Notícias representação

 

 

INFRAESTRUTURA II: Porto de Paranaguá terá terceiro berço para contêineres

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O governador Beto Richa e a direção do Terminal de Contêiners de Paranaguá (TCP) anunciaram nesta quinta-feira (26/04), em Curitiba, a construção do terceiro berço de atracação do terminal privado no Porto de Paranaguá. Serão construídos 315 metros de cais que permitirão a ampliação da capacidade operacional do terminal para 1,5 milhão de contêineres por ano, a partir de 2013.

 

Início imediato - As obras terão início imediato, com prazo de conclusão de 14 meses. “Esta é a maior obra no Porto de Paranaguá nos últimos 14 anos e representa um passo muito importante em nossa estratégia de ampliar a capacidade e modernizar o porto, para facilitar as operações das nossas indústrias e do agronegócio, trazendo ganhos para todos os paranaenses”, disse o governador.

 

Produtividade - O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, disse que com o terceiro berço dedicado a contêineres será possível aumentar a produtividade do Porto de Paranaguá. Segundo ele, o TCP já é um dos mais modernos terminais da América Latina. “Com esta expansão teremos um terminal ainda mais moderno e com capacidade para ampliar a movimentação em Paranaguá”, disse Dividino.

 

Licença - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu na quarta-feira (25/04) a licença de instalação para o início da obra. A autorização foi obtida após a realização de Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), atendendo a todas as exigências do Ibama e das entidades responsáveis.

 

Relevância - “Esse licenciamento é fruto de um trabalho de profunda relevância técnica, contemplando todos os aspectos sociais, econômicos e ambientais da área afetada. É uma obra da maior relevância e trará melhorias e ganhos de eficiência, qualidade para toda a cadeia produtiva localizada na área de influência do Porto de Paranaguá”, afirma Juarez Moraes e Silva, diretor-superintendente do TCP.

 

Investimentos - O secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, explicou que a construção do novo berço do TCP é parte de um conjunto de ações que trará uma nova realidade para o Porto de Paranaguá, com receberá novos investimentos do Estado, do governo federal e da iniciativa privada. “Vamos aumentar a produtividade e dobrando a capacidade de carga e descarga dentro de uma mesma área com a troca de equipamentos antigos por novos e por meio do repotenciamento do corredor de exportações”, disse Richa Filho.

 

Aumento da capacidade - O secretário lembrou ainda que outros investimentos estão sendo feitos para aumentar a capacidade do porto, como a dragagem de manutenção, que foi anunciada pelo governador há duas semanas e deve ser iniciada nos próximos 30 dias. A obra vai possibilitar a movimentação de navios em dois caminhos no canal de acesso, para entrada e saída. “Esta operação hoje está restrita devido ao assoreamento do canal”, explicou. O plano de dragagem contratado prevê a manutenção do canal acesso por um período de cinco anos, como era feito no passado.

 

Crescimento – A ampliação do terminal de contêineres faz parte de um plano de investimentos iniciado pelo TCP em 2011, que abrange também a compra de equipamentos e a melhoria dos processos do terminal. A empresa estima realizar um investimento de R$ 250 milhões. Segundo Moraes e Silva, com novos equipamentos já em funcionamento a produtividade do TCP passou de 35 mph (movimentos por hora/navio) para mais de 60 mph neste mês de abril, possibilitando um crescimento na movimentação de 16% em relação ao primeiro trimestre de 2011.

 

Redução de tempo e custo - Para ele, a maior eficiência possibilitará aos armadores, importadores, exportadores e transportadores expressivas reduções de tempo e custo quando da utilização dos serviços no Terminal, tornando o Porto de Paranaguá ainda mais competitivo. Com a modernização dos equipamentos, a expectativa é passar de uma média de 800 mil TEUs/ano (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), movimentados em 2011, para 1,2 milhão de contêineres, ainda em 2012.

 

Dobro - Com a implantação do terceiro berço, a capacidade do TCP deve chegar em 1,5 milhão de TEUs/ano em 2013, com perspectiva de dobrar a capacidade atual de receber navios, que é de 850 embarcações por ano. (AEN) 

COPOM: Novas reduções da Selic devem ser feitas 'com parcimônia'

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Novas reduções da taxa básicas de juros, a Selic, devem ser conduzidas com parcimônia, segundo a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), divulgada nesta quinta-feira (26/04). O documento destaca que “mesmo considerando que a recuperação da atividade vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava, o Copom entende que, dados os efeitos cumulativos e defasados das ações de política [reduções da taxa Selic] implementadas até o momento, qualquer movimento de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia”.

