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A Companhia de Promoção Agrícola (Campo) foi uma bem sucedida parceria entre o Brasil e o Japão, que há 30 anos promove o agronegócio brasileiro por meio do Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (Prodecer) e mudou a história da produção de grãos em 17 estados do país. Este projeto possibilitou o assentamento de pequenos e médios produtores rurais, organizados em cooperativas, e mostrou a viabilidade agrícola da região, desde Minas Gerais até Roraima, estendendo-se também até a Venezuela e a África.
Micheletto - A declaração é do deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR), membro do Conselho Consultivo da Campo, ao participar nesta quarta-feira (08/06) da 61ª assembléia geral ordinária da binacional em que estiveram presentes o Milton Ortolan, representando o ministro da Agricultura, o diretor-presidente, Emiliano Botelho, e os representes das empresas acionistas da Campo: Brasagro, Mitsubishi, Nibrago e a Itochu Brasil. Durante a reunião foi aprovado o plano de atividades 2011 e eleitos os membros da nova diretoria e do conselho consultivo.
Exterior - Emiliano disse que a experiência da Campo nos cerrados brasileiros será levada também a outros países. "É crescente a perspectiva de atuarmos na prestação de serviço no exterior, pois além da Venezuela, surgem propostas concretas de atuação na Indonésia, numa parceria com a Mitsubishi, e no Sudão, maior país africano. Ele explicou que a Campo está ainda em avançada negociação para atuar em Moçambique, onde desenvolverá o projeto Pro-Savana, numa ação conjunta com a Japan International Cooperation Agency (JICA). As ações em Angola serão retomadas.
Exposição - Micheletto fez uma exposição sobre o andamento das negociações no Congresso Nacional sobre o novo Código Florestal Brasileiro. "O setor produtivo não pode mais conviver com esse emaranhado de 16 mil e 800 leis que hoje compõe a legislação ambiental brasileira e que traz insegurança jurídica no campo". O deputado relatou que todos estão apreensivos com o decreto 7.029 que até o dia 11 deste mês obriga os produtores rurais a averbarem suas Áreas de Proteção Permanente (APP) e Reserva Legal (RL) em todas as regiões produtivas e que pode deixar na ilegalidade cerca de 90% dos agricultores. (Assessoria de Imprensa do Deputado Moacir Micheletto)
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A descentralização de serviços ou a chamada responsabilidade compartilhada com os municípios foi um dos principais assuntos discutidos durante o 3º Seminário Nacional de Difusão Científica, realizado nesta quinta-feira (09/06), em Curitiba, na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). O coordenador de recursos hídricos da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Eduardo Gobbi - que representou o secretário Jonel Iurk -, falou sobre alguns projetos em elaboração pelos órgãos ambientais do governo e ressaltou a importância da descentralização para o bom andamento dos serviços prestados à população.
Atribuições - "Existem certas atribuições que podem ser passadas para as cidades, como os licenciamentos a nível municipal. Para isso, é necessário que as prefeituras disponham de pessoal e aporte técnico", explicou Gobbi. Segundo ele, a descentralização deve agilizar a realização dos serviços, que variam desde a poda de árvores até a execução de projetos.
Programas - O coordenador de recursos hídricos da Secretaria do Meio Ambiente apresentou os programas a serem implementados pelo governo, destacando a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e o programa Parque Escola - que prevê a realização de visitas monitoradas de alunos da rede pública de ensino a parques estaduais como forma de incentivar práticas conservacionistas.
Mesa redonda - Integraram a mesa-redonda a secretária Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Marilza Dias, que explanou sobre os projetos da cidade, e a professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Elaine Garcia Duarte, que atuou como mediadora. "O debate é oportuno, pois o meio ambiente é um assunto de interesse comum e a população deve conhecer os projetos existentes no estado e municípios", disse a professora. Após as apresentações, Eduardo Gobbi e Marilza Dias responderam a perguntas da plateia.
