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TRIGO: PRODUTOR BATE RECORDE COM VARIEDADE DA COODETEC

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O triticultor do município de Cambé e associado da Corol, cooperativa de Rolândia, norte do Estado, Odair Aparecido Favali conseguiu na safra de inverno deste ano bater o recorde em produtividade de trigo com a variedade CD 104, desenvolvida pela Coodetec. O produtor colheu 698 sacas em 6,6 hectares, ou seja, 6.345 kg/ha. A média brasileira gira em torno de 1,8 mil kg/ha. Este recorde faz parte de um concurso promovido pela Corol em parceria com uma empresa de insumos que monitoraram toda a área (1.400 há) através de GPS. Segundo Favali, o segredo deste desempenho é a utilização de boas variedades como a CD 104, além da utilização de uma tecnologia adequada, boa adubação e rotação de cultura. A data do plantio foi em 18 de abril e a colheita aconteceu em 10 de setembro último, tudo sob a orientação dos agrônomos do departamento técnico da cooperativa.

FRANGO: PR SUPERA SC GRAÇAS BOM DESEMPENHO DAS COOPERATIVAS

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O Paraná está se consolidando como o maior produtor nacional de frango graças ao bom desempenho das cooperativas. De janeiro a agosto, o Estado alojou 454,2 milhões de pintos de corte, 20,06% da produção total do país, que somou 2,264 bilhões no período. Santa Catarina, que durante anos figurou na liderança do ranking, terminou o período com 416,1 milhões, 18,37% do total, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Pinto de Corte (Apinco). O avanço do Paraná sobre Santa Catarina começou a tomar força em 2000. O resultado foi que os dois Estados fecharam o ano quase empatados em participação: respectivamente, 18,95% e 18,7% da produção nacional de 3,254 bilhões de cabeças, conforme matéria publicada no jornal ?O Valor? de segunda-feira (15).

Cooperativas ? Para o jornal, as maiores responsáveis pelo crescimento da avicultura no Paraná são as cooperativas agrícolas da região oeste do Estado. A pioneira delas, que entrou no negócio há 20 anos, foi a Copacol, de Cafelândia do Oeste, que hoje abate 140 mil frangos/dia e exporta 20% do que produz. A estrutura fundiária da região, formada por pequenas propriedades em que os produtores têm limitações para ampliar a renda, levou as cooperativas a buscar diversificação na avicultura, explica o gerente comercial da Copacol, Hélio Schorr. Segundo ele, só a produção de grãos não seria suficiente para manter a rentabilidade dos cooperados. Nos últimos quatro anos, outras cooperativas, entre elas Cotrefal, de Medianeira, Coopavel, de Cascavel e a Coopervale, de Palotina, também decidiram apostar na avicultura. A entrada delas foi fundamental para o crescimento da participação paranaense na produção nacional, afirma José Carlos Godoy, secretário-executivo da Apinco. Ele lembra que em 1991, o Paraná era o terceiro produtor do país.

Avipar - Paulo Muniz, presidente da Associação dos Abatedouros e Produtores Avícolas do Paraná (Avipar), acrescenta que um dos atrativos para as cooperativas investirem na avicultura é fato de o Estado ser o principal produtor de milho e um importante produtor de soja, insumos fundamentais na ração das aves. A proximidade com o principal mercado consumidor do país, São Paulo, também colabora. Além das cooperativas, a retomada da produção pela Chapecó, em Cascavel, também contribuiu para o aumento da produção no Estado, afirma Muniz. Enquanto o Paraná cresce, a produção tende a se estabilizar em Santa Catarina, segundo Godoy, da Apinco. Para Jurandir Machado, do Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina, a produção no Estado tende a crescer numa velocidade menor que a do Paraná porque não há espaço para avançar - pelo menos no oeste, onde a atividade está concentrada. Segundo ele, outra tendência é de redução na produção de frango em São Paulo, onde ainda há avicultores independentes. Há dez anos, o Estado era o maior produtor de frango do país, com 22,88% do alojamento de pintos de corte, segundo a Apinco. No acumulado de janeiro a agosto deste ano, ocupa a quarta posição, com alojamento de 382,2 milhões de pintos.