 

Acima do mínimo histórico  - Na ata de março, o Copom informou que a Selic estava se deslocando para patamares “ligeiramente acima dos mínimos históricos, e nesses patamares se estabilizando”. A menor taxa já registrada foi 8,75% ao ano, de julho de 2009 até o final de abril de 2010, quando subiu para 9,5% ao ano. Em março deste ano, o BC reduziu a taxa Selic de 10,5% para 9,75% ao ano. Na reunião deste mês, houve nova redução de 0,75 ponto percentual para 9% ao ano. (Gazeta do Povo)

BRASIL: Mesmo com economia fraca, renda real tem forte avanço

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Apesar da redução no ritmo de crescimento da economia, a renda real dos trabalhadores continua crescendo vigorosamente e será fator decisivo para uma recuperação robusta nos próximos meses. Em março, avançou 1,6% sobre fevereiro e 5,6% em relação ao mesmo mês de 2011. A demanda aquecida ainda empurra para o alto os preços dos serviços, que sobem há bastante tempo acima da inflação e podem exercer pressão de alta no futuro sobre os índices bem comportados do último trimestre. A inflação de serviços continua por volta dos 9%.

 

Renda média anual - A renda média real nas seis principais regiões metropolitanas do país alcançou R$ 1.728,40 em março, a mais alta da série histórica iniciada pelo IBGE em 2002. Para economistas, o forte crescimento da renda real em março não reflete apenas o aumento de 14% do salário mínimo, mas também um cenário ainda favorável aos reajustes, que não estão sendo inibidos pela ameaça de perda do emprego.

 

Menor desemprego - Os setores com maior ganho de renda também são aqueles com menor desemprego. Na construção civil, a renda real subiu 9,2% e nos serviços domésticos, 8,4%. No segmento "outros serviços" - no qual têm peso relevante serviços pessoais - a renda saltou 9,7%, maior variação entre os sete ramos pesquisados.

 

Escassez de mão de obra - Nesses três segmentos da economia, diz Fabio Romão, da LCA Consultores, o salário mínimo tem alto poder de indexação, mas, sobretudo na construção e nos serviços domésticos, a escassez de mão de obra é o que impulsiona a renda. "O poder de barganha do trabalhador está muito forte", afirma Fernanda Consorte, economista do Santander. Mesmo que o primeiro trimestre não concentre grande número de negociações salariais, os reajustes concedidos no início do ano superaram a inflação. Em sua projeção, a renda real dos trabalhadores vai crescer 6,5% no ano, mais que o dobro de 2011.

 

Revisão - Fabio Ramos, da Quest Investimentos, revisou de 2,5% para 4,5% sua estimativa para o aumento dos salários reais em 2012. Neste momento, diz o economista, o maior poder de compra está se transformando em consumo de bens semiduráveis e não duráveis - como alimentos e vestuário - devido ao endividamento do consumidor. Na segunda metade do ano, ele prevê maior expansão do crédito, que irá acelerar também as vendas de duráveis e o ritmo da atividade econômica. Em relatório, a equipe econômica do HSBC aponta que o "impressionante crescimento dos salários reais ainda evidencia os riscos de inflação". (Valor Econômico)

BLOCOS ECONÔMICOS Argentina acusa União Europeia de querer destruir o Mercosul

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

O ministro de Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, acusou nesta quinta-feira (26/04) a União Europeia (UE) de querer "quebrar" o Mercosul, após a ideia espanhola de que a UE continue negociando um acordo comercial com o bloco sul-americano sem a Argentina. "Alguém do Mercosul pensaria em dizer: 'a União Europeia são todos menos a França'? No entanto, na UE, eles querem dizer que o Mercosul são todos menos a Argentina", questionou Timerman em Montevidéu, na inauguração do ciclo de conferências "Cátedra Argentina", do Centro de Formação para a Integração Regional (Cefir).

 

Unidade latino-americana - "Quem é a UE para dizer isso?", afirmou em sua dissertação, na qual questionou o papel de "certos jornais" e de pessoas dentro da América Latina que querem "destruir a unidade latino-americana". "Ainda há pessoas que querem destruir a unidade da América Latina, uma unidade que ainda não está cimentada", afirmou.