Abertura - A palestra magna do evento foi realizada por Fábio Feldmann, um dos principais nomes da política brasileira na área de meio ambiente, idealizador da Política Nacional de Educação Ambiental e fundador do SOS Mata Atlântica. Ele abordou temas diversos, como o código florestal, a exploração do pré-sal e o aquecimento global e defendeu uma mudança na mentalidade coletiva. "A população ainda não tomou consciência de que é a grande responsável pelas mudanças climáticas. É necessário inserir ações simples no cotidiano, como optar pelo transporte coletivo ou procurar conhecer a origem dos produtos que compramos", salientou Feldmann.
Seminário - A programação do seminário incluiu discussões sobre estratégias para o enfrentamento dos desafios da sustentabilidade; análise das estratégias adotadas pelo governo federal, estadual e municipal no campo do desenvolvimento sustentável. Estabeleceu também iniciativas para a implantação de coleta seletiva de lixo, troca de informações sobre tecnologias, equipamentos, bens e serviços para o desenvolvimento sustentável.
Águas do Amanhã - Representantes do Projeto Águas do Amanhã - desenvolvido pelo Grupo Rede Paranaense de Comunicação (GRPCOM) - também falaram sobre as ações do Projeto em defesa do Rio Iguaçu. O superintendente da Funpar, professor Pedro José Steiner Neto, disse que o seminário promoveu a integração entre os setores que integram o tripé da sustentabilidade: social, ambiental e financeiro. "O debate contribui para o aprimoramento das estratégias e políticas de enfrentamento dos desafios da agenda ambiental", destacou Steiner Neto. (AEN)
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As perdas de receita que os Estados tiverem com a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) serão compensadas pela União por meio de um fundo de ressarcimento a ser criado. Fontes do Ministério da Fazenda informaram ao Valor que essa compensação deverá combinar a transferência direta de verbas da União para investimentos nos Estados com a concessão de estímulos regionais, por meio da redução ou eliminação de tributos federais incidentes sobre os projetos.
Modelo - O modelo do fundo será apresentado pela Fazenda aos secretários de Finanças dos Estados na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), no dia 8, em Curitiba. Cálculos da área econômica indicam que a redução de 12% para 2% da alíquota interestadual do ICMS trará perda de receita para São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Amazonas e Goiás. As simulações, ainda preliminares, foram feitas a partir da análise das notas fiscais eletrônicas das 27 unidades da Federação e consideraram os montantes que cada Estado pagou e recebeu do imposto em 12 meses.
Arrecadação - O ICMS é o tributo de maior arrecadação no país, com R$ 270,7 bilhões em 2010. É também o principal instrumento usado pelos governos estaduais na atração de investimentos privados, no que se convencionou chamar de "guerra fiscal".
Proposta - O Ministério da Fazenda encerrou nesta semana os encontros com governadores para apresentação da proposta de reforma do ICMS. A sugestão é reduzir de 12% para 2% a alíquota do ICMS interestadual entre 2012 e 2014. Em algumas situações, o percentual passará de 7% para 2%. Os governadores querem, no entanto, negociar um tempo maior para a transição e reduzir a alíquota de 12% para 4%. A proposta será avaliada pela equipe do ministro Guido Mantega, mas a Fazenda tentará manter a diretriz original de corte da alíquota para 2%.
Revindicações - Há outras reivindicações apresentadas pelos Estados como contrapartida à reforma do ICMS no Congresso. A principal é a mudança do indexador da dívida dos Estados, que hoje é o Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) com adicional de juros de 6% a 7,5% ao ano. Os governadores reclamam que esses encargos são pesados e incompatíveis com a conjuntura econômica. A Fazenda aceita modificar os contratos das dívidas, desde que a alteração seja limitada ao indexador. (Valor Econômico)
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O secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul do Paraná, Ricardo Barros, assumiu nesta quinta-feira (09/06), em Brasília, a presidência do Conselho Nacional de Secretários de Desenvolvimento Econômico (Consedic). O representante do Paraná foi empossado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Pimentel afirmou que conta com o auxílio do Consedic para a construção de políticas públicas para o desenvolvimento do país. "Contamos com esse importante órgão para ajudar o ministério".
Experiência - O ministro ainda elogiou a escolha de Ricardo Barros para o cargo. Segundo ele, o secretário possui experiência e trânsito-político necessários para o cargo. "O Ricardo Barros será uma espécie de vice-ministro da área. Vai funcionar como o canal de comunicação com os secretários estaduais", afirmou.
