Notícias economia
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Iniciada nos anos 1980, construída aos pedaços e emendada a vários outros ramais ao longo do país, a Ferrovia Norte-Sul consumirá R$ 20 bilhões e mais sete anos se mantiver seu propósito de ligar as duas pontas do país. Serão 4.576 km de ferrovia ligando Pará ao Rio Grande do Sul. Hoje, os vários trechos da ferrovia estão em diferentes estágios. São 719 km em operação e outros 855 km que estarão prontos no início do próximo ano. Um terceiro trecho está em fase de Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e outro acabou de sair do papel.
Fevereiro de 2012 - O trecho de 855 km que ligará Palmas, em Tocantins (TO), a Anápolis, em Goiás (GO), deverá entrar em operação em fevereiro de 2012. As obras para a construção dos 681 km do trajeto que compreende Ouro Verde (GO) e Estrela D'Oeste (SP) já foram iniciadas e o prazo de finalização está marcado para julho de 2014. Se tudo correr dentro do previsto, em dois anos deverá ter início a obra do trecho que ligará Açailândia (MA) a Belém, no Pará, em uma extensão de 490 km. Esse último trecho está na fase de EVTEA, cuja finalização está prevista para 2012. "A obra deverá ser iniciada dentro de dois anos", estima Mauro R. Ramos, superintendente comercial da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A., empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes e que detém a concessão para construção e operação da ferrovia.
Já aplicados - Os investimentos, até agora orçados em R$ 7,8 bilhões - dos quais R$ 4,95 bilhões já foram absorvidos - resultarão em 2.735 km. Mas o projeto não para aí. Ainda em fase embrionária, a Valec já fala em licitação para contratação do EVTEA para a construção de mais 1.620 km que ligarão o trecho de Panorama (SP) ao Rio Grande do Sul.
Cinco a sete anos - Se o governo mantiver o ritmo atual de investimento, as duas regiões do país estarão interligadas em cinco a sete anos, com toda malha ferroviária Norte-Sul pronta. "Seriam 4.576 km de ferrovia com investimentos que podem chegar a R$ 20 bilhões. Sua conclusão diminuirá o Custo Brasil", diz Ramos. Pelas suas contas, o transporte de uma tonelada de soja em caminhão, do Mato Grosso até o Porto de Paranaguá, implica um gasto de US$ 67,00. A mesma carga via ferrovia custaria a metade. "A capacidade de carga da Norte Sul é de 110 milhões de toneladas/ano, o suficiente para atender a demanda", afirma. Hoje, afirma Ramos, no trecho entre Belém e Brasília trafegam cerca de 4,5 mil caminhões diariamente.
Investimentos - Outros pontos positivos citados por Ramos referem-se aos altos investimentos feitos pelas indústrias no entorno da ferrovia gerando novos postos de trabalho. "A Suzano Celulose investiu R$ 3,5 bilhões em uma nova planta em Imperatriz (MA), gerando mais de 10 mil empregos diretos e indiretos. Em Guaraí (TO), a Bunge investiu R$ 1,5 bilhão em uma usina de álcool. São investimentos por causa da ferrovia", reforça. Segundo ele, a tendência é de que os empreendimentos prosperem região. "Os investimentos estão crescendo porque há um modal para escoar a produção, o que não tinha antes", conclui Ramos. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Municípios paranaenses se destacaram na produção agrícola e pecuária, divulgada nesta quarta-feira (26/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a pesquisa, no ano passado o Paraná consolidou sua posição de maior produtor de milho, de feijão e trigo e o segundo maior produtor de soja. Na pecuária, o Estado se destacou como o maior produtor de aves, de casulo da seda, o segundo maior produtor de mel e lã e o terceiro maior produtor de leite e de suínos.
PAM - Segundo a Produção Agrícola Municipal (PAM), Castro, nos Campos Gerais, é o maior produtor de leite do País; Piraí do Sul, na mesma região, é o segundo maior produtor nacional de frangos; Toledo, no Oeste, é o terceiro maior produtor de suínos e Nova Esperança, Noroeste, é maior produtor de casulo do bicho da seda do País. A PAM coleta informações de 64 produtos em 5.490 municípios brasileiros.