 

Divergências - Na segunda-feira (23/04 ), o governo espanhol propôs que a UE prossiga com suas negociações comerciais com o Mercosul sem a Argentina, como consequência da divergência entre Madri e Buenos Aires pela expropriação da YPF, filial do grupo petroleiro espanhol Repsol. A ideia não teve apoio entre seus pares europeus até o momento. Na terça-feira, o ministro de Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, afirmou que a negociações para um TLC ente Mercosul e UE é um esquema "quatro mais um" e que "negociar de outra maneira seria muito complexo". (AFP / Gazeta do Povo)

SESCOOP/PR: Confira a programação de eventos organizados pelas cooperativas

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Vários eventos estão sendo promovidos pelas cooperativas em todas as regiões do Estado, com apoio do Sescoop/PR. Clique aqui e confira a programação.

AGENDA: Dorly Dickel vai orientar sobre a declaração de pessoa jurídica

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
O bacharel em Ciências Contábeis e Administração de Empresas, e pós-graduado em Cooperativismo, Dorly Dickel, estará orientando os profissionais das cooperativas paranaenses que atuam nas áreas contábil e de auditoria interna sobre a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (DIPJ), nos dias 15 e 16 de maio, na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba. A ideia é promover uma atualização sobre as às alterações na legislação tributária, normativos fiscais e de contabilidade relacionados à DIPJ.

Inscrições - As inscrições devem ser feita até o dia 05 de maio pelo Agente de Desenvolvimento Humano responsável da cooperativa por meio do site www.ocepar.org.br. Mais informações com Anderson Helpa ( 41 3200-1149 / Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.) ou Stella Soliman (41 3200-1129 / Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).

Clique aqui e acesse na íntegra a programação do Curso de DIPJ 2012

CÓDIGO FLORESTAL III: Para Stephanes, produção em margens de grandes rios foi esquecida

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A aprovação do Código Florestal traz modernização e segurança para o campo, mas não alcança todas as áreas produtivas do País. A afirmação é do ex-ministro da Agricultura, deputado federal Reinhold Stephanes (PSD/PR). Embora comemore a aprovação da matéria, nessa quarta-feira (25), pela Câmara, Stephanes disse que uma grande falha do projeto foi omitir os limites para a recomposição florestal nas margens dos rios acima de 10 metros de largura. "O projeto prevê a recomposição para margens de rios até 10 metros de largura, mas cria um vácuo para rios maiores, podendo assim gerar várias interpretações legais", explicou.

 

Pequenos rios - A expectativa do ex-ministro era que para os pequenos riachos até cinco metros de largura pudesse haver uma faixa de reflorestamento menor do que os 15 metros. "O limite estabelecido pode eliminar muitas áreas de produção em áreas consolidadas", justificou.

 

Questões excepcionais - Stephanes afirmou, ainda, ser provável, durante a aplicação da nova legislação, que surjam questões excepcionais em determinadas regiões ou áreas mais restritas do País. Para o ex-ministro, o projeto deveria contemplar a possibilidade de tratar situações que, dificilmente, se adaptarão às regras gerais. Ele citou como exemplos a região hortifrutigranjeira da região metropolitana de São Paulo, a área de produção de banana do Vale da Ribeira e áreas ocupadas há séculos às margens do Rio São Francisco.

 

Dúvida - O parlamentar tem dúvida se a presidente Dilma irá tratar dessas situações em um projeto de lei adicional ou por meio de medida provisória. Para ele, essas seriam as alternativas mais viáveis para disciplinar a questão das margens dos rios acima de 10 metros ou as excepcionalidades. “Há, ainda, a dúvida se o governo irá optar por vetar o caput do artigo 62, que pode levar a situação de propriedades com rios acima de 10 metros de largura não precisarem reflorestar as margens”, comentou Stephanes. (Assessoria de Imprensa do deputado Reinhold Stephanes)

TREINO E VISITA: Problemas da safra de soja são discutidos na Embrapa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

RAMO CRÉDITO: Programa A União Faz a Vida em mais dois municípios

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A cooperativa Sicredi Vale do Ivaí, em parceria com as prefeituras municipais, realizou o lançamento oficial do Programa A União Faz a Vida em Lidianópolis e Novo Itacolomi. Os eventos aconteceram nos dias 23 e 24 de abril, respectivamente, e contaram com a presença de conselheiros, colaboradores e dirigentes da cooperativa, além de vereadores, prefeitos, educadores e diretores das escolas das duas cidades. O programa irá atender aproximadamente 631 crianças, 79 educadores e terá 4 escolas envolvidas. Com a adesão de todos os professores da rede municipal, o programa será desenvolvido no ano letivo em 2012.

