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O chefe de gabinete e diretor de comunicação de marketing da Universidade de Uberaba (MG) - Uniube, Ricardo Saud, foi confirmado como novo diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Saud disse que, mesmo como assessor no ministério, continua na Uniube, conciliando os serviços de Brasília, e na diretoria municipal do Partido Progressista. Em Uberaba, ele foi secretário de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura.
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A China foi o país mais reticente na primeira tentativa do G-20 para definir "parâmetros indicativos" que serão usados para levar as nações com déficits ou superávits comerciais excessivos a fazerem correções em suas políticas. O Valor apurou que a China foi o único país que apareceu em reunião técnica do G-20, na semana passada, sem qualquer proposta de indicador, ilustrando sua resistência em tratar de câmbio e comércio. Entre parceiros, existe o temor de que Pequim atrase bastante essa negociação. Ao mesmo tempo, os alertas crescem de que desequilíbrios globais vão é aumentar e que a guerra cambial pode se tornar mais severa.
Seul - Na cúpula de Seul, em novembro, os EUA fracassaram na tentativa de o grupo estabelecer que o déficit ou superávit das contas correntes dos países não supere 4% do Produto Interno Bruto (PIB). A partir desse patamar, seriam deflagradas negociações para sua redução. A ideia de Washington é de que países com déficits devem poupar mais e ampliar as exportações. E os superavitários, como a China e a Alemanha, precisam adotar políticas cambiais, estruturais e fiscais para estimular fontes domésticas de expansão e importar mais.
Parâmetros - Em Seul, o compromisso entre os líderes do G-20 foi de mandar os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais desenvolverem com o Fundo Monetário Internacional (FMI) "parâmetros indicativos" para servir de mecanismo de identificação de "amplos desequilíbrios que requerem ações preventivas e corretivas".
Primeira avaliação - Na semana passada, a França, na presidência do G-20, fez a primeira reunião de vice-ministros de Finanças para cumprir a tarefa, preparando o terreno para a reunião ministerial em fevereiro, quando deverá haver a primeira avaliação. Mas a China não só não cooperou, como quis frear tudo. Do outro lado, os EUA e a Austrália se mostraram os mais apressados. Para os americanos, os indicadores servem como meio de pressionar a China a permitir a valorização de sua moeda, o yuan, que Washington considera como artificialmente baixa e subsidiando deslealmente as exportações.
Indicadores - Os vice-ministros no G-20 terminaram esboçando cinco indicadores para serem levados aos ministros e presidentes de BCs em fevereiro: a composição das contas correntes, um indicador do setor privado (poupança ou endividamento), crescimento do crédito, situação fiscal e ativos líquidos no exterior (incluindo as reservas). Por exemplo, um país com déficit fiscal menor pode reduzir taxas de juros, colocando menos pressão sobre o câmbio e fazendo importações mais custosas e exportações mais competitivas.
Taxa de Câmbio - Outro indicador que está sendo considerado é o uso da Taxa de Câmbio Efetiva Real (REER, em inglês), que a Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) recomenda como central para diferenciar entre desequilíbrio comercial sustentável ou não. Argumenta que uma REER baseada no custo unitário da mão de obra é mais valida para constatar as mudanças na competitividade do que a inflação.
Estudos - Só depois de definidos os "parâmetros" é que o FMI e outras organizações internacionais vão preparar estudos sobre as raízes do desalinhamento mundial e que providências tomar, para eventualmente apontar países específicos, tudo isso exigindo mais negociações. Na teoria, existe entendimento no G-20 sobre a necessidade de reequilibrar a demanda global. Os conflitos são sobre o ritmo apropriado, com países desenvolvidos querendo colocar o pé no acelerador; sobre quais as estratégias, por exemplo no câmbio; e sobre qual a melhor arquitetura financeira e monetária internacional.
Dificuldade - Um exemplo da dificuldade da tarefa: globalmente, para compensar uma queda de 1% no consumo dos EUA, o consumo na China deveria aumentar 7%. Reequilíbrio mundial no consumo exige mudança nas estruturas de produção, e tentar acelerar isso é delicado inclusive politicamente. Em todo caso, o ajustamento das taxas de câmbio é considerado por boa parte de países como parte integral da estratégia de reequilíbrio ordenado.
Reformas - Mas, em visita aos EUA, o presidente chinês, Hu Jintao, deixou claro que Pequim fará reformas no ritmo e estilo de sua escolha e não admitirá interferência externa. E insistiu que o valor da moeda "não é o problema, e sim que a China é mais produtiva, com custo mais baixo da mão de obra". O fato é que, passado o pior da crise global, a cooperação no G-20 perde fôlego. Nesse cenário, negociadores alertam para o alto custo que pode trazer um sistema financeiro e monetário global desorganizado. E novos estudos mostram que os desequilíbrios se ampliam na economia mundial.
Déficits - Sobretudo os déficits fiscais devem crescer nos próximos cinco anos em muitas economia com déficits em contas correntes, como os EUA. Não há expectativa de ajuste significativo nas taxas de câmbio, apesar do forte diferencial no ritmo de crescimento dessas economias. E os estoques de ativos líquidos no exterior aumentam em vários países com saldos nas contas correntes, como a China. (Valor Econômico)
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O governo federal pretende antecipar o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 para maio. Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães, o adiantamento da data é importante porque entre o anúncio dos recursos disponíveis até sua chegada na mão dos produtores levam-se de dois a três meses, e o plantio se inicia em agosto.
