PR, Sicoob Cascavel, Sicoob Arenito, Sicoob Sul e Sicoob Metropolitano liberaram o valor de R$ 4,782 milhões em operações com recursos controlados do crédito rural. As operações são de custeio agrícola e custeio pecuário e foram contratadas como piloto para o teste dos sistemas e das rotinas operacionais do crédito rural.
Política de crédito - Além disso, as experiências obtidas através da liberação destas operações estão norteando a elaboração da Política de crédito rural do Sicoob no Paraná, atualmente em estágio avançado de discussão nas instâncias competentes. A implantação definitiva dos sistemas e rotinas operacionais está prevista para a primeira quinzena de dezembro deste ano, quando todas as cooperativas singulares do Sicoob no Paraná que estão autorizadas a operar crédito rural pelo Bacen poderão demandar recursos e contratar operações. (Informativo Central Sicoob PR)
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (06/12), o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) acumulado no terceiro trimestre de 2011. A variação geral foi nula (0,0%), se comparada ao segundo trimestre de 2011. A agropecuária foi o único setor que apresentou crescimento (3,2%) no mesmo período analisado. Os setores de indústria e serviços tiveram variação negativa (-0,9%) e (-0,3), respectivamente.
Produção - O setor agropecuário também cresceu (6,9%) se comparado o terceiro trimestre de 2011 ao mesmo período de 2010. A elevação pode ser explicada pelo desempenho de alguns produtos da lavoura, que possuem safra relevante no terceiro trimestre e apresentaram crescimento da produtividade, como é o caso da mandioca (estimativa de crescimento de produção em 2011 de 7,3%), feijão (6,1%) e laranja (3,1%).
Valores - “Em valores correntes, o setor agropecuário alcançou R$ 46,6 bilhões no terceiro semestre de 2011”, ressalta o coordenador de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, José Gasques. No mesmo período de 2010, o valor acumulado foi de R$ 43,5 bilhões. Segundo Gasques, o crescimento se deve à ampliação dos investimentos em tecnologia, o que garante uma lavoura maior e mais rentável ao produtor. Confira os dados do PIB. (Mapa)
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A agroindústria do Paraná se expande, mas ainda não dá conta de agregar valor à pauta de exportações do estado. De acordo com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), de 30% a 40% da produção paranaense de soja é embarcada na forma in natura, índice que dá uma dimensão do crescimento possível da industrialização do agronegócio local. Além de acordos internacionais, investir no atendimento do mercado interno e desenvolver agroindústria familiar são caminhos apontados por analistas para garantir esse crescimento.
Agregar valor - “O Paraná comercializa um grande volume de soja em grão. É preciso agregar valor a essa produção”, assinala o coordenador da Câmara Setorial de Agroindústria e Alimentos da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Joaquim Cancela Gonçalves, que considera também a necessidade de maior diversificação. “Temos potencial para industrializar a produção de mandioca e de trigo”, cita.
Impulso - Para a economista Júnia Peres, do Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea), a substituição, na pauta de exportações, de produtos primários por itens processados impulsionaria a agroindustrialização. Todavia, a atual conjuntura não indica que seja uma medida simples de se concretizar, ao menos num prazo mais curto. “Com essa crise, as incertezas... não é o momento”, afirma.
China - Em sua avaliação, não há “ambiente” para o país se impor, exigir que a China – principal comprador da soja brasileira – troque as commodities por produtos de maior valor agregado. “Apesar da crise, a China mantém sua demanda, mas o risco de ela se retrair, existe. Além disso, as relações comerciais entre os dois países são baseadas na atual pauta, os contratos são assim, não tem como mudar de forma imediata, tem que cumprir esses contratos”, salienta a pesquisadora.
Mercado interno - Dessa forma, de acordo com Júnia, procurar abastecer o mercado nacional é a alternativa mais viável à expansão da agroindustrialização. Opinião semelhante é a do agrônomo Gérson Teixeira, pesquisador em economia agrícola, ex-presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra). Teixeira também defende a inclusão de propriedades rurais familiares nesse processo de industrialização da agricultura. “As políticas públicas de incentivo, no entanto, não devem buscar repetir na agricultura familiar o modelo do agronegócio, focado em poucos produtos e na exportação. É outro perfil. A agroindústria familiar deve ser diversificada, mas voltada à produção de alimentos, e direcionada ao mercado interno”, aponta.
