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Nesta terça-feira (31/05) se comemorou o Dia Mundial sem Tabaco. A data foi instituída pela Organização Mundial (OMS) em 1987 e é comemorada em todos os países que adotam práticas de controle ao tabagismo. A intenção é promover o combate ao fumo nas mais diversas áreas da sociedade. Segundo a OMS o fumo pode matar 8 milhões de pessoas em todo o mundo até 2030. A Unimed Londrina também abraçou essa causa. A cooperativa apoiou a caminhada "Londrina Livre do Cigarro" realizada na manhã do último domingo (29/05), no Lago II.
Serviços - Durante o evento, promovido pela Vectra Construtora, UEL, Associação Médica de Londrina e Unimed Londrina, a Cooperativa disponibilizou uma Unidade de Atendimento Móvel (SOS) e uma equipe da Medicina Preventiva realizou a aferição da pressão arterial da comunidade, entre outros serviços.
Livro - Além disso, foi lançado nesta terça, no auditório da cooperativa, o livro "Tabagismo: abordagem, prevenção e tratamento", organizado por Sandra Odebrecht Vargas Nunes e Márcia Regina Pizzo. Durante o lançamento será realizada uma palestra com a organizadora da publicação, Sandra Vargas Nunes e o doutor Márcio de Almeida. O diretor de mercado da Unimed Londrina Álvaro Luiz de Oliveira também vai proferir algumas palavras sobre a importância do combate ao fumo para a saúde.
Cooperativa oferece grupo de combate ao tabagismo - O grupo de combate ao tabagismo existe desde agosto de 2010 e atende clientes, colaboradores e seus dependentes diretos que buscam se livrar do vício do cigarro. Para esta edição, são ofertadas 15 vagas e os trabalhos devem começar no início de junho. A equipe responsável por monitorar as atividades com os dependentes é composta por psicóloga, enfermeira e nutricionista. O objetivo é que os profissionais trabalhem as dificuldades físicas e psíquicas de cada integrante do grupo e estabeleçam metas. Os profissionais também orientam os participantes em caso de abstinência e outros problemas. O tratamento é oferecido sem custo. Quem tiver interesse deve entrar em contato com a Medicina Preventiva da Unimed Londrina pelo e-mail
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Pessimismo em relação à economia europeia, dólar a ensaiar uma recuperação, vendas de contratos de commodities por grandes fundos, ameaças climáticas em geral frágeis às lavouras de cereais e grãos do Hemisfério Norte. Na virada de abril para maio, eram esses os principais fatores da equação que nortearia as cotações dos principais produtos agrícolas negociados pelo Brasil no exterior nas semanas seguintes.
Conjunção negativa - A conjunção negativa para os preços de fato prevaleceu nas primeiras semanas de maio e foi fundamental para que açúcar, café, cacau, algodão, soja, milho e trigo encerrassem o mês com preços médios inferiores aos de abril, conforme cálculos do Valor Data baseados nos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) transacionados ou na bolsa de Chicago ou em Nova York.
Inversão - Mas o viés nesta virada de maio para junho se inverteu. No palco econômico europeu, a crise grega parece caminhar para uma solução; o dólar voltou a fraquejar, a China mostrou que sua demanda doméstica não pode ser subestimada e os fundos de investimentos voltaram a comprar commodities. Somem-se a isso os riscos climáticos que se acentuaram nos EUA, China e países como França, Alemanha, Grã-Bretanha e Polônia, está criado o espaço para a retomada das altas agrícolas.
Reflexos - Foi nesta época de 2010 que os reflexos de uma severa estiagem começaram a ficar nítidos na região do Mar Negro, afetando Rússia, Ucrânia e arredores e alavancando sobretudo trigo, milho e soja. As perdas colaboraram para a manutenção dos estoques em níveis baixos diante de demandas em geral aquecidas, e mesmo com as baixas de maio - coroadas com as de ontem, influenciada pela volta da Rússia às exportações -, as cotações seguem firmes.
Milho - No caso dos principais grãos, referenciados em Chicago e básicos para a produção de alimentos, o que continua a apresentar a maior valorização no último ano-móvel é o milho, que encerrou maio com preço médio 89,82% superior ao do mesmo mês do ano passado. No trigo, a alta acumulada ainda chega a 64,34%, enquanto no mercado de soja o ganho é de 42,60%. Resta saber, diante dos níveis atuais, quais os limites para novos saltos. "O fato é que a situação hoje está bem diferente do que vimos no fim de abril. Apesar de todas as incertezas que cercam esses mercados, há mais espaços para altas", diz Vinícius Ito, analista da Newedge baseado em Nova York.
Ameaça - Entre os fundamentos, talvez a maior ameaça à oferta esteja mesmo na Europa. Por lá, a produção de cereais volta a ser afetada por uma das piores secas das últimas décadas, o que levou o governo francês, por exemplo, a anunciar uma indenização de centenas de milhões de euros aos produtores mais afetados. França, Alemanha, Grã-Bretanha e Polônia, responsáveis por 65% da colheita de trigo da União Europeia, são os países mais atingidos. Em meio ao problema e a condições desfavoráveis nos EUA, o Conselho Internacional de Grãos (IGC) reduziu sua projeção para a produção global de trigo neste ciclo 2011/12 em 5 milhões de toneladas, para 667 milhões.