Desenvolvimento regional - De acordo com Ricardo, o Conselho vai coordenar interesses comuns dos estados junto às diversas esferas dos poderes Executivo e Legislativo e também estimular a troca de boas práticas que vêm sendo desenvolvidas pelos estados, principalmente aquelas que promovem o desenvolvimento regional.
Guerra fiscal - "O Conselho é um espaço de articulação política em que vamos discutir diversos temas como guerra fiscal, incentivos à importação, proteção à indústria brasileira em relação à concorrência desleal de produtos importados e legislação trabalhista", relata. No encontro desta quinta-feira um dos principais assuntos foi a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucionais medidas de incentivo fiscal criadas por diversos estados brasileiros - a partir da redução de alíquotas de ICMS em operações interestaduais - sem anuência do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Incertezas - "A decisão do STF criou um ambiente de incertezas aos empresários beneficiados pelos programas fiscais. Vamos debater a solução para esse impasse que está deixando diversas áreas do setor produtivo brasileiro preocupadas", explicou. Em relação à guerra fiscal, Ricardo adiantou que o Consedic pretende trabalhar em conjunto com o Confaz. A ideia foi muito bem aceita pelo ministro Fernando Pimentel que se dispôs a participar do encontro entre os Conselho.
Diretoria - A reunião contou com a participação de representantes de 18 estados. Além de Ricardo Barros, tomaram posse os vice-presidentes de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, José de Castro Lima Filho (AM); Micro e Pequenas Empresas, Ernani Siqueira (TO); Educação e Qualificação Profissional, Dalton Ribeiro (SC); Desenvolvimento Regional, Alexandre Baldy (GO); Infraestrutura e Logística, Dorothea Werbeck (MG); Sustentabilidade, José de Moura Santos (MA); Competitividade, Márcio Bezerra (ES); Arranjos Produtivos, Julio Cesar Bueno (RJ); Agronegócio/Agroindústria, Mauro Knijnik (RS); Mineração Sidney Rosa (PA) e os vice-presidentes regionais Norte Reinaldo Picanço (AP), Nordeste Renato Costa (PB), Sul Mauro Knijnik (RS), Sudeste Paulo Barbosa (SP) e Centro-Oeste Teresa Dias (MS).
Integrantes - O Consedic reúne os secretários da Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico de todos os estados e do Distrito Federal e foi criado em abril deste ano. As discussões para a criação do grupo surgiram no âmbito das reuniões do Fórum Nacional de Secretários de Indústria e Comércio (Fonseic), organizado pela Secretaria do Desenvolvimento da Produção (SDP) do MDIC, e foi apoiada desde o início pelo ministério.
Agenda - Na agenda de trabalho do Consedic estão previstas ações para o desenvolvimento tecnológico e inovação, micro e pequenas empresas, educação e qualificação profissional, desenvolvimento regional, infraestrutura e logística, sustentabilidade, competitividade, arranjos produtivos locais, agronegócio, mineração, relações internacionais e comércio exterior. Segundo o presidente do órgão, o conselho vai focar seus trabalhos no aumento da competitividade do setor produtivo brasileiro e no debate sobre a guerra fiscal entre os estados. (AEN)
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O deputado federal Eduardo Sciarra participou na terça-feira (07/06), em Brasília, de reunião com o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, entidades e órgãos parceiros do Programa do Empreendedor Individual. A reunião tratou de diversos assuntos ligados à política do Microempreendedor Individual. Hoje, existem cerca de 1,2 milhão de empreendedores individuais e a meta é chegar a 1,5 milhão até o final do ano. "Além de aumentar o número de adesões para o programa, queremos agora dar sustentabilidade para os já formalizados, isto é, oferecer as condições para que possam se capacitar e melhorar os seus empreendimentos", disse Sciarra.
Ações - Diversas ações, em todas as capitais do país, serão realizadas na 3ª Semana do Empreendedor Individual, entre os dias 27 de junho e 2 de julho. O SEBRAE espera realizar 50 mil atendimentos para esclarecer a população sobre as vantagens, para o trabalhador e sua família, de se tornar um empreendedor. Além disso, os parceiros do programa esperam atingir a meta de 40 mil novas adesões durante a semana de mobilização. No próximo dia 1º de julho, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa completa dois anos. O Programa do Empreendedor Individual foi criado por meio da Lei Complementar 128/2008 e lançado em julho de 2009.