Demora - O anúncio do plano, que era geralmente feito em julho, já foi antecipado para junho na safra atual (2010/2011) e na anterior, mas, mesmo assim, produtores reclamam da demora na liberação. Guimarães participou nesta quinta-feira (20/01) de uma reunião com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, para acertarem o início da discussão da nova safra.
Modernização - Junto com o Planejamento, as duas pastas são responsáveis pela elaboração do plano safra da agricultura empresarial. Segundo Guimarães, no encontro também foi discutida a necessidade de modernização do manual de crédito rural, com ajustes em suas normas para desburocratizá-lo e dar rapidez no fluxo de crédito dos bancos para os produtores.
Planejamento - O objetivo dessas medidas, segundo o governo, é que o produtor saiba antecipadamente o volume de recursos e a época em que poderá contar com eles, podendo planejar melhor sua safra. Para viabilizar isso, uma outra reunião será feita na próxima semana para fixar um cronograma de encontros técnicos entre representantes dos três ministérios. (Agência Brasil)
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A Credicorol - Cooperativa de Crédito Rural, com sede em Rolândia, Norte do Estado, é a primeira cooperativa de crédito singular independente do Brasil a obter autorização do Banco Central (BC) para operar por meio de uma conta de liquidação do Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB) e, desde a última terça-feira (18/01), está fazendo a compensação direta de todos os papéis que tramitam na cooperativa, como docs, cheques, entre outros. Antes, as operações eram realizadas por intermédio do Banco do Brasil. "Agora, estamos com todos os nossos sistemas integrados ao mercado financeiro nacional. É um avanço extraordinário, uma conquista histórica obtida nesses 27 anos da cooperativa. É um sonho dos nossos associados que se torna realidade", afirmou o presidente da Credicorol, Eliseu de Paula.
Economia e agilidade - De acordo com ele, a conta de liquidação do SPB permite à cooperativa atuar com total independência. Outra vantagem de funcionar sem intermediários, segundo o dirigente, é a redução de custos. "Pelos nossos cálculos, deveremos economizar, no mínimo, cerca de R$ 300 mil por ano, podendo chegar a R$ 500 mil anualmente. Mas o benefício maior é poder oferecer maior agilidade aos nossos associados", disse. "Naturalmente, aumenta a nossa responsabilidade, mas a cooperativa se sente preparada para funcionar dentro desse novo modelo de operação. E isso deve contribuir para crescermos ainda mais em 2011", acrescentou Eliseu.
Sobre a Credicorol - A Credicorol possui 3.540 associados. Sua área de atuação abrange os municípios de Rolândia, Arapongas, Cambé, Sabaúdia, Pitangueiras, Jaguapitã, Alvorada do Sul, Bela Vista do Paraíso, Sertanópolis, Primeiro de Maio, Londrina, Warta, Tamarana, São Jerônimo da Serra, Assaí, Santa Cicília do Pavão, São Sebastião da Amoreira e Santa Mariana. Os ativos totais são da ordem de R$ 71,9 milhões e o patrimônio de referência da cooperativa é de R$ 26 milhões. Em 2010, as sobras do exercício somaram R$ 4, 6 milhões e a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido atingiu 21,94%.
Produtos e serviços - Entre os produtos e serviços oferecidos pela Credicorol: aplicação financeira; cartão de crédito internacional com a bandeira VISA; débito automático em conta corrente; correspondente bancário; seguros e empréstimos, com opções para cheque especial; empréstimo com capacidade de pagamento futura, comercialização de produto em estoque, financiamento de veículos e financiamento de custeio, máquinas e implementos agrícolas.
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Oitenta milhões de sacas. Esta é a perda prevista para a safra brasileira de soja 2010/11, que começa no próximo mês. Nem o preço atraente da oleaginosa, que está fazendo muito produtor sonhar acordado, vai impedir que toneladas e mais toneladas do grão se percam na lavoura, no transporte, nos portos. Se cotadas a R$ 46, as oitenta milhões de sacas vão representar um prejuízo de R$ 3,6 bilhões, dinheiro que daria para comprar mais de 7 mil colheitadeiras da melhor tecnologia.
Colheitadeira - A propósito, a colheitadeira é justamente um dos principais focos do desperdício. Quando mal reguladas ou conduzidas sem o devido cuidado, muita soja pode ficar no chão. Em média, no País, a perda é de duas sacas por hectare (120 quilos), mas técnicos estão cansados de constatar volumes bem maiores, inclusive na região de Maringá, considerada uma referência em redução de perdas na colheita.
Revisar - Portanto, a orientação é que o produtor aproveite o momento em que a colheitadeira ainda está parada no galpão para uma providencial revisão. Mas segundo Joaquim Girardi, agrônomo da Emater, apenas revisar a máquina não basta, pois há outros fatores podem contribuir para ocasionar perdas. "Um dos maiores problemas é o excesso de velocidade de deslocamento, seguido por solo mal preparado e a alta quantidade de ervas daninhas."