Solidariedade - O ministro de agricultura da França, Bruno Le Maire, admitiu que a forte seca, a pior provavelmente desde 1900, atinge agora todo o país e exige "solidariedade nacional" - desta vez, a solução será inicialmente nacional. Às vésperas da campanha presidencial, o governo de Nicolas Sarkozy rejeita, porém, aplicar um "imposto da seca", como em 1976. Mas Le Maire avisou que contribuintes, bancos e seguradoras vão pagar parte da fatura. O banco Credit Agricole já abriu nova linha de financiamento de € 700 milhões para os agricultores. A prioridade será para o transporte ferroviário de forragem e logística para rações.
Uso de água- O governo impôs medidas para os franceses limitarem o uso de água, mas a situação torna-se dramática para os pecuaristas, que têm dificuldade para alimentar os animais. Le Maire alertou contra a especulação, insistindo que os cerealistas precisam vender a palha a um preço razoável, que não supere € 25 por tonelada. Pecuaristas estão "queimando" rebanhos para pagar pelas rações, e dois sindicatos agrícolas franceses exigem a paralisação de usinas que consomem 2 milhões de toneladas de cereais por ano para a produção de bioetanol. Em Bruxelas, o comissário de agricultura da UE, Dacian Ciolos, acenou com "medidas especificas" para os pecuaristas, o que já atraiu o interesse de 11 países. (Valor Econômico)
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O projeto que reforma o Código Florestal chegou nesta quarta-feira (01/06) ao Senado e já entra na pauta do dia. Caberá ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), ler a matéria em plenário e encaminhá-la às comissões temáticas, no caso as de Constituição e Justiça, de Agricultura e de Meio Ambiente. Sarney também será responsável pela definição da ordem de tramitação da matéria nas comissões. Essa prerrogativa do presidente do Senado é estratégica, uma vez que, na última comissão em que for analisado, o projeto poderá sofrer mudanças substanciais ou até mesmo ser alterado completamente com a aprovação de um substitutivo - apresentação de novo texto para a matéria em questão - antes de ser levado ao plenário.
Emenda 164 - O ponto fundamental para os senadores da base governista é a Emenda 164, do PMDB, em acordo com a oposição, já aprovada pela Câmara dos Deputados. A emenda permite a consolidação de plantações e pastos em áreas de preservação permanente (APPs) e em reservas legais feitas até junho de 2008, até que o governo estabeleça o que não poderá ser mantido nessas áreas. A emenda também prevê que os estados poderão legislar sobre políticas ambientais, juntamente com a União. Os dois pontos da Emenda 164 não são aceitos pela presidenta Dilma Rousseff que, agora, tenta retirá-los do texto na tramitação no Senado.
Relator - Caberá ao senador Jorge Viana (PT-AC) relatar a matéria na Comissão de Meio Ambiente. Na de Constituição e Justiça, a tendência é que o presidente Eunício Oliveira (PMDB-CE) indique o ex-governador de Santa Catarina Luiz Henrique, também do PMDB. Eunício tem dito, entretanto, que poderá rever o nome, caso haja uma composição com o governo. Os peemedebistas também trabalham o nome de Luiz Henrique para relatar a matéria na Comissão de Agricultura. O presidente da comissão, Acir Gurgacz (PDT-RO), poderá avocar para si a relatoria do projeto de lei. (Agência Brasil)
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O Porto de Paranaguá atingiu, em maio, seu recorde histórico de movimentação de granéis pelo Corredor de Exportação. Foram 1,77 milhão de toneladas de soja e farelo de soja exportadas num único mês. Este número ultrapassa o recorde histórico registrado em abril de 2003, quando o Porto movimentou 1,75 milhão de toneladas num único mês. "Como faltam dois dias ainda para serem computados nesta estatística, deveremos fechar o mês de maio com 1,8 milhão de toneladas exportadas pelo Corredor de Exportação", explica o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron.
Soja - A maior parte deste volume exportado é de soja. Em maio, foram 1,16 milhões de toneladas do grão. Em maio de 2010, foram 788 mil toneladas, registrando alta de 47% nas exportações do produto. De acordo com Maron, mesmo com as dificuldades impostas pela atual infraestrutura portuária, a Appa tem conseguido melhorar o desempenho do Porto. A determinação do governador Beto Richa, no início do governo, em realizar a dragagem dos berços de atracação foi primordial para o alcance destes números, ao restabelecer a profundidade dos berços e permitir que os navios que atracam no Porto voltassem a carregar plenamente seus porões.
