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A dragagem emergencial dos berços de atracação do Porto de Paranaguá foi concluída. Foram retirados 110 mil metros cúbicos de sedimentos dos 14 berços do cais. A medida vai permitir que o escoamento da safra aconteça de maneira mais rápida e eficaz, já que há seis anos não era realizada a dragagem do Porto. A notícia da conclusão da dragagem foi comemorada por lideranças do agronegócio que se reuniram com o governador Beto Richa nesta quarta-feira (09/02) em Cascavel, no Show Rural Coopavel. O governador disse que a medida é o primeiro passo para tornar o Porto de Paranaguá mais competitivo, rentável e pronto para trabalhar em parceria com o setor produtivo paranaense.
Louvável - O presidente da Coopavel, Dilvo Groli, agradeceu ao governador Beto Richa pela postura firme e dinâmica em realizar a dragagem no Porto de Paranaguá já nos primeiros dias de seu governo. "Realizar a dragagem em tão curto espaço de tempo é louvável e mostra o compromisso do governo com o setor produtivo paranaense", disse.
Integração ferroviária - Beto Richa disse ainda que, em parceria com o governo do Mato Grosso do Sul, retomará o projeto de integração ferroviária entre os dois estados. "O Mato Grosso do Sul quer escoar a safra pelo Porto de Paranaguá. Vamos priorizar e incentivar a criação desta ferrovia para promover o desenvolvimento do Paraná e do Porto de Paranaguá. Esta ação será muito importante para o setor agropecuário paranaense", disse o governador.
Agência de Desenvolvimento - O governador anunciou ainda, durante o Show Rural, que nos próximos dias serão encaminhados para a Assembleia Legislativa os projetos para a criação da Agência Paraná Desenvolvimento e do Instituto de Defesa Sanitária. Richa disse que as duas novas estruturas são parte do conjunto de ações que o governo está fazendo para fomentar a produção no Paraná e que atendem a compromisso assumido com entidades representativas do setor agropecuário. (Com informação da AEN)
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A indústria paranaense teve o quinto melhor desempenho de 2010 entre as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Depois da retração de 2,1% sofrida em 2009, o ano da crise, a produção estadual cresceu 14,2% no ano passado. A expansão, superior à da média da indústria brasileira (10,5%), foi a mais forte desde 1992, quando teve início a série do IBGE. Além do Paraná, outros quatro estados tiveram índices superiores à média nacional: Espírito Santo (22,3%), Goiás (17,1%), Amazonas (16,3%) e Minas Gerais (15,0%).
Veículos - A indústria de veículos foi o segmento que mais contribuiu para que o estado crescesse acima da média nacional. A produção das montadoras aumentou 57,6%, consolidando 2010 como o melhor ano da história do polo automotivo da Grande Curitiba. Na sequência, as maiores expansões se deram nos ramos mobiliário, com alta de 28%, de máquinas e equipamentos (24,5%) e de produtos de metal (21,6%).
Mercado - "Em 2009, o parque industrial automotivo estava voltado para o mercado externo. No ano passado, o setor direcionou uma fatia maior da produção para o mercado interno e o restante continuou para o mercado externo, que contou com a recuperação internacional", diz o economista Roberto Zürcher, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Entre os 14 ramos analisados, apenas dois sofreram retração no estado: refino de petróleo e álcool - cuja produção caiu 8,4%, influenciada por uma parada de manutenção na refinaria Repar, de Araucária - e produtos químicos (-14,0%).
Infraestrutura - Para o professor de Economia Evaldo Alves, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp), alguns estados cresceram mais em razão da melhor infraestrutura. "O Espírito Santo investiu bastante em portos e o Amazonas tem a estrutura de transporte natural dos rios, que facilita o escoamento. Se o Paraná tivesse uma boa situação nesta área, a indústria do estado cresceria ainda mais", afirma.