MP 529/11- Um dos assuntos tratados na reunião foi a importância de votar na Câmara dos Deputados a Medida Provisória n° 529, de 2011, que promove a redução da carga tributária do Microempreendedor Individual (MEI), ao alterar a alíquota de contribuição para a previdência social de 11% para 5%. O deputado Sciarra foi vice-presidente da Comissão Especial da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e participou ativamente das negociações entre o setor produtivo, a Câmara dos Deputados e os órgãos do governo federal, especialmente Ministério da Fazenda (Receita Federal), Ministério do Planejamento e Ministério da Previdência. Sciarra também é membro da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, e publicou cartilha sobre o assunto. "Sempre acreditei no empreendedorismo, por isso batalhei pela Lei Geral e pelo Micro Empreendedor Individual. Já antevíamos a importância desta nova legislação, pois as pequenas e médias empresas são a base de qualquer economia moderna", pontuou Sciarra. (Assessoria de Imprensa do deputado Eduardo Sciarra)
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O Banco Central (BC) editou mais uma regulamentação sobre cédulas danificadas por dispositivos antifurto. Segundo informação divulgada nesta quinta-feira (9) pelo BC, quando o cliente sacar cédula manchada em um banco ou terminal de autoatendimento, a instituição financeira deverá trocar a nota danificada. "Esse procedimento deverá ocorrer imediatamente após a apresentação da cédula à instituição financeira", diz o BC, em nota. Os bancos deverão enviar as cédulas manchadas ao Banco Central e arcar com os custos dos serviços de análise e reposição das cédulas danificadas. Segundo comunicado do BC, "as medidas adotadas têm como objetivo preservar o interesse do cidadão e contribuir para inibir furtos e roubos a caixas eletrônicos, ao dificultar a circulação de notas roubadas ou furtadas".
Aumento - Com o aumento de casos de explosão de caixas eletrônicos por criminosos, os bancos têm instalado dispositivos antifurto nessas máquinas. Esse mecanismo mancha com tinta rosa as cédulas do caixa eletrônico danificado. No dia 1º, o BC editou normas que tornaram essas cédulas manchadas inválidas. A orientação do BC era que, no caso de saque de dinheiro em caixas eletrônicos fora do horário de expediente bancário, o cliente deveria registar ocorrência em uma delegacia, além de retirar um extrato da conta. No horário de atendimento do banco, a orientação era retirar um extrato e procurar a instituição financeira. Neste caso, o cliente poderia ser ressarcido. Agora, segundo a assessoria de imprensa do BC, o registro de ocorrência na delegacia e a retirada do extrato não são obrigatórios para que o banco tenha que ressarcir o cliente, já que as instituições têm registros dos saques. Além disso, o ressarcimento terá que ser feito imediatamente. (Agência Brasil)
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A OCB informou no final da tarde desta quinta-feira (09/06), que o Ministério da Fazenda publicou no Diário Oficial da União do dia 08 de junho, a Portaria de Equalização nº 274 que autoriza o pagamento dos valores equalizáveis do Procap-Agro, suplementados em R$ 350 milhões. Segundo Geraldo Smith, representante do BNDES (Secretaria de Gestão da Carteira Agrícola), a publicação da Circular deverá sair na próxima semana. Dessa forma, os recursos poderão ser efetivamente contratados. Os pedidos de financiamento encaminhados na sistemática operacional convencional, que deveriam ser protocolados no BNDES, para homologação, até 27 de maio de 2011 (Conforme CIRCULAR SEAGRI Nº 22) deverão ser prorrogados pela nova Circular, até o dia 20 de junho de 2011.