Produtividade - Para o presidente da Cocamar, Luiz Lourenço, o produtor precisa ficar atento e gerenciar a sua propriedade de forma empresarial. "A perda, em alguma quantidade, é inevitável, mas é preciso evitar exageros", diz. Segundo Lourenço, além de tentar minimizar o desperdício, o agricultor precisa investir no aumento da produtividade, explorar todo o potencial de sua lavoura.
Serviço - O Sindicato Rural de Itambé (tel. 44-3231-1440) e a Sociedade Rural de Maringá (tel. 44-3261-1700) promovem cursos para operadores, respectivamente, nos dias 27 e 31 deste mês. (Imprensa Cocamar)
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O programa Trator Solidário, que financia tratores para agricultores familiares, será retomado e ampliado no Paraná. Dentro de um mês, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento vai lançar um novo edital de credenciamento para empresas interessadas em fornecer os equipamentos. O edital anterior encerrou em 31 de dezembro do ano passado e agora o governo do Paraná está preparando uma nova licitação, que transparente e aberta à participação das empresas fabricantes de tratores do País.
Reunião - O anúncio foi feito pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, nesta quinta-feira (20/01) quando se reuniu com o vice-presidente para a América Latina da Case New Holland, Francesco Pallaro, que estava acompanhado de membros da diretoria da empresa. A New Holland era a empresa que fabricava os tratores para o programa até o final do ano passado.
Retomada - Segundo Ortigara, a iniciativa de retomar o programa Trator Solidário é uma demonstração de que o governador Beto Richa tem a firme disposição de manter os bons programas que deram certo no governo do Estado. "A orientação é seguir adiante, aperfeiçoar e ampliar os bons programas da Secretaria, onde se inclui o Trator Solidário", afirmou.
Projeções - Conforme levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral), a expectativa é que cerca de 2.000 tratores sejam vendidos em 2011. Ainda existe uma demanda para venda de trator para atender a necessidade de mecanização na pequena propriedade, justificou Ortigara. O secretário lembrou que as empresas interessadas em fornecer os tratores devem se submeter a novo edital de credenciamento, patrocinado pelo governo do Paraná, onde certamente a empresa vencedora será aquela que apresentar o menor preço e os índices de qualidade exigidos para o trator que o produtor vai adquirir com financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Colheitadeiras - Durante o encontro, Pallaro sugeriu ao secretário Ortigara que faça o mesmo procedimento para compra de colheitadeiras, como forma de incentivar ainda mais a mecanização na pequena propriedade. Ele estima que no Paraná existam pelo menos 10.500 colheitadeiras com mais de 20 anos de uso, o que eleva muito o custo para o produtor. "Um equipamento antigo com mais de 20 anos de uso tem muita pedra, prejudica o funcionamento da máquina, aumenta o consumo de combustível e a emissão de poluentes e perde em competitividade", disse Pallaro.
Ganho - Segundo ele, o produtor vai ganhar muito se conseguir comprar de forma individual ou coletiva uma colheitadeira nova, com os mesmos beneficios que tem para a compra do trator. Ortigara acrescentou que sem dúvida nenhuma o produtor tem que ter um equipamento adequado na sua propriedade para fazer bem o seu trabalho e aumentar sua renda. Porém esse é um item que ainda será avaliado com técnicos da Seab. (AEN)
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Os estados que investem na segunda safra de milho - cultivada durante o inverno - devem iniciar a semeadura sob o alerta dos radares meteorológicos. Especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo confirmaram que o fenômeno La Niña deve acompanhar o clima brasileiro até o final do semestre, proporcionando às lavouras chuvas abundantes na etapa inicial do ciclo e forte redução dos índices pluviométricos na fase final de desenvolvimento das plantações. "Já percebemos forte diminuição do regime de chuvas de dezembro para janeiro e esse comportamento deve se intensificar a partir de agora. No Paraná, regiões agrícolas isoladas ficaram até 25 dias sem água neste mês", observa Luiz Renato Lazinski, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Redução expressiva - O agrometeorologista do Instituto Somar, Marco Antonio dos Santos aponta para redução expressiva nas precipitações entre abril e maio no estado. "O prolongamento do período chuvoso está condicionado ao aquecimento das águas oceânicas na Região Nordeste do país. Nenhum modelo indica isso neste momento", relata.
Temperaturas - Os meteorologistas informam também que as temperaturas devem cair acentuadamente com a chegada das primeiras massas de ar frio no Sul do país. "A previsão de frio intenso não significa que teremos geada, mas aumenta a vulnerabilidade das plantas às doenças, além de prolongar o ciclo da cultura", explica Lazinski. Para Santos, as baixas temperaturas podem favorecer o desenvolvimento do milho, principalmente à noite, quando há maior queda dos termômetros. "O frio incentiva a formação de orvalho, que por sua vez, pode garantir umidade à planta", complementa.