AVANÇAM NEGOCIAÇÕES SOBRE QUESTÃO AGRÍCOLA NA OMC

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A reunião de 20 dos 143 países da OMC - Organização Mundial do Comércio - no último fim de semana, em Cingapura, permitiu um avanço maior em temas polêmicos - como a liberalização agrícola - e que traziam dúvidas sobre o lançamento de uma nova rodada multilateral em novembro, no Catar. O embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário-geral de Assuntos Econômicos, de Integração e de Comércio Exterior do Itamaraty, em entrevista ao jornal o Estado de São Paulo afirmou que houve uma mudança no capítulo sobre agricultura do documento que definirá o formato da rodada e acrescentou que o consenso completo pode ser alcançado antes da reunião ministerial da organização em Doha, a capital do Catar.

Eliminação dos subsídios - A liberalização agrícola é uma das principais razões do empenho do Brasil em ver lançada a nova rodada da OMC. O País é um dos 17 membros do Grupo de Cairns, que reúne os países exportadores agrícolas da organização e que não subsidiam seus produtores. O foco dessa ala da OMC está na eliminação de subsídios à produção e à exportação agrícola - mecanismos adotados principalmente pela União Européia e pelos Estados Unidos e que, além de barrar a entrada de produtos importados, derruba os preços das commodities do setor.

Participantes - Da reunião de Cingapura participaram: os peso-pesados do comércio internacional (União Européia, Estados Unidos e Japão); uma parte do Grupo de Cairns (Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Indonésia e África do Sul); países industrializados e emergentes (Hong Kong, Cingapura, Coréia, México, Suíça); países que se opõem à rodada (Índia e Paquistão); e ainda Gabão, Jamaica, Catar e Tanzânia. O encontro também teve a presença do diretor-geral da OMC, Mike Moore. A delegação brasileira foi chefiada pelo embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa, secretário-geral das Relações Exteriores.

ENDIVAMENTO AGRÍCOLA VAI A MALAN

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Nesta terça-feira (16), produtores rurais e entidades ligadas ao setor apresentarão ao Ministro da Fazenda Pedro Malan e aos deputados que integram a comissão mista instalada no Congresso, o ?pacote? de medidas que deverão ser incorporadas as propostas de solução para o problema do endividamento agrícola. A idéia é que elas sejam apresentadas como emendas à Medida Provisória 2.196, que transfere ao Tesouro Nacional a administração de dívidas com o sistema financeiro. Dezoito medidas estão incluídas no ?pacote?, da securitização e Programa de Saneamento de Ativos (Pesa), aos débitos do Recoop (cooperativas), fundos constitucionais, Prodecer, Funcafé, dos pequenos produtores e os que estão sendo ajuizados. Inclui também o Finrural, uma espécie de Refis rural proposto pelo deputado Augusto Nardes (PPB-RS) e já aprovado pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. As dívidas do setor chegam a R$ 30 bilhões. A maior preocupação dos produtores é com o pagamento da parcela das dívidas securitizadas, que vence em 31 de outubro. Em 1999, o pagamento estipulado em lei era de 10% da parcela devida; em 2000, subiu para 15% e, este ano, será integral. No caso da securitização, a proposta do setor é de pagamento de 10% este ano, 15% em 2002 e assim por diante até atingir 100%; encargos financeiros de 3% ao ano, com eliminação da equivalência produto; bônus de inadimplência de 40% para o Pronaf e semi-árido e desconto pela taxa Selic em caso de liquidação antecipada. A reinclusão dos produtores endividados no sistema de crédito rural é outra proposta. São cerca de 800 mil em todo o Brasil.