Exemplo - Entre os exemplos de êxito, ele cita a Cooperativa de Comércio e Reforma Agrária Avante (Coana), de Querência do Norte. A empresa produz derivados de leite (20 mil litros/dia), como queijos, manteiga, leite empacotado e iogurte; e arroz polido e integral (até 40 t/dia).
Crescimento esbarra na infraestrutura - Se o cenário internacional de crise econômica preocupa, mas sem abalar o otimismo, os chamados “gargalos” da infraestrutura nacional, esses sim são inibidores de investimentos na industrialização do agronegócio paranaense e brasileiro, avaliam os economistas Eugênio Stefanello e Luiz Antônio Fayet. “Mesmo que nossas cooperativas tivessem taxas de investimento em industrialização ideais [em torno de 15% do seu faturamento; hoje é de 3%], não haveria condições para o escoamento de sua produção”, assinala Stefanello, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Colapso portuário - Fayet, que é consultor da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), diz que “o Brasil vive um colapso portuário”. Ele cita a precariedade da cabotagem (navegação entre portos de um mesmo país), sistema que poderia ser utilizado para o escoamento da produção entre os extremos do território nacional. Mudanças na legislação portuária e no modelo de concessão de ferrovias e rodovias; e ainda a redução da tributação dos investimentos são medidas imprescindíveis para dotar o país de infraestrutura que viabilize o crescimento da economia, aponta Fayet. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A um mês do fim do ano, a movimentação de mercadorias pelos portos de Paranaguá e Antonina em 2011 já ultrapassou o recorde histórico de 2007. Até novembro foram movimentadas mais de 38 milhões de toneladas de mercadorias e a expectativa é que até o fim deste mês o volume chegue a 41 milhões de toneladas de produtos. Em 2007, foram movimentadas em 12 meses 38 milhões de toneladas.
Mudanças - “Estes resultados são fruto das mudanças administrativas determinadas pelo governador Beto Richa. Uma administração de portas abertas, com o intuito de facilitar os processos e recuperar cargas. Bater o recorde histórico do porto antes mesmo do final do ano é prova efetiva de que este novo estilo de governar está dando certo”, disse o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Vidal Maron.
Recordes - Além da movimentação geral, a Appa registrou recordes na importação e exportação de produtos. Até novembro foram exportadas 6,7 milhões de toneladas de soja. O volume é 13% superior ao recorde histórico de exportações do produto, registrado em 2003. As exportações de açúcar também superaram o recorde de 2010 em 4%, atingindo em novembro pouco mais de 4 milhões de toneladas exportadas.
Fertilizantes - A importação de fertilizantes também bateu o recorde histórico de 2007. Até novembro deste ano, foram 8,5 milhões de toneladas importadas do produto. E a movimentação de veículos superou o recorde registrado no ano passado em 14%, atingindo a marca de 207 mil veículos movimentados até novembro.
Antonina – Entre os índices positivos registrados pela Appa em 2011, merece destaque a movimentação de mercadorias no Porto de Antonina. Até novembro, foram 1,3 milhão de toneladas movimentadas, superando o recorde de 2004 em 25%. No comparativo com 2010 – quando o terminal ficou praticamente inoperante em decorrência de problemas de mercado e de limitações impostas pelo governo anterior –, a movimentação deste ano em Antonina é 400% superior.
Recuperação - “Estamos recuperando a movimentação de mercadorias em Antonina, usando o Porto como suporte ao de Paranaguá e trabalhando em diversos projetos para aumentar ainda mais a produtividade dos terminais lá instalados. A cidade já está sentindo os reflexos disso com a recuperação de empregos e movimentação da economia”, afirma o superintendente.
Receita cambial - A receita cambial gerada pelas exportações de mercadorias também já atingiu recorde histórico. Até novembro, foram quase US$ 16 bilhões, valor 14% superior ao recorde de receita registrada em 2008 pela Appa. Seguindo a tendência dos números, a expectativa é que a movimentação de 2011 supere os melhores números já atingidos em toda a história dos portos paranaenses. (AEN)
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As 240 cooperativas do Paraná devem fechar 2011 com faturamento de R$ 30 bilhões, anunciaram na sexta-feira (02/12) os representantes do setor, em encontro que reuniu em Curitiba 1,8 mil cooperados e, entre as autoridades, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. A expansão será de aproximadamente 14% – quatro vezes maior que a do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, cujas projeções vão de 3% e 3,5%.