 

Exemplo - O presidente da Central Sicredi PR/SP e Sicredi Participações, Manfred Alfonso Dasenbrock participou dos dois eventos de lançamento. "As cooperativas são instituições que diferenciam-se das demais pela sua doutrina e os princípios que regem esta doutrina precisam ser disseminados entre as comunidades. A Sicredi Vale do Ivaí está desempenhando muito bem o seu papel social. Esta nova parceria é um exemplo", considerou Dasembrock.

 

Melhoria contínua - Segundo o presidente da cooperativa, Plácido Caldas Filho, o A União Faz a Vida é um programa sem prazo de conclusão, pois é uma iniciativa que se auto alimenta. “Ele se transforma num processo de melhoria contínua, cujos maiores beneficiários serão as gerações futuras, pois viverão num mundo em que a união, a solidariedade e a cooperação, darão o tom nas relações inter-pessoais. Desejo que esta forma de educar, enaltecendo e demonstrando a eficiência e prioridade do coletivo sobre o individual, possa ajudar a dar novos rumos e vencer velhos desafios como a evasão escolar, a reprovação”, salienta o presidente.

 

Benefícios - Entre os benefícios do programa, destacam -se a formação de cidadãos capazes de empreender e construir, coletivamente, alternativas de desenvolvimento econômico, sócioambiental e cultural, além do investimento na formação continuada dos educadores e desenvolvimento de projetos cooperativos voltados para a comunidade.

 

Presença - O Programa A União Faz a Vida está presente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Mato Grosso, beneficiando 155 municípios, mais de 180 mil crianças e adolescentes, 1.050 mil escolas e 17.868 mil educadores. Saiba mais sobre o Programa: www.sicredi.com.br/auniaofazavida. (Imprensa Sicredi Vale do Ivaí)

OCB: Conselhos Fiscal e Diretor da organização se reúnem em Brasília

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Os conselhos Diretor e Fiscal da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniram na tarde desta quarta-feira (25/4), na sede da instituição, em Brasília (DF), para a 25ª e 108ª reuniões ordinárias, respectivamente. O relatório de atividades e o balanço social, referentes ao exercício de 2011, assim como o plano de trabalho e o orçamento anual da instituição para 2012, foram temas de destaque. A criação de uma moeda comemorativa pelo Banco Central do Brasil e a Casa da Moeda em alusão ao Ano Internacional das Cooperativas foi outro assunto comentado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

 

Protocolo - Entre os temas tratados pelos membros do Conselho Diretor, também esteve em pauta o protocolo de intenções entre OCB, Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), assinado na tarde desta quarta. As entidades firmaram um compromisso para uma atuação conjunta, visando à disseminação de tecnologias junto aos cooperados.

 

AGO - Nesta quinta-feira (26/o4), a Organização realizou a sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), com eleição da nova diretoria para o mandato 2012-2016. (Informe OCB)

BIOCLIMA: Programa coloca Paraná na vanguarda da conservação ambiental

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
O governador Beto Richa lançou na noite de terça-feira (24), em Curitiba, o programa Bioclima Paraná, um conjunto de medidas voltadas para a conservação e a restauração da biodiversidade que pretende transformar o Estado em referência na busca pelo equilíbrio ecológico e controle das mudanças climáticas.

Pagamento por serviços ambientais - O programa inclui, entre outras medidas, um mecanismo inovador de pagamento por serviços ambientais, criação de novas unidades de conservação, mapeamento periódico da vegetação nativa e da emissão de gases do efeito estufa e a definição de corredores ecológicos. “O Paraná quer ser pioneiro em atitudes que efetivamente melhorem a vida das pessoas”, disse o governador.

Patrimônio natural - Ele enfatizou que a preservação do patrimônio natural é uma prioridade de governo e que é plenamente compatível com o desenvolvimento econômico. “Este programa vai mostrar que é possível formar uma aliança na qual todos podem e devem contribuir para a conservação e melhoria de nosso ambiente de vida”, afirmou. “Todos os órgãos do governo adotarão práticas que minimizem as alterações climáticas e a perda da biodiversidade”, disse Richa.
 