GOVERNO ELEVA ICMS DA AGROPECUÁRIA EM MINAS GERAIS

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O setor agropecuário de Minas Gerais está revoltado com a medida do governo mineiro que aumentou as alíquotas do ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - de adubo, calcário, defensivos agrícolas e abate de carne bovina e suína, através do decreto-lei 41.984. Segundo o secretário geral da Afrig - Associação das Indústrias Frigoríficas de Minas Gerais -, Antônio Jésus Pena, a atitude do Estado que elevou a alíquota de abate de carne de 0,1% para 7% vai fazer com que muitas empresas saiam de Minas. "Minas vai passar a ser exportador de boi", comentou, salientando que esse percentual é zero em outros Estados (São Paulo e Paraná). O vice-presidente da Faemg - Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais -, Roberto Simões, disse que o governo fez a alteração na "calada da noite", sem consultar o setor. "Em uma democracia, não é possível fazer uma coisa dessas sem conversar com os envolvidos", disse. (Fonte: Jornal O Tempo/MG)

OCEPAR ASSINA PROTOCOLO COM A DRT-PR

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Aproveitando a presença de dirigentes das principais cooperativas do Estado, a Ocepar, através do seu presidente, João Paulo Koslovski e a Delegacia Regional do Trabalho, através do delegado Celso Soares da Costa, assinaram, durante a abertura do Fórum de Dirigentes, um Protocolo de Intenções visando uma parceria na realização de cursos e treinamentos para funcionários, responsáveis pela segurança e saúde no trabalho nas empresas cooperativas e para os próprios produtores. Segundo o delegado Celso Soares da Costa, este protocolo confirma o interesse das cooperativas em melhorar ainda mais suas condições de segurança de trabalho. ?Após vários contatos com o presidente da Ocepar, achamos por bem firmar este documento, como forma de garantir que a DRT possa, em parceira com as cooperativas paranaenses, desenvolver todo um trabalho de esclarecimento sobre as normas de segurança e saúde do trabalho hoje em vigor. Lembro que isto somente foi possível graças a sensibilidade e o bom diálogo mantido com o sr. João Paulo, que desde o início demonstrou seu interesse em auxiliar a delegacia para que todas as cooperativas do Estado atuem de forma mais eficiente no que diz respeito a este setor?, lembrou Celso.

Multiplicadores ? A idéia é formar multiplicadores em segurança e saúde do trabalho dentro das próprias cooperativas. Para isto, a DRT-PR estará cedendo técnicos especializados que realizarão cursos neste sentido. Já está sendo providenciada a constituição de uma comissão de trabalho conjunta, que ficará responsável pela elaboração de um calendário de atividades. Os cursos deverão ter início antes do final do ano. O delegado do Trabalho informou que ainda existem sete unidades de cooperativas sob interdição do Ministério, mas que algumas delas já se anteciparam e estão solucionando todos os problemas que levaram a esta medida extrema. ?Lembro o caso específico da Corol (Rolândia), que foi além daquilo exigido pela lei, numa demonstração de responsabilidade e respeito aos seus trabalhadores. Volto a dizer, ao nosso ver, as cooperativas paranaenses são hoje um dos universos mais qualificados para evitar acidentes de trabalho?, salientou o delegado.

RECESSÃO MUNDIAL: IMPACTOS NO SETOR AGRÍCOLA SERÃO MENORES

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Para o especialista em assuntos internacionais e membro do Instituto de Estudos Avançados das Universidade de São Paulo (USP), professor Gilberto Dupas, de todos os setores de nossa economia, o setor agrícola será o que menos impacto sofrerá com a recessão mundial desencadeada pelo atentado terrorista aos Estados Unidos no último dia 11 de setembro. Esta afirmação foi feita na manhã desta segunda-feira (15), durante a realização do Fórum de Dirigentes de Cooperativas, promovido pela Ocepar e pelo Sescoop Paraná, que contou também com a presença também dos presidentes das Organizações Estaduais de Santa Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Alagoas. Para Dupas, antes mesmo do atentado terrorista, a economia mundial já vinha num processo de desaceleração muito grande e, com o episódio do último dia 11 de setembro que levou à ruína o maior centro de negócios do mundo, o World Trade Center de Nova Iorque, as coisas apenas se adiantaram. ?As conseqüências futuras dependerão muito da reação norte-americana e da capacidade dos Estados Unidos em administrar politicamente com bom senso esta reação. Reagir de forma diplomática e menos guerreira. Mesmo assim já temos em andamento uma recessão mundial que será mais ou menos superada por todos nós, dependendo do grau das retaliações de ambos os lados?, frisou.