Exportações - “O volume das exportações aumentou e os preços em real se mantiveram altos. O mercado interno se mostrou aquecido e também ajudou”, disse o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. As exportações devem render R$ 2,2 bilhões ao cooperativismo do estado – 7,33% do faturamento anual e 34% a mais que em 2010.
Agroindústrias - O que tem feito a diferença são os investimentos em agroindústrias, disse o presidente da Coamo, Aroldo Galassini. Maior cooperativa agrícola da América Latina, a empresa deve faturar R$ 5,6 bilhões neste ano, R$ 1 bilhão a mais do que em 2010, quando a renda não atingiu o valor esperado e ficou em R$ 4,58 bilhões (4,3% acima de 2009).
Novos investimentos- “Estamos programando novos investimentos para os próximos três anos, que vão ampliar nossa capacidade de armazenagem e industrial”, revelou. As cooperativas estão investindo perto de R$ 1,1 bilhão em 2011 e devem lançar aposta de peso similar no ano que vem, conforme a Ocepar, seguindo o movimento de verticalização verificado há três décadas.
Cobranças - O Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses não foi só de comemorações e projeções. O setor cobrou investimento de R$ 7 bilhões em infraestrutura no estado pelos governos estadual e federal. Só o Porto de Paranaguá espera R$ 2 bilhões. Faltam recursos também para rodovias, ferrovias e aeroportos, disse o presidente da Ocepar. Ele disse que as cooperativas pretendem ampliar sua participação na indústria de 42% para 50% até 2015.
Aumento de renda - A ampliação da renda das cooperativas ajuda a estruturar o mercado e reflete a elevação do faturamento também dos produtores. Henrique e Diva Ruthes, de Rio Negro, que acessam recursos da cooperativa Sicredi, contaram que, neste ano, faturaram R$ 0,50 por frango – 20 centavos a mais que o índice do ano passado. Eles entregaram 125 mil aves aos frigoríficos do setor, em cinco lotes. “Nos tornamos cooperados quando financiamos os aviários. Queremos quitar o financiamento até o ano que vem”, disse o avicultor da Região Metropolitana de Curitiba.
Assembleias - As cooperativas que dividem parte de seus lucros com os cooperados devem iniciar uma série de assembleias nas próximas semanas. A expectativa é de ampliação dos repasses aos produtores proporcional ao crescimento do faturamento das empresas.
Empresas recorrem a novos arranjos - O Paraná inaugura arranjos que vêm sendo chamados de cooperativismo de segunda geração. São associações entre cooperativas para a exploração de um novo negócio. Neste ano, duas experiências foram confirmadas: o sistema de comercialização conjunta de leite montado por Batavo (Carambeí) e Castrolanda (Castro) e o frigorífico que vai receber aves da Copacol (Cafelândia) e da Coagru (Ubiratã).
Leite - No caso das cooperativas do leite, as duas empresas de origem holandesa optaram por trabalhar juntas ao invés de disputarem clientes. A união foi confirmada logo após a Batavo ter inaugurado sua unidade industrial, a Frísia, em setembro. Com uma indústria de dois anos, a Castrolanda avalia que a união representa economia.
Novo frigorífico - “Vamos inaugurar o novo frigorífico com a Coagru no final do ano que vem”, disse Valter Pitol, diretor-presidente da Copacol, primeira cooperativa do Paraná a investir na industrialização de frango. Ele prefere chamar a cooperativa Unitá, que vai administrar o abatedouro, de “parceria”. A Copacol abate 330 mil aves ao dia. A nova indústria, quando em plena atividade, atingirá 320 mil abates ao dia (50% para a Copacol e 50% para a Coagru). No início das operações, será usada uma única marca (Copacol). O investimento conjunto é de R$ 260 milhões.
Previsão é de crescimento menor em 2012 - Os dirigentes das cooperativas do Paraná preveem que o crescimento do setor em 2012 será menor que o deste ano, mas acreditam que haverá expansão no faturamento. Apesar da queda nos preços internacionais das commodities agrícolas, verificada nos últimos três meses, a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) trabalha com projeção de que a arrecadação será 10% maior, mesmo índice informado pela Coamo, responsável por 18,7% da renda do setor.