Bioclima – As duas primeiras iniciativas concretas do programa Bioclima Paraná já foram propostas pelo governo e aprovadas pela Assembleia Legislativa. Uma delas institui o pagamento por serviços ambientais para produtores rurais que conservem a vegetação nativa, além do que é determinado por lei.
 
Política Estadual - A outra lei institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas e tem como metas a proteção das fontes naturais de água, redução dos gastos de energia, investimento em energias alternativas, captura de carbono, educação ambiental, ampliação da coleta seletiva de lixo, entre outras.
 
Convênio - O governo do Estado também está assinando convênio com 178 municípios para produção de mudas nativas – a serem utilizadas em programas de recuperação ambiental – e monitoramento de áreas a serem restauradas.
 
Unidades de Conservação - O Bioclima Paraná prevê ainda a criação de novas Unidades de Conservação particulares e a implantação de 15 parques estaduais modelo. Além disso, está previsto o monitoramento periódico da vegetação nativa do Estado.
 
Monitoramento - Um modelo de monitoramento por satélite adequado à realidade do Estado está sendo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciaiais (INPE). Os dados servirão de base para a definição de corredores ecológicos, o acompanhamento dos processos de regeneração e a fiscalização ambiental.
 
Mudanças climáticas - No que diz respeito às mudanças climáticas, a prioridade será a realização de um inventário estadual de emissões de gases de efeito estufa e o mapeamento das áreas de risco. Ações de educação ambiental, como o programa Parque Escola, já em curso em algumas unidades de conservação, e projetos de pesquisa científica também estão previstas.
 
Participação – O envolvimento da sociedade é um dos elementos fundamentais do programa Bioclima Paraná. “É essencial o envolvimento dos municípios paranaenses, de prefeitos, vereadores, empresários, produtores rurais e especialmente da população”, afirmou o governador. “O Bioclima é um programa arrojado que pretende recuperar uma grande área de biodiversidade no Estado, que detém nos dias de hoje apenas menos de 10% da sua cobertura original”, disse o secretário de Estado do Meio Ambiente, Jonel Iurk. De acordo com ele, o pagamento por serviços ambientais será focado especialmente em regiões de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
 
Participação dos governos - O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, destacou a importância da participação dos governos estaduais na conservação da biodiversidade. “O Paraná adota uma iniciativa pioneira, que une biodiversidade e mudanças climáticas e trabalha com vários instrumentos, como o pagamento por serviços ambientais, redução da emissão dos gases do efeito estufa e a compensação de emissões dos gases com ações concretas de recuperação de áreas”, afirmou Dias.
 
Encontro internacional - O Bioclima Paraná foi lançado durante a abertura do Encontro Internacional de Governos Subnacionais para a Biodiversidade, que acontece até sexta-feira (27/04), na sede da Federação das Indústrias do Paraná, em Curitiba. Organizada pelo Governo do Estado, com o apoio da Prefeitura de Curitiba, Ministério do Meio Ambiente e Secretariado da Convenção da Diversidade Biológica da ONU, esta é a primeira reunião para discutir a implementação da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). O principal objetivo é apoiar e incentivar os governos locais a implementar programas que contribuam para as estratégias nacionais, regionais e internacionais sobre a biodiversidade.
 
Outras medidas – Durante o lançamento do Bioclima Paraná, foi celebrada parceria entre o Governo do Estado e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) para a execução de estudos para o novo programa. Richa assinou termo de cooperação técnica entre as secretarias de Estado do Meio Ambiente e da Agricultura e Abastecimento e o Serviço Florestal Brasileiro – do Ministério do Meio Ambiente – que prevê a realização de ações para o fortalecimento da gestão florestal no Estado. O governador também assinou convênio entre o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o município de Curitiba para a criação da unidade de conservação Parque Vista Alegre, na região Norte da capital. (AEN)

CRÉDITO RURAL: Agricultura empresarial contrata R$ 67,8 bilhões

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou nesta quinta-feira (26/04), os dados relativos à liberação de crédito aos produtores rurais brasileiros para custeio, investimento e comercialização. Entre os meses de julho de 2011 e março de 2012, a agricultura empresarial contratou R$ 67,8 bilhões e a agricultura familiar, R$ 9,8 bilhões, totalizando R$ 77,7 bilhões no período.
 