Pecuária - A Produção Pecuária Municipal revela o crescimento do rebanho bovino no País, que no ano passado chegou a 209,5 milhões de cabeças, aumento de 2,1% em relação a 2009. O Brasil é o país com o maior rebanho comercial de bovinos do mundo. No Paraná, o rebanho bovino atingiu 9,41 milhões de cabeças. A pesquisa informa ainda que a atividade agropecuária participou com 5,8% no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, movimentando R$ 180,8 bilhões, 6,5% a mais sobre o volume registrado no ano anterior.
Políticas públicas - Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, informações como essas são preciosas para o planejamento das políticas públicas e a pesquisa está revelando que o desempenho agrícola é crescente no País e no Paraná. “Essas informações nos sinalizam que há possibilidade imensa de o Brasil se fortalecer e ser o grande fornecedor de alimentos para o mundo”, afirmou.
Crescimento - “O Paraná e o Brasil têm condições de crescer ainda mais na atividade agropecuária, apenas com a aplicação de mais tecnologia, com cuidados no uso do solo, com o plantio de cultivares mais resistentes a pragas e a secas”, comentou. Segundo Ortigara, na pecuária, o produtor pode ousar mais no trabalho, cuidando da alimentação e da sanidade dos animais. Ele acredita que, com refinamento tecnológico, a tendência para o Paraná é crescer ainda mais na criação de pequenos animais, como frangos e suínos.
Informação qualificada - Ortigara disse ainda que a participação de 5,8% da atividade agropecuária sobre o PIB representa a movimentação de um terço da economia nacional quando os produtos vão à fase de processamento e incorporação dos demais elos das cadeias produtivas. Daí a necessidade de informações qualificadas para se planejar investimentos e logística, justificou. “Não fosse a agricultura, o Brasil não teria acumulado as reservas que acumulou nos últimos 10 ou 15 anos”, afirmou.
Qualidade do campo - Segundo o secretário, por causa da capacidade do campo de Norte a Sul e de Leste a Oeste do País, foi possível mostrar como o Brasil é forte e competitivo e pode abocanhar boa parte do comércio internacional. “O desafio ao produtor é aproveitar a tendência de crescimento da população mundial e de crise nos países desenvolvidos e se colocar com mais chances nesse mercado”, afirmou.
Estudo - O superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Paraná, Daniel Gonçalves Filho apresentou estudo do setor de Análises Estratégicas do Mapa que prevê que em 10 anos, 50% dos grãos comercializados no mundo sairão do Brasil. Além disso, 70% da carne de frango consumida no mundo, 42% da carne bovina e 15% da carne suína consumida no mundo serão brasileiras.
Divulgação - As pesquisas foram divulgadas excepcionalmente em Curitiba. Pela primeira vez, são divulgadas fora da sede do órgão, no Rio de Janeiro (RJ). Também participaram da divulgação o coordenador de pesquisas agropecuárias do IBGE Flavio Bolliger, o superintendente da Conab no Paraná, Lafaete Jacomel, e o coordenador do IBGE no Paraná, Silval Dias dos Santos.
Pesquisa – Em 2010, o Paraná foi responsável por 24,4% da produção de milho do País; 25,1% da produção de feijão; 55,8% da produção de trigo e 20,5% da produção de soja do País. Na produção pecuária, foi responsável pela produção de 3,59 bilhões de litros de leite e registrou o maior rebanho de aves do País, com 265,52 milhões de cabeças. Foi responsável por 87,1% da produção nacional de casulo do bicho da seda (3178 toneladas), foi o segundo maior produtor de mel (5.468 toneladas) e lã (511 toneladas) e o terceiro maior produtor de ovos de galinha (335,4 mil dúzias).
Municipal - Na pesquisa municipal, os municípios de Piraí do Sul, Cianorte, Toledo, Dois Vizinhos, Palotina e Cascavel se destacaram entre os 20 municípios brasileiros com os maiores efetivos de aves. Toledo e Arapoti se destacaram entre os municípios brasileiros com os maiores efetivos de suínos. E os municípios de Castro, Marechal Cândido Rondon, Carambeí e Toledo ficaram entre os 20 maiores produtores de leite do País. Na produção de casulo do bicho da seda, os 20 maiores municípios produtores do País foram do Paraná. O município de Prudentópolis se destacou na PAM como grande produtor de mel e de equinos. Apucarana e Arapongas se destacaram como grandes produtores de codorna, sendo que Arapongas foi incluído entre os 20 municípios brasileiros com maior produção de ovos de galinha e Apucarana, com ovos de codorna; os municípios de Salgo Filho e Paulo Frontin se destacaram entre os maiores produtores de coelhos. (AEN)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Preços favoráveis impulsionam a venda da safra 2011/2012 de café. No Paraná mais de 70% já foram comercializados. Um volume de quase dois milhões de sacas de café voltam a girar a economia paranaense. Londrina já foi referência mundial na produção de café, chamado na época de ouro verde. Hoje, o município revive dias de prosperidade. Por uma década o café mal cobria os custos de produção, oscilando entre R$ 250 e R$ 280 a saca.