Oscilação - Apesar do bom desempenho no acumulado de 2010, as indústrias do Paraná passaram por altos e baixos ao longo do ano (veja gráfico nesta página). Para Zürcher, essa "montanha-russa" está relacionada diretamente aos períodos de safra no estado. "O Paraná tem um polo automotivo importante, que faz com que o estado não seja tão dependente da agricultura como antigamente. Mesmo assim, ainda sente quando ocorre boa safra. Os diferentes períodos no campo são os responsáveis por esse sobe e desce", explica Zürcher. "Tanto que, para o Paraná continuar a crescer, é fundamental que não ocorra excesso de chuva ou seca."
Dezembro - Depois de crescer 11,7% em novembro, a produção do Paraná recuou 5% em dezembro, o segundo pior índice do país no mês. A produção industrial caiu em 11 dos 14 locais pesquisados. Além do Paraná, os destaques negativos foram Rio de Janeiro (com queda de 5,7%), Bahia (-3,9%), Goiás (-3,8%) e Rio Grande do Sul (-3%). Segundo o economista da Fiep, a explicação está nas férias coletivas das empresas. "A partir de novembro, o polo industrial diminuiu a produção por causa das férias coletivas, que se estendem até janeiro. Historicamente, fevereiro é um mês de baixa produção por ser curto. As empresas só retomam 100% em março."
Projeções - Para Zürcher, os investimentos que as empresas estão fazendo nas suas plataformas produtivas demostram que a expectativa de crescimento é boa. "O desempenho do setor de equipamentos é um sinal do que pode acontecer no futuro. As empresas estão comprando máquinas para melhorar ou aumentar a produção", aponta.
Potencial - Evaldo Alves, da FGV, acredita que alguns estados têm potencial para crescer dois dígitos neste ano. Mas questiona se o Brasil terá fôlego para repetir o índice. "A média nacional deste ano deve ficar abaixo de 2010. Acredito que o crescimento da produção fique entre 6% e 7%, embora alguns estados possam ter desempenho superior ao do ano passado", diz. Mas, para o economista, se não houver investimento em infraestrutura, a indústria vai sofrer. "O setor portuário continua sendo o ponto de estrangulamento no Brasil", alerta Alves. "Em breve, outra limitação nacional será na área de energia, caso não ocorram investimentos." (Gazeta do Povo)
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Pelo terceiro ano consecutivo, o Sicredi figura entre as cinco melhores instituições em projeções econômicas do Brasil e inicia 2011 com Top5 de janeiro nos indicadores IPCA e Taxa de Câmbio, conforme ranking divulgado nesta quarta-feira (09/02) pelo Banco Central (BC).
Precisão e consistência - No ranking de 2010, que analisou mais de 100 instituições financeiras e empresas de consultoria, o Sicredi foi premiado por sua precisão e consistência nas projeções encaminhadas semanalmente para o Banco Central do Brasil. A proposta da autoridade monetária é identificar e premiar as instituições participantes do Sistema Expectativas de Mercado mais bem posicionadas nos rankings mensais ao longo do ano.
Modelos e análises - Paulo Barcellos, Diretor de Economia e Riscos do Banco Cooperativo Sicredi, explica que as projeções realizadas são resultantes de modelos econométricos e análises muito detalhadas sobre as variáveis, cujos resultados vêm sendo bons e reconhecidos não só pelo Banco Central, mas também por veículos como a Agência Estado. "Esse resultado, novamente reconhecido pela autoridade monetária, demonstra a consistência do Sicredi em antecipar eventos futuros, baseados em projeções econométricas e avaliações qualitativas", destaca.
Ambiente favorável - Para 2011, Barcellos aponta um ambiente favorável para os negócios. "Temos algumas incertezas sobre a economia internacional, em particular sobre a situação na Europa e nos EUA, mas acreditamos que o crescimento mundial, incluindo países emergentes, deva ficar próximo de 5%, o que é muito bom", indica. No Brasil, o mercado interno está muito aquecido, com geração líquida de empregos formais acima de 2 milhões por ano, o que mantém as vendas no varejo elevadas e oportunidades para as Cooperativas que fazem parte do Sicredi. "O Banco Central terá o desafio de evitar uma aceleração da inflação, especialmente com a elevação da Selic, o que fará o PIB crescer ao redor de 4%", acredita.