Commodities - No setor agrícola, Dupas afirma que o cenário mundial indica que ele perderá menos, principalmente se houver uma maior flexibilização por parte dos grandes países no que diz respeito às restrições, aos antidumping e aos subsídios. ?Alimento é a última coisa que se corta e na realidade algumas oportunidades de negócios poderão surgir, apenas que se tome o cuidado de observar os preços dos commodities que poderão declinar neste período de conflito?, lembra.

REGIÃO OESTE: PESQUISA ELEITORAL APONTA OSMAR DIAS

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Em pesquisa realizada pelo Instituto Exatta, com a finalidade de projetar um possível cenário eleitoral, diferente daquele que existe atualmente, sem as presenças do ex-governadores Álvaro Dias (PDT) e Roberto Requião (PMDB) na disputa pelo Governo do Estado, o nome do senador Osmar Dias (PDT) aparece à frente dos demais postulantes. Nesta pesquisa estimulada, realizada com 2.515 entrevistados na região Oeste do Paraná (50 municípios) o nome do senador Osmar Dias aparece com 40,64%; seguido de Rubens Bueno 6,56%; Rafael Greca 5,61%; Cassio Taniguchi 5,21%; Colombo 4,85%; Vanhoni 2,15%; Euclides Scalco 1,95%; Giovani Gionédis 0,87%; Não opinaram 20,24% e Nulo/Brancos 11,93%. Outro dado importante desta pesquisa é o baixo índice de rejeição de Osmar Dias, entre os menores, 5,29%.

ENCONTRO DE PRODUTORES DE CAFÉ DA COAMO

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Acontece hoje (11), em Corumbataí do Sul (Pr.), com a provisão de 120 cafeicultores o Encontro de Produtores da Café da Coamo, com apoio do convênio Ocepar/Embrapa com recursos do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. O objetivo é discutir a questão de mercado do café e tecnologias de produção.

NEGOCIAÇÕES DO MERCOSUL

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A Argentina está preparando uma lista de produtos nos quais quer aplicar salvaguardas. Dentre os produtos citados até o momento consta a carne suína. A carne de frango, também alvo de protecionismo por parte da Argentina, vai ficar de fora pois já há proteção de sobretaxas. As exportações brasileiras de suínos para a Argentina de janeiro a agosto deste ano foram de 25 mil toneladas.

Posição brasileira - O Governo brasileiro afirmou que o mecanismo de salvaguarda para a Argentina será temporário e tem como objetivo ajudar na recuperação econômica da Argentina.

Setor agropecuário - Na realidade o setor está sendo pego de surpresa, tudo indica que na visita do Presidente da Argentina ao Presidente Fernando Henrique Cardoso, na última segunda-feira (8), tenha ficado acertado isso. Entretanto, cabe ao setor se posicionar rapidamente porque nós também temos produtos argentinos que causam danos à agricultura brasileira, dentre eles o trigo.

TÉCNICO DA SEAB CONFIRMA ABUSO

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Já o técnico do Deral e coordenador do Programa Estadual de Qualidade do Leite do Conselho Nacional de Sanidade Agropecuária (Conesa), Osmar Buzinhani, confirmou que as margens de lucro dos supermercados são abusivas e prejudicam a cadeia produtiva do leite. Segundo dados da Secretaria da Agricultura, no período de 17 a 21 de setembro, nas praças paranaenses, a margem de lucro na venda de queijo prato chegou a 109%, enquanto que o queijo mussarela, a variação foi de no máximo 90%. ''As margens são absurdas e acabam não permitindo giro de estoques, sendo que deveria haver uma uniformização de preços tanto para o produtor, quanto para o consumidor'', afirmou. Sobre o preço médio de leite pago ao produtor, Buzinhani disse que está em torno de R$ 0,27 o litro e que há possibilidade de cair em 5% até o final do ano. ''O preço pago ao produtor deveria ser no mínimo R$ 0,35/litro'', disse.