Safrinha - Apesar das incertezas climáticas, os produtores paranaenses devem apostar na safrinha com aumento na área destinada ao cereal, estimulados por projeções de bons preços e também por confiarem na técnica de plantio direto e nas condições do solo. A Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) deve divulgar a primeira estimativa de plantio para a safrinha do Paraná no final deste mês. Mas, de acordo com a técnica do Departamento de Economia Rural (Deral) Margorete Demarchi, o terreno destinado ao cereal deve crescer pelo menos 10% em relação à última temporada. No inverno de 2010, o estado reduziu pela segunda vez consecutiva a sua área de cultivo de milho, que alcançou 1,366 milhão de hectares. Com produtividade de 82,5 sacas por hectare, o estado colheu 6,76 milhões de toneladas.
Mato Grosso revê quadro internacional - Os relatórios técnicos de Mato Grosso indicam que o estado, maior produtor brasileiro de milho safrinha, deve reduzir a área de plantio em 9,3%, para 1,77 milhão de hectares. A avaliação, sustentada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, o Imea, considera que pode não haver tempo para o plantio do cereal, por causa do atraso na safra atual de soja. Porém, diante da reação nos preços internacionais, os números tendem a ser revistos. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) considera a possibilidade de redução da área plantada, mas não assume a projeção do Imea, por considerar que os produtores estão reavaliando o quadro.
USDA - Os agricultores matogrossenses estão debruçados sobre o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA, divulgado na última semana. O documento mostra redução de 820 milhões para 816 milhões na produção mundial, na comparação entre as safras 2010/11 e 2011/12. O dado é considerado surpreendente porque a relação entre estoque e consumo seria a menor das últimas 37 safras. A escassez tende a elevar os preços no mercado internacional, favorecendo o produtor brasileiro.
Previsão - Apesar da previsão de recuo na área de plantio de milho, Mato Grosso espera colher 8,63 milhões de toneladas no ciclo de inverno, ante 7,4 milhões projetadas para a safrinha do Paraná, e deve continuar competindo em preço com a produção dos estados vizinhos. (Gazeta do Povo)
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As lavouras de soja e milho do Paraná chegaram à fase crucial de desenvolvimento, em que as plantas mais necessitam de água para o enchimento de grãos e formação de espigas, com boa aparência, mas com atraso no desenvolvimento em relação a essa mesma época do ano passado. A explicação está no período de semeadura do ciclo atual, que foi concentrado em novembro em mais da metade da área do estado. A previsão do Instituto Simepar é de pancadas de chuva em todo o Paraná até segunda-feira.
Situação - De acordo com o último relatório das condições da safra, divulgado pela Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab) na última segunda-feira (17/01), 94% das áreas plantadas com milho apresentam bom estado e 6%, regular. Na soja, os índices são de 95% e 5%, respectivamente. Com o atraso no ciclo, apenas 7% das lavouras de milho e 1% das de soja atingiram a maturação. Para a oleaginosa, o índice era de 6% nesta mesma época do ano passado. Metade das plantações das duas culturas está em frutificação.
Chuvas - Depois de um período de seca, a Região Oeste do Paraná voltou receber chuvas generosas desde a semana passada. O produtor Fernando Seidel, de Toledo, conta que os pluviômetros registraram 60 milímetros em um só dia. "Estávamos sem água há 25 dias e agora estamos mais aliviados", relata. Seidel disse ter feito somente uma aplicação preventiva de fungicida e até o momento não tem problemas graves com a ferrugem asiática. O mapa de dispersão da doença, elaborado pelo Consórcio Antiferrugem, mostra que o estado já registrou nesta safra 79 casos e o país, 156. (Gazeta do Povo)
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Depois de subir em disparada na semana anterior, os futuros da soja e do milho recuaram nesta quarta-feira, pressionados por um movimento de realização de lucros. A oleaginosa encerrou os negócios com preços mistos (negativos para os três primeiros contratos e positivos para os demais). Com leve queda de 1,6 ponto, o contrato março/11 (primeiro vencimento) fechou cotado a US$ 14,11 o bushel (27,2 quilos), ou US$ 31,14 a saca de 60 quilos. Já o cereal registrou queda generalizada em todos os contratos. Com desvalorização de 18,2 pontos, o milho com vencimento em março/11 terminou a sessão valendo US$ 6,41 o bushel (25,4 quilos), ou US$ 15,15 a saca. Apesar da baixa de desta quarta-feira (19/01), os dois grãos ainda sustentam os maiores preços em dois anos e meio na Bolsa de Chicago.
Argentina - A principal bússula do mercado foi a Argentina. Sem novidades fundamentais, as projeções climáticas indicando chuvas para as regiões produtoras do país vizinho nos próximos dias incentivaram a correção dos preços. Após digerir o cenário de oferta restrita desenhado pelo USDA - o departamento de Agricultura dos Estados Unidos, em seu relatório de oferta e demanda de janeiro -, o mercado fez uma breve pausa para tomada de fôlego nesta semana.
Otimismo - A tendência para as próximas semanas, contudo, continua sendo positiva, afirmam analistas. O desafio é "comprar" hectares adicionais para a soja e para o milho nos EUA no próximo ciclo. "Há uma preocupação muito grande com o abastecimento aqui na Europa. Após uma grande quebra na última safra de verão, o mercado já sente a diminuição da oferta. Será necessário racionar o consumo, e isso só é possível através do aumento de preços. Ao menos nos primeiros meses do ano, o mercado deve manter a tendência altista", avalia Steve Cachia, analista da Cerealpar em Malta.