Impacto - Essas projeções têm impacto inclusive nos produtos e serviços oferecidos pelo Sicredi a seus associados. Segundo as estimativas da área de Economia e Riscos, com o crescimento do poder de compra interno, da geração de empregos, um bom cenário para o agronegócio, entre outros, o Sicredi tem um ambiente muito propício para continuar a crescer e ganhar market share.
Sobre o Sicredi - O Sicredi é um conjunto de 119 cooperativas de crédito, integradas horizontal e verticalmente. A integração horizontal representa a rede de unidades de atendimento (mais de 1.000 unidades de atendimento), distribuídas em 11 Estados* - 881 municípios. No processo de integração vertical, as cooperativas estão organizadas em cinco Cooperativas Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo, que controla as empresas específicas que atuam na distribuição de seguros, administração de cartões e de consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)
* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia, Goiás e Bahia.
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O principal jardim do Show Rural Coopavel e que todo ano serve de destaque para quem sobe até o mirante traz neste ano a imagem do mapa mundi, com os cinco continentes e destaque para o Brasil. A ideia dos organizadores é chamar a atenção para a globalização do agronegócio. Os laços comerciais estão cada vez mais estreitos e a busca de informação pelos agricultores é o diferencial neste mercado competitivo. Para fazer a imagem do mapa mundi foram utilizadas 40 mil mudas de sálvias azuis, 15 mil dálias, 60 mil alisson-flor de mel e 12 mil flox, totalizando 127 mil flores.
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A BM&FBovespa registrou no mês passado um volume de 157.202 contratos negociados na bolsa, entre futuros e opções. O resultado representa quedas de 13,5% em comparação ao mesmo período do ano passado e de 0,1% ante os negócios de dezembro. Apesar da baixa da liquidez, em receita os contratos agropecuários apresentaram aumento de 36,2% ante janeiro do ano passado, porém recuo de 0,7% sobre dezembro. No total, o movimento do mês passado foi de R$ 4,7 bilhões. O destaque de janeiro foram os negócios com boi gordo, commodity agropecuária mais negociada na bolsa. Representando 38% do volume total, foram movimentados 61.105 contratos, desempenho que representou uma queda de 15,4% sobre janeiro de 2009. Em receita, no entanto, os contratos de boi somaram R$ 1,87 bilhão, 25,7% mais que em janeiro mas 19,5% menos que em dezembro.
Café - Segundo principal contrato agropecuário da BM&FBovespa, o café teve um giro de 43.758 contratos no mês passado, volume 11,4% inferior a janeiro de 2009 e 2,7% mais magro que em dezembro. Apesar de menor em volume, em receita o café superou os negócios com boi gordo. Em janeiro, o volume financeiro do foi de R$ 2,1 bilhões, um expressivo aumento de 45,3% sobre o mesmo mês do ano passado e de 9,5% ante dezembro. (Valor Econômico)
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O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) diagnosticou as ações administrativas necessárias para a integração do setor rodoviário aos demais modais de transporte e aumentar a competitividade do Estado. Segundo o diretor-geral do DER, Amauri Medeiros Cavalcanti, o órgão, junto com a Secretaria de Infraestrutura e Logística, deve atender as reivindicações do setor produtivo, tanto no segmento de obras como no gerenciamento da operação de rodovias pelas concessionárias.
Plano diretor - Entre as ações ,Cavalcanti apontou como fundamental a análise do plano diretor que está em fase de contratação, para a licitação das linhas de transporte intermunicipal de passageiros. Modernização e ampliação do ferry-boat na baía de Guaratuba é outra ação prevista. O estabelecimento de um programa contínuo para o desenvolvimento dos projetos de engenharia com o fortalecimento do setor gerencial é mais uma ação defendida pelo diretor-geral, que melhora a aplicação de recursos e reduz custos. Outra proposta é a implantação de modelo gerencial nas áreas de gestão para estudos técnicos e financeiros, que devem ser elaborados com as polícias rodoviárias Estadual e Federal e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O objetivo é estabelecer programa permanente de segurança e reduzir de acidentes nas estradas.