Recordes maiores - "Além destas ações já tomadas, os projetos de ampliação e melhorias que estamos fazendo no Porto permitirão que atinjamos recordes ainda maiores num futuro bem próximo", afirma o Secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. De acordo com o Secretário, o Governo do Paraná está trabalhando intensamente com o Governo Federal para resgatar investimentos para o Porto que deixaram de ser feitos nos últimos anos. "Estamos em tratativas avançadas com o governo federal, buscando reinserir o porto na agenda nacional de investimentos da Secretaria Especial de Portos", disse Richa Filho.
Acessos - Paralelamente aos projetos de ampliação da capacidade de movimentação do Porto, a Secretaria de Infraestrutura e Logística tem trabalhado nos projetos de melhorias na infraestutura de acesso ao Porto. A idéia é trazer uma nova alternativa de acesso ao terminal, além da BR 277. Fora isso, a Secretaria trabalha ainda, em parceria com o governo do Mato Grosso do Sul, na implantação da ligação ferroviária de Maracaju ao Porto de Paranaguá. "São diversos projetos que permitirão otimizar os acessos ao Porto. Juntamente com os projetos de ampliação do cais, Paranaguá vai retomar seu merecido portos de destaque no sistema portuário nacional". (AEN)
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As regras que padronizam o uso do cartão de crédito entram em vigor nesta quarta-feira (1º/06). A quantidade de tarifas cobradas caiu de aproximadamente 80 para cinco, no caso de cartões novos. A decisão de mudar as regras do uso do cartão de crédito foi tomada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em novembro do ano passado. Além da anuidade, só poderão ser cobradas tarifas pelo fornecimento de segunda via do cartão, pela retirada de dinheiro na função saque, pelo pagamento de contas e pela avaliação emergencial de limite de crédito pelo cliente. Para os clientes que já trabalham com cartão de crédito, as cinco tarifas permitidas passam a valer a partir de 1º de junho de 2012.
Parcela mínima - Outra mudança foi o percentual da parcela mínima mensal para pagamento do cartão, que passa a ser 15%. Em 1º de dezembro, a parcela mínima para pagamento passará para 20% do total da fatura. Desde março passado, também não existe mais a cobrança de tarifas para as contas eletrônicas, exceto a anuidade. Essas contas são operadas diretamente pelo consumidor, como na internet, sem a necessidade de comparecimento às agências.
Diferenciação - O CMN instituiu ainda uma diferenciação, nos tipos de cartão, que vai permitir aos clientes comparar os preços e escolher o mais adequado para suas necessidades. Passam a existir dois tipos de cartão destinados às pessoas físicas: o básico e o diferenciado. O básico poderá ser utilizado exclusivamente nas funções clássicas de pagamentos de bens e serviços em estabelecimentos credenciados, incorporando as opções de compra ou parcelamento.
Vantagens - O cartão diferenciado foi classificado como aquele associado a programa de benefícios e recompensa, como a troca de milhagens por passagens aéreas. Essas vantagens terão que ser incluídas apenas na anuidade e não terão taxas específicas. A instituição financeira terá que informar aos clientes todos os serviços incluídos nas tarifas. Continua proibido o envio de cartões para o cliente sem autorização prévia.
Limite - Além das tarifas, na fatura do cartão também terão de constar informações como o limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de operação, gastos, por evento, inclusive quando o saldo é parcelado e os encargos cobrados, informados de acordo com a operação. (Agência Brasil)
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*Vilmar S. Sebold
Apesar de tudo o que foi dito e escrito nos últimos dias, gostaria de dar um outro enfoque na questão das APPs - Áreas de Preservação Permanentes -, afinal, durante o período de votações do Novo Código Florestal Brasileiro, pude participar, junto com outros presidentes de cooperativas, acompanhados do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski e técnicos da OCB, das discussões na Câmara dos Deputados Federais, em Brasília-DF, daquilo que se denominou publicamente, disputa entre "ambientalistas e ruralistas."
Em minha opinião, nada mais longe da realidade. O que vimos, foram alguns poucos representantes de partidos com ideologias radicais, que têm como princípios a defesa intransigente de seus dogmas, usando de todas as prerrogativas para marcar posição junto às suas bases eleitorais, e a esmagadora maioria dos deputados querendo decidir de uma vez a questão.
Acredito que ainda teremos um tempo considerável até que seja sancionado o projeto em questão, e neste momento, sequer temos segurança de como ficará sua versão final, pois o Congresso pode sugerir alterações que, se aprovadas naquela casa de leis, serão analisadas novamente na Câmara dos Deputados, que pode aprovar ou rejeitar as propostas do Senado e, só então, o projeto irá para sanção da presidente Dilma, que poderá aprová-lo, vetá-lo em parte ou totalmente, por isso, o importante é aguardarmos o final desta longa "novela", uma expectativa de que o prazo da Lei 4.771/1965, seja prorrogado pela presidente Dilma.
Fundamentalmente nesta questão, tenho por mim que, junto com meus pais, me mudei para o Norte do Paraná em 1960, sendo que o princípio que norteava o desbravamento na época era derrubar as matas e plantar, enfim, colonizar o Norte Novo do Paraná, com apoio dos governantes e instituições públicas existentes à época.