Pressão - Ele observa, entretanto, que a escalada recente das cotações internacionais dos grãos já exerce grande pressão inflacionária nos preços dos alimentos na Europa, o que pode limitar um pouco os ganhos daqui em diante. "Pode chegar um momento em que os países importadores comecem a usar mecanismos para limitar as compras a preços muito altos e frear um pouco o crescimento do consumo. Mas não há dúvida de que a demanda mundial vai continuar crescendo", diz.
Risco - Aedson Pereira, analista da AgraFNP, alerta também para o risco que a alta volatilidade dos mercados pode trazer ao produtor rural. "Da mesma forma que os preços subiram rapidamente, podem cair." Ele explica que o aperto no quadro de oferta e demanda atraiu capital especulativo ao mercado de grãos. "As commodities vivem um processo de financeirização muito parecido com o de 2008, quando a soja foi a US$ 16 para em seguida despencar de volta para a casa dos US$ 8 em Chicago", lembra. (Gazeta do Povo)
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Estimativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio deve crescer entre 3,5% e 4% em 2011. Apesar de ainda não ter sido fechado, o PIB do agronegócio em 2010 é estimado em 7%. O desempenho para este ano, contudo, depende o tamanho da safra 2010/11, que é estimada pela CNA em 151 milhões de toneladas, volume superior as 149,25 milhões de toneladas colhidas em 2010. (Valor Econômico)
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A meta era lançar o novo contrato futuro de soja com liquidação financeira até o fim do primeiro trimestre do ano, mas a BM&FBovespa informou ontem que a primeiro dia de negociação do novo papel está marcado para 27 de janeiro. No dia seguinte, passarão a ser negociados os contratos de opção de compra e venda sobre futuro de soja. Para todos os casos, os contratos serão cotados em dólar americano, com tamanho de 450 sacas, o equivalente a 27 toneladas.
Paranaguá - Em recente entrevista ao Valor, o diretor de commodities da bolsa, Ivan Wedekin, antecipou que a formação de preços dos contratos será no corredor de exportação do porto de Paranaguá e que a liquidação dos papéis será com base no indicador de preços da soja elaborado pelo Cepea/Esalq. "Foram os próprios agentes do mercado que solicitaram à bolsa que fosse criado um contrato de soja com liquidação financeira após verem o resultado positivo que o milho financeiro obteve", disse Wedekin.
Liquidez - A "financeirização" dos contratos de commodities agropecuárias foi a maneira encontrada pela bolsa para dar uma injeção de liquidez no mercado e é apontada como tendência para esse mercado. A solução, existente apenas no Brasil, permite que os operadores driblem a barreira tributária, uma vez que cada Estado tem uma tarifa diferente de ICMS para as commodities. Eram exatamente essas diferenças que afastavam os interessados de operar na bolsa. (Valor Econômico)
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O Banco do Brasil quer renovar e fortalecer a parceria com o governo do Paraná para estimular, através de crédito, setores da economia e do agronegócio no Estado. Essa foi a mensagem transmitida ao secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que recebeu nesta terça-feira (18/01) o gerente para a área de Mercado do Banco, Cezar de Col, e o gerente de Desenvolvimento Sustentável, Marcio Alexandre Rockenbach.
Áreas prioritárias - As áreas prioritárias que serão contempladas com linhas de financiamento e organização da cadeia produtiva serão anunciadas durante o Show Rural em Cascavel no início de fevereiro, diante da presença do governador Beto Richa. A intenção é demonstrar para a agricultura e agroindústria que o banco permanece ao lado do governo do Paraná, afirmou de Col.
Oferta - Entre as ofertas do BB está o fortalecimento das cadeias produtivas através da elaboração de diagnósticos e apresentação de soluções. Segundo de Col, o banco possui uma metodologia informatizada que se aplicada nos municípios e regiões auxilia a tomada de decisões. "O banco colabora na organização das cadeias produtivas conforme a vocação apresentada", explicou.
Boa hora - Para Ortigara, a oferta veio em boa hora e certamente irá complementar as ações que serão desencadeadas em breve pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, que têm o objetivo de estimular a competitividade do agronegócio, justamente uma das quatro linhas de ação que definiu quando assumiu a secretaria.
Outras secretarias - Ortigara destacou que as ações da Secretaria irão envolver também outras secretarias que irão atuar de forma objetiva fora da porteira. "O governo como um todo vai agir para dar competitividade ao longo de toda a cadeia produtiva", afirmou. Além das secretarias, Ortigara antecipou que todo esse trabalho será coordenado pela agência de desenvolvimento que será criada pelo governador Beto Richa.
Parceria - O Banco do Brasil tem um histórico de parceria junto ao governo do Paraná, financiando programas importantes para a agropecuária como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Trator Solidário, subvenção à Irrigação, ao prêmio do trigo, Fundo de Aval, Crédito Fundiário e outros. Ortigara disse que quer manter essas linhas de crédito ativas e quer estreitar a parceria para atuar em outros setores, como por exemplo o fortalecimento da cadeia produtiva da madeira.