Patrulhas mecanizadas - Cavalcanti destaca que a implantação das patrulhas mecanizadas é fundamental para atender as comunidades do interior e defende o desenvolvimento de planos e programas de médio e longo prazo para a recuperação de rodovias. Outras propostas são de estudos imediatos para obras previstas no plano do governo estadual, a avaliação de obras previstas no PAC e no Governo Federal, visando a imediata negociação e viabilização, e mais a consolidação de projetos administrativos para o uso e exploração das faixas de domínio ao longo das rodovias estaduais.
Inovações - "As ações previstas para o Departamento de Estradas de Rodagem estão no Diagnóstico Institucional, solicitado pela Secretaria de Infraestrutura e Logística. Estabelecemos novas metas gerenciais a serem alcançadas, a certificação dos fornecedores de asfalto, realização de encontros técnicos, padronização da metodologia de desapropriação de trechos, reimplantação do boletim de desempenho e a continuação dos Programas de Estudo e Qualidade", acrescentou o diretor-geral.
Preços - O DER ainda pretende rever a tabela de preços, sincronizar as especificações de serviços com tabelas de preços e projetos, além de criar normas para absorção de trechos de rodovias municipais coincidentes com rodovias estaduais. (AEN)
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Os preços da tonelada de cana-de-açúcar subiram em janeiro em consequência do menor produção da safra 2010/11 do Centro-Sul, que ficou em 555 milhões de toneladas, de acordo com a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). Na média, os preços da tonelada de cana subiram 2,9% no mês passado. As maiores variações mensais foram verificadas na Paraíba e em Pernambuco, com alta de 4,8%. Na região Centro-Sul, os preços subiram 2%. Os dados constam do boletim mensal "Custos e Preços" para a cana-de-açúcar, divulgado nesta quinta-feira (3) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Estiagem - No boletim, a CNA explica que a estiagem reduziu a produtividade dos canaviais da região Centro-Sul. O rendimento caiu 7,26% no período de abril, início da safra, a dezembro, de acordo com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). Os dados do boletim mostram que, do total de cana processado na safra, 44,79% foi para a produção de açúcar e o restante para a produção de etanol. No acumulado de abril a dezembro, foram vendidos 2,22 bilhões de litros de etanol, sendo que, desse total, 95% foi destinado para consumo no mercado interno. Para a CNA, os números referentes à safra de cana indicam que o abastecimento do mercado de etanol está garantido. (Agência Estado)
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A Fundação ABC promove o 14º Show Tecnológico, nos dias 16 e 17 de fevereiro, na Estação Demonstrativa e Experimental de Ponta Grossa, a partir das 8 horas. O evento tecnológico se firma pela difusão das tecnologias agropecuárias disponíveis e em desenvolvimento, geradas pelos principais institutos de pesquisa e demais empresas atuantes no Brasil e no mundo, em torno da produção de alimentos e forragem. A intenção do evento é apresentar alternativas de produção e os avanços tecnológicos desenvolvidos através das pesquisas que a Fundação ABC fez junto aos seus parceiros. Doutores, pesquisadores e profissionais do setor, estarão presentes, para discutir e apresentar alternativas de sucesso ao produtor rural para que ele produza mais e melhor.
Equipe técnica - Toda a equipe técnica da Fundação ABC estará à disposição dos produtores rurais para tirar dúvidas, conversar e debater sobre assuntos da agricultura. Entre os temas abordados estarão: influência das condições ambientais sobre o desenvolvimento do mofo-branco; genótipos de feijão para a área de atuação da Fundação ABC; utilização de silo-bolsa na confecção de silagem; manejo de herbicidas na cultura de feijão - do plantio a colheita; manejo do complexo das doenças da soja; manejo de pragas na cultura da soja; uso de protetores bacterianos a inoculação de sementes de soja; mecanismos dosadores de fertilizantes em semeadoras e custos de mecanização.