Preços - Na safra anterior os preços começaram a reagir no final da colheita. Foi somente nesta safra em que os produtores paranaenses passaram a receber valores acima dos R$ 400 pela saca.Segundo o Departamento de Economia Rural do Estado do Paraná, 75% da safra já foram comercializados. Na Cooperativa Integrada os grãos lotam pavilhões inteiros. Cerca de 10% do que for colhido no Estado deve passar pela cooperativa. "Notamos que as vendas começaram cedo. E já a próxima safra também começou a ser vendida", explica o gerente de comercialização da cooperativa, Osmir Buso.
Qualidade para exportação - O corretor de café Carlos Amaral aponta que os grãos apresentam qualidade para exportação. Já para a próxima colheita se prevê uma possível redução de safra em função do rigoroso inverno no Estado. "A qualidade foi boa, o produtor já vem melhorando o trato nas lavouras. Ainda não é possível falar em percentual, mas uma perda pode ocorrer sim pelas condições do clima neste último inverno", afirma. (Canal Rural)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Durante o lançamento do estudo, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) fez uma dura cobrança ao governo, exigindo que mais verbas sejam direcionadas ao setor. Atualmente, o Brasil gasta 0,3% do PIB em infraestrutura rodoviária, uma fatia muito menor comparada a de outros países emergentes, onde o investimento chega a 3,4% da riqueza produzida ao ano.
Parcerias - A entidade sugere que o governo facilite o estabelecimento de Parcerias Público-Privadas para injetar mais recursos no setor. “Se o governo não consegue fazer os investimentos, que forneça a ferramenta institucional para que a iniciativa privada o faça”, disse Bruno Batista, diretor executivo da CNT, que calcula ser necessários investir R$ 450 bilhões em infraestrutura de transportes, dos quais R$ 200 bilhões devem ser destinados às rodovias. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) projeta a necessidade de R$ 344 bilhões para as rodovias nos próximos cinco anos, cerca de R$ 70 bilhões ao ano. (Gazeta do Povo, com Agência Estado)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A zona do euro tem enfim um pacote para conter sua dramática crise que também ameaça a economia mundial. Os lideres da zona do euro anunciaram um acordo às 4h da manhã (horário local), após 10 horas de negociações. Para isso, tiveram que dar um ultimato aos bancos: ou aceitavam anular em 50% a dívida da Grécia ou eles deixariam Atenas anunciar o ‘calote’. Os banqueiros não demoraram nem uma hora para voltar aceitando o ultimato.
Abandono da dívida - Assim, primeiro os credores privados aceitaram abandonar ‘voluntariamente’ metade da divida da Grécia, que será assim reduzida em 100 bilhões de euros, de um total de 350 bilhões de euros. Além disso, os banqueiros vão refinanciar outros 110 bilhões de euros em condições favoráveis para os gregos, mas, nesse caso, conseguiram garantias dos governos da ordem de 30 bilhões de euros.A divida da Grécia será reduzida para 120% do PIB até 2020. Um novo programa da Uniao Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), de até 100 bilhões de euros, será implementado até o final do ano para os gregos.
Barreira de proteção - Segundo, foi criada uma barreira de proteção contra contágio, com um acordo para multiplicar em até cinco vezes o poder financeiro do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) para socorrer países e bancos em dificuldade. A alavancagem poderá chegar a 1 trilhão de euros, dependendo da resposta que os investidores derem ao programa europeu.
Recapitalização dos bancos - Terceiro, foi alcançado um acordo para recapitalizar os bancos que precisarem de mais capital. Os bancos terão de alcançar um nível de 9% de capital de melhor qualidade até junho do ano que vem. Com isso, a necessidade de recapitalização é estimada em 106 bilhões de euros pela Autoridade Bancária Europeia, sendo 30 bilhões de euros para os bancos da Grécia; 26,1 bilhões de euros, da Espanha; 14,7 bilhões de euros, para a Itália, e 8,8 bilhões de euros, para os bancos franceses.