Incentivo - Segundo Ortigara, a Secretaria da Agricultura pretende incentivar os produtores a fazer uma poupança através do plantio de florestas, cujo resultado vai movimentar a cadeia produtiva. "Todo produtor, desde o pequeno ao grande, tem condições de fazer essa poupança", observou. (AEN)
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O Produto Interno Bruto (PIB) da China somou mais de 39 trilhões de iuans (US$ 5,9 trilhões) no ano passado, o que representa 8 5% do crescimento global, superando o Japão como a segunda maior economia do mundo. A informação foi dada nesta segunda-feira pelo vice-diretor do comitê de finanças e economia da China, Yin Zhongqing. O PIB chinês cresceu provavelmente 9,2% no quarto trimestre de 2010, em comparação com o mesmo período do ano anterior, desacelerando em relação à expansão de 9,6% no terceiro trimestre, de acordo com a média das previsões de 13 economistas. Em 2010, a economia da China teria crescido 10,1%, superando a alta da 9,2% em 2009.
Yuan - Zhongqing disse, durante um fórum, que o yuan passa por uma forte pressão de valorização e que a China enfrenta desafios provenientes dos fluxos de capital especulativo. Ele acrescentou que os Estados Unidos estão usando o enfraquecimento do dólar para reduzir sua dívida externa. Dados oficiais, previstos para serem divulgados na próxima quinta-feira, devem mostrar que a inflação recuou em dezembro no país, com o governo chinês intensificando seus esforços de aperto monetário. As informações são da Dow Jones. (Agência Estado)
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Uma nova era revela-se para o agronegócio paranaense. Nova administração no governo estadual e desafios que se misturam entre o ar novidadeiro e questões que há anos desgastam o processo produtivo do Estado, todas na ponta da língua de quem faz o setor: falta de infraestrutura adequada para escoamento da produção, falta de políticas condizentes com a produção de grãos, reforço da vigilância sanitária, investimentos em pesquisa e tecnologia.
Expectativas - As expectativas são grandes de ambas as partes. De um lado produtores de todas as cadeias confiantes na nova administração. De outro o recente comando empossado na Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) com planos bem esquematizados. Para Florindo Dalberto, novo presidente do Iapar, o principal é tentar resolver questões 'pendentes', mas com um olhar futurista. ''A agricultura está entrando em uma nova era, a do conhecimento. E o Paraná não pode ficar fora disso'', afirma Dalberto. E na opinião dele, não se pode pensar em tecnologia do futuro, sem pensar na pesquisa. ''Problemas com pesquisa em biotecnologia devem ser superados. Produtores devem colocar suas ideias mais abertamente e interagir com outros países'', frisa o presidente do Iapar.
Metas - Confiante na nova administração, ele acredita na realização de duas metas do novo governo para o setor: a desconcentração do desenvolvimento e a inovação com sustentabilidade (em toda a cadeia). ''Isso é fundamental para o Paraná se manter competitivo. O conhecimento, a pesquisa, a inovação serão determinantes já que não muito longe o Estado chegará no seu esgotamento natural de área para produzir'', destaca Dalberto.
Olhar diferenciado - Amélio Dall'Agnol, chefe de comunicações e negócios da Embrapa Soja, em Lodrina, também ressalta a importância de um olhar diferenciado para a pesquisa, sem ignorar ou se posicionar contra tecnologias que têm dominado o mundo. Entre elas, os transgênicos. Ele lembra que o posicionamento da administração anterior - contra os transgênicos - acabou prejudicando o Porto de Paranaguá, por exemplo. ''Nosso porto ficou fechado para a exportação desses materiais e as cargas tiveram que ser encaminhadas a outros portos'', lamenta, frisando que cerca de 70% da soja produzida atualmente no mundo é transgênica. ''Cada vez mais o produtor precisa se envolver com essa tecnologia''.
Transformação - O novo secretário da agricultura, Norberto Ortigara, adianta que na pauta da secretaria está transformar o Estado competitivo em novas cadeias e negócios. Nesse sentido, o foco é fortalecer a pesquisa agrícola. Na opinião dele, o Iapar cresceu pouco nos últimos anos, ficou apático. ''E isso não pode acontecer com um órgão que sempre contribuiu com o setor, se destacou em pesquisas e gerou soluções para as questões do agro'', diz. Sobre os recursos que serão aplicados para alavancar o instituto, Ortigara comenta que o problema do Iapar nunca foi recurso e sim gestão.
Posição - Ainda sobre o incentivo à pesquisa, o novo secretário afirma que a administração atual não vai tratar a tecnologia como questão ideológica. ''A ciência avança, a tecnologia avança e temos que estar a par de tudo'', observa. Quanto aos transgênicos, serão liberados materiais autorizados pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). ''Teremos cuidado para liberar variedades. Mas o mais importante é a posição do produtor. Se o mercado rejeita, ele é o primeiro a perceber e deixar de produzir. O contrário também''. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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Para Ademir Sebastião Depieri, produtor de grãos em Lerroville, distrito de Londrina, a nova administração do governo estadual precisa disponibilizar tecnologia aos produtores. ''A tecnologia da agricultura está num processo muito avançado, tem que estar acessível'', reforça. Mas mais do que isso, observa Depieri, o produtor precisa ter o direito de utilizar as novas técnicas. E cita o caso dos materiais transgênicos que tiveram a exportação pelo porto de Paranaguá embargada durante a última administração. ''Nós deixamos de utilizar essa tecnologia durante dois anos, enquanto nos Estados Unidos e na Argentina há anos só se investe nisso'', reclama Depieri. Nesta safra de verão, por exemplo, só plantou variedades transgênicas de soja nos 300 hectares que tem de terra.