Informações - Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fundacaoabc.org.br/show, ou pelo telefone (42)3232-2662. (Imprensa Fundação ABC)
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Começou nesta quarta-feira (02/02) em Curitiba o Seminário de Diagnóstico Institucional da Secretaria de Infraestrutura e Logística, que discute temas estratégicos para o desenvolvimento do sistema de transportes paranaense abrangendo os modais rodoviário, ferroviário, hidroviário, aéreo e marítimo. O evento segue até esta quinta-feira (03/02), no auditório do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, abriu o seminário, que tem a participação dos dirigentes das Secretarias de Transporte e Obras, órgãos que deram origem à nova pasta, da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), da Ferroeste S.A. e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Planejamento integrado - "O Paraná precisa de planejamento integrado e não adianta nada um modal resolver seu problema e outro não resolver o seu. Trabalho com sinergia é fundamental para o desenvolvimento da infraestrutura e da logística paranaense", afirmou o secretário. A integração - disse Richa Filho - deve ser feita com as demais secretarias, cooperativas, federações e o Governo Federal. "Atender o cliente interno e externo é a função dos técnicos em transporte que devem reforçar a área de planejamento e executar as ações com visão global", acrescentou.
Novo modelo - "A proposta do seminário é aproximar a realidade através de um novo modelo de gestão pública, que integre o conhecimento aliado à modernidade, agilidade, inovação e criatividade no trabalho em equipe", disse o diretor-geral da secretaria de infraestrutura e logística, Aldair Wanderley Petry. (AEN)
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As turbulências políticas em países árabes do Oriente Médio e do norte da África, a disputa trabalhista nos portos da Argentina e as adversidades climáticas nos EUA impulsionaram as cotações de soja, milho e trigo a novas máximas em 30 meses nesta quarta-feira (02/02) na bolsa de Chicago. Em torno desse patamar já há alguns meses, os preços desses produtos básicos para a produção de alimentos e rações estão entre os que mais pressionam os índices inflacionários globais e, por serem referenciados em bolsas importantes ao redor do mundo, estão no alvo dos que defendem medidas antiespeculativas capazes de reduzir sua volatilidade nos mercados.
Tensão política - De acordo com traders americanos, a tensão política em países como o Egito está levando grandes consumidores de alimentos como a China a avaliar a ampliação de seus estoques, ao passo que a Argentina, grande exportadora das três commodities, preocupa mesmo com a retomada das operações em portos exportadores, ainda em ritmo lento. A cereja do bolo altista de ontem, contudo, foi mesmo a forte queda das temperaturas em regiões produtoras de trigo nas Grandes Planícies americanas, outra ameaça a já afetada oferta global do cereal.
Trigo - Daí porque o trigo, dos três grãos, ter sido o que mais subiu nesta quarta em Chicago. Os contratos futuros com vencimento em maio - que ocupam a segunda posição de entrega, normalmente a de maior liquidez - encerraram o pregão a US$ 8,94 por bushel, em alta de 3,2% em relação à véspera. No mercado de milho, a valorização da segunda posição (maio), que fechou a US$ 6,7975 por bushel, foi de 0,48%, ao passo que na soja a segunda posição (maio) subiu 0,41% e atingiu US$ 14,54 por bushel.
Milho - Com as novas altas, cálculos do Valor Data mostram que a segunda posição do milho passou a acumular uma variação positiva de 80,66% nos últimos 12 meses. No mesmo período, os papéis do trigo acumulam valorização de 78,27% e os da soja, 55,26%. Ainda segundo o Valor, são patamares bem próximos às máximas históricas de meados de 2008. No caso do trigo, o valor desta quarta é o maior desde agosto daquele ano; no caso de soja e milho, desde julho de 2008.
Inflação - É fato que esses grãos não são os únicos responsáveis pela galopante inflação dos alimentos que preocupa a FAO, o braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, ou que motiva a cruzada do presidente da França, Nicolas Sarkozy - que em 2011 ocupa a presidência do G20 -, contra os movimentos especulativos nos mercados de commodities. Mas eles são os mais intercambiados entre exportadores e importadores e aqueles que têm nas bolsas vitrines que os mantêm sempre em destaque.