Governança econômica - Quarto, ficou acertado também o começo da governança econômica da zona do euro. Todos os países terão de adotar a ‘regra de ouro’, que significa manter as contas públicas equilibradas. Um presidente para a zona do euro será escolhido. A Itália, vista como a bola da vez, apresentou um amplo programa para equilibrar seu orçamento até 2013. Uma das medidas será o aumento da idade de aposentadoria para 67 anos até 2026. "A decisão é histórica, todos quiseram evitar uma catástrofe", comemorou Nicolas Sarkozy, o presidente da França. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A última safra de inverno não foi fácil para o cooperado Antonio Celso de Andrade, de Itambaracá, na região de Bandeirantes, Norte do Paraná. Ele semeou 95 hectares com milho e a lavoura sofreu com o clima adverso. Primeiro, foi a estiagem nos meses de abril e maio, que atingiu as plantas na época de floração. Depois, veio o vento, que contribui para acamação de grande parte da lavoura. Por último veio a geada, que terminou de derrubar a produção.
Queda na produção - Nas áreas atingidas, o produtor colheu apenas 16 sacas de milho por hectare. “No começo da safra o milho estava muito bonito. Procurei fazer um bom manejo, mas o clima foi complicado”, diz ele. Andrade explica que estava segurado e que a expectativa agora é conseguir cobrir os custos de implantação da lavoura.
Outras lavouras - Os problemas com o clima se repetiram nas lavouras de muitos outros produtores. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná (Seab), a safra de milho no Estado registrou uma quebra de 26%, com uma produção estimada em 6,03 milhões de toneladas. No trigo, o prejuízo estimado pelo órgão é um pouco menor. O levantamento do Deral mostra que a produção paranaense deverá cair 18%, passando de 2,88 milhões de toneladas para 2,39 milhões de toneladas. A região norte do estado foi uma das mais prejudicadas.
Área da Integrada - Na área de atuação da Integrada, a quebra na produção de trigo chegou perto dos 40%. Em municípios como Uraí, as perdas atingiram os 60%. Já o milho surpreendeu. Após os problemas com o clima, a cooperativa esperava uma quebra de 30% para a cultura. No entanto, a redução na produção foi de 15%. “O trabalho de assistência técnica da cooperativa aliado ao investimento em tecnologia por parte dos produtores e o uso de híbridos com bom desempenho contribuíram para o resultado”, explica o gerente de Insumos da Integrada, Seisuke Ito. Por outro lado, ele lembra que esses números são uma média. “Tivemos produtores que perderam tudo e outros que colheram bem e conseguiram garantir a produção”, diz. (Imprensa Integrada)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O valor da carteira de commodities dos fundos de investimento caiu a US$ 393 bilhões em setembro, ante US$ 408 no encerramento do segundo trimestre. Os dados foram divulgados na sexta-feira (21/10) pelo banco de investimento Barclays Capital. Quase metade dos recursos, cerca de US$ 174 bilhões, está aplicada em contratos de metais preciosos. Os mercados de energia e agricultura aparecem na sequência, com US$ 110 bilhões e US$ 92 bilhões, respectivamente. Os papéis lastreados em metais básicos abocanham os US$ 18 bilhões restantes.
Primeira vez - Foi a primeira vez, desde 2008, que o volume de dinheiro aplicado nesse mercado caiu por dois trimestres seguidos, reflexo das crescentes preocupações com o agravamento da crise da dívida soberana na Europa e seu impacto sobre o crescimento da China e outros países emergentes. Em setembro, período de maior aversão ao risco nos mercados financeiros, os fundos sacaram quase US$ 9,5 bilhões das commodities. Apesar disso, o saldo entre saques e novos investimentos no trimestre ficou praticamente neutro (- US$ 100 milhões). A forte queda nos preços dos ativos, contudo, fez com o que o valor da carteira diminuísse no fim do período.
.
Retirada - De acordo com o Barclays, os investidores retiraram quase US$ 2,2 bilhões dos mercados agrícolas, o que é o pior resultado trimestral desde o início da série, no começo de 2008. Os contratos de energia e metais básicos também foram afetados pelas liquidações. O único segmento que recebeu novos aportes foi o de metais preciosos, vistos como um porto seguro em períodos de instabilidade financeira.