SUPERMERCADOS NEGAM LUCRO ABUSIVO

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Em matéria publicada no jornal "Folha do Paraná" de hoje (11), o presidente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Pedro Joanir Zonta, negou que as margens de lucro dos supermercados estejam sendo exageradas sobre os produtos lácteos. A Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que se reuniu em Curitiba na semana passada, com produtores de leite de cinco Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais), denunciou que as margens de lucro dos supermercados no leite longa vida variam de 20% a 46%, enquanto na venda de queijo mussarela o lucro estaria entre 80% e 200%.

Para Zonta, as informações da CNA ''não condizem com a realidade praticada pelos supermercados''. ''Acho que eles estão mal informados, porque garanto que em supermercados, não só os paranaenses, as margens de lucro na venda do leite longa vida não ultrapassam 6%, mesmo considerando os 10,35% de impostos que temos que pagar'', alegou.

CRISE DO LEITE: OCEPAR PARTICIPA DE REUNIÃO NA SEAB

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Dando continuidade às discussões da crise do setor lácteo, a Ocepar esteve reunida nesta quinta-feira (11), com as entidades do agronegócio do leite do Estado, para discutir uma forma de divulgar os indicadores do setor. Segundo as lideranças o que se quer é mostrar ao mercado consumidor que hoje, tanto o produtor como a indústria, estão sendo pressionadas pelo varejo, altamente concentrado, o que acaba inviabilizando a cadeia produtiva do leite como um todo. Os dados da tabela abaixo retratam bem essa situação, onde se verifica que as margens do varejo chegam a 109%, no caso do queijo prato, e a menor 36% no leite tipo C.

Produtos Preço no atacado Preço no varejo Margem do varejo -

Queijo prato - Kg 4,03 8,43 109%

Queijo mussarela - Kg 3,72 7,08 90%

Queijo parmesão - Kg 12,23 19,34 46%

Leite C - por litro 0,55 0,75 36%

Fonte; SEAB/Deral

STF DERRUBA ADIN SOBRE TAXA DO IBAMA

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O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou todas as Ações Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) impetrada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e outras entidades contra a aplicação da Lei 10.165, de dezembro de 2000, que criou a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA). Esta taxa varia entre R$ 50,00 à R$ 2.250,00 e precisa ser paga trimestralmente por estabelecimentos que possam causar danos à natureza. No Paraná a Ocepar obteve através de um mandado de segurança uma liminar suspendendo a cobrança da taxa para as cooperativas do Estado.

AGROANALYSIS DIVULGA RANKING NACIONAL DAS COOPERATIVAS

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Estudo sobre as 50 maiores cooperativas agropecuárias brasileiras que circula a partir de hoje na revista Agroanalysis, publicada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), destaca que entre as dez maiores, a que mais avançou no ranking foi a Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo (CCL) já a paranaense Coamo, cooperativa de Campo Mourão manteve a segunda posição. Outra cooperativa do Paraná e que consta na lista das dez primeiras é a Coopervale, de Palotina com a 9ª colocação. Para o economista e redator-chefe da Agroanalysis, Regis Alimandro, diz que o movimento aumenta a competitividade das empresas, à medida que incrementa sua escala. Tão logo tenhamos acesso a esta nova listagem com a classificação das 50 cooperativas neste ranking nacional iremos divulga-la.

EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

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Os três Estados do Sul participaram com 25% do valor das exportações brasileiras entre janeiro a agosto deste ano, segundo dados divulgados pela Secex. A tabela seguinte mostra o valor das exportações em igual parido nos anos de 2000 e 2001, e a evolução percentual. O Sul é a segunda região em crescimento, após o Centro Oeste. Observa-se que o Sudeste, a região mais rica, cresceu apenas 3,0, contra uma média geral de 8%.

Tabela 1 - Exportações brasileiras por região com base no valor exportado - Brasil.