Ação - E é sobre as bolsas que o comissário encarregado de regulação de mercados da União Europeia, Michel Barnier, quer agir. Segundo ele, a UE deve, sim, tornar mais rígida a regulação dos mercados de derivativos agrícolas, uma vez que a especulação financeira está tendo impacto nos mercados físicos de commodities. As reclamações de Barnier foram endossadas pelo comissário agrícola do bloco europeu, Dacian Ciolos, que mais uma vez mostrou-se incomodado com a atuação dos grandes fundos de investimentos em mercados como o de grãos em Chicago. (Valor Econômico, com Bloomberg e Dow Jones Newswires)
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Terraceamento, uso de dejetos da criação de suínos e aves, adubação verde e equipamentos para plantio direto serão expostos pelo Instituto Agronômico do Paraná, no Show Rural Coopavel, que será realizado em Cascavel, de 7 a 11 de fevereiro. "Daremos ênfase às tecnologias conservacionistas. É possível conciliar alto nível de produtividade com respeito ao solo e ao meio ambiente", resume o agrônomo Adelar Motter, coordenador das unidades demonstrativas do instituto no Coopavel.
Destaque - O destaque deste ano é a unidade de terraceamento em plantio direto. Muitos produtores estão desmanchando essa proteção contra as enxurradas e substituindo por palhada. Isoladamente, essa técnica não é suficiente para evitar o escorrimento de água, e muitas propriedades têm sulcos de erosão, mesmo em solos com cobertura de palha. O Iapar dá recomendações sobre espaçamento e as melhores alternativas para construção e manutenção de terraços em nível para proteger o terreno contra a erosão superficial.
Cobertura e adubação verde - As plantas para cobertura e adubação verde, integrando sistemas de rotação de culturas, são opções igualmente recomendadas pelos pesquisadores. Os benefícios do uso de crotalária, mucuna, linhaça, guandu e dezenas de outras plantas poderão ser conferidos no Show Rural. De acordo com o pesquisador Ademir Calegari, a utilização dessas plantas beneficia todos os atributos (químicos, físicos e biológicos) do solo; contribui para um maior equilíbrio ambiental e ainda facilita o aumento da biodiversidade - o que estimula a presença de inimigos naturais e, consequentemente, pode diminuir a infestação de pragas, doenças e nematóides nas lavouras comerciais cultivadas em sequência.
Adubo - Outra técnica que contribui para a rentabilidade do produtor e protege o ambiente é usar nas lavouras os resíduos da criação de suínos e aves. De acordo com a pesquisadora Graziela Barbosa, a adubação com esses dejetos, aliada ao plantio direto, pode ser uma alternativa para a redução de custos com adubação mineral. "Também melhora o controle da erosão porque a adição de matéria orgânica no solo amplia a capacidade de retenção e infiltração de água no solo e, consequentemente diminui o escorrimento na superfície", explica.
Cuidado - Graziela alerta que o produtor não pode jogar esses dejetos à vontade. "Trata-se de um resíduo altamente poluente, é preciso aplicar com cuidado para não contaminar o solo e os rios", explica ela. Por isso, as equipes do Iapar vêm há alguns anos estudando a dosagem adequada desses dejetos para cada tipo de solo, de modo a reduzir o uso de adubo mineral e dar um fim nos dejetos de modo seguro ao meio ambiente. Já foi possível obter resultados promissores, que podem ser conferidos no Show Rural.
Agricultura familiar - Desde a década de 70, os pesquisadores do Iapar vêm desenvolvendo e adaptando equipamentos para plantio direto na pequena propriedade. No Show Rural, os pesquisadores apresentam alguns implementos desenvolvidos em duas linhas de trabalho: para produtores que somente dispõem de tração animal e para os agricultores que utilizam tratores de baixa potência. (AEN)
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A draga holandesa que está trabalhando no Porto de Paranaguá já realizou seis viagens para limpar os berços de atracação. Os trabalhos, iniciados segunda-feira (31/01), vão retirar cerca de 110 mil metros cúbicos de sedimentos nos 14 berços de atracação do Porto de Paranaguá.
Percurso - O navio leva cerca de uma hora e meia para percorrer o trecho a ser dragado. Com a cisterna cheia, a draga precisa viajar 45 quilômetros para despejar o material coletado. A viagem de ida e volta dura aproximadamente quatro horas e meia. Chegando à área de despejo, a draga leva 15 minutos para descarregar os sedimentos dragados, por aberturas submersas do navio.