Seguramente, naquele tempo, nada entendíamos de leis e também não existia a cobrança ou conscientização atual. Porém, acredito que se, pura e simplesmente, tivéssemos mantido as regras da Lei 4.771/1965 para aquilo que ocorreu de fato no desbravamento e colonização do Brasil, até a vigência da Lei 7.511/1986, já teríamos um grande avanço.
Um dos princípios fundamentais da segurança jurídica define que a lei não retroage a não ser em benefício. Ora, o que definia a lei 4771/1965 vigente até 1986, era o seguinte:
Largura do Rio
Mata Ciliar
Menor que 10 metros
5 metros
DE 10 a 100 metros
Metade da largura do rio
Acima de 100 metros
100 metros
Seguramente, grande parte do Paraná foi colonizado antes de 1965, e praticamente todo o Estado até o ano de 1986, e não acho aceitável que aqueles que estavam atuando dentro da legalidade, passaram a estar ilegais, porque a lei mudou e não respeitou direitos adquiridos ao longo de toda uma vida de luta e sacrifícios de nossos avós e pais, incluindo também muitos de nós que temos idade, história. E quem tem história, merece respeito.Espero que, ao final deste processo, possa prevalecer a razão e o respeito às normas de segurança jurídica, com proteção aos pequenos proprietários e respeito aos médios e grandes produtores, afinal, não podemos ter um Brasil de pequenos contra grandes, de cidades contra o campo e vice versa.É hora da prevalência do respeito à nossa história e do bom senso.* Presidente da Cocari - Cooperativa Agropecuária e Industrial de Mandaguari
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A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa realizou, nesta segunda-feira (30/05), uma reunião para debater três projetos de lei que tramitam na Casa, entre eles, o de nº 39/11, de autoria dos deputados Ney Leprevost (PP) e Pedro Lupion (DEM), estabelecendo a política estadual de apoio ao cooperativismo. "Um dos pontos importantes do PL é a inclusão no ensino da matéria cooperativismo no currículo das escolas estaduais, para que nossos jovens, principalmente no interior do estado, em cidades pequenas ligadas ao campo, conheçam os benefícios que o cooperativismo é capaz de promover", afirmou Lupion. O deputado Rasca Rodrigues (PV), relator do projeto, apresentou parecer favorável à matéria. "Ao incentivar o ensino de práticas de cooperativismo estamos estimulando a criação de uma consciência democrática entre os jovens", frisou.
Membros - Integram a Comissão de Educação do Legislativo os seguintes parlamentares: Osmar Bertoldi (DEM - licenciado); Evandro Junior (PSDB); Antonio Anibelli Neto (PMDB); Luiz Eduardo Cheida (PMDB); Pastor Edson Praczyk (PRB); Professor Lemos (PT); e Rasca Rodrigues (PV). (Com informações da Assessoria de Imprensa Alep)
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O Diário Oficial da União desta segunda-feira (30/05) publicou o credenciamento da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), concedido por unanimidade pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). O parecer positivo foi dado na reunião do CNE que ocorreu no dia 7 de abril. A Escoop é a primeira faculdade de cooperativismo do Sistema "S" brasileiro. A iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) e pretende formar gestores de cooperativas e promover cursos em níveis de graduação, pós-graduação e extensão universitária.
Portaria - Para autorização de funcionamento, falta apenas a publicação da portaria pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). A Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo obteve avaliações positivas do MEC: sua estrutura recebeu conceito 4 e o Curso Tecnólogo em Gestão de Cooperativas conceito 5, o máximo creditado. (Informe OCB)
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O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, fez a abertura da segunda reunião da Comissão Contábil e Tributária do Sistema OCB/Sescoop, nesta segunda-feira (30/05), na sede da entidade, em Brasília (DF). Participam contadores colaboradores do Sistema OCB/Sescoop, representantes de ramos e de instituições parceiras, que discutem normas contábeis de interesse do setor até esta terça-feira (01/06). Nobile agradeceu ao grupo, ressaltando a importância do trabalho em andamento: "É fundamental o alinhamento da área contábil e tributária para o desenvolvimentos das cooperativas".
PL 3.723/2008 - Entre os assuntos em debate está o Projeto de Lei 3.723/2008, que visa regulamentar, em regime ordinário, o tratamento tributário aplicável a cada ramo do cooperativismo e posse de capital para as cooperativas. Esse grupo técnico, criado a partir do Comitê Contábil e Tributário, tem como missão propor alinhamento e posicionamento no sistema por meio da abordagem e análise de demandas, propondo diretrizes, discutindo e orientando sobre novos procedimentos contábeis, estudando projetos de lei tributários e medidas provisórias em tramitação, além de atuar como difusor dos trabalhos da comissão. Fazem parte contadores colaboradores do Sistema, dos ramos crédito, consumo, saúde, educacional, infraestrutura, agropecuário e transporte, além de auditores e consultores atuantes no setor cooperativista. (Informe OCB)
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O governo antecipou nesta terça-feira (31/05) algumas das medidas que vão estar no plano safra 2011/2012 --o material será anunciado oficialmente no próximo mês. As informações foram dadas nesta terça-feira pelo Ministério da Agricultura. As principais novidades divulgadas foram em relação a mudanças nas linhas de financiamento para os produtores rurais.