Recorde - O valor aplicado em commodities bateu recorde em abril deste ano, quando alcançou a marca de US$ 451 bilhões - resultado da alta nos preços e de um aporte de mais US$ 80 bilhões nos 15 meses anteriores. Apesar de ter diminuído desde então, o valor total ainda é US$ 17 bilhões superior àquele registrado no fim de 2010 (US$ 376 bilhões). (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O Ministério da Agricultura criou a Câmara Temática de Seguros do Agronegócio. Sua função será discutir e encaminhar ao ministério propostas para fortalecer o seguro agrícola no Brasil. Entre os assuntos que serão discutidos estão a liberação dos recursos necessários ao pagamento das subvenções dos seguros já contratados e a garantia de disponibilização de recursos para as próximas safras. Os participantes do grupo vão buscar soluções que possibilitem a manutenção da produção ao menor custo possível.
Integrantes - Farão parte da câmara representantes do Ministério da Agricultura, Ministério do Planejamento, Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento - SEAB/PR, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, e mais 15 entidades. O presidente será José Américo Peón de Sá, representante da Confederação Nacional das Empresas e Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Complementar e Capitalização (CNSeg) e deve permanecer no cargo por dois anos.
Outro grupo - Nesta quarta-feira (26/10), será criado outro grupo, a Câmara Temática do Crédito e Comercialização do Agronegócio, sob o comando do ex-secretário de Política Agrícola do ministério e diretor de Commodities da BM&F Bovespa, Ivan Wedekin. (Valor Econômico)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Apesar de os custos operacionais terem aumentado entre 5% e 15%, os produtores de milho e soja de todas as regiões agrícolas do Paraná compraram tanto ou mais insumos que no ano passado na expectativa de repetir marcas recordes de produtividade. Durante viagem pelo Sudoeste, Oeste, Noroeste, Norte, Norte Pioneiro, Centro e Campos Gerais, a Expedição Safra Gazeta do Povo apurou que a aposta é de pelos menos R$ 5 bilhões na oleaginosa e de R$ 2 bilhões no cereal neste verão.
Coamo - Os cooperados da Coamo, maior cooperativa do país, com atuação concentrada na faixa entre o Centro-Oeste e o Sudoeste do estado, estão investindo R$ 1,1 mil por hectare de soja e R$ 2,1 mil por hectare de milho, conforme o gerente da assistência técnica, Nei Cesconetto. São R$ 1,76 bilhão e R$ 420 milhões respectivamente, valores 7% e 8% acima dos aplicados um ano atrás. Os custos estão sendo fechados à medida em que a safra avança. A compra de insumos começou em dezembro do ano passado e está sendo concluída agora. Os custos podem aumentar se for necessária aplicação de defensivos além da programada. “Os reajustes verificados nos defensivos foram pequenos, pouco acima da inflação (7,3% nos últimos 12 meses). As compras ocorreram num bom momento, com o dólar desvalorizado. Como os preços dos grãos subiram mais, a expectativa é de uma boa safra e de um ótimo rendimento”, avaliou Cesconetto.
Preços médios - Os preços médios da soja e do milho estão R$ 3 por saca acima dos praticados um ano atrás. Ontem, as cotações seguiam em R$ 43/sc e R$ 22/sc, respectivamente, conforme o Departamento de Economia Rural (Deral).
Antecipação deu certo - A estratégia de compras antecipadas colocada em prática pelas cooperativas deu certo neste ano, aponta Alberto Santin, gerente comercial da Coopertradição, de Pato Branco (Sudoeste). “Não esperamos o lançamento de campanhas de venda por parte das indústrias, nos antecipamos”. A empresa começou a adquirir insumos para 2011/12 ainda no ano passado, e conseguiu limitar os custos da soja a R$ 550 por hectare de soja e a R$ 1,4 mil por hectare de milho.
Agrária - O agrônomo Leandro Bren, da cooperativa Agrária, de Entre Rios, distrito de Guarapuava (Centro) - região que mais investe em milho – avalia que as vendas realizadas antes mesmo do plantio permitiram que os produtores cobrissem boa parte dos custos. Foram gastos R$ 2,5 mil por hectare do cereal. Na soja, a aposta chegou a R$ 1,3 mil por hectare. O investimento é considerado suficiente para que se repitam médias recordes de 3,6 mil kg/ha e 11,2 mil kg/ha, na mesma ordem, alcançadas no último ano.