Ciclos - Por dia, a draga realiza quatro ciclos e trabalha ininterruptamente. A previsão é que os trabalhos estejam concluídos em 12 dias. A primeira etapa da dragagem está acontecendo do berço 9 ao 14 - que compreendem o Corredor de Exportação. Depois disso, serão dragados os berços de 1 a 9. Por último, será feita a dragagem entre os berços 14 ao 17. Após a finalização de cada trecho de dragagem, será realizada batimetria - que é uma representação gráfica do relevo do fundo do mar - para verificar se a profundidade máxima foi atingida.
Custo - A dragagem dos berços de atracação está sendo realizada em caráter emergencial e custará R$ 2,5 milhões para ser realizada. O Ibama emitiu licença emergencial para realização dos trabalhos. Há pelo menos seis anos não era realizada a dragagem dos berços em Paranaguá. (AEN)
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Os preços das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil tiveram nova alta em janeiro. Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de produtos negociados na bolsa de Chicago (soja, milho e trigo) e de Nova York (açúcar, algodão, cacau, café e suco de laranja) mostram que todos encerraram janeiro com ganhos em relação a dezembro. As altas variaram de 3,57% (cacau) a 9,51% (algodão). Quase todos, com exceção do cacau, se valorizaram em relação às médias de janeiro do ano passado. No caso do algodão, as cotações dobraram.
Controle - A elevação dos preços dos alimentos e a instabilidade política que ela pode causar estimulam pressões pela criação de mecanismos de controle. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, enviou carta à presidente Dilma Rousseff na qual reitera que o G-20, sob sua presidência este ano, terá como uma de suas prioridades reduzir a volatilidade dos preços. A França caminha em direção a propostas de intervenção direta nos mercados, das quais o Brasil discorda.
Inflação - A alta das commodities ajudou a deteriorar as expectativas de inflação. A previsão do IPCA subiu de 5,53%, na semana passada, para 5,64%, segundo o boletim Focus, do Banco Central. (Valor Econômico)
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O ano de 2010 foi considerado um dos melhores da história da Cocamar que, nesta terça-feira (1º/02), a partir das 10 horas, reúne associados na Associação Cocamar, em Maringá, para a realização da Assembleia Geral Ordinária de prestação de contas daquele exercício. A expectativa é que participem cerca de 300 produtores representando todos os municípios da região de abrangência da cooperativa, situados nas regiões norte e noroeste do Estado.
Pre assembleias - A Assembleia foi precedida de 39 reuniões preparatórias promovidas com os cooperados em suas comunidades, oportunidade em que, entre outros assuntos, eles conheceram os números do ano passado e também as projeções para 2011.
Faturamento recorde - O faturamento recorde de R$ 1,596 bilhão, 18% maior que o de 2009 (R$ 1,363 bilhão), poderá evoluir para R$ 2 bilhões neste ano, sustentado principalmente pelo maior recebimento de produtos agrícolas. Os volumes de soja atingiram 908 mil toneladas, o maior de todos os tempos, o mesmo acontecendo com os de milho, 426 mil toneladas, e laranja, 4,8 milhões de caixas de 40,8 quilos. As entregas de café, por sua vez, foram de 254 mil sacas beneficiadas, enquanto que as de trigo, 94 mil toneladas.
Desafios - Em editorial no relatório que será distribuído aos cooperados, o presidente da cooperativa, Luiz Lourenço, ressalta que 2010 foi um bom ano para o setor, favorecido pelo clima, o inverso de 2009, quando, por falta de chuvas, a agricultura regional teve as maiores quebras da história. Deixa claro, no entanto, que "2011 apresenta novos desafios para um setor que se sobressai na economia brasileira e precisa receber a merecida atenção dos novos governantes". "Além da questão ambiental", cita o presidente, "é preciso superar a deficiência logística, repleta de gargalos que nos condenam a ser menos competitivos, ao mesmo tempo em que, com o apoio da pesquisa, precisamos ampliar a área cultivada e ensaiar novos saltos de produtividade." (Imprensa Cocamar)