Procap e Prodecoop - Segundo o ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, as linhas Procap-Agro (Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias) e Prodecoop (Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção) foram reajustadas para atual conjuntura brasileira. Elas foram criadas durante a crise de 2008 para auxiliar o agricultor a conseguir crédito. Com o fim da crise, elas foram reestruturadas para atender a novas demandas do setor.
Liberação - No caso do Procap-Agro, foi autorizada a liberação de financiamento para federações e confederações que atuem na fabricação de produtos agrícolas, no processamento e na industrialização da produção. Antes, somente produtores rurais e cooperativas eram autorizadas a pegar financiamento. Em relação ao Prodecoop, foi elevado o limite de crédito de R$ 50 milhões para R$ 60 milhões.
Cana - O governo também ampliou uma linha de financiamento especifica para a fundação e renovação das lavouras de cana-de-açúcar. O crédito para esses agricultores passou de R$ 200 mil para R$ 1 milhão. Segundo Gilson Bittencourt, secretário adjunto de política econômica do ministério da Fazenda, o objetivo dessa linha é financiar uma maior produção de cana-de-açúcar para o etanol. "O objetivo é estimular a renovação de canaviais e [a implantação] de novos canaviais, para uma maior produção de etanol", afirmou Bittencourt. (UOL)
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Depois de assistir ao avanço das empresas estrangeiras e perder a liderança no mercado doméstico de sementes de soja, os institutos de pesquisa agrícola nacionais correm para recuperar o espaço perdido. Para frear o crescimento vertiginoso da participação de multinacionais nesse segmento, instituições verde-amarelas como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec) redesenham estratégias e prometem ampliar sua presença nos campos brasileiros nos próximos anos.
Conglomerados - Os dois institutos, que há cinco anos eram responsáveis por quase 70% das sementes de soja vendidas no mercado brasileiro, foram engolidos por conglomerados transnacionais. Não existem estatísticas oficiais para monitorar a participação das empresas no país, mas o setor produtivo estima que cerca de 60% da área cultivada na última safra tenham sido cobertos com três variedades, todas produzidas por empresas estrangeiras. Apolo, da Argentina DonMario, Nidera, da empresa holandesa de mesmo nome, e V Max, da franco-suíça Syngenta, teriam sido as preferidas do produtor brasileiro.
Características - "São materiais de ciclo curto e crescimento indeterminado, características diferentes das de variedades que predominavam até pouco tempo atrás. A preferência do produtor mudou nos últimos anos e talvez as empresas estrangeiras tenham tido uma sensibilidade maior para perceber e se adequar mais rapidamente a essa mudança de perfil", pontua Cássio Camargo, secretário-executivo da Associação Paulista de Produtores de Sementes (APPS).
Método - "Tivemos que repensar todo o nosso método de pesquisa. Antes, os produtores queriam plantas viçosas, que fecham logo a linha para ajudar no controle de ervas daninhas. Hoje preferem plantas mais compactas, que facilitam os tratos culturais", diz o pesquisador Marcelo Rodrigues, gerente comercial da Coodetec. Segundo ele, a transformação do mercado foi percebida há anos pela cooperativa, que, desde 2003, estuda sementes de soja que possam atender às demandas atuais do campo. A maior dificuldade, relata o técnico, é que o desenvolvimento de novos materiais leva tempo. Em média, são necessários entre 8 e 10 anos e cerca de R$ 1 milhão para se chegar a uma nova variedade, calcula.
Retomada - Com lançamentos agendados para as próximas safras, a Coodetec promete retomar parte do terreno perdido. A cooperativa, que em 2006 detinha 28% do mercado nacional, hoje responde por aproximadamente 12% das vendas de sementes de soja e espera elevar essa participação para 20% até 2015.
Participação - Tombo ainda maior levou a Embrapa, que chegou a ser líder absoluta com mais de 60% do mercado de sementes de soja no ano 2000 e viu sua participação cair a 40% em 2006. Hoje responde por menos de 10% da comercialização brasileira. A empresa não trabalha com meta de participação, mas declara que a escalada de volta ao topo requer atuação em duas frentes diferentes.
Parceria - Para ganhar espaço no mercado de sementes transgênicas, a estratégia adotada é a parceria com empresas estrangeiras. É o caso da soja Cultivance - variedade geneticamente modificada tolerante a herbicidas desenvolvida em conjunto com a alemã Basf -, que foi aprovada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) no final de 2009 e deve chegar ao mercado na safra 2012/13.