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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou na tarde desta quinta-feira (09/06) que a presidente Dilma Rousseff decidiu prorrogar por 180 dias (seis meses) o início da vigência das punições para os produtores rurais que não registram a reserva legal em seus imóveis. O decreto com a moratória para os produtores que cometeram crimes ambientais vencia no dia 11 de junho, com a prorrogação, passa a valer até 11 de dezembro. O adiamento das punições foi pleiteado pelos senadores que querem um prazo maior para analisar e aprovar o novo Código Florestal. "A prorrogação do decreto é uma sinalização que continuamos o dialogo político. Os senadores vão tentar fechar um texto o mais redondo possível e, por isso, precisam de tempo para analisar o Código", disse a ministra. Segundo ela, a prorrogação do decreto sairá publicada no Diário Oficial de sexta-feira (10/06). (Agência Estado)
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A Cocamar lançou, na última segunda-feira (dia 06/06), campanha de vendas de insumos agrícolas para a Safra de Verão 2011/2012, reunindo em Maringá gerentes de unidades operacionais, engenheiros agrônomos e técnicos de sua área de abrangência. Ontem, a programação de reuniões começou a ser realizada com produtores cooperados em unidades da região de Londrina. Segundo o gerente comercial de Insumos, João Carlos Ruiz, estão sendo apresentados aos cooperados detalhes sobre o pacote tecnológico oferecido pela cooperativa. "O principal benefício para os produtores é a possibilidade de planejar bem a próxima safra, garantindo condições interessantes e transparência nas negociações", comenta Ruiz. Conforme ele, são proporcionadas diversas opções de negócios para o produtor, que poderá comercializar antecipadamente parte da safra, de forma a ‘travar' os custos de produção. Comprar insumos antecipadamente é uma tradição entre os produtores cooperados. Ivaldo de Oliveira, que cultiva 180 alqueires com a família nos municípios de Maringá, Floresta e Itambé, diz que essa prática se traduz em tranquilidade, evitando atropelos de última hora, além de assegurando mais qualidade em relação aos produtos. "O produtor prevenido tem a chance de tomar decisões mais acertadas", completa Oliveira. (Imprensa Cocamar)
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O Brasil está importando cada vez mais leite de países vizinhos e colocando em risco a cadeia produtiva doméstica, segundo as cooperativas dos três estados do Sul. Elas encaminharam manifesto sobre o problema a Brasília cobrando respeito às cotas de importação - 3,3 mil toneladas por importador -, a elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) - de 28% a 35% para países que não pertencem ao Mercosul - e uma estratégia de combate à triangulação. O setor alega que leite de outros continentes está entrando no Brasil sem pagar TEC, como se tivesse sido produzido na Argentina ou no Uruguai. O governo federal ainda não se posicionou diante das reivindicações e denúncias.
Preço - "O preço pago hoje ao produtor - entre R$ 0,70 e R$ 0,80 o litro - está cobrindo os custos porque estamos na entressafra. Mas, a partir de julho ou agosto, a oferta será maior. Corremos o risco de enfrentar queda repentina nas cotações", argumenta Alexandre Monteiro, assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
Real valorizado - A importação cresce porque o real valorizado faz com que o produto brasileiro fique 15% mais caro que o dos países vizinhos. O déficit de 43 mil toneladas na balança comercial do leite do Brasil diante do Mercosul, registrado em 2010, deve se agravar neste ano. De janeiro a março, chegou a 22 mil toneladas. (Gazeta do Povo)
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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira (08/06) subcomissão permanente para acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional. Foi eleito como presidente o deputado Domingos Sávio (MG), integrante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Preço justo - O deputado, que sugeriu a criação da subcomissão, quer que seja discutida a fixação de um preço justo para os produtores de leite, visto que a produção nacional vem crescendo nos últimos anos, mas os produtores continuam sofrendo com a queda do preço, com a alta tributação e com a importação de leite subsidiado. "No Brasil, ainda existe carência no consumo de produtos lácteos e seus derivados, bem como falta de medidas de apoio aos produtores em geral", diz Domingos Sávio.