Programas - As contratações registradas por meio do Programa ABC, que utiliza boas práticas agrícolas pelos agricultores brasileiros, voltaram a crescer. Foram financiados R$ 611,2 milhões no período, a juros de 5,5% ao ano. Ante o mês anterior, o incremento foi de 19,4%. Também chamou atenção o volume de financiamentos concedidos por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que totalizou R$ 1,5 bilhão. Outros destaques entre os financiamentos de investimento foram as contratações registradas através do Moderagro (R$ 340,4 millhões) e do Moderinfra (R$ 176,2 milhões), ambos com juro de 6,75% ao ano.
 
PSI-BK - O Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK), que contabilizou R$ 4,7 bilhões para a aquisição de máquinas agrícolas e estruturas de armazenagem, a juros de 6,5% ao ano, também foi considerado positivo. A avaliação das contratações do crédito agrícola, atualizada mensalmente, é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Mapa.
 
Apoio - Para o secretário da SPA, Caio Rocha, a disponibilidade de acesso ao crédito é mais uma ferramenta e um apoio do governo para qualificar a produção rural e ajudar os produtores no aumento da produtividade por meio dos investimentos em tecnologia. (Mapa)

BRDE: Endividamento do setor da maçã a caminho da solução

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
A Associação Brasileira de Produtores de Maçã reúne nesta sexta-feira (27/04), às 15h, na sua sede em Fraiburgo (SC) suas principais lideranças para avaliar as negociações conduzidas pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) com o governo federal sobre o endividamento do setor, que chega a R$ 350 milhões. Na ocasião, o diretor de Operações do BRDE, Neuto de Conto, vai informar que o Ministério da Fazenda já sinalizou a aprovação da renegociação das dívidas dos produtores da Região Sul, os únicos que haviam ficado de fora dos programas oficiais que adequaram o endividamento da fruticultura nacional e, em 2010, especialmente, do Vale do São Francisco, na Região Nordeste.
 
Fazenda - No último dia 20, Neuto de Conto e técnicos do BRDE estiveram reunidos em Brasília com representantes do Ministério da Fazenda. O encontro também contou com a presença de gestores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Brasil. O resultado da reunião foi que a Fazenda já encaminhou, o que Neuto de Conto chama de “sinalização de decisão positiva”, ao Ministério da Agricultura o pedido para definir em qual linha de crédito enquadrar a renegociação dos produtores do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
 
Impedimento - Por conta de dívidas em atraso, os fruticultores da Região Sul não puderam se habilitar ao financiamento oferecido no último pacote econômico do governo federal para a agricultura, de até R$ 1,6 milhão para a instalação de cobertura de tela sobre os pomares. Esta proteção, com durabilidade de até dez anos, resulta mais positiva e barata do que o pagamento de seguro para enfrentar a geada e o granizo que afetaram gravemente a safra em sete dos últimos dez anos. A renegociação agora sinalizada, habilitaria os produtores dos três estado sulistas para a contratação imediata da cobertura dos pomares.
 
Outros problemas - As intempéries se somam, como dificuldade para o setor da maçã, ao câmbio baixo que inibe exportações e privilegia importações da Argentina e do Chile. Mas, os produtores também sofrem pela falta de soluções logísticas. Sem capacidade financeira para investir em armazenagem para a conservação das frutas e regulação do mercado, acabam fornecendo pelo preço de até R$ 24,12 a caixa de 18 quilos de maçã, que vai chegar ao consumidor a R$ 72,98.
 
Produção - A produção brasileira se concentra no Sul, com 13,6 mil toneladas de maçã colhidas por ano. Santa Catarina responde por 49% da safra, o Rio Grande do Sul por 45% e o restante, 6%, fica a cargo do Paraná. O setor mantém 168 mil pessoas em empregos diretos e indiretos. (Imprensa BRDE)