Excelente para o produtor - O quadro de preços de insumos moderados no plantio e de cotações elevadas na colheita é excelente para os produtores, avalia o coordenador do Departamento Técnico da Coopavel, de Cascavel (Oeste), Itacir Afonso Tosin. Ele considera, no entanto, que a tendência é de alta nos custos para a safrinha de milho, que começa em janeiro. “Os produtores devem gastar entre 15% e 20% a mais no próximo plantio”, avalia. (Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
- Artigos em destaque na home: Nenhum
A alta no preço internacional da soja, principalmente em função da redução da safra norte-americana e do aumento da demanda mundial, levou os produtores brasileiros a fechar parcela significativa da produção antes mesmo do plantio da safra de verão 2011/12. Especialistas ouvidos pela reportagem calcularam que pelo menos 30% da produção nacional estão com destino certo, o equivalente a 22 milhões de toneladas de um total de 73 milhões de toneladas previstos para este ano. O índice atual ultrapassa até mesmo o da safra 2007/08, quando a oleaginosa atingiu o maior valor da história da Bolsa de Chicago, mais de US$ 16 por bushel (27,2 quilos). “Neste ano, o preço motivou os produtores a fechar mais contratos antecipados do que em 2010, quando a soja também exibia preços convidativos”, afirma o técnico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e professor da UFPR, Eugênio Stefanelo.
Mato Grosso - No Mato Grosso, estado com tradição nesta forma de negócio, 48% da safra de soja já estão comercializados, 12% maior que o índice do ano passado (36%), aponta levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A consultoria Safras e Mercado, de Porto Alegre (RS) confirma que um terço da produção nacional foram vendidos até o momento. Para o Mato Grosso, a consultoria projeta comercialização de 42%, mesmo número do ano passado. “Além do preço alto, o dólar no Brasil deu suporte para as cotações internas e também contribuiu com essa antecipação das vendas”, explica o analista do mercado de soja, Adriano Machado.
Sul - Nos estados da região Sul, onde a venda antecipada não é tão forte como no Centro-Oeste, os índices também apresentam crescimento. No Rio Grande do Sul, onde ao menos 20% da soja já foram vendidos, o que atraiu os produtores foram cotações de R$ 48 por saca. Os produtores Robson Paloschi e Antônio José Rizzardi, que plantam 1.210 hectares da oleaginosa no município gaúcho de Cruz Alta, conseguiram aproveitar o momento em que a cotação estava a R$ 50,20 para vender 40% da produção. Nesta mesma época do ano passado, haviam comercializado apenas 20% e, no final das contas, fizeram média de R$ 44,20 por saca. Conhecidos por vender a produção somente após a colheita, os produtores paranaenses também entraram na onda da venda antecipada nesta safra. A estimativa do mercado é que pelo menos 25% do volume a ser colhido pelo estado já foram comprometidos até agora. A Secretária de Estado da Agricultura e do Abastecimento revela porcentual mais conservador: 18%. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
O WinterShow deste ano, que ocorre nesta semana em Entre Rios, Distrito de Guarapuava (PR), terá um lançamento que promete chamar a atenção da comunidade: na manhã desta terça-feira (18/10), cooperados da Agrária realizarão um desfile de tratores antigos em frente à sede da cooperativa, na Colônia Vitória. O desfile terá início às 10h, na Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa), reunindo maquinário de cooperados da Agrária e também algumas máquinas de um pequeno acervo histórico que a fundação de pesquisas da cooperativa mantém até hoje.
Percurso - De lá, os tratores seguirão pela PR 540 (rodovia que interliga as comunidades de Entre Rios), entrarão na Colônia Vitória, e, ao passar ao lado da Igreja São Miguel, o cortejo dobrará à esquerda, desfilando em frente ao prédio da Agrária e depois seguindo pela Avenida Michael Moor até retornar à Fapa.