Análises - De acordo com o relator, deputado Alceu Moreira (RS), integrante da Frencoop, a Subcomissão analisará principalmente a fixação de preço justo para os produtores; o combate aos cartéis na produção dos insumos lácteos; o estabelecimento de mecanismos de proteção do mercado interno de importação de produtos subsidiados; e a redefinição da carga tributária sobre leite in natura. Ao encerrar a reunião, o presidente convocou para a próxima terça-feira (14/06), às 14h, a 1ª reunião ordinária da Subcomissão, para definição de um cronograma de ações e uma pauta prioritária. (Com informações da Agência Câmara)
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Na manhã desta quarta-feira (08/06), tomou posse a nova diretoria do Grupo Parlamentar Brasil-União Europeia (UE). Formado por 78 deputados federais e 22 senadores, tem como objetivo intensificar o relacionamento entre os legislativos brasileiro e dos países que fazem parte da UE, em busca de maior integração nos campos político, econômico e cultural. A solenidade ocorreu na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF), entidade que integra o Conselho Consultivo do grupo. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e a assessora Parlamentar da instituição, Tânia Zanella, participaram do evento representando o presidente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop), Márcio Lopes de Freitas, que também faz parte do colegiado.
Relação - Na oportunidade, José Augusto Coelho, diretor-executivo da CNI, falou sobre a relação das indústrias brasileiras e da Europa, que se intensificou nos últimos anos. Coelho representou o presidente da entidade, Robson Braga, na solenidade. O senador Sebastião Bala Rocha, que preside o grupo parlamentar, ressaltou o trabalho desenvolvido nos últimos dois anos. "Essa integração teve um papel fundamental na busca de oportunidades para o setor produtivo brasileiro na Europa e, da mesma forma, dos países integrantes da União Europeia no Brasil. Além disso, foi uma forma de aproximar os parlamentos", disse. (Informe OCB)
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As exportações do agronegócio brasileiro devem bater novo recorde neste ano, anunciou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi em entrevista coletiva nesta quarta-feira (08/06). Segundo o ministro, no período de doze meses compreendido entre maio do ano passado e abril deste ano, as receitas com os embarques de produtos agropecuários atingiram US$ 81 bilhões "Como a safra continua bem e a demanda internacional mantém-se firme este ano, esperamos superar, por larga margem, os US$ 60 bilhões do ano passado", afirmou Rossi.
Previsões - Na entrevista sobre o 9º levantamento da safra de grãos 2010/2011, o ministro Wagner Rossi e o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sílvio Porto, apresentaram as previsões para as safras de milho, algodão, feijão, soja e arroz, que devem atingir o maior volume já registrado, com 161,5 milhões de toneladas. O novo recorde representa um aumento de 8,2 % em comparação com a safra passada.
Destaques - Um dos destaques da safra atual é a recuperação da área plantada com milho, que deve aumentar em 3%. Boa parte desse resultado verificou-se no Norte e no Nordeste, que na safra anterior enfrentaram dificuldades com a falta de chuva durante a semeadura. Com isso, o Nordeste deve atingir a autossuficiência na produção de milho. "Vamos criar mecanismos de apoio para que o Nordeste passe a se abastecer com o próprio milho produzido. Uma de nossas metas é tornar a região autônoma na produção desse grão", afirmou o ministro. (Mapa)
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Com a colheita da safra de grãos de verão praticamente concluída, o Paraná contabiliza a colheita de 15,4 milhões de toneladas de soja, a maior safra já produzida desde que o Estado iniciou o plantio do grão, na década de 70. O bom rendimento da soja e melhores expectativas com a produção de milho da segunda safra projetam para a safra total de grãos 2011 um volume recorde de 33 milhões de toneladas, segundo o levantamento correspondente ao mês de maio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (08/06). Com isso, o Paraná ocupa a liderança na produção nacional de grãos, com uma participação de 20,4%, seguido do Mato Grosso, com 19,3%, e Rio Grande do Sul, com 17,8%.
País - Para o País, o IBGE estima uma safra de 161,2 milhões de toneladas de grãos, 7,8% maior do que a safra recorde do ano passado, quando foram colhidas 149,6 milhões de toneladas, e 1,6% superior à estimativa divulgada no mês passado. O Paraná é o segundo maior produtor de soja do País, superado pelo Estado do Mato Grosso, mas detém na safra 2011 a liderança no índice de produtividade da cultura, com um rendimento de 3.365 kg/ha, seguido do Estado do Mato Grosso que apresentou rendimento de 3.223 kg/ha.
Milho - Para consolidar o volume total de produção de grãos estimado para o Paraná, a expectativa agora fica por conta do desempenho da produção de milho da segunda safra e da produção de trigo, na qual o Estado se destaca como maior produtor nacional. Essas culturas estão em desenvolvimento e o clima já acena sua influência sobre o resultado final.