Patamar estável - “A produção agrícola chegou a um patamar que pode ser considerado estável em nosso estado, não vai aumentar muito. A renda das cooperativas depende muito dos preços e da agroindústria”, disse o presidente da Coamo, José Aroldo Galassini. Ele confia que as cotações internas não vão refletir, nos próximos meses, o movimento baixista registrado na Bolsa de Chicago: a saca de soja caiu de US$ 31 para US$ 25 (20%) na CBOT desde agosto. O setor precisa vencer também a ameaça de seca no verão relacionada ao fenômeno La Niña.
Expectativa - O faturamento do cooperativismo do Paraná pode atingir R$ 33 bilhões em 2012, escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional das Cooperativas. O slogan da campanha, que reconhece a importância do sistema cooperativista para o desenvolvimento social, será: “Cooperativas constroem um mundo melhor”. (Gazeta do Povo)
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O Paraná é responsável por 40% do total de exportações realizadas pelas cooperativas brasileiras neste ano, e deve superar até o final do ano os US$ 2,2 bilhões, com mais de 50 produtos sendo comercializados em mais de 100 países. Com isso, o crescimento do setor no Estado teve um salto de 14% em relação ao registrado no ano passado, devendo fechar o ano com uma movimentação econômica de R$ 30 bilhões, segundo o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).
Avaliação positiva - Os dados foram apresentados na sexta-feira (02/12), durante o Encontro Estadual de Cooperativas, em Curitiba, pelo presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. ''Fazemos uma avalição positiva deste ano. As cooperativas paranaenses vêm crescendo virtiginosamente. Foi um desenvolvimento fantástico. Houve uma evolução. Isso mostra que o processo de agregar valor à produção primária foi e está sendo essencial para que se estimule o setor'', explicou.
Cocamar - O bom momento das cooperativas é compartilhado por Luiz Lourenço, presidente da Cooperativa Agroindustrial Cocamar, uma das maiores do Brasil e que tem atuação nas regiões Noroeste e Norte do Paraná. Segundo ele, a expectativa de faturamento deve beirar os R$ 2 bilhões, com um crescimento de 25% em relação ao ano anterior. ''Devemos passar de R$ 320 milhões para R$ 560 milhões somente na área de varejo, ou seja produtos destinados a supermercados, como óleos, sucos, maioneses, etc'', informou.
Recorde - Pela primeira vez em um ano, as exportações das cooperativas brasileiras passaram do patamar dos US$ 5 bilhões e alcançaram o valor de US$ 5,14 bilhões. As vendas do setor, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no acumulado anual de 2011 (janeiro-outubro), já ultrapassaram o total exportado em 2010 (US$ 4,41 bilhões) e também os valores registrados nos anos anteriores da série histórica iniciada em 2005. Nos primeiros dez meses de 2011, as exportações apresentaram crescimento de 34,6% sobre igual período de 2010.
Principais produtos - Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas se destacaram açúcar refinado (com vendas de US$ 902,5 milhões, representando 17,6% do total exportado pelas cooperativas); soja em grãos (US$ 663,1 milhões, 12,9%); café em grãos (US$ 623,7 milhões, 12,1%); e açúcar em bruto (US$ 596,3 milhões, 11,6%).
Desafios - Apesar dos números positivos, Koslovski ressaltou que as cooperativas ainda têm muitos desafios para serem superados e para que o crescimento continue ocorrendo. Entre eles a falta de investimentos na infraestrutura - especialmente na área de rodovias, portos, ferrovias e aeroportos. ''O que estamos vendo não é suficiente para atender as demandas de crescimento da produção e dos serviços. Somente até 2015 o Paraná precisa de mais de R$ 7 bilhões de investimentos em infraestrutura para dar sustentação ao crescimento de seus negócios. Este número foi divulgado no Fórum Permanente Futuro 10 Paraná'', ressaltou. (Folha de Londrina)
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O Secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, destacou durante o Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, o papel das cooperativas para o desenvolvimento agropecuário do Paraná. “A parceria com o setor é fundamental, pois as cooperativas são o carro chefe da agricultura e da agroindústria paranaense. Por este motivo, procuramos trabalhar em sintonia, construindo alternativas em conjunto porque assim ganhamos mais velocidade nas ações”, afirmou o secretário, lembrando que as cooperativas representam cerca de 2/3 de toda a riqueza do meio rural e projetam para este ano um resultado econômico de R$ 30 bilhões. “Além da força econômica, as cooperativas congregam, agregam facilitam, capacitam e assistem aos produtores. Tudo isto traz a possiblidade do avanço”, comenta.