Região

Jan/ago de 2001 (US$ bi)

Jan/ago de 2000 (US$ bi)

Var. (%) 2001/00

Sudeste

21,25

20,64

3,0

Sul

10,04

8,56

17,3

Nordeste

2,84

2,66

6,9

Norte

2,17

2,14

1,5

Centro-oeste

1,68

1,26

33,5

Total

39,61

36,67

8,0

NEGOCIAÇÕES ENTRE BRASIL E ARGENTINA

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Brasil e Argentina concordaram em adotar um mecanismo temporário de comércio que pode elevar as tarifas de importação e exportação para bens específicos como forma de compensar a diferença no valor de suas duas moedas. Os ministros brasileiros e da Argentina afirmaram que o mecanismo de salvaguarda será "inspirado" nas regras da Organização Mundial de Comércio (OMC). Pelas regras da OMC, os países podem sobretaxar produtos cujas importações tenham aumentado de maneira significativa e abrupta e que estejam prejudicando a indústria local, segundo um assessor do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Alguns empresários temem que a medida tenha sido protecionista e permita que a Argentina, que está em crise, imponha taxas sobre as exportações brasileiras, que vêm sendo impulsionadas pela desvalorização do real. Brasil e Argentina não demonstraram sinal de que vão derrubar a Tarifa Externa Comum (TEC), centro do debate bilateral entre autoridades nas últimas semanas. Os dois países também disseram que continuam comprometidos a trabalhar para a criação de uma moeda única para o Mercosul no médio e longo prazos.

SUINOCULTURA DO PR GERA 107 MIL EMPREGOS

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Durante reunião realizada no Chapéu Pensador ontem entre o governador Jaime Lerner, secretários de Estado e representantes de setores agroindustriais, o superintendente da Sudcoop, Elias Zydek, apresentou um resumo da situação da suinocultura paranaense e perspectivas em função da redução da carga tributária ocorrida com a Lei Brandão. Segundo Zydek, a redução da carga tributária aumenta a base de arrecadação com redução da sonegação. A indústria paranaense é beneficiada com uma redução equivalente a 2,2% nos custos, o que lhe propicia maior competitividade. Esse benefício será transformado em novos investimentos no setor, estimados em R$ 80 milhões neste ano entre indústria, granjas, fábricas de rações e terminação, com o conseqüente aumento no número de empregos, estimados em 107 mil hoje.

Crescimento do setor - Depois de um período de estagnação no abate de suínos no Paraná nos anos de 96 a 98, houve um crescimento médio de 3,6% nos últimos três anos, embora os preços do mercado consumidor estejam aquém do desejado pelos produtores e indústrias. O abate foi de 2.416 mil cabeças em 1996, contra a previsão de 2.701.000 cabeças neste ano. No último mês, por exemplo, o Paraná alcançou o recorde de abate, com 258 mil cabeças, utilizando 78% da capacidade total do abate, que é de 3.550.000 cabeças/ano. O rebanho paranaense é o terceiro entre os Estados do Sul, com 4.300.000 cabeças, contra 5.950.000 do Rio Grande do Sul e 8.630.000 de Santa Catarina.

Exportações - Elias Zydek mostrou que nos últimos anos o Paraná expandiu as exportações de 980 para 2.210 toneladas mês, enquanto as exportações dos produtos Frimesa cresceram de 150 para 600 toneladas mês. Ele considera que o programa de sanidade animal desenvolvido pelo Paraná influenciou positivamente nas exportações face ao conceito de credibilidade que propicia ao setor de suínos.