TRIGO: Cereal perde espaço nas lavouras paranaenses

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
Enquanto a área de trigo paranaense reduz pela terceira safra seguida, o milho de 2ª safra (“safrinha”) tem um aumento de 13% de áreas plantadas no Paraná neste ano em relação à “safrinha” anterior – de 1,69 para 1,90 milhões de hectares, conforme dados da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab/PR). A economista Tânia Moreira e o engenheiro agrônomo Leandro Alegransi, do Departamento Técnico e Econômico da Federação da Agricultura do Paraná (DTE/Faep) fizeram uma análise sobre a situação da triticultura no Estado. “Considerando uma série histórica de área de 26 safras desde a safra de 1986/87 podemos afirmar que os produtores paranaenses estão deixando de plantar trigo. Ao longo dos anos, o Paraná sempre esteve na liderança da produção nacional de trigo, com exceção da safra 2000/01. Porém na safra 2012/13 a estimativa de produção segundo a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab é de redução de 16,04% na área, resultado em uma produção 14,6% menor. Com isto o Rio Grande do Sul assume a liderança com uma produção de 2,74 milhões de toneladas enquanto a produção do Paraná deve totalizar 2,5 milhões de toneladas”, dizem os autores no início do artigo.

 

Clique aqui para acessar o documento na íntegra 

SOJA Indústrias reduzem projeções para o grão

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) voltou a revisar para baixo sua estimativa para a produção de soja no país nesta safra 2011/12 por causa da estiagem que prejudicou as lavouras na região Sul, principalmente no Rio Grande do Sul. Segundo a entidade, a colheita, que está na reta final, somará 65,9 milhões de toneladas, 5,2% menos que o previsto no início de março (69,5 milhões). Se confirmado, o volume será 11,4% inferior ao estimado para a temporada 2010/11.
 
Exportações - Com o novo ajuste, a Abiove também reduziu sua projeção para as exportações brasileiras do grão em 2011/12 para 30 milhões de toneladas e cortou os estoques finais do produto para 1,6 milhão. As previsões para produção, consumo doméstico e exportações tanto de farelo quanto de óleo de soja também foram corrigidos para baixo. Assim, as exportações do chamado "complexo soja", que inclui grão, farelo e óleo, passaram a ser projetadas em US$ 21,8 bilhões em 2012, quase 10% menos que no ano passado (US$ 24,2 bilhões, um recorde histórico).
 
Receita - Antes do anúncio dos novos números da Abiove, a RC Consultores já havia divulgado previsões nas quais a soja sangrava. Com a queda da colheita, e apesar dos preços elevados neste primeiro quadrimestre, a empresa projetou a receita agrícola bruta da oleaginosa em R$ 63,8 bilhões em 2012, 6,3% menor que seus cálculos para o resultado de 2011.
 
Menos pessimista - Mas a RC não foi tão pessimista quanto o Ministério da Agricultura e a soja, em sua visão, seguirá como líder nesse ranking. O valor previsto é quase 40% superior ao da cana, que aparece em seguida.
 
Cana - Para a cana, cujas previsões apontam para aumento da colheita na safra 2012/13 e que encabeçou a última projeção do ministério para o valor bruto da produção (VBP) das 20 principais culturas agrícolas do país, a consultoria estima receita de R$ 45,8 bilhões, 29,7% mais que em 2011. O milho completa a lista das três principais culturas do país, com receita prevista pela RC em R$ 27,1 bilhões, 3,8% acima do ano passado.
 
Grãos - Juntos, os principais grãos (soja, milho, arroz, feijão, algodão e trigo, entre outros) deverão gerar receita bruta de R$ 113,9 bilhões, 2,7% maior que em 2011. As mais importantes culturas perenes (cana, café, laranja e fumo) deverão chegar a R$ 98,7 bilhões, incremento de 11,3% em igual comparação. E, no total, o valor deverá alcançar R$ 242,4 bilhões em 2012, alta de 4,7%, conforme a RC. (Valor Econômico)

IAPAR: Instituto vai leiloar 300 animais neste sábado, em Ponta Grossa

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) venderá cerca de 300 animais de seu plantel neste sábado (28/04), em leilão que terá início às 14 horas no Centro Agropecuário Municipal de Ponta Grossa. Também serão ofertados lotes de criadores associados à Sociedade Rural dos Campos Gerais, entidade promotora do evento.
 
Produção - Segundo o pesquisador José Moletta, não se trata de venda de material genético do Iapar, mas de produção de bovinos da instituição. Os lotes são formados por machos e fêmeas que podem ser destinados para cria, recria ou engorda. São animais provenientes das pesquisas realizadas para desenvolvimento da raça Purunã, provenientes da Fazenda Modelo, em Ponta Grossa, e de outras estações experimentais espalhadas pelo estado.
 