Balanço positivo – Em relação à agricultura, o secretário disse que o ano de 2011 foi positivo para o setor produtivo. “Foram dois anos consecutivos de bom desempenho, boa safra, boa produtividade e, de maneira geral, de bons preços. Então, foi bom para a agricultura porque permitiu a capitalização e o pagamento de dívidas. Também tivemos avanços importantes, principalmente, na construção de um ambiente favorável para os negócios, o que nos permite aproveitar as oportunidades que o mundo oferece para consolidarmos nossa agricultura e agroindústria como geradores de riquezas e de oportunidades para a família paranaense”, disse.
Entendimento - O secretário lembrou ainda que durante o ano foi possível articular um entendimento com as entidades ligadas a agricultura, trabalho que resultou numa agenda de trabalho única. “Isto permite avanços mais consistentes”, afirmou.
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O Conselho Monetário Nacional (CMN), em sessão realizada na terça-feira (29/11), aprovou mudanças na comprovação do valor do produto oferecido em garantia pelo produtor rural ou de aquisição pelas agroindústrias nas operações de EGF (Empréstimo do Governo Federal).
Ágio e deságio - A partir de agora, a operação poderá ser realizada com base nos ágios e deságios sobre o preço mínimo, definidos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de acordo com o tipo e qualidade do produto. Essa medida ajusta financiamentos de comercialização de produtos agrícolas e facilita o acesso ao crédito tanto pelo produtor rural quanto pela agroindústria.
Regra anterior - A regra anterior exigia que a referida comprovação fosse feita somente pelo preço mínimo básico. A medida torna possível a contratação de EGF com recursos controlados do crédito rural vinculadas a produtos cuja qualidade seja inferior ao tipo básico definido pelo CMN, no âmbito da Política de Garantia de Preços Mínimos.
EGF - O Empréstimo do Governo Federal (EGF) é uma linha de crédito utilizada para financiar a estocagem de produtos agrícolas incluídos na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) para a venda futura em melhores condições de mercado e o beneficiamento/industrialização de animais (aves e suínos). Clique aqui e confira o voto do CMN. (Mapa)
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Os 17 diplomatas brasileiros que participaram do Programa de Imersão no Agronegócio Brasileiro, promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), estão mais preparados para representar o Brasil nas questões agrícolas da agenda internacional. Essa é a avaliação do secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, após o encerramento do programa, na tarde desta quarta-feira, 30 de novembro, em Brasília.
Conhecimentos específicos - “A carreira de vocês exige conhecimentos específicos para poder defender e argumentar, com propriedade, nas questões ligadas à agricultura brasileira em diversos países e ocasiões”, destacou Célio Porto. Os diplomatas que participaram do programa estão lotados em postos estratégicos de países da Europa, Ásia, Oriente Médio e Américas. Durante dez dias de atividades, os diplomatas conheceram os principais setores produtores e exportadores e o funcionamento de toda a cadeia produtiva, até a exportação. A programação foi de extrema importância para apoiar a representação brasileira nas negociações internacionais.
Atividades - No período de 21 a 30 de novembro, os diplomatas passaram por municípios dos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Eles visitaram propriedades rurais e unidades de processamento de carnes bovina, suína e de frango, e de produção de etanol e vinho. Além disso, conheceram o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) e uma grande usina produtora de açúcar e etanol. Na ocasião puderam aprofundar os conhecimentos sobre os mecanismos de pesquisa e desenvolvimento, tecnologia, boas práticas e sustentabilidade, assim como novos modelos de negócios e programas sociais e ambientais.
Agricultura - Nesta edição do programa participaram todos os diplomatas que trabalham com agricultura e agronegócio nos seus postos e estão envolvidos diretamente nas discussões ligadas à área. A Conselheira e Chefe de Agricultura na Embaixada do Brasil em Paris, Cláudia Vieira Santos, acredita que o curso realmente permite vivenciar um pouco da realidade brasileira. “Além de conhecer de perto o modelo agrícola adotado no Brasil, nas mais diversas áreas, pudemos conversar com produtores e sentir como funcionam técnicas importantes, como as disseminadas pelo Programa Agricultura de Baixo Carbono”, destaca a representante brasileira na França.