OSMAR DIAS DENUNCIARÁ CARTELIZAÇÃO NO LEITE

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O senador Osmar Dias afirmou que vai recorrer ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para que seja investigada a formação de cartel por multinacionais na compra da produção de leite no país. "Vou fazer isso para que os produtores de leite não sejam lesados por ação das multinacionais que comandam o setor no país", disse.O senador também comunicou já ter mantido entendimentos com o deputado estadual Augustinho Zuchi, para que seja apresentado na Assembléia Legislativa do Paraná, projeto isentando do pagamento de ICMS aos produtores de leite do Paraná, a exemplo do que já foi feito no Rio Grande do Sul. "Se é possível para as montadoras, vamos colocar essa mesma prática para os produtores de leite", afirmou, referindo-se à ampliação até 2009 da isenção de ICMS para as montadoras Renault e Audi, instaladas no Paraná. Para superar a crise que o setor enfrenta, Osmar Dias sugeriu também a inclusão do leite na política de preço mínimo do governo federal, a criação de programa de exportação do produto, fiscalização mais rigorosa do mercado clandestino de leite e inclusão do produto na merenda escolar. "Para resolver a situação de crise do setor, que reúne 1,8 milhão de produtores, gerando 3,6 milhões de empregos e contribuindo com R$ 6,5 bilhões para a renda nacional, basta boa vontade e decisão do governo", afirmou Osmar Dias.

REUNIÃO EM BRASÍLIA BUSCA SOLUÇÕES AO LEITE

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Ocorreu, ontem, reunião na Confederação Nacional da Agricultura - CNA, em Brasília, para discutir ações a serem desencadeadas visando proteger o setor leiteiro em vista dos baixos preços praticados no mercado. A Ocepar foi representada nessa reunião pelo seu gerente Técnico e Econômico, Nelson Costa.

Produção - A produção brasileira para este ano está estimada em 20,8 bilhões de litros, tendo apresentado os seguintes aumentos no primeiro semestre, nos principais Estados produtores: Rio Grande do Sul - 7%; São Paulo - 5%; Paraná - 6%; Santa Catarina - 12%; Goiás - 15% e Minas Gerais - 8%. No momento, a produção deixou de crescer e já apresenta alguma redução, especialmente em Goiás e Rio Grande do Sul.

Preços - Os preços médios por litro de leite praticados aos produtores em setembro foram os seguintes: Rio Grande do Sul - R$ 0,21; São Paulo - de R$ 0,28 a 0,32; Paraná - R$ 0,27; Minas Gerais - de R$ 0,19 a 0,34; Santa Catarina - de R$ 0,14 a 0,20; Ceará - R$ 0,30; Pará - R$ 0,17; Goiás - R$ 0,24 e Bahia - R$ 0,15. O preço ao produtor, nos últimos dias, parou de cair na maioria desses Estados.

Importações - De janeiro a setembro de 2000 foram importadas 244,4 mil toneladas de produtos lácteos. Neste ano, no mesmo período o volume importado caiu para 122,5 mil toneladas, apresentando uma redução de 49,8%. Os números por produtos são os seguintes: (tabela)

Decisões dos representantes - Os representantes dos produtores e da indústria tomaram as seguintes decisões:

a) Exportações - Para habilitação dos estabelecimentos e de produtos lácteos é necessário implantar, de imediato, as normas do Programa de Qualidade do Leite, por exigências dos importadores. O ministro Pratini de Moraes está reticente em assinar a Portaria que define essas normas. A Comissão deverá gestionar ao ministro para que divulgue de imediato essa Portaria, a fim de que as empresas possam concretizar os negócios iniciados.

b) Financiamento para estocagem:- De acordo com a Resolução nº 2884, do Banco Central, o financiamento para desconto de Duplicatas Rurais e Nota Promissória Rural (NPR) está liberado, com encargos de 8,75%, com prazo de 180 dias, podendo ser formalizado até março de 2002, limitado a até 20% da capacidade de recepção das unidades industriais. Com relação ao financiamento de produtos derivados, ainda não há definição por parte do Governo.

c) Defesa econômica - A Comissão deve impetrar junto ao CADE - Conselho de Defesa Econômica, pleito para que seja investigado o "dumping" econômico que a rede varejista vem adotando contra os fornecedores, pois tudo indica que os grandes supermercados estão usando o leite como atração de venda nas suas lojas, jogando o preço abaixo do custo.

d) Mobilização dos produtores - A Comissão irá estudar como e quando fazer uma grande mobilização nacional dos produtores de leite, em Brasília.