Transgênica - "A participação das sementes transgênicas nas vendas tem crescido. Temos um share importante na soja convencional e é muito importante manter a oferta desses materiais para dar opção ao produtor", afirma Alexandre Cattelan, chefe geral da Embrapa Soja, de Londrina. Para avançar nesse nicho de mercado, a empresa aposta na cooperação com entidades nacionais.
Cadeia - Nesse caso, a parceria envolve não apenas institutos de pesquisa agrícola, mas todos os elos da cadeia, como ocorre no Soja Livre. O programa, desenvolvido em conjunto com a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja) e a Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange) visa ampliar a oferta de variedades de soja convencional ao produtor.
A ideia, explica Cattelan, é estender o programa, cujo projeto piloto foi lançado na safra 2010/11 em Mato Groso, para outros estados brasileiros nos próximos anos. O Paraná é um dos alvos, revela o pesquisador. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O crescimento da participação das estrangeiras no mercado brasileiro de sementes de soja reflete um movimento iniciado no final dos anos 90. O realinhamento foi deflagrado em 1997, com a aprovação da Lei de Proteção de Cultivares (LPC), que garante a propriedade intelectual e pagamento de royalties e taxas de utilização sobre o uso da tecnologia.
Concorrência - Criada para impedir a produção e comercialização de sementes por terceiros sem autorização e estimular investimentos, a LPC acirrou a concorrência no mercado nacional de sementes. Foi a partir desta época que grandes corporações multinacionais como Monsanto, Syngenta e Dupont entraram no mercado brasileiro.
Lei de Biossegurança - Com a regulamentação da Lei de Biossegurança, em 2005, instituições de pesquisa nacionais e empresas estrangeiras retomaram projetos que estavam engavetados, reacendendo e dinamizando a competição. O mercado brasileiro de sementes agrícolas, que era dividido entre seis obtentoras nacionais, foi pulverizado com a entrada desses novos players. Hoje, seis institutos nacionais, seis empresas multinacionais, duas empresas argentinas e uma paraguaia disputam a preferência do produtor. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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O principal mercado do farelo de soja do Brasil está em reforma. A União Europeia (UE) revê a relação tarifária com o Mercosul, as regras de apresentação dos alimentos convencionais e transgênicos nos supermercados e sua própria política agrícola. Em viagem de 2,8 mil quilômetros pelo velho continente, a Expedição Safra apurou que o quadro vai reformatar a demanda e a promete mudar a relação do agronegócio brasileiro com o velho continente.
Desconhecimento - O caso seria apenas de reajuste se não fosse o evidente desconhecimento do Brasil em relação a esse processo de mudança e também da Europa a respeito do que ocorre com a produção brasileira. Os representantes da UE não vêm acompanhando a expansão do uso de sementes transgênicas nas lavouras do Brasil. Mostram preocupação ao saber que apenas 15% das plantações foram cultivadas com sementes convencionais na última safra.
Segregação - Para que esses grãos cheguem ao mercado europeu sem ser misturados aos transgênicos, dependem de segregação, o que acarreta custos adicionais. E, apesar de o Brasil ser o principal fornecedor de farelo para a UE, atendendo à indústria europeia da carne, o bloco vem pagando apenas entre R$ 3 e R$ 5 a mais por tonelada que os demais mercados, mostram as estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior brasileiro.
Demanda - A demanda europeia por grãos e farelo de soja do Brasil continuará existindo e pode inclusive crescer, disse Birgit Risch, chefe do Departamento Internacional do Ministério da Agricultura, Nutrição e Proteção do Consumidor da Alemanha. "Mas o pagamento está condicionado ao cumprimento de todos os padrões e exigências estabelecidos pela UE", afirmou.
Proporção - A União Europeia não possui estatística sobre a proporção dos transgênicos nas importações dos 27 países do bloco. O volume importado de 37 milhões de toneladas de soja e derivados (23 milhões de farelo, 13 milhões de grãos e 750 mil de óleo) mostra-se estável, mas a participação dos produtos convencionais teria caído de 35% para 25% nos últimos anos, estimam os executivos do setor.
Percentual - "Esse porcentual pode voltar a 35% a partir do momento que o consumidor receber informação sobre o que é produzido com soja convencional e o que deriva de soja transgênica", avaliou Vincent Magdelaine, da Coop de France, organização das cooperativas que representa 450 mil dos 600 mil produtores da França. A impressão de informações nas embalagens está em discussão. Sem uma avaliação do impacto da medida, os governos dos países europeus preferem não falar em prazos por enquanto.
Mercado - O mercado dos produtos convencionais pode ser ainda menor do que a UE estima. "O consumidor europeu responde emocionalmente às pesquisas sobre alimentos transgênicos mas, no supermercado, é racional, opta pela carne mais barata", relatou Sylvain Maestracci, chefe do setor de Grandes Culturas do Ministério da Agricultura da França.