Comprovação in loco - O diplomata brasileiro em Washington (EUA), João Marcelo de Queiroz, avalia que os participantes puderam constatar o alto nível tecnológico das empresas, a qualidade do trabalho que é feito, a integração com o produtor e a sustentabilidade ambiental no setor. “Tudo isso é muito valorizado no exterior. No caso dos Estados Unidos, eles vêem certamente o Brasil como principal competidor deles e têm muito respeito pela agricultura brasileira. Também um pouco de temor porque sabem que estamos avançando e temos espaço para avançar, enquanto eles já atingiram o nível ótimo de desenvolvimento”. O representante brasileiro acredita que a visita às empresas permitiu comprovar, in loco, esse desenvolvimento que já se expressa em números.
Histórico - O Programa de Imersão no Agronegócio Brasileiro é realizado desde 2009 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores. O objetivo da ação é prover conhecimento teórico e prático sobre o sistema sanitário aplicado aos principais setores exportadores e debater os principais temas do agronegócio. (Mapa)
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Acendeu a luz amarela no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O banco vem monitorando o mercado de crédito à exportação e tem conversado com agentes privados para definir, ainda no primeiro trimestre de 2012, se será necessária uma ação mais forte da instituição no apoio ao exportador por meio das linhas de pré-embarque, que financiam a produção do bem a ser embarcado. A análise se dá em um cenário de recuo da oferta e da demanda por linhas comerciais, caso do Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC).
Preocupação - "Olhamos os sinais [do mercado] com preocupação, mas sem senso de urgência", disse Luciene Machado, superintendente da área de exportações do BNDES. Um indicativo para o banco analisar eventuais mudanças no pré-embarque é justamente a redução das linhas comerciais que financiam o comércio exterior. Nos últimos meses, o BNDES manteve reunião com a comissão de repasses da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que reúne os agentes financeiros do BNDES.
Linha pré-embarque - Se for preciso, como já ocorreu no passado, inclusive na crise de 2008, o BNDES pode melhorar o custo da linha de pré-embarque, aumentar o prazo e incluir um maior número de produtos em condições mais vantajosas. O pré-embarque financia bens de capital com prazo de 24 meses e no Revitaliza, programa lançado este ano para apoiar setores mais afetados pelo câmbio, como têxteis e calçados, o prazo é de 18 meses.
Recursos - O Revitaliza teve destinados R$ 2 bilhões para apoiar exportações, via pré-embarque, até 2013, dos quais o BNDES já recebeu cerca de R$ 1 bilhão em pedidos de crédito. A expectativa do banco é desembolsar esse valor ainda este ano. O programa tem juro fixo de 9% ao ano em reais, mas a contratação está limitada a US$ 50 milhões por grupo econômico.
Mudança nas condições - Caso o BNDES venha a alterar as condições do pré-embarque, estará repetindo ações semelhantes tomadas no passado para sustentar a economia em períodos adversos. Após a crise de 2008, foi lançado o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) com juros de 5,5% ao ano para bens de capital na linha de pré-embarque. O apoio à exportação de máquinas e equipamentos foi renovado no PSI, mas o custo subiu para 9% ao ano.
Condições de mercado - Luciene Machado disse que o banco deve continuar a analisar as condições de mercado por dois ou três meses para ter um diagnóstico mais preciso e poder formular proposta à diretoria, possivelmente em março. Ela disse que o comitê de planejamento da instituição vai se reunir este mês para definir o horizonte de 2012.
Desembolso - A previsão da área de exportação do BNDES é desembolsar este ano cerca de R$ 11 bilhões, entre operações de pré-embarque e de pós-embarque, que financiam obras de infraestrutura e bens de capital pesados. A estimativa considerou um câmbio médio de R$ 1,65 por dólar. Em dólares, o desembolso do BNDES-Exim, como é conhecida a área de exportação do BNDES, deve ficar em US$ 6,7 bilhões, dos quais US$ 4 bilhões no pré-embarque e US$ 2,7 bilhões no pós-embarque. De janeiro a outubro, os desembolsos dos Exim totalizaram US$ 4,8 bilhões.
Queda - Caso a projeção se confirme, os desembolsos cairão cerca de 40% sobre 2010. A queda será motivada pelo fato de o banco ter feito tranche importante de desembolsos no pré-embarque, no ano passado, a taxas de juros mais baixas, para um grupo de produtos de bens de consumo.