Trigo - E queixa-se ainda da falta de apoio do governo estadual para questões que estão deixando os produtores cada vez mais incapacitados de produzir e lucrar, como a redução do preço mínimo do trigo. ''O Estado tem que agir mais fortemente junto ao Ministério da Agricultura, a secretaria tem que lutar junto com as entidades do setor''. O produtor frisa que teve parte da sua produção vendida por meio do PEP, mas ainda não recebeu o dinheiro do governo federal.
Política adequada - No que diz respeito ao trigo, João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar, observa que o governo do Estado tem de ser protagonista das lutas dos produtores junto ao governo federal. E um exemplo disso, na opinião dele, é a necessidade de uma política adequada para o cereal, já que o Paraná é o principal produtor do grão. Para ele, faltou ''pressão'' da última administração no governo federal, quando no meio da safra de inverno de 2010 resolveram reduzir o preço mínimo do cereal.
Soluções - Norberto Ortigara, secretário da Agricultura, avisa que já no início do ano o órgão vai tentar dar soluções para as questões do trigo ainda dentro do Plano Safra 2011.(Folha Rural / Folha de Londrina)
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Investimento em infraestrutura é desejo e necessidade unânimes entre produtores e representantes do setor. ''Fundamental para estimular o crescimento'', enfatiza João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar. Entre os pontos, a urgência em manter permanente a dragagem do Porto de Paranaguá e aumentar o calado, permitindo a atracação de navios de maior porte.
Demanda - No seu entendimento, o olhar para a infraestrutura tem que se estender às melhorias das estradas rurais, ferrovias e na disponibilização de energia elétrica. Levantamento dá conta de uma demanda de R$ 6,5 bilhões em investimentos para os próximos anos no Paraná, sendo mais da metade somente para a energia, conta ele. ''A necessidade é resultado da industrialização. Até 2015, nossa expectativa é transformar 50% da produção das cooperativas'', adianta. No momento a porcentagem de industrialização é de 40%.
Proposta - Uma das propostas do setor é a criação da Agência de Desenvolvimento. ''Para aglutinar os interesses do setor produtivo'', frisa Koslovski. E ainda fortalecer ações do Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE), alinhavar interesses e buscar investimentos. ''Uma forma de atrair capitais para melhor utilização de nossas matérias-primas'', destaca Ágide Meneguete, presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). Segundo ele, o governador Beto Richa já acenou favoravelmente à criação da agência, percebeu o alcance da sugestão e ao invés de limitá-la à agroindústria e a projetos agropecuários deverá ampliá-la para toda a economia.
Armazenagem - Há ainda necessidade de investimentos na parte de armazenagem dessa produção. As cooperativas, conforme Koslovski, passaram de uma participação de 45% da armazenagem para 55% em 10 anos. Em 2010, investiram cerca de R$ 260 milhões. ''O governo tem que liberar recursos. Se tiver recursos o pessoal vai investir'', afirma.
Problemas - O secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, admite muitos problemas de infraestrutura no Estado, como estradas rurais intransitáveis. ''Dificulta o transporte, aumenta o frete da produção, além de prejudicar serviços essenciais como saúde e educação'', afirma. E destaca investimentos em ferrovias, como a que liga Ivaí a Ipiranga, no oeste. Anuncia ainda que o pedágio, assunto de muita reclamação, deverá ser discutido nessa administração. ''O governador pretende chamar as operadoras de pedágio para tentar adequar as tarifas'', frisa. O Porto de Paranaguá também está na pauta de prioridades. Além da dragagem, a previsão é ampliar sua capacidade de operação com etanol e açúcar.
Pleitos - Principais pedidos do setor: Investimentos em pesquisa e tecnologia; melhoria no sistema de transporte, incluindo as estradas rurais; redução das tarifas do pedágio; obras no Porto de Paranaguá; controle eficiente do sistema de vigilância sanitária; garantia de preço mínimo justo para a produção de grãos, principalmente o trigo; garantia de renda ao produtor e criação da Agência de Desenvolvimento. (Folha Rural / Folha de Londrina)
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A demanda firme e os menores estoques têm sustentado os preços de soja nos mercados interno e externo, conforme pesquisas do Cepea. A procura por derivados da oleaginosa também continua firme, e há preocupações quanto à oferta da Argentina, devido ao atraso no plantio e ao baixo índice pluviométrico. No Brasil, segundo pesquisas do Cepea, a colheita avança no Centro-Oeste. Quanto aos preços atuais, entre 7 e 14 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ (média de cinco regiões do Paraná) teve aumento de 2,3%, fechando em R$ 50,22/sc na sexta-feira, 14. O Indicador Esalq/BM&FBovespa para o produto transferido no porto de Paranaguá, subiu 4% no mesmo período, finalizando a R$ 52,00/sc. (Cepea/Esalq)
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Consideradas instituições sem fins lucrativos, as cooperativas atuam em todos os setores e diferentemente dos bancos, conseguem ser mais atrativas aos que procuram por recursos financeiros por suas taxas mais baixas. Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) no final de 2010, as cooperativas acumulavam uma carteira de crédito de R$ 29,485 bilhões até novembro. No total, existem hoje no País, em atuação, 1.380 cooperativas de crédito que representam 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e que totalizam R$ 80 bilhões em ativos, com participação cada vez mais importante no total de operações de crédito no Brasil.