Resgate - Os organizadores do desfile são cooperados reunidos num grupo de amigos que se propôs a resgatar as seis décadas de história da Agrária por meio da restauração de maquinário agrícola de outros tempos. Eles lembram que a participação no lançamento do WinterShow, no dia 18, é aberta a todas as pessoas que possuam tratores ou outras máquinas antigas. Com o desfile, a Agrária lembrará também os primeiros passos de uma busca por tecnologia que ao longo de 60 anos transformou a cooperativa numa referência na produção de grãos. Maquinário de ponta, modernas técnicas de plantio e novas cultivares de cereais de inverno poderão ser vistos durante o WinterShow 2011, nos dias 19 e 20.
Programação - Na parte da manhã, o evento apresenta palestras de especialistas no Centro Cultural Mathias Leh. À tarde, a programação prossegue na Fapa, com estações para apresentação de resultados de pesquisa e visitação a estandes de empresas do agronegócio, incluindo dinâmica de maquinário e implementos. Promovido pela Agrária, o WinterShow conta também com o apoio do Sindicato Rural de Guarapuava e Sescoop/PR. (Imprensa Agrária)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Nos últimos três anos, o Brasil destinou R$ 259 bilhões a obras de infraestrutura, o que corresponde a uma média anual de 2,62% do PIB. O índice é superior às taxas observadas antes do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que raramente iam muito além de 2%, mas não é suficiente nem mesmo para evitar a degradação da infraestrutura que já existe – a manutenções das condições atuais exige aportes de 3% do PIB ao ano, segundo o Banco Mundial. A última vez que o Brasil cumpriu esse requisito foi em 2001 (3,32%), com o impulso de fortes gastos do setor de telecomunicações.
Nível de desenvolvimento - Os cálculos são de Cláudio Frischtak, presidente da Inter.B Consultoria Internacional de Negócios e ex-economista sênior do Banco Mundial. Autor de estudos sobre o assunto, Frischtak afirma que o Brasil tem de investir de 4% a 6% do PIB em infraestrutura ao longo de duas décadas para então alcançar o nível de desenvolvimento que a Coreia do Sul exibe hoje. Se a meta for se igualar aos padrões que a Coreia e demais economias emergentes mais avançadas terão daqui a 20 anos, a taxa terá de ser ainda maior, de algo entre 5% e 7% ao ano.
Indutor - As obras de infraestrutura não são apenas um mero componente dos investimentos totais. Elas também são indutoras dos demais investimentos, como explicam os economistas Antonio Lanzana e Luiz Martins Lopes, da FEA/USP. “A disponibilidade de infraestrutura é um fator fundamental nas decisões de investimento do setor privado”, afirmam, em artigo publicado em setembro no Boletim Informações Fipe, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. “Como as empresas vão investir se há deficiências nos portos, aeroportos, rodovias, risco de escassez de energia elétrica e assim por diante?”
Despolitização - Em estudo publicado em 2008, Frischtak afirma que uma forma de o governo federal melhorar a execução de seus investimentos é promover uma completa “despolitização e profissionalização” de órgãos, autarquias e estatais, citando o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) – recentemente envolvido em escândalos – como um “caso paradigmático” a ser atacado. Além disso, o economista sugere uma reforma previdenciária e a redução permanente dos gastos correntes do governo, medidas que abririam espaço para mais investimentos. A julgar pelos sinais que o governo vem emitindo nos últimos anos, as recomendações parecem longe de ser colocadas em prática. (Gazeta do Povo)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam por mais uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, este mês. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reúne-se nesta terça-feira (18/10) e na próxima quarta-feira para definir a taxa básica, que atualmente está em 12% ao ano. Na reunião anterior, em agosto, o comitê reduziu a taxa em 0,5 ponto percentual. Os analistas esperam uma nova redução no mesmo patamar na última reunião do ano, marcada para 29 e 30 de novembro. Assim, a Selic encerrará o período em 11% ao ano, estimativa mantida há cinco semanas. Para o fim de 2012, a expectativa para a Selic segue em 10,50% ao ano, há duas semanas.
Controle - A Selic é um dos instrumentos usados pelo BC para controlar a demanda por bens e serviços e, por consequência, a alta dos preços. A meta de inflação para este ano é de 4,5%, com limite superior de 6,5%. A expectativa dos analistas para este ano é que o teto da meta seja ultrapassado, já que a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em 6,52%, projeção mantida há três semanas.