Estiagem - A falta de chuvas no Paraná obrigou o IBGE a rever para baixo a expectativa de produção em relação à projeção divulgada no mês passado. Com uma previsão 1,6% menor em relação ao último relatório, o Paraná poderá colher um volume de 7,42 milhões de toneladas de milho da segunda safra. Ainda assim, o volume é 9,4% maior em relação à produção em igual período de 2010, quando foram colhidas 6,78 milhões de toneladas.
Milho - Com isso, a produção total de milho no Paraná em 2011, projetada pelo IBGE, é de 13,28 milhões de toneladas, volume 2,1% abaixo do registrado no ano passado, quando foram colhidas 13,56 milhões de toneladas entre a primeira e segunda safra. É que cada vez mais a produção de milho da segunda safra supera a primeira, antes considerada a principal. E neste ano de 2011, a produção da primeira safra caiu 13,6% porque os produtores apostaram no plantio de soja e deixaram para plantar o milho na segunda safra.
Trigo - A estiagem durante o mês de maio também influenciou negativamente o plantio de trigo e o desenvolvimento inicial das plantas. Segundo o IBGE, a segunda avaliação da safra paranaense, maior produtor nacional, registra uma diminuição na produção de 0,3% o mesmo ocorrendo com a área que cai 0,7%. Além do clima, os produtores decidiram plantar menos trigo esse ano no Paraná por dificuldades de liquidez na comercialização da safra passada. Por conta disso, a produção estimada no Estado é 17,3% menor, caindo de 3,44 milhões de toneladas produzidas na safra passada para 2,85 milhões de toneladas previstas para este ano.
Feijão - A produção total de feijão este ano, considerando as três safras plantadas no Paraná, é de 818.189 toneladas, volume 3,3% maior sobre o resultado das safras em 2010, onde a produção foi de 792.010 toneladas. O Estado lidera a produção anual do grão no País. (Agência Estadual de Notícias - AEN)
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Os cerca de 10 milímetros de chuva que caíram na tarde da última terça-feira (07/06) nas lavouras de Engenheiro Beltrão, Centro-Oeste do Paraná, não foram suficientes para animar o agricultor Roberto Brina. Em abril deste ano, ele investiu cerca de R$ 10 mil no plantio de 16,94 hectares de feijão, com expectativa de colher uma média de 37 sacas por hectare. Mas, diante do impacto da estiagem das últimas semanas, não sabe o que fazer com o que sobrou da lavoura. "Tinha tudo para dar certo. Tirei a soja da safra passada e logo em seguida plantei o feijão. Fiz tudo como manda o figurino, mas o clima, além de não colaborar, me deu ‘belo' de um prejuízo", lamenta Brina.
Liderança - Maior produtor nacional de feijão, o Paraná é responsável por 27% da 2.ª safra do ciclo 2010/11, cultivada nesta época do ano. As perdas estão sendo avaliadas pelos técnicos e devem reduzir as estimativas oficiais.
Início bom - Brina conta que a safra começou bem. "Foram 40 milímetros de água antes do plantio." Depois que o feijão nasceu, a lavoura ficou 37 dias sem uma gota de chuva, relata. O resultado é que muitas plantas, que deveriam estar com 50 centímetros de altura, cresceram 10 centímetros. Sem ter o que colher em sua lavoura, sua única saída é esperar a próxima safra. "Se tirar 2,13 sacas por hectare é muito, e essa média não compensa o gasto com maquinário e mão de obra", justifica.
Milho - O prejuízo se estende ao milho. Brina plantou 60,5 hectares de milho de inverno com expectativa de colher média de 90 sacas por hectare. Sua avaliação é que o resultado será 30% menor. Em boa parte das lavouras do estado, as chuvas são consideradas suficientes e as recentes precipitações trouxeram alívio ao setor.
Mato Grosso - Em volume, quebra maior que a do Paraná no milho de inverno vem sendo registrada em Mato Grosso. De acordo com estimativa do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a colheita será 19,9% menor que a de 2009/10, considerando também que a área foi reduzida em 10%. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)