Produção europeia - A produção de soja na Europa fica entre 1 milhão e 2 milhões de toneladas, ou seja, mal abastece um único país do bloco como a França. Mesmo assim, as regras sobre as importações se mantém rígidas, em nome do respeito ao consumidor e como forma de proteger os produtores do continente, que recebem subsídios para cultivar a terra, independente do volume produzido. "Nosso agricultor defende os transgênicos. Mas, sendo governo, não podemos ir além da opinião pública. Os acordos com o Mercosul não podem prejudicar em nenhum momento o mercado europeu", disse Maestracci.
Produtores e subsídios - Os produtores e os subsídios estão incluídos nesse mercado. A Política Agrícola Comum (PAC), criada em 1962, é o primeiro pilar da UE. Trata-se do único campo com regras comuns e orçamento dividido entre os países que integram o bloco. Considerada estratégica logo após a Segunda Guerra para garantir alimentação ao continente, mostra-se ainda sólida, apesar das constantes alterações de regras.
Orçamento - Perto de 45% do orçamento do bloco - cerca de R$ 130 bilhões do total de R$ 290 bilhões previstos para 2011 - referem-se à PAC. Para o setor produtivo, o valor não é tão alto. "As demais áreas não têm uma distribuição de recursos comum e, por isso, não aparecem no orçamento. Nossa participação já chegou a 60%. Está caindo", defendeu Paulo Gouveia, diretor da Copa Cogega, organização que representa os produtores e as cooperativas da UE.
Dados distorcidos e lentidão prejudicam posição brasileira - As discussões sobre alimentos na União Europeia (UE) seguem informações que, em certos casos, tornam o Brasil uma ameaça para o bloco, relata Odilson Luiz Ribeiro, adido agrícola que representa os interesses do agronegócio brasileiro em Bruxelas. No caso da carne bovina, os dados da produção nacional vêm sendo elevados, desconsiderando o consumo interno do país, para que, diante de um quadro de superoferta, o protecionismo ao sistema produtivo europeu seja reforçado, detalhou. Em relação à soja, como a União Europeia vem aprovando lentamente a entrada de novas variedades transgênicas, há risco de cargas produzidas com sementes em processo de avaliação serem barradas, adverte.
Defesa - O trabalho de defesa do agronegócio brasileiro tem se tornado árduo e consumido boa parte do tempo da Missão do Brasil na UE, disse o Eduardo Ferreira, primeiro-secretário do programa. O temor é que, ao ter alguma carga barrada, os importadores interrompam negócios com o Brasil. Os representantes brasileiros relataram os conflitos de informações aos representantes da UE durante as entrevistas que a Expedição Safra realizou em Bruxelas e obtiveram reações de surpresa. Em relação à soja, eles tentam estabelecer contatos entre a Europa e o Brasil para que importadores e exportadores evitem atritos nas relações comerciais do país com o bloco. A Expedição constatou que a preocupação chegou aos portos europeus, que não determinam a origem e o tipo de carga, mas podem enfrentar problemas logísticos em caso de bloqueios. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)
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Santa Catarina começa a operar nesta semana seu sexto porto, forçando a concorrência com Paranaguá e Antonina, no Paraná, e consolidando seu perfil portuário. O porto de Itapoá, no Norte do Estado, é tocado pela iniciativa privada e tem foco na exportação de cargas em contêineres.Por causa de sua localização (divisa entre PR e SC), deve atrair parte das empresas paranaenses que hoje exportam e importam via Paranaguá, que fica especialmente congestionado na época da safra de grãos.Itapoá terá capacidade inicial para movimentar cerca de 300 mil contêineres por ano - pouco mais da metade do que passa pelo porto de Itajaí, o maior terminal catarinense.
Paranaguá - "Paranaguá evoluiu muito, mas o problema lá é o excesso de mercadorias", afirma Domingos Martins, presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas do Paraná. Segundo ele, o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP, também da iniciativa privada) - uma das unidades do porto de Paranaguá - tem boa estrutura, mas sofre com o excesso de demanda. O TCP já se prepara para a concorrência e vai investir R$ 180 milhões para ampliar em 70% a capacidade de movimentação de contêineres. As obras dependem de licença ambiental, mas o plano é concluí-las até o fim de 2012. (Diário Catarinense)
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O aumento da cooperação entre o Brasil e o Uruguai nas áreas de infraestrutura e tecnologia foi a tônica da visita da presidente Dilma Rousseff, ao Uruguai, ontem. Ao lado do presidente uruguaio José Mujica, Dilma disse que até o fim do ano serão concluídos dois trechos da ferrovia que liga os dois países. Os trechos a serem reativados ligam as cidades gaúchas Cacequi a Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. O Brasil é o principal destino das exportações uruguaias e também o principal fornecedor do país vizinho. Na declaração conjunta que fez ao lado de Mujica, Dilma enfatizou a necessidade de ampliar as trocas comerciais e ressaltou que o Mercosul foi fundamental para que o Cone Sul tivesse crescimento acima das taxas mundiais nos últimos anos.