Genética Purunã – Moletta orienta os pecuaristas interessados em adquirir genética do Purunã – e participar do processo de multiplicação da raça – a procurar a Estação Experimental Fazenda Modelo, em Ponta Grossa (tel.: 42 3226-3251 ou Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.).
 
Pesquisa - O Iapar iniciou as pesquisas para desenvolvimento do Purunã no início da década de 80, visando oferecer aos pecuaristas um animal capaz de produzir carcaças de elevado padrão, com baixo custo e que ficassem prontos para abate em pouco tempo. Para alcançar esses objetivos, os pesquisadores partiram de cruzamentos sucessivos e controlados, envolvendo animais puros das raças Aberdeen Angus, Canchim, Caracu e Charolês.
 
Registro - Hoje, decorridos mais de 30 anos de trabalho, a raça Purunã está em processo de registro no Ministério da Agricultura. Segundo Moletta, são animais que aliam as características economicamente mais relevantes de cada grupo formador. “Alia a rusticidade, tolerância ao calor e resistência aos carrapatos do Caracu e do Canchim; a carcaça com alta qualidade de marmoreio, cobertura de gordura e elevada porcentagem de carnes nobres do Aberdeen Angus e, ainda, a alta velocidade de ganho de peso do Charolês”, explica. O nome Purunã é uma homenagem à serra que delimita os Campos Gerais, tradicional região agropecuária paranaense.
 
Informações - Mais informações sobre o leilão podem ser obtidas pelos telefones (42) 3239-4934 e (43) 3338-2060.
 
Serviço - Leilão da Sociedade Rural dos Campos Gerais, Iapar & convidados / Data: sábado, 28 de abril /
Local: Recinto de leilões do Centro Agropecuário Municipal de Ponta Grossa, localizado na rua Margarida, 1.050 – Bairro Santa Terezinha. (Imprensa Iapar)

INFRAESTRUTURA: Governo vai investir R$ 188 milhões em rodovias do Oeste e Sudoeste

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
Técnicos do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) do Oeste e Sudoeste do Estado reuniram-se nesta quarta-feira (25/04), em Cascavel, para definir as linhas de ação do Programa Estadual de Recuperação e Conservação de Estradas Pavimentadas (Perc). O objetivo foi estabelecer um plano de trabalho unificado para a aplicação de R$ 188 milhões nas duas regiões. Nos próximos dois anos, o Governo do Estado investirá R$ 839 milhões nas rodovias de todas as regiões paranaenses.
 
Subprogramas - O programa, em fase de licitação, foi dividido em três subprogramas: Conservação do Pavimento, Conservação e Recuperação Descontínua com Melhoria do Estado do Pavimento e Conservação da Faixa de Domínio. “Estamos atendendo a determinação do governador Beto Richa de trazer melhorias duradouras à malha rodoviária estadual”, disse o diretor de Operações do DER, Paulo Melani. Segundo ele, o projeto prevê a otimização das estradas, sem impacto ambiental, para que o departamento opere de forma mais econômica e segura o trânsito rodoviário no Estado. “O resultado é um conforto maior para os usuários”, acrescentou.
 
Investimentos regionais – Em todo o Estado, serão investidos R$ 250 milhões no subprograma de Conservação do Pavimento, R$ 410 milhões no Conservação e Recuperação Descontínua com Melhoria do Estado do Pavimento e R$ 139 milhões no Conservação da Faixa de Domínio. Na próxima semana, a diretoria do DER promove outra reunião, desta vez em Londrina, com a presença de técnicos do Norte e Noroeste. “Com essas reuniões, estamos estabelecendo um melhor gerenciamento dos contratos e prestando o devido esclarecimento ao pessoal de apoio, para a otimização dos recursos aplicados em benefício da melhor circulação viária em todo o Estado”, disse Melani. (AEN)

ALEP: Assembleia aprova novo valor do salário mínimo regional

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou nesta quarta-feira (25/04), em regime de urgência e com o plenário transformado em Comissão Geral, a mensagem do Poder Executivo pela criação do novo salário mínimo regional do Paraná. A proposta do Governo do Estado, confirmada pelos deputados, considera um índice nominal de 10,32% de reajuste ao valor do mínimo no estado. Ele será constituído de 5,1% de ganho real mais 4,97% correspondentes ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor. (Rádio Alep)