Linhas externas - Um executivo que preferiu não se identificar disse que o BNDES vem conversando com agentes financeiros para sentir a situação das linhas externas. Essas linhas escassearam com as turbulências na Europa. Recente matéria do Valor mostrou que o financiamento à exportação caiu quase pela metade na última semana de outubro e na primeira de novembro. A conta considerou a média diária de concessão de ACCs.
Receio - A fonte disse que muitas empresas estão receosas de assumir compromissos de exportação frente à crise mundial. E previu que se o banco abrisse novamente o pré-embarque para um leque amplo de bens de consumo haveria grande demanda, mas disse não acreditar nessa hipótese. (Valor Econômico)
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Em decisão unânime e em seu último encontro do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu nesta quarta-feira (30/11) reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual. A taxa que estava em 11,5%, fecha 2011 no patamar de 11% ao ano. O movimento, o terceiro corte seguido dessa magnitude, era amplamente esperado pelo mercado. O atual ciclo começou em agosto passado. "Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 11% ao ano, sem viés", disse o colegiado em comunicado. "O Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012."
Retomada - No começo deste ano, o colegiado de diretores do BC retomou o processo de aperto monetário como forma de combater o aumento da inflação, fenômeno verificado desde outubro do ano passado. Com isso, o Copom elevou a Selic por cinco reuniões seguidas até atingir o pico de 12,5%, no dia 20 de julho. O aumento acumulado do período foi 1,75 ponto percentual.
Hora de afrouxar - A partir do segundo semestre, o comitê entendeu que era hora de afrouxar a política monetária, uma vez que a deterioração da economia externa – notadamente na Europa e nos Estados Unidos – contribuía para a redução de pressões inflacionárias no mercado interno. Mesmo contra críticos do mercado financeiro, e até de dentro do próprio BC, o Copom aprovou, por 5 a 2, a primeira redução de 0,5 ponto percentual no final de agosto.
Dosagem - Dosagem igual foi repetida ao fim da reunião de 18 e 19 de outubro, já com unanimidade do colegiado, pois o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) que serve de parâmetro para a inflação dava sinais de declínio. O IPCA acumulado em 12 meses, findos em setembro, somava 7,31%. O índice acumulado até outubro caiu para 6,97%, mais próximo do teto da meta anual de inflação, que é 6,5%.
Mais uma - Depois da redução acumulada de 1,5 ponto percentual, promovida nas duas últimas reuniões, a maioria dos analistas financeiros consultados pelo BC acredita na possibilidade de pelo menos mais duas reduções na taxa Selic, no início de 2012, como reflexo dos últimos pronunciamentos do presidente do BC, Alexandre Tombini, nos quais ele tem acenado com a possibilidade de “ajustes moderados”. (Reuters e Agência Brasil)
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O secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, entrega aos produtores nesta quinta-feira (01/12), em Ponta Grossa, a variedade de feijão IPR Campos Gerais, desenvolvida pela área de melhoramento e genética vegetal do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). O evento terá início às 9 horas, na unidade experimental da instituição situada no km 496 da Rodovia do Café. O IPR Campos Gerais reúne ótimos atributos agronômicos e tem grãos – do grupo comercial carioca – de boa qualidade culinária e nutricional, conforme a pesquisadora Vânia Moda Cirino. Ela explica que a nova variedade foi desenvolvida por método convencional de melhoramento genético (sem uso de transgenia).
Características – IPR Campos Gerais é adaptada para plantio nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Seu potencial produtivo chega bem próximo de quatro toneladas por hectare, ficando pronta para colheita em menos de 90 dias. As plantas têm porte ereto e podem ser colhidas mecanicamente, segundo Vânia Cirino.
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Tolerância - A nova variedade é moderadamente tolerante à seca e a situações de altas temperaturas na fase de florescimento e começo da formação de vagens. Suas plantas se desenvolvem de modo eficiente em solos ácidos e com baixa disponibilidade de fósforo, de acordo com a pesquisadora.
Resistência - No aspecto doenças, é resistente à ferrugem, oídio e vírus do mosaico comum e apresenta resistência moderada à antracnose, murcha de fusário, crestamento bacteriano comum e murcha de curtobacterium. É, no entanto, suscetível à mancha angular, alerta Vânia Cirino.
Culinária - Do ponto de vista culinário, os grãos de IPR Campos Gerais cozinham em cerca de 22 minutos. Apresenta ainda bom teor de proteína, ferro e zinco, explica a pesquisadora.