Integração - Além da construção da ferrovia, Dilma também disse que o governo brasileiro apoiará outros projetos de integração com o Uruguai. "Seguiremos adiante com os grandes projetos de integração física, basicamente integração logística e energética fundamentais para o desenvolvimento da região." Entre os projetos está a construção de uma segunda ponte sobre o rio Jaguarão, trabalhos de dragagem, sinalização e balizamento para a construção de 1,2 mil quilômetros de hidrovia ligando os dois países. A hidrovia, de acordo com a presidente, ligará a Lagoa Mirim e a Lagoa dos Patos.
Energia elétrica - Para a integração no setor de energia elétrica, Dilma defendeu a criação de um novo marco jurídico para reger a relação entre os dois países. "Esse marco tem uma característica de tentar uma relação estruturante, a longo prazo, entre o Brasil e o Uruguai no quadro de energia elétrica e ao mesmo tempo vamos resolver nosso problema de curto prazo, assegurando ao Uruguai a segurança de que o Brasil pode fornecer na área energética."
Linha de transmissão - O Uruguai compra energia brasileira. Um dos projetos anunciados por Dilma é a construção de uma linha de transmissão de 500 quilovolts (kV) que vai interligar o Brasil com o Uruguai. Essa linha, que segundo Dilma ficará pronta no próximo ano, interligará Candiota, no Rio Grande do Sul, a San Carlos, cidade próxima a Montevidéu. O projeto será desenvolvido pela Eletrobras em conjunto com a UTE, uma empresa uruguaia. A cooperação na área de tecnologia, de acordo com a presidente, também foi uma prioridade da visita. "Vamos apoiar projetos nos campos da biotecnologia, nanotecnologia e tecnologia da informação." (Agência Brasil)
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Ministros do Brasil e da Argentina tentarão, na quinta-feira, resolver a crise comercial entre os dois países, que tem retido mercadorias nas alfândegas dos dois maiores sócios do Mercosul. A ministra da Indústria argentina, Débora Giorgi, que disse ontem ver "boas perspectivas" de acordo, viajará a Brasília, para se encontrar com o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. O ministro já deu orientação aos auxiliares para que reduzam a dez dias no máximo o prazo para concessão de "anuência prévia", necessária para liberar as licenças de importação a automóveis argentinos.
Pressão - As montadoras de automóveis no Brasil têm pressionado o governo para voltar atrás na decisão tomada no início do mês, de represar a entrada de carros, especialmente os argentinos, no país. A medida foi tomada em represália à prática argentina de retardar, às vezes por mais de 120 dias, a liberação de importações de produtos brasileiros, como têxteis, máquinas agrícolas, calçados e eletrodomésticos.
Medidas - Os argentinos, segundo informou o Valor, na semana passada, apostam que, para não prejudicar a indústria automotiva brasileira, o governo vai afrouxar a retenção de automóveis e acabar aceitando as medidas tomadas para estimular a produção nacional argentina, como a barreira a máquinas agrícolas e eletrodomésticos da linha branca. O Ministério do Desenvolvimento prefere acreditar que os argentinos aceitarão um acordo que envolva limitação voluntária de exportações do setor privado brasileiro ao vizinho, como propôs o próprio secretário da Indústria da Argentina, Eduardo Bianchi.
Normas - Pimentel e outros integrantes do governo insistem que a Argentina tem de comprometer-se em cumprir as normas da Organização Mundial de Comércio e não deixar que se atrase por mais de 60 dias a emissão de guias de importação. O Brasil pretende insistir na necessidade de dar previsibilidade nas transações comerciais do bloco, enquanto os argentinos insistem em lembrar a existência de "assimetrias" que os prejudicam, como os empréstimos do BNDES aos exportadores no Brasil.
Licenças - Nos próximos dias, espera-se que, como vem acontecendo no Brasil com carros argentinos, a Argentina acelere a liberação de licenças de importação dos produtos brasileiros. Os argentinos, até agora, comprometeram-se em liberar mais rapidamente apenas pneus, baterias e calçados, deixando de fora da lista tratores e colheitadeiras, ou eletrodomésticos, cuja retenção nas aduanas vem causando prejuízos milionários a empresas brasileiras. (Valor Econômico)
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Em seu último relatório mensal, o Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em ingês) calculou que as importações de soja da União Europeia vão aumentar em 26% no ciclo 2010/11 e alcançar 13,7 milhões de toneladas. Já as compras do farelo de soja devem chegar a 23,9 milhões de toneladas, 11% mais do que o registrado na temporada anterior. O interesse maior é atribuído ao notório aperto da oferta de outras oleaginosas, como a colza, que tem mantido os preços da commodity em alta na Bolsa de Chicago (CBOT). Para o quadro mundial, o Conselho projetou incremento de 4,7% no comércio de soja, o que corresponde ao volume recorde de 97,4 milhões de toneladas. Entre os países importadores, a União Europeia e a China se destacam com o maior apetite pela oleaginosa. O comércio de farelo de soja também deve crescer neste ano, 8,3%, para 58,5 milhões de toneladas. (Caminhos do Campo / Gazeta do Povo)