Meta - Para 2012, a estimativa está se distanciando do centro da meta. Os analistas elevaram pela sétima semana seguida a projeção, que subiu de 5,59% para 5,61%. Enquanto as estimativas para os preços sobem, a previsão para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto - PIB) cai. Para este ano, a estimativa foi reduzida pela segunda semana seguida, ao passar de 3,50% para 3,42%. Em 2012, a expectativa caiu de 3,70% para 3,60%. Segundo o último Relatório de Inflação, a expectativa do BC é que a crise econômica externa contribuirá para intensificar e acelerar o processo de moderação da atividade econômica do Brasil. Ao reduzir a taxa básica de juros, o BC estimula a economia do país. (Agência Brasil)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram em R$ 1,75 a estimativa para a cotação do dólar ao final deste e do próximo ano. Há quatro semanas, essa projeção estava em R$ 1,65, tanto para 2011 quanto para o próximo ano. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) subiu de US$ 26 bilhões para US$ 26,40 bilhões, este ano, e de US$ 18 bilhões para US$ 18,45 bilhões, em 2012. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o superávit comercial de janeiro até a primeira semana de outubro, com 194 dias úteis, foi de US$ 23,606 bilhões, crescimento de 81,2% em relação ao mesmo período de 2010 (US$ 13,030 bilhões), com 189 dias úteis.
Transações correntes - Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) a estimativa passou de US$ 55,75 bilhões para US$ 55,30 bilhões, em 2011, e de US$ 68,20 bilhões para US$ 68 bilhões, no próximo ano.
Investimento estrangeiro - A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) subiu de US$ 59 bilhões para US$ 60 bilhões, este ano, e segue em US$ 50 bilhões, em 2012. Já a projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 39,10% para 39%, este ano, e segue em 38%, em 2012.
Produção industrial - A expectativa para o crescimento da produção industrial este ano caiu pela sétima semana seguida, ao passar de 2,26% para 2,04%. Para 2012, a estimativa passou de 4,30% para 4,15%.
IPC-Fipe - A pesquisa do BC também traz a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,58% para 5,65%, este ano, e de 5% para 5,10%, em 2012.
IGP-DI - A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 5,95% para 5,92%, em 2011, e subiu de 5,08% para 5,15%, em 2012. No caso do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a estimativa foi mantida 5,87%, este ano, e subiu de 5,24% para 5,26%, em 2012.
Preços administrados - A estimativa dos analistas para os preços administrados segue em 5,80%, em 2011 e em 4,55%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros. (Agência Brasil)
- Artigos em destaque na home: Nenhum
Com 230 cooperativas distribuídas por vários ramos, o cooperativismo paranaense vai fechar o ano de 2011 com uma movimentação econômica superior a 30 bilhões de reais. Esse número ganha ainda mais destaque se levarmos em consideração que 11 cooperativas do estado são responsáveis por transações superiores a R$ 1 bilhão/ano. A análise foi feita pelo presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. “Quando falamos em agricultura, 55% do PIB do Paraná passa por cooperativas. E a nossa presença no processo agroindustrial chega a 42%”, pontuou Koslovski ressaltando a expressiva participação das cooperativas na economia do estado.
Números - Segundo o presidente, hoje o cooperativismo paranaense provê 1.450.000 postos de trabalho, diretos e indiretos, e envolve mais de 2.350.000 pessoas. Gera, em exportações, um volume de US$ 2 bilhões, divididos entre aproximadamente 45 produtos enviados para mais de 90 países, contribuindo de forma efetiva para o desenvolvimento local. E, para ele, a consolidação dessa representatividade será determinante para o contínuo crescimento do setor.
Formação - Koslovski, que também é presidente da unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR), defende a constante formação e atualização de todos os profissionais envolvidos no sistema cooperativista. “Foco na profissionalização. Esse é o ponto principal do trabalho do sistema Ocepar para que possamos melhorar cada vez mais a qualidade da gestão das sociedades cooperativas”, afirma. Ao elencar as principais ações da instituição, Koslovski ressalta a importância do trabalho realizado pelo Sescoop para garantir o contínuo desenvolvimento do cooperativismo paranaense: “O Sescoop foi o melhor instrumento que tivemos nos últimos 20 anos do cooperativismo. Com sua criação, foi possível dinamizar o processo de profissionalização e a previsão é encerramos o ano de 2011 com mais de 4.500 eventos realizados e mais de 120 mil pessoas treinadas”.
Radiocoop - Confira mais informações sobre o cenário do cooperativismo paranaense na entrevista de Koslovski à RádioCoop. (Informe OCB)