Desenvolvimento nacional - Para o especialista Márcio Port, do portal Cooperativismo de Crédito, as pessoas ainda confundem cooperativas com financeiras e até mesmo com agiotas, mas na verdade, essas empresas servem para ajudar o desenvolvimento nacional e atingir a população localizada em pequenos municípios. "Quem já está endividado não consegue crédito, mas um dos diferenciais dessas cooperativas é atuar onde os bancos não estão, e elas se diferenciam por ter taxas mais atrativas das disponíveis no setor bancário", explica Port. O especialista mencionou que atualmente, no Brasil, 4,5 milhões de pessoas utilizam o sistema de cooperativa, o que enfatiza seu potencial de crescimento. "Estimo que este ano o setor cresça em torno de 20%, ritmo agressivo e bem competitivo com os bancos", diz, e completa: "Estamos bem regularizados, temos uma das melhores legislações em nível mundial. Tem países que se inspiram em nossas normas para regular o setor". Com atuação em diversos estados brasileiros e com 125 cooperativas de crédito está o Sicredi. Uma das pioneiras no País, a empresa conta com 1 milhão e 750 mil associados e administra R$ 22 bilhões em créditos no mercado.
Sicredi - Para o presidente Executivo do Sicredi, Ademar Schardong, o diferencial desse setor está em seu sistema societário. "O grande diferencial das cooperativas de crédito está no tipo societário, não nos produtos oferecidos. Não temos potencial de competir com os grandes bancos, trabalhamos para atender as necessidades de determinadas regiões, à pessoas físicas e a empresas de pequeno e médio porte", explica o executivo. Ainda segundo Schardong, a entidade projeta em 5 anos crescer ao menos 50% no setor de cooperativismo de crédito em número de associados e em ativos. "Esperamos em 2015 ter 3.500 associados e movimentar R$ 58 bilhões em ativos, e por consequência atingir 10 milhões de pessoas nos dez estados em que atuamos", explica.
Restrições - Quando questionado sobre as restrições de crédito impostas pelo Banco Central no final do ano passado, que retiraram da economia um montante significativo, o executivo diz que há impacto, sim, pois o Sicredi é um banco também, mas mesmo assim as expectativas são boas para o setor. "Teremos impactos, mas serão menores. O crescimento das cooperativas é de interesse da política monetária do Banco Central, e da sociedade, por sua capacidade de trazer equilíbrio ao sistema financeiro nacional", afirma Schardong. Para Márcio Port, não existirá impacto, pois as obrigações das cooperativas são diferentes das dos bancos. "Não temos de recolher compulsório, então as medidas não têm impacto sobre as operações", completa. (Fonte: DCI)
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O crescimento econômico mundial deverá ser lento este ano, porém ocorrerá de forma mais sólida em comparação a 2010. A conclusão é do Banco Mundial no estudo Perspectivas Globais para 2011. Os países em desenvolvimento devem crescer 7% em 2010, 6% em 2011 e 6,1% em 2012. De acordo com o estudo, os países em desenvolvimento devem superar o crescimento projetado para os países mais ricos - 2,8% em 2010, 2,4% em 2011 e 2,7% em 2012. O Banco Mundial calcula que o Produto Interno Bruto (PIB) global, que cresceu 3,9% em 2010, cairá para 3,3% em 2011. Para a América Latina e o Caribe, o Banco Mundial estima que o crescimento deverá atingir, em média, 4% em 2011 e 2012. A maioria dos países em desenvolvimento, segundo o estudo, teve ganhos no que se refere ao comércio internacional em 2010. O PIB, no ano passado nesses locais, cresceu em média 5,3%. As perspectivas são positivas, indicando o fortalecimento dessa tendência - com um crescimento médio de 6,5% neste ano e em 2012.
Alimentos - O relatório alerta que a elevação dos preços dos alimentos causou um impacto em todas as economias. Em alguns países, os efeitos dessa alta foram a desvalorização das economias e o aumento de preços dos bens e serviços. "Os aumentos nos preços, em até dois dígitos, dos produtos básicos, nos últimos meses, pressionam [mais] as famílias em países com registro [elevado] de pobreza e desnutrição. Se os preços dos alimentos subirem ainda mais, assim como outras commodities, haverá repetição do que ocorreu [em termos de gravidade] em 2008", afirmou o diretor de Macroeconomia Global no Setor de Perspectivas do Banco Mundial, Andrew Burns. (Agência Brasil)