Sementes - Sementes da nova cultivar estarão disponíveis a partir de janeiro. Interessados podem obter mais informações pelo telefone 43 3376-2482 ou no endereço eletrônico
Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . (AEN)
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O Indicador da Expedição Safra aponta produtividade média de 3 mil quilos por hectare para a soja e de 2,6 mil kg/ha para o milho no MaToPiBa. Os rendimentos ficam ligeiramente abaixo dos obtidos na temporada passada, quando o clima foi considerado perfeito. Mesmo assim, com a ampliação das lavouras, a produção estimada para os quatro estados da região deve crescer 1 milhão de toneladas e alcançar a marca de 11 milhões de toneladas, num avanço de 9,7% ante 2010/11.
Tecnologia - Mesmo que o clima não seja tão bom para todas as regiões, investimentos em tecnologia devem sustentar índices de produtividade elevados. Numa região em que solos com apenas 15% de argila são comuns, não é difícil encontrar rendimentos que não deixam nada a desejar às lavouras de soja de Toledo (Oeste do Paraná), onde o solo argiloso favorece rendimentos recordes. No MaToPiBa, quando o solo não ajuda muito, entra em campo a agricultura de precisão, que está virando regra, e não exceção.
Agricultura de precisão - É o caso do produtor Renato Strassburger, de Luis Eduardo Magalhães, na Bahia. Ele encontrou na agricultura de precisão o caminho para driblar as deficiências naturais do solo. “Não trabalho com adubo formulado e nunca abro mão da rotação”, revela. Consorciado com a braquiária para reduzir a temperatura do solo, aumentar a palhada e o teor de matéria orgânica, o milho chega a render 10,8 mil kg/ha na sua propriedade, e a soja, 3,9 mil kg/ha.
Investimento - “Este é o quarto ano que faço adubação de precisão. É um investimento que vale muito a pena, porque a produtividade tem aumentado a cada ano”, considera Marcos Sandri. Com a ajuda do clima, ele espera fechar a safra 2011/12 com média de 3,3 mil quilos de soja/ha e 9,6 mil quilos de milho/ha na propriedade que mantém com o pai, Dércio, em Riachão, na região de Balsas, no Maranhão. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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A Holanda deverá intensificar suas relações comerciais com o Brasil para fugir da crise na Europa, disse nesta segunda-feira o ministro holandês da Agricultura e Comércio Exterior, Henk Bleker. O país europeu está hoje entre as três economias mais sólidas da zona do euro, ao lado da Alemanha e da Finlândia, mas possui entre 30% a 40% do seu PIB baseado em exportações, o que torna os mercados de fora do continente ainda mais atraentes para suas empresas. “Nós precisamos intensificar nossas trocas comerciais com outros países fora da União Europeia e essa é a razão pela qual o Brasil é tão importante para nós”, afirmou o ministro.
Interesse - Ao lado de China, Índia e Rússia o Brasil é atualmente um dos países que atraem grandes interesses das empresas holandesas, mas em áreas diferentes, ressalta o ministro. “Nós focamos mais na China quanto ao crescimento do mercado consumidor, mas o Brasil é mais interessante para as companhias investirem e cooperarem com as empresas locais”, disse Bleker, destacando que as empresas de seu país não buscam resultados de curto prazo.
Pontos principais - Segundo ele, relações de longo prazo, cooperação com empresas locais e investimentos em desenvolvimento sustentável são os três pontos principais para o governo holandês estimular negócios no Brasil, onde o ministro vê possibilidades de investir em áreas em que as empresas holandesas se destacam, como energia, logística, portos e offshore. “Setores que são muito importantes também na economia crescente do Brasil”, destaca.
Negociações bilaterais - Bleker lembra ainda que as negociações bilaterais para um acordo entre o Mercosul e a União Europeia já duram vários anos, e afirma que a Holanda exerce um papel favorável à aprovação do acordo nas negociações que se desenrolam dentro do bloco europeu.
Boa opção - Ele também ressaltou que a Holanda pode ser boa opção para a internacionalização de empresas brasileiras. Cerca de três quartos das exportações do Brasil para a Europa passam pelo porto holandês de Rotterdam, o maior do continente. Um fator que, segundo o ministro, torna o “país muito interessante para companhias brasileiras que queiram instalar-se na Europa”. (Valor Econômico)
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